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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Quase sete em cada dez pessoas concordam com a medida de não mostrar mais o número de likes no Instagram


Estudo da Toluna mostra também que 46% acham que todas as redes deveriam fazer o mesmo


Uma das medidas mais polêmicas feitas por uma rede social foi tomada pelo Instagram. No dia 17 de julho, a plataforma social parou de mostrar o número de curtidas (ou likes) que as pessoas tinham em cada foto postada. A decisão afetou os mais de 69 milhões de brasileiros que tem conta na rede social (segundo relatório da We Are Social e da Hootsuite com números até janeiro de 2019) e levou a alguns debates na própria internet. Mas, qual a percepção do público sobre a medida?

Com isso em mente, a Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, fez um estudo sobre a impressão que as pessoas tiveram sobre a medida. Entre os pesquisados, 69% disseram que gostam muito ou gostaram da atitude do Instagram, 23% afirmaram que não gostaram ou não gostaram nada e 8% disseram que não tem opinião.

A pesquisa também questionou a população sobre três afirmações:
  • O Instagram implementou essa nova política pensando no bem estar das pessoas - com 73% das pessoas concordando, 13% discordando e 13% não tendo uma opinião formada;
  • O Instagram implementou essa nova política pensando em futuros lucros - 38% das pessoas concordam, 33% não tendo uma opinião e 28% discordando;
  • O Instagram implementou essa nova política para os usuários se concentrarem somente no conteúdo e não no número de curtidas - 80% das pessoas concordam, 10% discordam e 10% não tem uma opinião.

Todo mundo online

O estudo mostrou também que entre o público pesquisado, 98% tem conta em alguma rede, com 95% deles tendo perfil no Facebook, 84% no Instagram, 44% no LinkedIn, 36% no Snapchat e os mesmo 36% em outras plataformas de interação social.

As outras redes também entraram no estudo quando se diz respeito a essa mudança na visualização dos likes. Para 46% das pessoas pesquisas, todas as redes deveriam seguir o exemplo do Instagram, 28% acham que só algumas deveriam fazer isso, 19% acreditam que nenhuma deveria e 7% não tem opinião formada sobre o assunto.

Link para o estudo: http://tolu.na/l/Sp69BxT


Nota ao editor

Pesquisa realizada em 16 de agosto com 908 pessoas no Brasil, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.



DALLAGNOL NÃO É MEU AMIGO, MAS...


       Não. Ele nem sabe que eu existo. Mas mexeu com ele, mexeu comigo. E vale o mesmo para o juiz Sérgio Moro e para a Lava Jato como um todo.
        O trabalho de combate à corrupção desenvolvido por todos os que participaram e participam da força tarefa tem um valor capaz de garantir nome de rua e monumento na praça. A Lava Jato, graças ao trabalho de seus procuradores, dos policiais federais, do juiz Moro e seus sucessores representa o mais extraordinário salto ético no ambiente judicial, político e nas relações de poder no Brasil.
        Agiram com plena consciência dos riscos a que se expunham. Sabiam que as condenações, as prisões, os aplausos que recebiam e recebem da sociedade brasileira fariam desabar sobre eles ciúmes cômicos e iras cósmicas daqueles a quem falta brio e brilho. Não se toma dinheiro de organizações criminosas sem pagar por isso. No submundo do crime, coisas assim acabam em saco plástico na cabeça e esquartejamento. No grande mundo do crime, as estratégias não são mais brandas: a vítima vai ser despedaçada por outros modos, jogarão um saco plástico sobre sua voz, cuidarão de desfazer seus feitos e atacarão o que mais apreço lhe merece:  seu patrimônio moral, sua família e assim por diante. Na ribalta da comunicação social não faltam gangsteres para executar esse trabalho sujo.
        Também no mundo trevoso das instituições nacionais há quem se deslumbre com argumento de bandido. Há quem fique indignado quando algum juiz destemido condena frequentadores dos grandes salões, e mais ainda quando audaciosa ordem de prisão é expedida.
     Faz sofrer, como brasileiro, a consciência de que heróis nacionais estão sendo atacados por personagens que entrarão para a história como pombos de estátua. Aparecerão nas fotos sujando os homenageados.
    Quão pequenas são essas almas que se contorcem em sentimentos tão vis quanto inveja e ciúme. Por mais rebuscada que seja a retórica, ela não oculta a expressão das faces.
   Incomoda-me, então, a sensação de que Deltan Dallagnol está ficando ao relento. Isso é inaceitável. Não, Deltan não é meu amigo, mas mexeu com ele, mexeu comigo.


