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domingo, 18 de julho de 2021

Como proporcionar um ar retrô à sua casa gastando pouco? Veja dicas



Estilo com ares vintage volta com tudo e funciona em todos os ambientes


A tendência vintage está com tudo na decoração dos ambientes. Dos objetos como vitrolas, louças, vasos, abajures, entre outros, ao mobiliário de pés palito e madeira rústica, os elementos originalmente de época ou novos, mas com estilo antigo, são cada vez mais cobiçados. 

Todo esse frisson em torno das peças vintage aumentou a oferta de itens dos mais variados, incluindo os originais de época. 

“Temos uma grande rotatividade de peças usadas originalmente retrô. Nós compramos e vendemos móveis e objetos usados, então é bastante comum recebermos móveis antigos em excelente estado de conservação, bem como objetos de decoração. Esses são alguns dos itens mais procurados do nosso estoque, sem dúvida”, pontua Marina Zaiantchick, CMO da TAG2U, empresa paulistana especializada em decoração sustentável através da compra e venda de produtos usados.


Economia com estilo

Se engana quem pensa que precisa necessariamente pagar pequenas fortunas por esses itens. Marina conta que é possível garimpar verdadeiras pérolas por preços bastante atraentes. 

“No nosso showroom e também no nosso site, é possível encontrar de tudo um pouco. Não é raro o nosso cliente se deparar com móveis originais, de madeira maciça e com um design único, por preços bem mais em conta do que os de móveis novos.”


Garimpo consciente

Além da questão econômica, optar pelos móveis e objetos usados é também uma escolha sustentável e consciente. Anualmente, segundo o Instituto Akatu, são geradas 79 milhões de toneladas de resíduos no Brasil. Esse montante inclui móveis que são descartados inadequadamente e, muitas vezes, em bom estado de conservação. 

“O melhor móvel é aquele que já existe, que já foi fabricado, e que está em boas condições para continuar a ser útil. Quando se opta pelo móvel usado, evita-se o descarte inadequado, prolongando a vida de uma peça de qualidade, das que não se encontra mais facilmente por aí”, pontua Marina. 


Decoração diferenciada e exclusiva

É inegável que os móveis mais antigos trazem um ar de exclusividade à decoração. Como são “garimpados”, ou seja, não são comprados em lojas que fabricam móveis iguais, imprimem ao ambiente um diferencial de exclusividade.  

“Nosso acervo sempre recebe móveis vintage, de época, itens que têm alta procura e uma boa saída. São cadeiras, cômodas, mesas, aparadores, enfim, toda uma variedade de peças que levam para a casa do cliente beleza e história”, finaliza a especialista. 

 


TAG2U

https://www.tag2u.com.br/

https://www.instagram.com/tag2uloja/

 

Pratos na parede: decoração que remete à memória afetiva de casa de avó ganha ares modernos e sofisticados

Apaixonada pela história e a delicadeza das peças para decoração de paredes, arquiteta Marina Carvalho aborda a tradição, dá dicas e inspira com seus projetos


No espaço da bancada que foi reservada para as refeições do dia a dia dos moradores, a arquiteta Marina Carvalho apostou na sutileza dos pratos decorados para compor a parede que foi revestida com a leveza dos formatos hexagonais |Fotos: Evelyn Müller


Além da ser um item essencial para as refeições, a versatilidade da decoração de interiores explora uma outra função muito interessante para os pratos: protagonizar a composição de paredes, trazendo charme, graça e o afeto que imediatamente nos remete às lembranças de uma casa de avó. E essa tradição das louças, que se mantém mais viva que nunca, não está conectada somente ao universo da cozinha. Pelo contrário! O carinho e a beleza da composição das peças pode estar presente em vários ambientes das residências.

