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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Pesquisa aponta que o açúcar branco é o mais consumido diariamente











46,5% dos entrevistados consomem o ingrediente açúcar de uma a três vezes na semana

Resultados da pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, indicam que

71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente. Desse total, 85% preferem o tipo branco para uso diário. Na sequência aparecem as opções pelo mascavo (3%) e demerara (1%). A versão menos utilizada é a light (0,5%).

Independente da preferência, como descrito pelo Guia Alimentar Brasileiro, o ingrediente é difundido na mesa do brasileiro e no mundo inteiro, utilizado em diversas preparações culinárias e para adoçar variados tipos de bebidas.

Ainda de acordo com a pesquisa, em uma pergunta de múltipla escolha, 88% dos que consomem açúcar afirmaram utilizar o ingrediente no chá ou café, 62% no preparo de sobremesas e bolos, 57% nos sucos e 42% no leite. Além disso, a maioria afirma ingerir doce (bolo, tortas etc) de uma a três vezes por semana e 26% todos os dias.

Entre os alimentos açucarados mais consumidos estão os biscoitos e as bolachas (46%) e os bolos e doces caseiros (45%). Os sucos de caixinha aparecem com 26,5% e, por último, os pães doces, com cerca de 21% da preferência. Há uma parcela dos entrevistados (29%) que não come açúcar, sendo que a minoria desse total faz uso de adoçantes para suprir a necessidade do sabor doce.

“Com esta pesquisa, tivemos mais uma comprovação de que o açúcar faz parte da rotina do brasileiro de forma significativa. Muito tem se falado do ingrediente como o vilão da saúde, fato não real. É preciso sempre lembrar do consumo equilibrado que, uma vez colocado em prática, não traz nenhum risco”, explica o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante

Pazzanese de Cardiologia.

Mais informações sobre a pesquisa:

·                     71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;

·                     85% têm preferência pelo tipo branco;

·                     88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;

·                     26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;

·                     Menos da metade dos diabéticos entrevistados consome açúcar;

·                     67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o peso normal.



Mulheres consomem mais açúcar do que homens

·                         Pesquisa feita pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia diz que das pessoas que
fazem uso do açúcar, 53,5% são mulheres;

·                      Oscilação hormonal durante a TPM é determinante para a maior procura pelo produto

Realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, a pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar” identifica a utilização do ingrediente em quantidade e percepção. Segundo os dados obtidos, mulheres consomem mais açúcar do que homens, principalmente quando se trata de doces.

Entre as escolhas favoritas das entrevistadas, 45% preferem bolos, doces caseiros, biscoitos e bolachas. Já o chocolate é a preferência de 37% das mulheres. O Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, sugere que o açúcar seja mais consumido pelo sexo feminino por questões adicionais, como a Tensão Pré-

Menstrual (TPM), funcionando conforme um “controlador” de emoções.


“A oscilação hormonal durante a TPM é um fator determinante para a maior procura pelo açúcar. Durante o período que antecede a menstruação há uma queda no nível de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Uma vez em queda, existe um aumento da fome, principalmente pelos doces, na tentativa de regularizar este nível”, explica o

Dr. Magnoni.

Ainda de acordo com a pesquisa, 65% das entrevistadas disseram que usam o açúcar refinado nas preparações alimentares. Já o menos utilizado é o light - somente 0,45% afirmam consumi-lo. Estes dois tipos de açúcar, classificados como branco, são regularmente adicionados em diversos produtos industrializados, assim como nas receitas de bolos e doces, café, chás, sucos e leite.

A nutricionista Marcia Daskal, da Recomendo Assessoria em Nutrição, reforça que o ingrediente pode fazer parte da dieta, mas precisa ser consumido com equilíbrio. “Já é sabido, e muitas pessoas até acham repetitivo, que o sucesso está na ingestão balanceada do açúcar. Retirá-lo da alimentação não é preciso e nem necessariamente mais saudável. Ao contrário, corre-se o risco de aumentar a vontade de comê-lo, principalmente pela sensação do ‘proibido’. Para não exagerar na dose, a mulher pode fazer um diário do que ingeriu na semana. Isso ajuda a visualizar os momentos em que o corpo mais pede açúcar, como na TPM, por exemplo”, observa.

Mais informações sobre a pesquisa:

- 71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;

- 85% têm preferência pelo tipo branco;

- 88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
-
- 26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
- Menos da metade dos diabéticos entrevistados consome açúcar;

- 67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o peso normal.