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

O ESTÁGIO É UM PATROCINADOR DE CARREIRAS


Entenda como esse modelo de admissão pode mudar vidas


Além de ser o melhor meio de inserir jovens no mercado de trabalho, o estágio também se mostrou um grande patrocinador de carreiras. Afinal, segundo a lei 11.788/2008, para quem quer procurar uma vaga desse estilo, é imprescindível estar em sala de aula. A medida foi estabelecida justamente para oferecer a quem estuda a possibilidade de aplicar o aprendizado das escolas ou faculdades na linguagem corporativa.

Temos atualmente 17,6 milhões de indivíduos aptos a entrarem no universo empresarial por meio dessa prática. Entretanto, a falta de oportunidades ainda é grande: apenas 1 milhão desses estagiam. Outro dado alarmante: de acordo com um levantamento recente do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, quase 40% dos brasileiros com 19 anos não chegaram a concluir o ensino médio.

Muitas vezes, a razão para essa evasão é a necessidade de começar a trabalhar e ajudar nas despesas da casa. Se o ato educativo escolar for promovido nesse contexto, é possível manter os mais novos aprendendo continuamente e garantir a eles mais chances de ingressarem em uma universidade. Até porque a lei garante limite de 30 horas semanais e 6 horas diárias para não prejudicar o desempenho acadêmico.

Alguns grupos da sociedade ainda têm questionamentos sobre como contratar um talento para essa posição. Para esses, o mesmo dispositivo legal garante: pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública e profissionais liberais de nível superior podem abrir vagas para quem mais precisa.

Já é um consenso comum: o desenvolvimento de qualquer país é baseado no investimento em educação. Portanto, estagiar oferece uma ajuda expressiva para quem muitas vezes não têm outra maneira de fazer parte do ambiente organizacional. Sendo assim, elimine suas dúvidas e abra suas portas para os jovens. Isso garantirá um futuro justo e próspero para todo o Brasil!



Seme Arone Junior - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios

Brasil poupa mais de 2 milhões de árvores com emissão da nota fiscal eletrônica


Desde 2006, quando foi implantada, foram emitidas 22.221 bilhões de notas fiscais eletrônicas (NF-e), o que trouxe impacto positivo ambiental, redução de fraudes e aumento da arrecadação


Num momento em que o mundo discute os níveis de desmatamento no Brasil, um dado muito relevante em favor da certificação digital deve ser observado. Neste ano, a infraestrutura completa 18 anos, mas desde que foi implantada a nota fiscal eletrônica, graças à certificação digital, em 2006, foram emitidas 22,221 bilhões de notas. Isso significa a economia, no período, de 88,884 bilhões de folhas de papel, levando em conta que cada nota fiscal requeria 4 vias de papel. 

A nota fiscal eletrônica (NF-e) produziu uma transformação digital nas empresas, com ganhos sem precedentes para o meio ambiente, esclarece Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian. “Essa informação deve sempre ser ressaltada e acompanhada. É sem dúvida um dos maiores benefícios que a certificação digital trouxe. Além desse lado sustentável, houve queda acentuada de fraudes na emissão e a arrecadação, por consequência, aumentou e as empresas não precisaram mais manter a guarda física de notas, ganhando espaço, reduzindo custos e ampliando a segurança dos sistemas”, comenta Balassiano.

Um outro dado bastante curioso é que uma árvore padrão permite a produção de 20 resmas de papel, ou 10 mil folhas. Desde 2006, portanto, na média foram poupadas 2,222 milhões de árvores. A emissão da nota fiscal eletrônica só se tornou possível graças à Certificação Digital, explica. “Após a regulamentação da Certificação Digital, com a Medida Provisória 2200-2, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas dos Brasil (ICP-Brasil), começaram a surgir as primeiras empresas do segmento. “A Serasa foi a pioneira do segmento e desde então mantém-se entre as maiores no setor”.