Mas eis que as dúvidas são guiadas por dois pontos principais: como escolher e em quais paredes apostar no uso dos pratos no décor? Entusiasta do uso do elemento, a arquiteta Marina Carvalho, à frente do escritório que leva seu nome, explica como gosta de aplicar a louça nos seus projetos de arquitetura e interiores. “Sempre digo que podemos trilhar por duas vertentes. A primeira delas é criar essa atmosfera de uma casa que nos conecta às memórias de nossas vidas e ao aconchego. Mas com a multifuncionalidade dos pratos, podemos seguir por uma linha mais moderna, sofisticada e ao mesmo tempo clean. Considero também uma boa alternativa para substituir os quadros”, comenta a profissional.

A arquiteta ainda ressalta que hoje em dia é possível comprar o prato que mais combina com o estilo decorativo do projeto – seja em lojas do ramo ou pela internet –, ressignificar peças herdadas de família ou mesmo, o próprio morador, realizar o desenho na louça seguindo o caminho do ‘faça você mesmo’.


Leveza e ares de uma casa gostosa de se viver: à esquerda, no aparador da sala de jantar, o p&b dos pratos ressalta o floral e o mood ilustrativo. Já no espaço da parede que estaria vazio, ao lado da porta, a composição retrô com versões redondas e quadradas, nos conectam à atemporalidade da louça portuguesa com suas as estampas florais e azuis |Fotos: Evelyn Müller

 

Selecionando os pratos

Para a escolha, é importante pensar na composição que será elaborada, considerando a perspectiva de misturar referências diferentes de tamanhos, formatos e desenhos, que vai depender do gosto pessoal de cada um. Nesse processo de definição, pode-se levar em conta a predileção por frases marcantes, paisagens, gravuras e traços ligadas à uma cultura. A arquiteta Marina Carvalho revela que, nesse processo, vale visitar as lojas ou conferir o e-commerce dos estabelecimentos para selecionar as peças e produzir essa combinação. “Para não errar, o legal é eleger uma referência visual, que pode ser de cor ou formato, para guiar esse processo. Em um contexto de coleção, o décor da parede com pratos deve transmitir uma harmonia visual muito aprazível”, ensina Marina 

 

Composição

A disposição dos pratos na parede também vai depender da criatividade do morador e do profissional de arquitetura, mas algumas referências cooperam para que a organização – simétrica ou assimétrica – revele um olhar que transmita o belo. O primeiro passo é definir a parede e analisar se as peças farão sentido ao estarem fixadas naquele local. “Na decoração, sempre precisamos avaliar se fará sentido que o item fará sentido quando posicionado naquele lugar”, explica a arquiteta.

Passando para a parte prática, a simulação, tendo em vista as metragens de altura e largura, auxilia para demarcar com exatidão o ponto de instalação de cada prato. Para tanto, Marina sugere o exercício de montar o layout em outra superfície – do chão ou em uma mesa grande –, para a sinergia de combinações alcançar o resultado que agrade o morador. “A partir disso, minha dica é tirar uma foto que ajudará a não esquecer e nortear o processo”, aconselha.

Outro jeito de efetuar o arranjo da montagem é traçar o contorno dos pratos, com um lápis ou caneta, em um papel pardo. Após projetar a forma de cada um, basta recortar e colar na parede para visualizar a disposição, possibilitando uma ideia real de como ficarão. Marina ainda ressalta que o ideal é não deixar um prato muito distante do outro, uma vez que o sentido é evocar a união como um único elemento, chamando a atenção como um todo. Se a parede não tiver nenhum móvel encostado, o recomendado é deixar as louças a 1,70m de altura (entre o ponto mais alto da produção até o piso).

