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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Pesquisa inédita MindMiners/PayPal analisa como a geração Millennial consome informação



 O WhatsApp lidera quando o assunto é "veículo de comunicação mais usado". Facebook, YouTube e Google vêm na sequência. Mídias tradicionais perderam espaço


A Geração Millennial, também conhecida como Geração Y, é composta por aquelas pessoas que nasceram entre o começo dos anos 80 e o final dos anos 90 - e representa, atualmente, cerca de 20% da população mundial - no Brasil, são cerca de 58,7 milhões de pessoas, entre os 18 e os 34 anos de idade, segundo dados do IBGE.

Por definição, são jovens que não acreditam no conceito de tradição ou localização; não sabem o que é a vida sem a tecnologia digital; e consomem informação avidamente, principalmente via redes sociais e aplicativos. Isso porque nasceram com a certeza de que é possível colocar a vida inteira (incluindo relacionamentos, entretenimento e todo tipo de dados pessoais ou profissionais) em seu bolso - literalmente.

Pensando nisso, o PayPal encomendou à MindMiners, especialista em big data, uma pesquisa sobre os hábitos de consumo de informação dos Millennials - divulgada com exclusividade na edição 2017 do Anuário Brasileiro da Comunicação Corporativa, publicado pela MegaBrasil.

O estudo traz resultados bastante interessantes. O WhatsApp, por exemplo, lidera quando o assunto é "veículos de comunicação mais usados". Já o Google foi o mais citado como fonte de informação e veículo de conhecimento/aprendizado. Não por acaso, as chamadas mídias tradicionais (principalmente revistas e jornais impressos e online) apresentaram índices mais modestos.

E uma curiosidade: cerca de um terço dos entrevistados pela MindMiners passa mais de 3 horas por dia no Facebook, mas menos de 3% avaliam que a rede social é um veículo de comunicação muito confiável. Porém, também segundo a pesquisa, 95% garantem que verificam a veracidade das notícias antes de compartilhá-las em seus perfis.

Os Millennials podem ser mesmo complexos, mas o certo é que, levando-se em consideração que 70% desses jovens fizeram compras online no decorrer do ano passado - de acordo com recente estudo que o Ipsos realizou para o PayPal -, pensar nessa fatia de consumidores é mais do que apenas inteligente. Pode significar vida ou morte de qualquer negócio no curto ou médio prazo.

Os highlights do estudo da MindMiners para o PayPal você confere abaixo:


Novidades
  • O WhatsApp lidera quando o assunto é "veículos de comunicação mais usados" pelos Millennials: 91,7%. Já o Facebook e o YouTube foram citados por 86,7% dos entrevistados; e o Google (para fazer pesquisas), por 85%. Do outro lado da balança, jornais impressos foram citados por apenas 15,7%; e revistas impressas, por 16%.
  • Da lista inicialmente oferecida pela MindMiners, o veículo mais usado como fonte de informação é o Google (66,3%), seguido por Facebook (55%) e pela TV (51,3%). Do outro lado da balança, jornais impressos foram citados por somente 9,7% e revistas impressas, por 7,7%.
  • Já o veículo mais usado como fonte de entretenimento pelos Millennials é o YouTube (81,7%), seguido por Facebook (71%), WhatsApp (66%), serviços de transmissão online (54%) e Instagram (54%) e TV (52%) . Do outro lado da balança ficaram jornais e revistas online e/ou impressos (com, no máximo, 6,7% de citações).
  • O veículo mais usado como fonte de conhecimento/aprendizado é o Google (para fazer pesquisas), com 75,7% das respostas, seguido por YouTube (71,3%), TV (31,3%) e Facebook (26%). Do outro lado da balança, o Twitter registrou 5% das citações, seguido por jornais e revistas impressos (7,3% e 8,7%, respectivamente) e pelo rádio (8,7%).
  • Quando questionados sobre o uso de cada um dos veículos da lista inicial, os Millennials responderam o seguinte: Facebook (88% acessam todos os dias); Google (para pesquisas, com 80%); Instagram (77%); YouTube (61%); Snapchat (52,8%); e jornais online (47,9%). Do outro lado da balança, os jornais impressos são lidos diariamente por 23,4% dos entrevistados.
  • Quantas horas por dia a Geração Y passa no Facebook? 35% dos pesquisados disseram acessar o site 3 horas ou mais por dia; 14%, entre 2 e 3 horas; 21%, entre 1 e 2 horas; e 30%, até 1 hora. Os números do YouTube neste quesito também são interessantes: 21% dos pesquisados disseram acessar o site 3 horas ou mais por dia; 15%, entre 2 e 3 horas; 31%, entre 1 e 2 horas; e 33%, até 1 hora.
  • No que diz respeito à confiabilidade dos meios de comunicação, só 3% dos entrevistados confiam muito no Facebook; 5% confiam muito no Instagram; 22% confiam muito no Google (quando fazem pesquisas); 4% confiam muito no Twitter; 14% confiam muito em jornais impressos ou online; 8% confiam muito em revistas online ou impressas; 15% confiam muito em rádios; e 9% confiam muito no YouTube.
  • Dentre as páginas do Facebook mais acessadas porque confiáveis, os líderes (em ordem decrescente) são G1/Globo, UOL, jornais de maneira geral, Folha de S. Paulo, Veja e Exame. Já dentre os jornais diários mais lidos, Folha, Estadão e O Globo lideram. E dentre as revistas mais lidas, Veja, Exame, Superinteressante e Época lideram.
  • Questionados sobre se compartilham notícias em suas redes sociais, uma surpresa: 50% disseram compartilhar; e 50% garantiram não compartilhar. E mais: 95% juram que verificam a veracidade das notícias antes de compartilhá-las.
  • 80,3% dizem consultar outras fontes de informação para checar a veracidade da notícia que pretende compartilhar nas redes sociais; 66,2% "pedem ajuda" ao Google e demais buscadores; e 19,7% consultam amigos e parentes.
  • Em quais redes os Millennials costumam compartilhar notícias? Facebook (86,7%), Twitter (15,3%) e Instagram (10%) são as líderes. Entre os temas que mais chamam a atenção dos pesquisados, destaque para política, tecnologia, notícias de forma geral, saúde, esportes, música, cinema e economia.
  • 88,4% dos entrevistados que disseram acessar jornal como fonte de informação não têm assinatura de nenhum jornal online. E 87% disseram não usar assinatura de outras pessoas para acessar jornais online. Já 82% dos entrevistados que informaram acessar revistas como fonte de informação não têm assinatura de nenhuma revista online. E 84% garantiram não usar assinatura de outras pessoas para acessar revistas online.
  • A MindMiners também questionou os Millennials sobre seu relacionamento com publieditoriais. E 71% deles disseram saber identificar quando o conteúdo é assinado por marcas e/ou empresas. Quanto à confiabilidade de conteúdo gerado por marcas/empresas, somente 6% dos entrevistados garantiram confiar muito; e 4,3% não confiam.
  • Se o pesquisado se incomoda com publicidade em formato de vídeo? 53% dizem se incomodar. Destes, 52% pulam os vídeos de publicidade; 35% o fazem dependendo da marca ou do produto; e somente 1% dos entrevistados nunca pulam.
  • De maneira geral, 38% dos Millennials garantem que, ao clicar no link de uma matéria, fazem questão de ler o texto inteiro; e 5,7% confessam que só leem o título e o primeiro parágrafo. Outros 56% dizem que o nível de leitura depende da matéria.
  • Os temas campeões de leitura, segundo a MindMiners, são: variedades/entretenimento (52,7%); saúde (47,3%); mundo (46,3%); e ciência (37,1%). Os temas que geram menor índice de leitura completa são fashion (15,2%); sustentabilidade (16,6%); e turismo (18,4%).
  • Já os temas campeões de leitura do título e do primeiro parágrafo são: política (39,5%); economia (38,4%); saúde (29,7%); variedades/entretenimento (29,2%); e ciência (28,6%).

Citações
"Comunicar é um desafio constante para todos nós que trabalhamos nessa área. Mas o que a pesquisa da MindMiners nos mostra é que esse desafio talvez seja ainda maior quando o público a ser impactado são os Millennials. Eles têm hábitos diferentes - até por terem nascido sob a égide da tecnologia e do mundo virtual. Mais do que nunca, informação de qualidade sobre esse público é fundamental para que as empresas possam se manter à frente (ou pelo menos no mesmo passo) das demandas desses jovens" - Tania Magalhães, diretora de Comunicação do PayPal para a América Latina

"Os Millennials são uma geração bastante interessante. Até por serem mais egocentrados do que as gerações que os precederam, têm necessidade de praticidade, não gostam de perder tempo com atividades comezinhas. E, ao mesmo tempo, são muito fiéis em relação a marcas/empresas que demonstram preocupações sociais e ambientais. Por isso, quem quiser conquistar o coração desses jovens precisa ser, como eles, multidisciplinar e multitarefa" - Katya Mora, gerente de Atendimento da MindMiners





MindMiners


PayPal
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 Blog PayPal em português: www.paypal.com/stories/br
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Anvisa aprova indicação inédita para tratamento de tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos, cânceres raros no intestino ou pâncreas



Medicamento que já era utilizado no tratamento dos sintomas de tumores neuroendócrinos foi aprovado para tratar diretamente a doença


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou a autorização para uma nova indicação do Somatuline® Autogel® (acetato de lanreotida), da companhia francesa Ipsen (Euronext: IPN; ADR: IPSEY). O medicamento já é comercializado no Brasil para o tratamento de tumores neuroendócrinos, tipo de câncer raro, que atinge, anualmente, cerca de 5 pessoas a cada grupo de 100 mil¹. O acetato de lanreotida faz parte de uma classe de medicamentos chamada de análogos da somatostatina. Com a nova aprovação para a indicação antitumoral, Somatuline® Autogel® pode ser utilizado para combater diretamente o tumor. 

Os tumores neuroendócrinos são uma família de cânceres que se originam a partir das células produtoras de hormônios por todo o corpo. Na maioria dos casos, esses tumores encontram-se no intestino, pâncreas e pulmão², e a nova indicação tem como objetivo de tratar os dois primeiros casos, intestino e pâncreas, os chamados tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos. No momento não existem outros medicamentos desta classe aprovados para o tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos.