De acordo com Balassiano, hoje também muitas empresas estão aproveitando outras aplicações que a certificação digital permite e eliminando o papel no dia a dia de suas atividades. “Essa é uma tendência. Temos vários cases nesse sentido, de empresas que passam a adotar a assinatura digital e a realizar suas operações apenas no universo virtual, com toda a segurança e garantia quanto à validade jurídica, a partir da tecnologia do Certificado Digital e com a chancela de uma empresa com a reputação da Serasa Experian”.

Esse conjunto de atitudes sustentáveis representa um ganho para o meio ambiente, até porque são necessários muitos caminhões para o transporte de papel, que consomem combustíveis e queima de oxigênio. “É possível, a partir desses exemplos, imaginar a quantidade de árvores que foram poupadas, sem contar a economia de eletricidade, espaços físicos para a guarda de talões e documentos e as vantagens fiscais por conta da melhora na arrecadação de impostos. Ou seja, a Certificação Digital, além de toda a segurança que proporciona para as empresas e pessoas físicas, mostra-se sustentável e age em favor da natureza e da sociedade”.




Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Novartis promove campanha para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da Esclerose Múltipla



  • No Agosto Laranja, farmacêutica promove a campanha “Diagnóstico na hora certa: os sinais da Esclerose Múltipla não têm hora para aparecer. Descubra como identificá-los”;
·         Dentre as ações, estão a parceria com o sistema Bike Sampa para a utilização das bicicletas laranjas e ativação no Shopping Center 3;

·         De difícil diagnóstico, a doença neurológica, crônica e autoimune, atinge 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo1.

Visão turva ou dupla, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores musculares, fraqueza muscular, fadiga, formigamento, dormência, disfunção cognitiva, depressão, disfunções intestinais e de bexiga. São esses os principais sintomas8 de quem sofre com Esclerose Múltipla (EM), doença neurológica, crônica e autoimune, responsável por ser a principal causa de incapacitação de jovens adultos. Cerca de 60% das pessoas acometidas pela EM podem inclusive tornar-se impossibilitados de andar.
E para dar visibilidade à doença que atinge 2,3 milhões de pessoas no mundo1, o mês de agosto foi estabelecido para alertar sobre o diagnóstico e sobre o tratamento adequado da enfermidade. Pegando carona no Agosto Laranja, a Novartis promove a campanha “Diagnóstico na hora certa: os sinais da Esclerose Múltipla não têm hora nem idade para aparecer, descubra como identificá-los!”.

Especificamente no Dia Nacional de Conscientização de Esclerose Múltipla, celebrado em 30 de agosto, haverá uma ativação no Shopping Center 3 na qual os visitantes poderão participar de um tabuleiro que simula os sintomas da doença e que leva ao diagnóstico, de modo lúdico. Trata-se de um jogo com proposta de entretenimento em que há a utilização de habilidade intelectual, boa memória e estratégia de raciocínio.

E quem passar por lá tem um ótimo motivo para participar: a farmacêutica firmou uma parceria em prol da conscientização com o Bike Sampa, sistema de bicicletas compartilhadas operado pela Tembici com patrocínio do Itaú Unibanco. Todos os participantes da ação receberão um código de desconto para usar as bikes laranjinhas ao longo de setembro.


Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico da Esclerose Múltipla é, majoritariamente, clínico. Porém, há exames laboratoriais e de imagem que auxiliam no processo, como os que contemplam a análise do líquido cefalorraquidiano e a ressonância magnética que captura imagens da medula e do encéfalo. Em ambos os casos, o propósito é mostrar as lesões da desmielização2 (danificação da bainha de mielina dos neurônios).

“A Esclerose Múltipla é uma doença de difícil diagnóstico, principalmente nas fases iniciais, pois ela pode se manifestar por meio de sintomas transitórios que duram até uma semana. Por isso é comum ouvir relatos de que os sintomas foram ignorados por anos”, afirma a Dra. Samira Pereira, neurologista especialista em esclerose múltipla.