 

Confira 6 dicas para deixar o interior da casa mais aconchegante no inverno



A arquiteta e designer de interiores Caroline Sautchuk indica maneiras de trazer conforto e aconchego ao lar nesta época do ano 

 

 

As temperaturas começam a cair e a vontade de ficar mais tempo em casa só aumenta. Além disso, a preocupação com o coronavírus ainda faz parte da nossa rotina. Portanto, a chegada do outono-inverno é um convite para a gente se fechar um pouquinho no nosso canto e curtir, mais do que nunca, o aconchego do lar. A arquiteta e designer de interiores Caroline Sautchuk reúne oito dicas para deixar seu lar quentinho e harmonioso. Inspire-se!


 

1. Espalhe mantas pela casa

Uma boa forma de aquecer a casa é usar mais tecidos em todos os cômodos. “As mantas remetem ao descanso e combinam muito bem com a estação. Elas são versáteis e podem ser usadas em vários lugares: no sofá, na cama, sobre as poltronas e até na varanda”, explica.

 

As mantas servem para aquecer, mas também cumprem uma excelente função: elas acrescentam vida e cor à decoração. “É possível usar modelos estampados ou coloridos sobre um sofá neutro. No quarto, você pode apostar em uma manta de cor complementar à da colcha da cama. Assim, você vai ter um ambiente ainda mais convidativo e harmonioso.”


 

2. Use e abuse dos tapetes

Tapetes também são um coringa para reforçar a sensação de acolhimento. Se sua casa for de piso frio, como pedra ou porcelanato, eles são essenciais. E vale usar em todos os ambientes do lar.

 

“Se você gosta de tapete felpudo, daqueles que te convidam a relaxar, a hora de utilizá-lo é agora. Para quem tem alergia à poeira, existem modelos de nylon, que são antialérgicos. Existem também aqueles próprios para áreas externas, e também as versões antiderrapantes para áreas molhadas, como o banheiro. Na cozinha, escolha os de fibra sintética, que não criam umidade e são fáceis de limpar em caso de gorduras."


 

3. Almofada nunca é demais

Em dias mais frios, que tal aumentar o número de almofadas? Quando o assunto é decoração, elas merecem o protagonismo, pois complementam o espaço e proporcionam aconchego.

 

“Espalhe as almofadas em cadeiras, poltronas, sofás, camas e até no chão. Combine o tecido e a estampa com as mantas e tapetes, ou faça um arranjo bem diferente. Uma tendência atual é o mix de texturas, onde você pode explorar diversos tecidos e padrões em uma única combinação. Assim, você deixa o espaço mais divertido e moderno, sem perder o seu toque pessoal”, afirma a designer de interiores. 


 

4. Aposte no poder da iluminação

A escolha da iluminação adequada pode deixar sua casa muito mais convidativa. Existem as lâmpadas dos tipos branco frio, branco neutro e branco quente. É essa última que você deve priorizar nessa temporada de clima ameno, já que ela apresenta um tom amarelado que combina melhor com as estações frias.

 

“Cuidado apenas para não exagerar. Essa cor de luz é relacionada ao relaxamento e não é indicada para ambientes de serviço, onde as pessoas precisam de atenção, como escritório e cozinha. Prefira aplicá-la nos quartos e nas salas de estar e jantar”, orienta Caroline. O segredo é apostar em elementos como luminárias de piso, arandelas, abajures e até mesmo aquelas luzes de natal, em forma de pisca-pisca, para criar um clima mais intimista.


 

5. Invista em cores quentes e tons terrosos

As cores, em sua maioria, são classificadas em quentes e frias. Para o outono-inverno, os tons quentes são os mais apropriados porque “aquecem” o interior do lar.

 

“Em vez de cores mais vibrantes, invista em uma paleta de cores com tonalidades terrosas, como o marrom, caramelo, cobre, vermelho, areia e vinho. A dica é aproveitar essas cores para usá-las em almofadas, capas de sofá, mantas, tapetes e cortinas”, orienta.


 

6. Dê preferência às texturas e materiais acolhedores

Na hora de comprar móveis e artigos de decoração, escolha bem o modelo das peças. Para o inverno, algumas texturas e materiais ganham destaque.