67% das pessoas que praticam atividade física consomem açúcar

O ingrediente tem papel fundamental como fornecedor e repositor de energias, principalmente para pessoas ativas

Resultados da pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, apontam que dos entrevistados praticantes de atividade física, 67% consomem açúcar, sendo que a maioria (73%) está com peso adequado.

De acordo com o preparador físico Marcio Atalla, o dado está alinhado com as recomendações das principais organizações de saúde. “Manter hábitos saudáveis significa ter uma alimentação adequada e fazer exercícios regularmente. Precisamos de todos os nutrientes para o bom funcionamento do organismo e o açúcar faz parte deste contexto. No caso dos esportistas, por exemplo, o ingrediente é essencial como fonte de energia”, explica.

Segundo o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o fato de 67% dos praticantes de atividade física ingerirem açúcar e 73% desse total apresentarem peso adequado sugere que o ingrediente não é a principal causa da obesidade ou do sobrepeso, e sim um coadjuvante.

Quando a pessoa se alimenta bem, faz exercícios e segue um estilo de vida equilibrado, o açúcar pode e deve fazer parte da rotina. Não vai causar problema. Vale lembrar que nenhum alimento isoladamente é o responsável por problemas de saúde”, ressalta Magnoni. Para o cardiologista, o ingrediente é prejudicial quando ingerido em grande quantidade e somado à uma vida de excessos, estresses e sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 10% das calorias totais diárias podem ser obtidas via açúcar.

Marcio Atalla explica que existe uma recomendação da OMS para uma pessoa ser ativa. “Para adultos entre 18 e 64 anos é preciso pelo menos 150 minutos de atividade por semana, o que é aproximadamente 30 minutos por dia. Vale lembrar que o movimento está relacionado à medicina preventiva”, finaliza.

Mais informações sobre a pesquisa:
- 71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;
                 - 85% têm preferência pelo tipo branco;
- 88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
 - 26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
- Menos da metade dos diabéticos entrevistados consome açúcar;
- 67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o peso normal.


73% da população que consume açúcar e pratica atividade física está com o peso adequado

·         O ingrediente tem papel fundamental como fornecedor e repositor de energias,
principalmente para pessoas ativas
·         Especialista diz que é preciso quebrar preconceitos e dicotomias em relação à
“vilanização” dos alimentos
·         Educação nutricional é necessária para ensinar ao público como utilizar o açúcar de
forma balanceada.

A pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, aponta que 73% da população que consome açúcar e pratica atividade física está com peso adequado. O resultado reforça o que diretrizes nutricionais indicam no que diz respeito a não “vilanização” de ingredientes e ao uso do açúcar dentro de um estilo de vida saudável.

De acordo com o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o açúcar é considerado prejudicial porque a população o enxerga isoladamente, se esquecendo de um componente importante, que é o estilo de vida: “O ingrediente só é negativo quando ingerido em grande quantidade e somado à uma vida de excessos, estresses e sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 10% das calorias totais diárias podem ser obtidas via açúcar”.

O preparador físico Marcio Atalla observa a recomendação da OMS para que as pessoas sejam ativas. “Para adultos entre 18 e 64 anos é preciso pelo menos 150 minutos de atividade por semana, o que é aproximadamente 30 minutos por dia. Vale ressaltar que o movimento está relacionado à medicina preventiva”, orienta Atalla.

Segundo o endocrinologista e responsável pelo Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas da USP, Dr. Marcio Mancini, o sedentarismo é um dos principais fatores em relação ao estilo de vida da população e ao desenvolvimento de doenças, como a obesidade. Os dados da pesquisa mostram que apenas 30% dos entrevistados praticam atividades físicas. Apesar da taxa baixa, desse total, 67% ingerem açúcar e, dos que consomem, a maioria mantem o peso adequado (73%).

“Esse índice mostra que o ingrediente não é a principal causa da obesidade ou do sobrepeso, e sim um coadjuvante. Doenças como obesidade e diabetes são multifatoriais, ou seja, podem ter diversas causas, sendo que nenhuma delas é o consumo isolado do açúcar. No caso do diabetes, já sabemos que a sacarose não aumenta mais a glicemia do que outros carboidratos quando ingerida em quantidade equivalente. Isto é, o açúcar pode ser inserido em uma dieta saudável”, explica o endocrinologista.

A pesquisa mostra que 71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente. Desse total, 46,5% utilizam o ingrediente de uma a três vezes na semana, sendo que a preferência (85%) é pelo tipo branco. “Existe um terrorismo nutricional. Pessoas buscando dietas restritivas e da moda, se esquecendo do prazer de comer e, principalmente, do saber se alimentar. Nenhum exagero é saudável, seja o consumo excessivo ou escasso de determinado ingrediente”, salienta Marcia Daskal, nutricionista e proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição.