Apesar de a doença não ter cura, há terapias disponíveis no Brasil nos mercados público e privado. Pacientes tratados com medicação adequada têm seis vezes mais chances de se manter em uma condição que não apresente ‘nenhuma evidência de atividade da doença’3-7.




Serviço

Ativação no Shopping Center 3 - Dia Nacional de Conscientização de Esclerose Múltipla
Data: 30/08 (sexta-feira)
Horário: das 10h às 22h
Local: Avenida Paulista, 2064, Cerqueira César / São Paulo, SP;





Novartis





Referências:     

1.   Portal Associações de Esclerose Múltipla (Abem); http://abem.org.br/wp-content/uploads/2016/02/Atlas_EM_2013_FINAL_ABEM_baixa.pdf. Acessed on August.
2.   Portal Sociedade Brasileira de Autoimunidade. https://www.sobrau.com/esclerose-multipla/. Acessed on August.
3.   Kappos L et al.; for FREEDOMS Study Group. A placebo-controlled trial of oral fingolimod in relapsing multiple sclerosis.
4.   Montalban et al. Long-term efficacy of fingolimod in patients with relapsing-remitting multiple sclerosis previously treated with interferon beta-1a or disease-modifying therapies: A Post-hoc analysis of the TRANSFORMS 4.5 year extension study. European Neurological Society, June 10, 2013 P539.
5.   Kappos L et al. Phase 3 FREEDOMS study extension: fingolimod (FTY720) efficacy in patients with relapsing-remitting multiple sclerosis receiving continuous or placebo-fingolimod switched therapy for up to 4 years. Poster presented at: 28th Congress of the European Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis; October 10-13, 2012; Lyon, France. Poster P979.
6.   Chin PS et al. Early effect of fingolimod on clinical and MRI related outcomes in relapsing multiple sclerosis. Poster presented at: 28th Congress of the European Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis; October 10-13, 2012; Lyon, France. Abstract P459.
7.   Kappos L et al. Inclusion of brain volume loss in a revised measure of multiple sclerosis disease-activity freedom: the effect of fingoolimod. Abstract presented at: 2014 Joint ACTRIMS-ECTRIMS Meeting; September 10-13, 2014; Boston, Massachusetts. Abstract 1570. Free communication FC1.5.
      8. Files et al. Multiple Sclerosis. Prim Care Clin Office Pract 42 (2015) 159–175

Coqueluche: 6 importantes informações que as gestantes precisam saber sobre a doença



Você sabia que existem vacinas que são recomendadas para as gestantes? Uma delas é a vacina que previne contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa)1. A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que compromete o aparelho respiratório humano.2 A doença é transmitida facilmente de pessoa para pessoa, e os bebês de até seis meses de idade, que ainda não completaram o esquema primário de vacinação com DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), são mais suscetíveis a doença.2

Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), atualizado em fevereiro de 2019, apontam que, no Brasil em 2018, a cobertura vacinal contra coqueluche (dTpa) nas gestantes chegou a apenas 59% aproximadamente, apesar da vacina ser disponibilizada para esse público nos postos de saúde.3,9,12

“O ideal seria imunizar 95% das gestantes. Mas ainda há muita falta de conhecimento sobre a importância dessa vacina para a saúde da mãe e do bebê. Nos primeiros meses de vida, os bebês ainda não completaram o esquema primário de vacinação, por isso são mais suscetíveis a infecções. É importante a prevenção da doença através da vacinação, e que ela seja repetida a cada gravidez”, afirma Dra. Bárbara Furtado, pediatra e gerente médica de vacinas da GSK.

Confira seis informações importantes sobre a coqueluche que podem ajudar a proteger as gestantes e os bebês.


1 – Por que as gestantes precisam se vacinar?

Algumas doenças podem acometer as mães e os bebês durante a gestação, período em que estão suscetíveis a infecções.3 O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), disponibiliza quatro vacinas para gestantes: dTpa (difteria, tétano e coqueluche); dT (difteria e tétano); hepatite B; e influenza (contra gripe).3,9,11 As vacinas recomendadas para gestantes tem um perfil de segurança conhecido e a vacinação é indicada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).1,3,9,10,11


2 – As mães podem transmitir coqueluche para seus bebês?

