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terça-feira, 10 de setembro de 2019

STF dá nova esperança à correção do FGTS


No último dia 06 de setembro, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão, até o julgamento do mérito da matéria pelo Plenário, de todos os processos que tratem da correção dos depósitos vinculados do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela Taxa Referencial (TR), ou seja,  estão suspensas todas as ações em curso no país que versem sobre a correção do FGTS.

Isso ocorreu porque o Supremo, em breve, julgará uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que debate o tema e, dependendo do resultado, milhões de brasileiros poderão pleitear a correção de seu FGTS depositado por um índice mais vantajoso que a TR.

Importante destacar que a determinação da Corte Suprema ocorreu na análise de uma  ação, apresentada em 2014, pelo partido Solidariedade (SDD), que sustenta que a TR, a partir de 1999, sofreu uma defasagem em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que medem a inflação. Sua pretensão, na ADI, é que o STF defina que o crédito dos trabalhadores na conta do FGTS seja atualizado por “índice constitucionalmente idôneo”. Na prática, o governo realiza a atualização das contas de FGTS pela TR, no entanto, este índice é muito abaixo da inflação, trazendo prejuízo aos trabalhadores por quase duas décadas.

A decisão do ministro Barroso dá novo folego para as ações em trâmite, bem como pra quem pretende pleitear o direito na justiça atualmente, uma vez que o Superior Tribunal de Justiça decidiu contra os trabalhadores em 2018.

Agora, aqueles foram prejudicados poderão ingressar com a ação e, se o Supremo Tribunal Federal conceder um posicionamento favorável, será garantido direito de restituição de grande parte dos valores perdidos.

Em alguns casos, os valores dos prejuízos são superiores a centenas de milhares de reais, de modo em que a decisão do STF poderá não só corrigir uma injustiça histórica, mas também injetar milhões na economia.





Renato Falchet Guaracho - advogado e coordenador jurídico do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

Brasileiros preferem adquirir produtos naturais e orgânicos


Além da preocupação com bem-estar, brasileiros refletem sobre questões ambientais


Segundo o levantamento da Kantar “Who Cares, Who Does”, o consumidor tem se preocupado com seu bem-estar. Ao fazer compras, 68,8% das pessoas declaram preferir alimentos naturais e 45,5% preferem adquirir produtos orgânicos. Contudo, os consumidores que optam por não comprar esses produtos citam o elevado preço como principal motivo. Essa busca por saudabilidade reflete também quando analisada quais informações são mais procuradas nos rótulos, uma vez que teor de açúcar, gordura e sódio se destacam.

Quando o assunto é meio ambiente, há uma lacuna entre o comportamento de compra dos consumidores e seus desejos por mudanças, o que o estudo identifica como green gap. Apesar de 41,6% das pessoas declararem buscar e ler informações sobre os perigos para a fauna marinha e 37,2% sobre a poluição na água, poucas pessoas praticam ações para amenizar a situação já que apenas 5% delas se preocupam com resíduos plásticos e 59% nunca ou raramente levam sacolas ecológicas para carregar suas compras. Porém, ao tentar encontrar os principais responsáveis pela redução do material plástico, 80% das pessoas declaram que o governo, varejo e indústria deveriam ser os principais agentes dessa mudança, sendo que o número é exatamente igual no cenário global.

“Apesar das pessoas estarem mais preocupadas com seu bem-estar individual, vemos que a preocupação com o ambiente ao redor ainda não é tão alta. Nesse novo cenário, tudo isso se torna uma grande oportunidade para as empresas defenderem novas causas e investirem em ideias sustentáveis”, analisa Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Insights da Kantar.




Kantar


Estágio é a porta de entrada para o mercado de trabalho


Número de vagas cresceu 6,1% em 2019; competências emocionais estão em alta e representam, hoje, 80% do sucesso profissional


Competência emocional hoje é diferencial de carreira. Pessoas são contratadas todos os dias por suas habilidades técnicas e desligadas por inabilidades emocionais – aquelas ligadas às emoções diárias. Encontrar motivação em situações desafiadoras, não surtar com o colega de trabalho porque ele pensa e age diferente de você, saber lidar com pressão e ter equilíbrio para buscar soluções criativas para problemas cotidianos, aumentam o potencial e a performance de trabalho do profissional.

Ao iniciar um curso superior ou técnico, muitos estudantes iniciam a busca por vagas de estágio, uma etapa fundamental para o desenvolvimento da carreira. Mas, além de se preparar tecnicamente para fortalecer o currículo, os jovens precisam mais do que nunca ser capazes de gerenciar suas emoções, o que também faz diferença para se destacar em qualquer processo de estágio.

Com o índice de desemprego no Brasil em 11,8%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estágio vem sendo uma importante porta de entrada para o mercado. O número de vagas cresceu 6,1% nos sete primeiros meses de 2019, de acordo com dados divulgados pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

“Logo no início da carreira, o estágio é um caminho interessante por proporcionar ao estudante o conhecimento e as experiências práticas que vão aperfeiçoar competências e habilidades como futuro profissional. E ficar de olho no aperfeiçoamento das habilidades comportamentais pode ser a diferença entre ser escolhido ou preterido”, afirma Liamar Fernandes, master coach da SBCoaching.

Enquanto o estudante busca por oportunidades que lhe ofereçam os melhores benefícios e planos de carreira, as empresas estão de olho em habilidades como liderança, proatividade, trabalho em equipe, versatilidade e comprometimento. Atualmente, a inteligência emocional é responsável por 80% do sucesso profissional, enquanto os outros 20% são atribuídos ao conhecimento técnico, segundo o CIEE.

“O jovem precisa saber que o conhecimento técnico, por melhor que seja, pode ser descartado, se ele não desenvolver competências emocionais que façam a diferença no ambiente profissional. A empresa pode oferecer cursos e treinamentos, mas ela não molda aspectos comportamentais na pessoa”, reforça Liamar.

Para estudantes que buscam uma vaga de estágio e se preparam para o mercado de trabalho, a master coach listou dicas sobre como preparar um currículo, valorizar as principais competências e se comportar em uma entrevista de emprego:
  • Elabore um currículo claro e objetivo, sem fotos ou decoração;
  • Deixe claro a área de interesse ou a nova colocação;
  • Pontue sinteticamente o que já fez profissionalmente e os resultados obtidos;
  • Valorize as suas principais habilidades emocionais: isso é diferencial;
  • Apresente experiências positivas nas empresas onde trabalhou, o período, quais eram suas responsabilidades em cada uma, de forma objetiva;
  • Liste suas formações, idiomas e cursos extras, caso tenha feito;
  • Insira trabalhos voluntários, acadêmicos ou em ONGs, pois são bem avaliados e dão destaque.
Vai encarar o recrutador? A entrevista é muito importante! Ela é o ponto de encontro entre a organização e o futuro profissional e, por ela, é que ocorre a análise das competências e habilidades, então:
  • Apresente-se com confiança, isso faz toda a diferença;
  • Explore a linguagem corporal a seu favor, mas sem exageros;
  • Preste atenção ao perfil do recrutador e se adapte;
  • Mantenha uma boa postura diante do entrevistador, isso passa segurança;
  • Estude o perfil da empresa e prepare-se para todo tipo de pergunta;
  • Não fale gírias e cuide do seu vocabulário: saber se expressar corretamente, sem erros de português, é fundamental;
  • Seja pontual: pontualidade fala muito sobre você;
  • Não use o celular: o foco é a entrevista;
  • Jamais minta sobre conhecimentos que você não tem.




SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)

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