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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

ViaMobilidade promove ação da Campanha Pela Vida

"Cantinho do Desabafo" retorna nesta terça-feira, 22, na Estação da Linha 5-Lilás Capão Redondo, entre 14h e 16h


Nesta terça-feira, 22, a Estação Capão Redondo, da Linha 5-Lilás de metrô, receberá, das 14h às 16h, a ação "Campanha pela Vida - Não só em Setembro". A iniciativa é uma parceria da ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, com a Força Jovem União (FJU), responsável pelo projeto Help, e tem por finalidade ajudar pessoas que sofrem com complexos, bulimia, abusos, traumas, bullying, síndrome do pânico e ansiedade, e outros problemas que podem levar a pensar em suicídio. A campanha prosseguirá uma vez por mês nas estações da Linha 5-Lilás até dezembro de 2020, sempre nos mesmos horários, das 14h às 16h.

Nos últimos meses, o projeto Help tem feito mobilizações nas estações da Linha 5-Lilás, realizando por meio do um "cantinho do desabafo", uma escuta fraterna e a disponibilização de um número de telefone nacional para atendimento online (4200-0034) caso a pessoa solicite. As mesas do cantinho do desabafo estarão montadas respeitando as normas de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate ao coronavírus e colaboradores da concessionária orientarão os passageiros para que mantenham o distanciamento físico correto.


Serviço:

"Campanha pela Vida - Não só em Setembro"

Horário: Sempre das 14h às 16h


22 de setembro

Local: Estação Capão Redondo - Av. Carlos Caldeira Filho, 4261


20 de outubro

Local: Estação Santa Cruz - Av. Domingos de Morais, 2474


24 de novembro

Local: Estação Largo Treze - Av. Padre José Maria com R. Barão do Rio Branco


15 de dezembro

Local: Estação Chácara Klabin - Rua Vergueiro, 3800


Dia Mundial sem Carro: da reflexão à ação

 Para especialista em direito ambiental, a data auxilia sociedade e governos a repensar as cidades


O Dia Mundial sem Carro, celebrado em 22 de setembro, é uma data de conscientização sobre os impactos da poluição do transporte individual no meio ambiente e na qualidade de vida. Essa reflexão vem ganhando cada vez mais espaço e já impacta políticas públicas de gestores de cidades, de acordo com Alessandro Azzoni, advogado e economista, especialista em direito ambiental. "O Plano Diretor da capital paulista, de 2014, já traz um modelo de frotas a ser utilizado com biocombustível e o conceito de mobilidade urbana sustentável, que é aquela centralizada no pedestre e no transporte coletivo de maneira a integrar todos os modos de transporte", destaca.

Todas essas medidas, explica ele, pretendem evitar excesso de deslocamentos na cidade e para que as emissões diminuam. "Na pandemia tivemos aumento do transporte individual porque as pessoas ficam mais preocupadas com contaminação, assim como houve mais demanda por carros de aplicativos e táxis, mas um transporte sustentável introduz modelos com novas tecnologias menos poluentes, uso de ciclovias, melhorias nas calçadas para incentivar o transporte a pé", explica ele.   

A prioridade ao transporte coletivo se explica pela alta taxa de poluição. "A emissão se mede por quilo de CO2/litro: no ônibus é de 0,08 por passageiro e num carro é de 1,46 por pessoa. Considerando que um ônibus transporta em média 36 passageiros e de carro a média é de 1,5 ocupantes, para levar a mesma quantidade de indivíduos do coletivo seriam necessários quase 20 automóveis a mais na rua. O modal da cidade não suporta mais o aumento do transporte individual, por isso essa data é importante para entender os efeitos desse modelo para a vida das pessoas", reflete. 

De acordo com Azzoni, na capital paulista, assim como em muitas metrópoles, essa mudança é necessária porque, de acordo com o mais recente inventário de emissões, os ônibus ficaram em terceiro lugar como mais poluidores. Carros e motos passaram para primeiro e segundo lugar. "Com a mudança para biocombustível, os ônibus deixaram as primeiras posições na questão das emissões, daí o foco no transporte individual. Se levarmos em conta que temos uma frota de 9 milhões de veículos na cidade, entre carros, motos, ônibus e caminhões, o volume de partículas é muito alto e fica potencializado pela concentração de veículos nos mesmos espaços. Não tem como não pensar na efetividade do uso de transporte coletivo em detrimento do individual", salienta. 