Sim, as mães são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsáveis pela transmissão, em aproximadamente, 37% dos casos.5 A transmissão ocorre através do contato direto entre pessoas, por meio de gotículas de saliva.2 A vacinação é uma das principais formas de prevenção da coqueluche para a mãe e o bebê.2,4


3 – A coqueluche pode levar à óbito?

A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil.2 A maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida.2 Os bebês até os seis meses de idade ainda não completaram o esquema primário de vacinação com a vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), e por isso estão mais suscetíveis à infecção pela Bordetella pertussis.2


4 - Quais são os sintomas da doença?

Os primeiros sintomas podem durar de 1 a 2 semanas e, geralmente, incluem: coriza, febre baixa, tosse leve e ocasional e apneia (em bebês).6 Além disso, a coqueluche, em seus estágios iniciais, pode ser confundida com um resfriado comum. Geralmente ela não é diagnosticada até que os sintomas mais severos apareçam.6 As complicações da coqueluche podem incluir sinusite, pneumonia, otite média, perda de peso, incontinência urinária, fratura de costela e desmaio.7 Mais de 90% das crianças menores de 2 meses infectados pela coqueluche são hospitalizadas devido a complicações associadas à doença.8


5 – Qual a principal forma de prevenção?

A vacinação é considerada uma forma efetiva na prevenção da doença.2,4 Segundo o Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é recomendado para as gestantes, a partir da 20ª semana de gestação, uma dose da vacina dTpa (difteria, tétano e pertussis acelular).9 A vacina deve ser tomada a cada gestação.9 Além do PNI, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomendam a vacinação com dTpa a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.1,9,10

Gestantes nunca vacinadas e/ou com o histórico vacinal desconhecido, recomenda-se pelo menos duas doses de dT e uma dose de dTpa. Deve-se apenas garantir que a dTpa seja feita após a 20ª semana de gestação, e que o intervalo entre as doses seja de pelo menos 1 mês. 1,9,10


6 – A vacina contra coqueluche é gratuita?

A vacina contra coqueluche (dTpa) é gratuita para as gestantes nos postos de saúde.3 O Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda, a cada gestação, a administração de 1 dose de dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) a partir da 20ª semana de gestação.9



Fórum Vacinas da Gestante

Para incentivar a imunização das gestantes e capacitar os profissionais de saúde que atuam no pré-natal e nas salas de vacinação da Atenção Básica da Saúde Pública, a empresa GSK está realizando uma série de seminários sobre a vacinação no Brasil, com ênfase no calendário vacinal da gestante que é oferecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O próximo "Fórum Vacinas na Gestante" será realizado nos dias 29 e 30 de agosto (amanhã e sexta-feira), em Franca (SP).

Iniciado em 2018, os seminários já passaram por mais de 30 cidades como Juiz de Fora, Goiânia, Recife, Fortaleza, Brasília, São Bernardo do Campo, Belém, Joinville, Campo Grande, Ribeirão Preto, Manaus, Vitória, Natal, Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, entre outros.



Serviço:

29 e 30 de agosto – Franca (SP)
Horário: das 10h às 12h (dia 29); e das 14h às 16h (dia 30)
Local: Auditório da Secretaria de Saúde
Endereço: Avenida Dr. Flávio Rocha, 4780 - Franca - SP




 GSK



Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.