 

“Madeira é sempre uma boa pedida. Ao mesmo tempo que é elegante, o material transmite as sensações de aquecer e abraçar. Seja na escolha da mobília ou mesmo nos revestimentos no piso ou paredes, o resultado fica interessante”, ressalta.

 

Dá para investir em uma nova poltrona para a sala, pufes para os quartos, cadeira de balanço para a varanda, sempre prezando por estofados fofos e materiais com toque macio, como o veludo, pelo ou couro. “Além de aproveitar o friozinho para relaxar em todos os cantos da casa, sua decoração vai ficar muito mais convidativa”, aponta a profissional.

 

Por fim, é importante considerar o olhar de um bom profissional de arquitetura ou design de interiores. “O conhecimento especializado é essencial para que cada escolha esteja alinhada com o estilo de vida da família. Afinal, deixar sua casa aconchegante nada mais é do que projetar a sua personalidade nos ambientes. Apenas em um ambiente com o qual nos identificamos, nós conseguimos ficar realmente relaxados”, completa.

 

Desenho universal: conheça o conceito que democratiza os espaços para o acesso de todas as pessoas

Arquiteta Isabella Nalon explica como é possível aplicá-lo nas residências para que todos sejam beneficiados pelo conforto e segurança

Portas amplas marcam presença em projetos onde o desenho universal está presente. Com elas, o acesso de qualquer pessoa aos cômodos torna-se mais fácil e confortável | Foto: Julia Herman

 

Aplicado em projetos de produtos, serviços e ambientes, na arquitetura de interiores desenho universal permite independência na vida dos habitantes. Isso significa que a edificação não precisa de adaptações ou modificações posteriores para que todos os moradores possam viver com conforto e de acordo com suas características. E no que se aplica esse desenho que abrange a todos?

Em muitos casos, simples ações como apertar um botão, vencer um desnível ou abrir uma maçaneta é contemplada por esse conceito, resolvendo problemas de forma muito eficaz. Originário dos Estados Unidos, o propósito é desenvolver produtos e ambientes para serem utilizados, principalmente, por deficientes, idosos, grávidas e mães que utilizam carrinho de bebê, pessoas obesas, crianças ou pessoas com dificuldade na mobilidade.

“Trata-se de uma ideia macro de que qualquer ambiente ou produto pode ser usado, alcançado e manipulado, independente das características e habilidades do usuário, garantindo assim autonomia e segurança para todos, em todas as fases da vida e respeitando as adversidades de cada um”, explica a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome. Na arquitetura, esse conceito é muito aplicado em estabelecimentos como restaurantes, lojas, bancos e espaços públicos como ruas, metrôs e parques, entre outros lugares.

Escadas com corrimãos propiciam mais segurança não só para pessoas com mobilidade reduzida, mas para qualquer um precise ou que venha precisar de apoio| Foto: Julia Herman

 

Princípios Básicos

O desenho universal é pautado em sete princípios básicos: Igualitário, que possa ser usufruído por pessoas com diferentes capacidades; Adaptável, para atender pessoas com diversas habilidades e preferências; Óbvio, que seja de fácil entendimento e compreensão ao ser humano; Conhecido, para que a informação seja transmitida de forma clara e atendendo as necessidades de um receptor, seja ela estrangeira e com um outro idioma, com dificuldade de visão ou audição; Seguro, para minimizar os riscos e possíveis consequências de ações acidentais ou não intencionais; Sem esforço para um uso eficientemente, com conforto e o mínimo de fadiga; e por fim, Abrangente, estabelecendo dimensões e espaços apropriados para o acesso, alcance, manipulação e o emprego, independentemente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário. “Estes conceitos são essenciais para a configuração do desenho universal, facilitando assim o dia a dia das pessoas”, reflete Isabella.