Além disso, o Dr. Daniel Magnoni acredita que é preciso trabalhar os conceitos de educação nutricional com a população e ensinar de que forma o açúcar pode ser usado. Menos da metade dos entrevistados tem o costume de olhar os rótulos dos produtos (36%). Desse contingente 54% buscam informações sobre o açúcar especificamente. “Há um certo grau de dificuldade para diferenciar o açúcar adicionado com o presente nos alimentos. É muito importante trabalhar junto à população os conceitos de rotulagem e de consumo consciente”, salienta o especialista.

Ainda de acordo com a amostra, em uma pergunta de múltipla escolha, 88% dos que consomem açúcar afirmaram utilizar o ingrediente no chá ou café, 61,5% no preparo de sobremesas e bolos, 57% nos sucos e 42% no leite. Além disso, 46% afirma ingerir doces (bolo, tortas etc) de uma a três vezes por semana e 26% todos os dias.

“Com esta pesquisa, tivemos mais uma comprovação de que o açúcar faz parte da rotina do brasileiro de forma significativa. Muito tem se falado do ingrediente como o vilão da saúde, fato que não se comprova. É preciso sempre lembrar do consumo equilibrado que, uma vez colocado em prática, não traz nenhum risco”, finaliza o Dr. Magnoni.

Mais informações sobre a pesquisa:
·         71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;
·         85% têm preferência pelo tipo branco;
·         88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
·         26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o peso normal


Sobres a pesquisa: “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”

A pesquisa realizada pelo Instituto Dante Pazzanese para a Campanha Doce Equilíbrio tem o objetivo de compreender os hábitos e comportamentos de quem consome açúcar. Foram realizadas 1.199 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 85 anos – pacientes do ambulatório do hospital e pertencentes às classes A, B e C – durante os meses de setembro e dezembro de 2015.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Tabagistas têm até 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão





Além do câncer, tabaco pode causar Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); 15% da população tem a doença e maioria deles são fumantes, somente 16% tem o diagnóstico e 12% passam por tratamento

 O tabagismo é uma doença que mata cerca de 6 milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil são cerca de 147 mil óbitos anuais. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que em 2016 serão registrados no país 28,2 mil casos novos de câncer de traqueia, brônquios e pulmões (17.330 em homens e 10.890 em mulheres). Esses valores correspondem a um risco estimado de 17 casos novos a cada 100 mil homens e 10 para cada 100 mil mulheres. Quem fuma tem cerca de 30 vezes mais chance de desenvolver câncer de pulmão, quando comparados a pessoas que nunca fumaram.

Para alertar sobre as doenças e mortes relacionadas ao tabagismo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado no dia 31 de maio. Segundo o coordenador do Centro de Pneumologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Prof. Dr. Elie Fiss, o câncer de pulmão é o que mais provoca mortes no mundo.  “O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o tabagismo. A incidência deste tipo de câncer em homens ainda é mais predominante, mas o número de casos em mulheres vem crescendo. Isso é reflexo do consumo do tabaco, que também vem aumentando entre as pessoas jovens. Apesar dos programas nacionais e das doenças que são causadas pelo cigarro, cerca de 17% da população nacional ainda fuma”, afirma o especialista. 

De acordo com o Prof. Dr. Fiss, nos anos 1970, ainda não se associava o tabaco a algumas doenças. Foi no final desta década que surgiram indícios mais frequentes do tabagismo ligados não somente ao câncer de pulmão, mas também ao de laringe, boca e atualmente, de acordo com pesquisas, casos de câncer de bexiga e mama. Além de diversos tipos de câncer, fumar ainda pode causar problemas respiratórios, incluindo Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), condição progressiva na qual as paredes das vias aéreas inflamam e se tornam estreitas, evoluindo para ruptura dos alvéolos, caracterizando o enfisema pulmonar. Os pacientes costumam apresentar os sintomas, como falta de ar e tosse com catarro, a partir dos 40 anos. De acordo com a OMS, a DPOC será a terceira maior causa de morte em 2020 no mundo.