Referências:
  1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante: Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2018/2019 (atualizado até 31/08/2018).  Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico, 2015. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/08/2015-012---Coqueluche-08.12.15.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  3. BRASIL. Ministério da Saúde. Gestantes de todo país devem atualizar caderneta de vacinação. 2018. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42730-gestantes-de-todo-pais-devem-atualizar-caderneta-de-vacinacao>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pertussis. 2018. Disponível em: <http://www.who.int/immunization/diseases/pertussis/en/>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  5. WENDELBOE, A. M. et al. Transmission of bordetella pertussis to young infants. The Pediatr Infectious Disease Journal, 26 (4): 293-299, 2007.
  6. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Pertussis (Whooping Cough). Disponível em: <http://www.cdc.gov/pertussis/about/signs-symptoms.html>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  7. DE SERRES, G. et al. Morbidity of pertussis in adolescents and adults. The Journal of Infectious Diseases, 182(1): 174-9, 2000.
  8. HONG, J. et al. Update on pertussis and pertussis immunization. Korean Journal of Pediatrics, 53(5): 629-633, 2010.
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: calendário nacional de vacinação. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  10. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Febrasgo recomenda vacinação com dTpa para as gestantes. 2017. Disponível em: < https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/283-febrasgo-recomenda-vacina-dtpa-para-as-gestantes>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  11. BRASIL. Ministério da Saúde. Informe Técnico: 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/01/Informe-Cp-Influenza-29-02-2019-final.pdf>. Acesso em 8 mar. 2019.
  12. BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO” para Linha, “ANO” para Coluna, “COBERTURAS VACINAIS” para Conteúdo, “2018” para Períodos Disponíveis, selecionar “dTpa GESTANTE” para Imunobiológicos e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Base de dados disponível em:<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em 07 mar. 2019.

Um dia de atenção à esclerose múltipla e suas necessidades de atendimento


Data dissemina práticas para a melhor qualidade de vida de pacientes que convivem com a doença.


No próximo dia 30 de agosto é celebrado o Dia nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, doença neurológica crônica de característica autoimune, responsável por desencadear um processo inflamatório que compromete o sistema nervoso central. Ainda sem causa definida e, portanto, sem cura possível, a esclerose múltipla tem evolução progressiva e os tratamentos adotados visam atenuar os sintomas para a manutenção da qualidade de vida dos pacientes.

“Ela age agredindo o sistema imunológico e, dessa forma, comprometendo o sistema nervoso a partir da lesão da bainha de mielina, uma capa que reveste os filamentos nervosos. Quando isso ocorre, há um gatilho para o aparecimento de uma série de disfunções progressivamente incapacitantes com o passar dos anos”, explica o neurocirurgião funcional pela UNIFESP e Centro de Dor do Hospital 9 de Julho, Dr. Claudio Corrêa.

Inicialmente a esclerose manifesta sintomas sutis, geralmente transitórios, que podem durar uma semana e parar. Os mais comuns nos dois primeiros anos são sensitivos, que vão desde visão embaçada a eventuais problemas no controle da urina. Em seguida, eles evoluem para disfunções motoras e cerebelares que refletem em fraqueza, cansaço, formigamento nas pernas – às vezes apenas de um lado do corpo –, diplopia, ou seja, visão dupla, ou até mesmo perda total da visão, desequilíbrio, tremor e descontrole de esfíncter (músculo em formato de anel que protege canais e orifícios naturais do corpo, e que também controlando sua abertura e fechamento) anal e vesical. 

A doença acomete pessoas entre 20 e 40 anos na média, com predominância feminina. A incidência mundial aponta mudanças em diferentes regiões geográficas e etnias, com taxas de prevalência variando de 12 por 100.000 no Japão e mais de 100 por 100.000 na Europa e América do Norte. No Brasil, estima-se que 40 mil pessoas tenham esclerose múltipla.


Tratamentos da esclerose múltipla

As terapias existentes têm como objetivo abreviar a fase aguda da doença, na qual apareceram os sintomas, e espaçar cada vez mais o intervalo entre um surto e outro. No primeiro caso, os corticosteroides são drogas úteis para reduzir a intensidade das crises. Já no segundo, imunossupressores e imunomoduladores ajudam a espaçar os episódios de recorrência e o impacto negativo que provocam na vida dos pacientes, lembrando ser impossível eliminar completamente as manifestações com as vias de tratamento atuais. É recomendável manter a prática de exercícios, fisioterapia motora e a associação de medicamentos no controle do esfíncter quando o mesmo passa a ficar comprometido. 

Especificamente sobre o sintoma da espasticidade, distúrbio de controle caracterizado por músculos tensos ou rígidos, que incapacitam o controle muscular, com reflexos hiperativos, indica-se fisioterapia de reabilitação somada à medicação, bem como procedimentos neurocirúrgicos em estágios mais avançados e limitantes.