Nos banheiros, o mais indicado é instalar torneiras de fácil manuseio para que todos os indivíduos possam lavar as mãos sem precisar de ajuda | Foto: Julia Herman

 

Desenho universal nas residências

Assim como nos estabelecimentos e espaços públicos, o desenho universal pode estar presente nas residências, deixando os imóveis mais acessíveis para todos com vistas a proporcionar mais qualidade de vida e independência para as pessoas. Incluídos em ambientes do cotidiano, criam-se ferramentas que possibilitam o exercício de sua individualidade e autonomia. Assim, para que uma casa ou apartamento estejam inseridos nesse contexto, é preciso pensar em soluções seguras, porém simples, para moradores e visitantes.

Entre os pontos listados pela profissional, pisos antiaderentes, portas com 80cm de largura ou mais e ambientes de fácil circulação, por exemplo, são muito bem-vindos. “Temos uma lista de ajustes que podem ser trabalhados para que o lar esteja o mais acessível a todos. Janelas com peitoril a partir de 60cm permitem o acesso a um usuário de cadeira de roda ou que uma criança possa admirar, com a devida proteção e cautela, a paisagem”, relaciona. A instalação de tomadas a partir de 40cm de altura em relação ao piso, bem como torneiras com sensor ou com sistema tipo alavanca, e a substituição de degraus por rampas ou o nivelamento no mesmo piso são outros cuidados que contribuem para o desenho universal.

Ainda segundo Isabella, mesmo que a casa não tenha, em princípio, moradores com mobilidade reduzida no círculo familiar ou de amizades, é sempre recomendado considerar essas questões, haja vista que nunca se sabe quando a demanda poderá ocorrer. Assim, ambientes com dimensões mínimas de 1,20 x 1,50 m admitem a rotação de uma cadeira de rodas, uma escada com corrimão duplo e largura para a passagem de duas pessoas e maçanetas de fácil manipulação são outros acertos em projeto.

 

Funcionalidade

Com o desenho universal é possível abranger um maior número de pessoas, promovendo a diversidade e transformando os espaços em lugares mais inclusivos para a população. Com esse artifício, aumenta-se a usabilidade dos produtos, sem a prerrogativa de custos elevados. Soluções como essas atendem diferentes demandas e fases, evitando também que essas alterações sejam feitas a longo prazo.

Nesse contexto, é importante respeitar as diferenças existentes entre os perfis e investir em soluções e ideias que beneficiem pessoas com diferentes habilidades. “Imagine viver numa cidade onde os espaços públicos disponham de portas com largura suficiente para passar uma cadeira de rodas, vias públicas com calçadas em boas condições e piso adequado, rampas de acesso para atravessar nas faixas de pedestres, semáforos sonoros para os cidadãos com deficiência visual, telefones públicos para surdos e portadores de necessidades especiais. Seria perfeito se tudo fosse mais democrático”, relativiza a arquiteta.

Cômodos espaçosos facilitam a mobilidade dos moradores e visitantes, deixando todos confortáveis para desfrutarem os espaços | Foto: Julia Herman

 

Benefícios

O desenho universal oportuniza diversos benefícios para as pessoas, dando a elas mais qualidade de vida. Além disso, leva diversidade aos espaços, já que cada um apresenta habilidades e necessidades diferentes em relação ao outro, criando assim ambientes abrangentes e acessíveis. “A inclusão não se trata apenas de produzir espaços acessíveis para pessoas com deficiência, mas sim de inseri-las em ambientes do dia a dia por meio de ferramentas que possibilitem o exercício de sua individualidade e autonomia”, finaliza Isabella.