A liberação teve como base o estudo clínico de fase III CLARINET, um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo. Realizado com 204 pacientes de 44 centros em 14 países, o estudo demonstrou que após dois anos de tratamento com Somatuline® Autogel®, os riscos de progressão da doença ou morte foram reduzidos em 53%. O medicamento atua diretamente no tumor, inibindo o crescimento das células tumorais.

Doença de difícil diagnóstico e desenvolvimento silencioso, o tumor neuroendócrino pode acompanhar o paciente por grande parte da vida.  Uma pesquisa conduzida pela International Neuroendocrine Cancer Alliance aponta que, devido ao crescimento lento e os sintomas facilmente confundidos com outras enfermidades, 60 a 70% dos pacientes são diagnosticados em um estágio avançado da doença e, para os casos de tumores neuroendócrinos no pâncreas, estima-se que um terço dos pacientes demorem mais de 5 anos para chegar ao diagnóstico correto1




Referências:

¹ International Neuroendocrine Cancer Alliance – Presented at the European Neuroendocrine Tumor Society (ENETS) 12th Annual Conference; 11-13 March 2015; Barcelona, Spain – Time to Diagnosis of Neuroendocrine Cancer Tumors: Results From the First Global NET Patient Survey – Marianne Pavel, Grace Goldstein, Maia Sissons, Teodora Kolarova, John Leyden
² NHS CHoices patient information website http://www.nhs.uk/conditions/Neuroendocrine-tumors/pages/introduction.aspx Acessado em 18 de Fevereiro de 2016.



Sobre Somatuline®
Somatuline® (acetato de lanreotida) é um análogo de somatostatina (SSA), hormônio natural presente no organismo humano, que inibe a liberação de diversos outros hormônios, incluindo o hormônio do crescimento GH. No Brasil, é aprovado e registrado pela Anvisa desde 2009 e é oferecido pelo SUS para o tratamento de acromegalia. Somatuline® é comercializado em mais de 55 países, incluindo 27 na Europa, para o tratamento de acromegalia e tumores neuroendócrinos.




No “Dia Mundial Sem Tabaco”, Seconci-SP orienta trabalhadores sobre os males do fumo



 Estimativa da Organização Mundial da Saúde indica que doença matará até oito milhões de pessoas por ano em 2030


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Estimativa da entidade mostra também que se a tendência atual continuar, em 2030, o tabaco matará cerca de oito milhões de pessoas por ano em todo o globo. Para tentar mitigar o número de vítimas, a OMS celebrará no próximo dia 31 de maio o “Dia Mundial Sem Tabaco”.

O Seconci-SP, Serviço Social da Construção, aproveita a data para esclarecer os impactos que as substâncias presentes no cigarro têm no corpo humano e as orientações para aqueles que desejam largar o vício. O gerente de Medicina Laboratorial da entidade, Horácio Cardoso Salles, explica que o consumo do tabaco já é reconhecido pela comunidade médica como uma doença que causa dependência, semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas.

“Ao fumar um único cigarro, a pessoa inala mais de quatro mil substâncias tóxicas, como monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína etc., e outras 43 cancerígenas, como arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo e resíduos de agrotóxicos”, ressalta o especialista.

Diante desse cenário, segundo o dr. Salles, é imprescindível que as companhias invistam em campanhas de conscientização e ações de apoio, para ajudar os seus colaboradores a abandonarem o tabaco. Além de ser prejudicial à saúde, o vício pode interferir na produtividade. A nicotina presente no cigarro, ao ser inalada, produz alterações no sistema nervoso central, modificando o estado emocional e comportamental do indivíduo, efeito parecido ao produzido pelo de drogas mais pesadas.

O médico lembra ainda que nas mulheres os efeitos das substâncias são ainda mais nocivos. As fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%, em razão do efeito causado pela concentração de nicotina no fluido folicular do ovário. Já as que fumam antes da gravidez têm duas vezes mais probabilidade de atraso na concepção e, aproximadamente, 30% mais chances de serem inférteis.

Aqueles que não fazem uso do tabaco, mas convivem com colegas ou familiares fumantes estão, igualmente, expostos aos efeitos danosos. A fumaça do cigarro, quando se difunde no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina e monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.

“No Seconci-SP, possuímos um time completo de psicólogos e psiquiatras que podem auxiliar os trabalhadores da construção e seus familiares que desejam abandonar o vício. Além disso, contamos também com especialistas que fazem palestras periódicas sobre o tema e podem auxiliar as construtoras e incorporadoras em suas campanhas internas. Estamos à disposição para apoiá-los”, pondera o gerente de Medicina Laboratorial da entidade.  


Ganhos à saúde

O especialista elenca oito benefícios que o trabalhador terá ao abandonar o consumo de tabaco:

·         Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;

·         Após três horas, não há mais nicotina circulando no sangue;

·         Após oito horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;

·         De 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor;

·         Após dois dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta com mais precisão a comida.

·         Após três semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora.

·         Após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.

·         Após 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

 


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