As técnicas cirúrgicas podem ser neuroablativos como, por exemplo, a rizotomia dorsal seletiva, onde o neurocirurgião isola cuidadosamente os nervos  que transferem as mensagens de contração para o músculo afetado, cortando as fibras mais anormais para aliviar a espasticidade enquanto preserva outras funções motoras e sensitivas; e neuroaumentativos, como a terapia intratecal (injetável) de relaxante muscular através de bombas eletrônicas de infusão. Em casos de espasticidade segmentar, a injeção de toxina botulínica tem se mostrado eficaz.

Um particular sintoma que afeta 10% dos portadores de EM é a neuralgia do nervo trigêmeo que pode ser tratada clínica e/ou cirurgicamente. No procedimento operatório o resultado é o alívio da dor facial por procedimento realizado ambulatorialmente, sem a necessidade de incisões e com apenas algumas horas de internação. 




Dr. Claudio Fernandes Corrêa - possui mestrado e doutorado em neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP. Especializou-se em neurocirurgia funcional abrangendo áreas dos movimentos involuntários, dor, espasticidade, tumores do sistema nervoso e na psicocirurgia e se tornou uma das principais referências no Brasil e também no Exterior. É também o idealizador e coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, serviço que reúne especialistas de diversas especialidades para o tratamento multidisciplinar e integrado aos seus pacientes.

Asma infantil: não é normal ter sintomas


A falta de ânimo para brincar, uma ligeira queda no pique para fazer as atividades diárias ou pedidos de colo muito recorrentes podem ser sinais de que não está tudo bem com a saúde da criança. Se, além desse cansaço frequente, a criança estiver com chiado no peito, tosse e falta de ar, é importante buscar ajuda médica. Pode ser asma.

Segundo a Pesquisa Mundial de Saúde, estima-se que 300 milhões de pessoas sofram de asma em todo mundo e há, ainda, a projeção de que esse número chegue a 400 milhões até 2025, levando em conta a urbanização da população 1.

Asma é a doença crônica mais comum na infância e a maior causa de morbidades nesta idade, como mensurado por ausências escolares, hospitalizações ou idas à emergência hospitalar2. A asma normalmente tem início precoce: em até metade das pessoas com asma os sintomas começam na infância, e a doença ocorre ainda mais cedo em meninos do que em meninas3. Atopia está presente na maioria das crianças asmáticas que possuem 3 anos ou mais, e sensibilidade a algum alérgeno é um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento da asma4

Na infância, infecções virais que atingem o trato respiratório são muito comuns. Destas infecções, derivam sintomas muito parecidos com a asma, como chiado e tosse. Em crianças com menos que 5 anos, principalmente entre 0 a 2 anos, muitas vezes a distinção entre o agente causador dos sintomas não é fácil, mas é importante para definição do melhor tratamento5.

Por isso é preponderante diferenciar asma, uma doença inflamatória crônica que não tem cura, de bronquite, que também leva a inflamação dos brônquios, mas tem outras causas, como infecções virais ou bacterianas. Ao contrário da asma, a bronquite normalmente tem duração curta, e ambas possuem tratamentos diferentes. Em idades precoces é importante ressaltar que nem todo chiado é sinal de asma. Algumas características que podem sugerir asma são5:

  • Tosse com ausência de muco que pode piorar a noite ou acompanhada de chiado ou dificuldade de respirar;
  • Tosse que ocorre com exercício, riso, choro ou exposição à fumaça do cigarro na ausência de infecções respiratórias aparentes;
  • Chiado recorrente, inclusive durante o sono ou com gatilhos como atividade, riso, choro ou exposição à fumaça de cigarro;
  • Histórico familiar de doenças alérgicas;
  • Atividade reduzida; criança que corre, brinca e ri com menor intensidade do que outras crianças; pede para ser carregado no colo após pequenas caminhadas;
  • Dificuldade para respirar ou respiração pesada, ocorrendo após exercício, riso ou choro.