 

 

Isabella Nalon – arquiteta, com uma carreira sólida e experiência proveniente de mais de 20 anos de trabalho, Isabella Nalon percorreu uma trajetória de muitos estudos e pesquisas na área de Decoração e Arquitetura. Sua experiência atuando como arquiteta na Prefeitura da cidade de Münster, na Alemanha (1997), ajudou a criar uma visão plural e ampla de diferentes culturas e públicos, o que se tornou um diferencial em seu percurso profissional. Em 1998, inaugurou seu escritório em São Paulo e se especializou em projetos arquitetônicos residenciais, comerciais e de decoração de interiores. Frequentemente, tem projetos reconhecidos e publicados por renomados portais e revistas de arquitetura e decoração, consolidando o escritório na lista dos mais importantes da capital paulista.

 

Instagram: @isabellanalon

Site: www.isabellanalon.com

Linkedin: Isabella Nalon


Me aqueça no inverno: arquiteta dá dicas de como deixar a casa mais aconchegante para a estação

Com dicas simples, é possível transformar os lares em um verdadeiro refúgio durante as temperaturas mais baixas


O inverno é uma estação que divide opiniões. Há os apaixonados pelo frio, que já preparam as roupas e a casa para os dias mais gelados, e os que detestam e não veem a hora da chegada do verão. Mas a verdade é que todos precisam se adaptar para esses três meses de temperaturas mais amenas. 

Independentemente da preferência, não é necessário lidar com obras ou gastar grandes quantias para essa transformação. Para auxiliar nessa missão, a arquiteta Renata Pocztaruk, CEO da ArqExpress, preparou algumas dicas simples que podem ser executadas rapidamente. “Não é necessário sofrer com o frio, esperando a chegada da nova estação. Basta algumas pequenas mudanças e o clima dentro de casa já fica outro, muito mais quentinho e agradável”, afirma.

Confira 4 dicas práticas para deixar a casa mais quentinha:

 

Tapetes e mais tapetes: uma das piores sensações do inverno é sair debaixo das cobertas e colocar o pé quentinho no chão gelado, principalmente para aqueles que não são adeptos de utilizar chinelo dentro de casa. Sendo assim, recomendamos utilizar tapetes macios, confortáveis ao toque, que podem ser fixados no chão com fita adesiva, para evitar possíveis escorregões. Além de aquecer o ambiente, promove uma experiência sensorial aos moradores.

 

Cortinas novas? Com certeza: as cortinas são ótimas opções para os dias mais frios, isso porque elas impedem que o vento gelado passe para dentro de casa, uma verdadeira barreira protetora. 

 

Lareiras portáteis: em vez de obras, ter que adquirir madeiras, hoje em dia uma excelente aliada do inverno é a lareira portátil. Há modelos que são abastecidos a gás, etanol ou álcool –, fáceis de usar e adaptáveis a qualquer espaço da casa. Dá para deixar na sala, quando quiser assistir um filme no sofá, ou levar para o quarto e deixá-lo mais quentinho antes de dormir.

 

Operação banho: os banheiros costumam ser a pior parte nos dias frios. Se não há a opção de aquecimento no piso ou toalheiros térmicos, os tapetinhos ajudam muito, com opções que vão dos felpudos, nailon ou algodão, podem ajudar a enfrentar o frio e possuem preços acessíveis.


Cores de parede podem deixar a casa mais acolhedora neste inverno; veja quais

Cartela de Inverno
Tintas MC
Flávia Sá, Diretora de Marketing da Tintas MC, traz dicas para melhorar o clima dos ambientes durante a estação mais fria do ano

 

A época mais fria do ano já está entre nós! A cada dia que passa, o inverno mostra sua face, trazendo dias mais curtos, noites mais longas, aquela neblina que toma conta do céu por toda a manhã e, é claro, o friozinho que marca a estação. Com todas essas características, o inverno, às vezes, inspira um sentimento de tristeza e melancolia naqueles que sentem saudades dos dias mais floridos e quentes do verão e da primavera.  Mas você sabia que é possível trazer esta sensação de calor e alegria através das cores usadas nos ambientes?