Cerca de 15% da população tem Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a maioria são fumantes. A doença é sub-diagnosticada. Apenas 16% tem o diagnóstico e só 12% passam pelo tratamento. Na fase sintomática inicial, com tosse e catarro, o paciente raramente procura o especialista. No Centro de Pneumologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, cerca de 30% dos pacientes atendidos tem a doença e todos são estimulados a parar de fumar”, diz o Prof. Dr. Fiss. O especialista ainda aponta que outras formas de consumo de tabaco, como charuto, narguilé e cachimbo também fazem mal e oferecem riscos à saúde, já que também contam com nicotina em sua composição, assim como o cigarro eletrônico, utilizado por alguns fumantes como método para interromper o consumo do cigarro. “O charuto, por exemplo, não se traga a fumaça, mas pode causar câncer de boca e laringe. Já o cigarro eletrônico, apesar da dosagem menor, é apenas outra forma de fumar a nicotina”.

A nicotina tem efeitos maléficos e é considerada uma droga que chega a atingir o cérebro mais rápido que a cocaína, em 0,7 segundos. Estudos recentes ainda apontam que aumentou o número de fumantes passivos, ou seja, aqueles que estão ao redor do dependente, com bronquite crônica e até mesmo com câncer de pulmão. A fumaça liberada pela ponta do cigarro, que às vezes é inalada pelo fumante passivo, contém três vezes mais nicotina e monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça tragada pelo fumante.

O tabagismo ainda está associado a doenças cardiológicas, Acidente Vascular Cerebral (AVC), enfisema e embolia pulmonar. Este último acomete principalmente as mulheres, que têm uma probabilidade maior de ter trombose. O consumo do tabaco também provoca problemas na pele, como ressecamentos, além de rouquidão na voz.

De acordo com o pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o indivíduo que deseja parar de fumar pode procurar uma equipe multidisciplinar para dar todo suporte médico, nutricional e psicológico. A avaliação médica também é indicada aos ex-fumantes, já que existem casos de pessoas que pararam de fumar há anos e tiveram problemas de saúde posteriormente.  “O tratamento varia de acordo com cada paciente. A vontade, aliada ao tratamento, influencia muito. É preciso perder o medo de ficar sem cigarro. Algumas pessoas chegam a ter medo de ficar sozinhas, com a mão vazia depois de um café ou jantar”, comenta o pneumologista, que reforça a importância da realização de uma atividade física durante o processo. “O exercício ajuda a aliviar a ansiedade. Hoje, também existem medicamentos que auxiliam no tratamento”.

O tabagismo é uma doença recidiva, cerca de 60 a 70% dos pacientes voltam a fumar. O Centro de Pneumologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com especialistas capacitados e treinados para o tratamento de tabagismo e atende cerca de 200 pacientes por mês. “A relação médico e paciente é importantíssima. Não se pode deixar o paciente desanimar e achar que é fraco por cair na tentação. Oferecemos o tratamento, mesmo se o paciente não nos procura com esse foco”, explica.



Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

Cientista adverte que notícia sobre a vacina contra vírus Zika não substitui ações de prevenção




De acordo com o doutor em Biotecnologia, que há mais de 10 anos coordena uma equipe de pesquisadores focada no controle e diagnóstico de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Fernando Kreutz, ainda levará alguns anos para a vacina chegar à população, por isso a necessidade de continuidade das atividades de prevenção

A notícia de que a vacina contra vírus Zika entrará em fase de testes no mês de novembro, de acordo com o Ministério da Saúde, foi saudada pela comunidade científica. "É um passo importante que deve ser comemorado. No entanto, até a vacina chegar à população, levará alguns anos e isso pode ser determinante para a epidemia avançar no país e para outros continentes", adverte o cientista Fernando Kreutz, que há mais de 10 anos coordena uma equipe de pesquisadores focada no controle e diagnóstico de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A vacina estará disponível para os testes pré-clínicos, ou seja, testes em primatas e camundongos.
   
Kreutz lembra que a vacina faz parte de uma série de ações necessárias para o combate e prevenção ao mosquito e suas consequências. Uma delas diz respeito aos esforços da população para o controle dos focos. "A ideia é eliminar ou reduzir os focos de infestação para conter a transmissão. Ou, no jargão científico, controlar os "vetores" para bloquear a proliferação do vírus e o adoecimento da população".
   
De acordo com o doutor em Biotecnologia, apesar do controle do Aedes despontar como uma das prioridades no Brasil, o sucesso das iniciativas nessa área ainda é limitado. "A sociedade precisa ser constantemente alertada e orientada para a prevenção, já que as condições urbanas facilitam a proliferação do Aedes".
 
 Para evitar a propagação do vírus, no Brasil e no exterior, é preciso adotar medidas permanentes, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos. Eliminar água parada, usar repelente, tela, roupas compridas e aplicar o larvicida biológico para uso doméstico, em conjunto com as ações mecânicas, devem continuar fazendo parte da rotina das famílias.

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