Tratamento: a importância da continuidade

A gravidade da doença é dada de acordo com a necessidade de medicamento necessário para o controle dos sintomas. Considerando a diversidade dos tratamentos, que devem respeitar os tipos da doença, a lição número um refere-se à continuidade4. Nada de tratar apenas nos picos de crise, que se intensificam no inverno por conta de infecções respiratórias.

O objetivo do tratamento da asma em crianças é muito similar aos adultos: atingir o controle dos sintomas e manter níveis normais de atividade. Uma vez confirmado o diagnóstico de asma na criança, esta também deve realizar o tratamento de forma contínua5

O avanço da medicina trouxe ganhos consideráveis para pacientes com asma alérgica.
Os tratamentos disponíveis hoje no mercado são capazes de controlar totalmente a doença, evitando a utilização de corticoides orais e seus efeitos colaterais, bem como reduzindo significativamente o número de internações. E, o melhor, garantindo a qualidade de vida tanto para as crianças quanto para os adultos5.

Para ter sucesso no diagnóstico e tratamento, é necessário que a parceria médico e família esteja afinada e que todas as informações sobre a doença estejam precisas e disponíveis. A compreensão da asma, em detalhes, faz diferença e é importante que o paciente e a família saibam que conviver com os sintomas da doença não deve ser considerado uma condição normal. É possível ter controle total dos sintomas e viver uma vida sem limitações5.





Dra. Zuleid D L Mattar - médica pediatra e presidente da Associação Brasileira de Asmáticos de São Paulo




Referências

  1. To T et al. Global asthma prevalence in adults: findings from the cross-sectional world health survey. BMC Public Health. 2012 Mar 19; 12:204.
  2. Masoli M et al. The global burden of asthma: executive summary of the GINA Dissemination Committee report. Allergy. 2004 May;59(5):469-78.
  3. Simpson CR et al. Trends in the epidemiology of asthma in England: a national study of 333,294 patients. J R Soc Med. 2010 Mar;103(3):98-106.
  4. Bisgaard H et al. Prevalence of asthma-like symptoms in young children. Pediatr Pulmonol. 2007 Aug;42(8):723-8.
GINA 2018. Disponível em https://ginasthma.org/wp-content/uploads/2019/01/2018-GINA.pdf. Acesso em 18.05.2019

Gravidez com DIU – o que pode acontecer?


  A ginecologista e obstetra Mariana Rosário, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do hospital Albert Einstein, fala sobre o tema


Posso engravidar usando DIU? O bebê corre algum risco? Sim, existe a possibilidade de acontecer uma gravidez com DIU, sendo mais comum no uso do DIU de cobre e menos comum no uso do Mirena. É o que afirma a Dra. Mariana Rosário, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do hospital Albert Einstein.

O DIU – Dispositivo Intrauterino é um método contraceptivo colocado dentro do útero, com a finalidade de não permitir a gravidez. O DIU de cobre elimina o espermatozoide, para que não haja fecundação, por meio do elemento cobre de sua composição. Já o DIU de Mirena engrossa o muco cervical para não passar o espermatozoide e afina o endométrio para o embrião não conseguir fixar-se a ele e, assim, não se desenvolver. O DIU é um método muito seguro, mas, que pode falhar, como todos os métodos contraceptivos.

Quando a concepção ocorre com a presença do DIU, se o dispositivo está longe do saco gestacional, ele pode ser removido, preservando-se a gestação. Porém, se está próximo, a gestação segue, sendo acompanhada. Há relatos na literatura médica de fetos que se desenvolveram ao redor do DIU, com esse dispositivo se acoplando nos membros do bebê, necessitando da remoção cirúrgica após o nascimento da criança.

Em muitos casos, a mãe expele o DIU durante a gravidez, principalmente se o dispositivo estiver localizado à frente do saco gestacional. E, ainda, existe o risco de o DIU romper a bolsa antecipadamente, na gravidez adiantada, já que o útero estará bem grande e a bolsa acompanha o tamanho do órgão e do bebê.
O mais importante, numa gravidez com DIU, é o acompanhamento médico, porque apenas ele sabe o que fazer, em todas as situações.




Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.

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