“Uma casa sem cores acaba interferindo no sentimento dos moradores. Cômodos inteiramente brancos, por exemplo, trazem uma sensação de limpeza, pureza, mas dificilmente proporcionam a sensação de aconchego que o inverno pede”, explica Flávia Sá, diretora de marketing da Tintas MC.

Não sabe como decorar a sua casa e deixá-la mais acolhedora? Veja algumas dicas de cores abaixo e se inspire!

 

Amarelo

Esta cor remete aos raios do sol. É a mais luminosa das cores, trazendo alegria e vivacidade aos ambientes. Por isso, é ótima para ambientes que demandam altas doses de calor, energia e criatividade, como um escritório ou sala de estudos. Se você não for um apaixonado pelo amarelo, abuse dessa cor no inverno para trazer muita vida aos ambientes.

 

Laranja

“Cor quente e intensa, o laranja é uma das cores que traz mais ânimo, vitalidade e dinamismo aos ambientes, além de ser uma cor altamente aconchegante. Uma boa dica é usar o laranja em paredes com detalhes geométricos, dividindo o espaço com outras cores”, afirma Flávia.

 

Marrom

Quando falamos em marrom, estamos falando de aconchego. “O marrom e diversos tons de vermelho terrosos trazem a sensação de pertencimento e abrigo aos moradores da residência”, acrescenta a especialista. Essas cores podem ser usadas em algumas paredes dos quartos.

 

Vermelho

E que tal apostar em uma cor que provoca diferentes sensações dependendo da sua intensidade? O vermelho deixa os ambientes vibrantes, ousados e dramáticos. Quer apostar no vermelho nesta estação? “Opte pelos tons mais fechados e use em pequenas áreas ou em ambientes frequentados poucas horas por dia, como um jardim de inverno ou um corredor. Esta cor é ideal para entrar como um detalhe na decoração, trazendo força e ousadia”, afirma Flávia Sá.

 


Tintas MC

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15 modelos de adega para se inspirar

 Elas podem ser climatizadas, ficar em cima da mesa ou ter o próprio espaço. O importante é conservar a boa qualidade do vinho

 

Guardar as garrafas de vinho em um local adequado é a premissa básica para preservar e potencializar as características desta bebida que faz parte da cultura e economia brasileira. 

Enquanto que nas vinícolas e restaurantes mais refinados existem grandes adegas para este acondicionamento, em casa, o armazenamento ideal é em uma adega de vinhos caseira. 

As versões particulares das adegas devem obedecer aos mesmos princípios das profissionais: a bebida deve ficar longe de fontes de luz, em locais mais frios, na posição horizontal e em um local onde não haja trepidações. 

Para quem é apaixonado pela bebida, tem o hábito de colecionar garrafas e deseja desfrutar de todas as suas propriedades, a recomendação adicional é atentar-se à umidade do ar.

Para evitar o ressecamento ou mofo na rolha, o ideal é que o vinho seja armazenado em ambientes com umidade relativa do ar acima de 65%, ou seja, nem muito secos, nem muito úmidos. 

Considerando todos os cuidados para guardar vinhos em casa, os melhores modelos de adega para se inspirar são: 

Adegas em móveis planejados

Separar uma área para as garrafas em móveis planejados é uma estratégia interessante para quem sempre quer ter alguns exemplares em casa. A desvantagem é que, se o móvel for muito pequeno, o tamanho da adega será limitados.


Adega na sala



Os vinhos podem ser armazenados próximos a objetos decorativos, livros e plantas. 

É interessante criar um espaço de bar, com acessórios para adega, como taças e saca rolhas.


Adega na cozinha



Os nichos para as garrafas também podem ser planejados na área da cozinha, até mesmo na parte superior do móvel, caso não sejam itens de consumo tão frequentes no lar. 


Adega na varanda



Na varanda, as garrafas de vinho podem dividir o espaço com cervejas, uísques, coqueteleiras, entre outras bebidas. Entretanto, é necessário que o local possua persianas ou outro tipo de bloqueio de luz solar para evitar a iluminação direta e o aquecimento da bebida. 


Móveis com adegas

O mercado de móveis conta com uma variedade de opções para quem deseja guardar seus vinhos da melhor maneira, desde móveis pensados justamente para esse fim e opções que cumprem múltiplas funções. 


Estantes



Existem estantes pensadas especialmente para armazenar garrafas de vinho. Além da função principal, quando completa, a peça se torna um verdadeiro item decorativo que chama a atenção de quem passa. 

 

Aparadores



Os aparadores podem ser usados para acondicionar as garrafas de vinho e, ainda, como suporte para taças e outras bebidas. Em dias de evento, os aparadores podem ser usados para pratos, talheres e outros itens. 

Aparadores fechados são ainda mais adequados para os vinhos, pois garantem temperaturas mais baixas e um ambiente mais escuro. 

 

Carrinho de bebidas



Os carrinhos de bebidas são charmosos e ideais para montar um mini bar em casa. Entretanto, é preciso buscar por uma opção que tenha espaço horizontal próprio para a bebida. Nem sempre é possível estocar muitas garrafas.

 

Nichos



Quem vai armazenar poucas garrafas pode contar com o auxílio de nichos de paredes, que podem ser instalados em salas, cozinhas, varandas, churrasqueiras e outros ambientes sem ocupar espaço. É possível adicionar taças para facilitar o consumo da bebida ou itens para decorar, como plantas.

 

Peças funcionais

Existem peças desenvolvidas exclusivamente para os vinhos. Além de funcionais, elas são boas opções para preencher os ambientes.


Suporte



Ideal para o momento que antecede o consumo da bebida, os suportes podem ser colocados em mesas e aparadores para que os convidados selecionem uma garrafa. 


Rack



Existem racks próprios para a armazenagem de vinhos. Trata-se de uma peça instalada na parede, exclusivamente para este fim. Com estilos que vão do criativo ao sofisticado e em variados tamanhos, os racks se adequam a todos os ambientes. 

 

Em espaços dedicados

Quem possui espaço disponível em casa pode construir um local dedicado ao vinho - e outras atividades. 


Bar



A ideia do bar é ser um ambiente onde seja possível armazenar e consumir vinhos e outras bebidas, além de recepcionar os amigos, assistir a um jogo esportivo e realizar pequenos eventos. 

 

Adega



A adega é um espaço totalmente dedicado à experiência do vinho. Além do armazenamento, o local pode conter acessórios, como taças, bico dosador, decanter, saca rolhas, livros e revistas relacionadas à bebida, bem como uma mesa ou balcão para degustar a garrafa.

 

Wine room



Trata-se de um local projetado para armazenar o vinho, com todas as características necessárias para a conservação das garrafas, com ou sem refrigeração. Geralmente, fica no subsolo da residência, mas é possível construí-la em outro espaço, dando destaque ao projeto. 

  

Adegas climatizadas

As adegas climatizadas garantem as melhores temperaturas e condições de umidade para os vinhos, e são ideais para armazenar poucas ou muitas garrafas. É só tirá-las do equipamento e consumir.


Adega Climatizada Electrolux ACD29

Com acabamento em aço inox, é uma adega resistente e duradoura. Seu painel touch-control e display de temperatura externo são os grandes diferenciais do modelo, que também identifica o vinho ideal para a temperatura selecionada. 


Adega Brastemp 12 Garrafas com painel touch

Pequena e eficiente, essa adega climatizada possui controle eletrônico Touch Sensor com display de temperatura e iluminação interna com LED que não danifica a bebida.


Adega Brastemp Dual Zone 33 Garrafas

Com uma maior capacidade de armazenamento, a opção conta com dois compartimentos com controle de temperatura independentes para diferentes bebidas. O acabamento é luxuoso: prateleiras em madeira, puxadores metálicos, e vidro o das portas é triplo.


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