Ficar um dia sem carro e adotar outras alternativas de transporte, de acordo com o especialista, é importante para reduzir na prática o volume de veículos e baixar os congestionamentos que intensificam os poluentes causadores de inúmeros problemas de saúde. "A qualidade do ar envolve a saúde pública porque as pessoas acabam adoecendo com a absorção de poluentes e material particulado somado aos períodos de seca e redução de umidade que leva a doenças relacionadas ao sistema respiratório e até aumento de infarto", enumera.  

 

 

 


Alessandro Azzoni - advogado e economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário. É mestre em Direito da Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU. Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA –Núcleo de Estudos Socioambientais – ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.  

 

Comemorações do Dia do Atleta Paralímpico serão marcadas por museu virtual e lives com influenciadores e atletas

Eventos online serão nos próximos dias 21 e 22 de setembro, e reunirão medalhistas paralímpicos, debates ao vivo e apresentações artísticas 

 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) vai realizar uma série de eventos e lançamentos na próxima semana para celebrar o Dia do Atleta Paralímpico, comemorado no dia 22 de setembro (terça-feira). Estão previstos a inauguração de um museu virtual e lives com influenciadores e atletas para marcar o período festivo.

Na data, instituída via decreto de lei nº 12.622, de 8 de maio de 2012, e comemorada a partir de 2014, haverá um evento online aberto ao público e contará com duas transmissões de debates ao vivo, às 15h e às 18h, na página oficial do CPB no Facebook e no canal do Youtube. Os temas em debate serão: “Esporte como ferramenta de transformação” e “Superação é uma ova!”.

“Esta é uma data muito especial, na qual realizamos o Festival Paralímpico que envolveu milhares de pessoas em todas as unidades da Federação e que levou a iniciação e a prática desportiva para crianças com deficiência nos últimos dois anos. Porém, devido à pandemia da Covid-19, nosso calendário foi suspenso e todos os eventos presenciais foram cancelados. Em contrapartida, elaboramos um calendário recheado de atrações para as pessoas que acompanham e torcem pelo Movimento Paralímpico possam se sentir próximas e interagir conosco e com os atletas”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB.  

Participarão dos bate-papos a parataekwondista Débora Menezes, os velocistas Fabrício Ferreira, Verônica Hipólito e Yohansson Nascimento e os nadadores Roberto Alcalde e Susana Schnarndorf. O youtuber Fred, do canal Desimpedidos, a influenciadora digital Isa Meirelles, o jornalista Renato Peters e o apresentador e ex-judoca Flávio Canto também estarão entre os convidados.

Um dia antes, porém, o CPB lançará uma galeria 3D “Rumo a Tóquio”, em parceria com o eMuseu do Esporte, em transmissão ao vivo pelo Facebook e pelo YouTube do eMuseu a partir das 11h. O evento dará início às comemorações, já que no dia 21 de setembro comemora-se também o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, que existe desde 2005 com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

A exposição gratuita vai contemplar competições e grandes conquistas dos atletas brasileiros desde os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A mostra virtual estará totalmente acessível para pessoas com deficiência visual e auditiva, com audiodescrição e Libras. A curadoria do material foi realizada pela fotógrafa do CPB, Alessandra Cabral. Acesse aqui o eMuseu

O evento contará ainda com apresentações artísticas e a participação de grandes nomes do esporte paralímpico recente, como os nadadores Daniel Dias, Edênia Garcia e Phelipe Rodrigues, e os velocistas Yohansson Nascimento e Rayane Soares.

 

 Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível

Os atletas Débora Menezes, Fabrício Ferreira, Roberto Alcalde, Susana Schnarndorf e Yohansson Nascimento são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.

 

Time São Paulo

Os atletas Verônica Hipólito e Yohansson Nascimento são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 61 atletas e dois atletas-guia de 11 modalidades.

 

21 de setembro: Dia Mundial de Conscientização sobre o Alzheimer

Diagnóstico precoce do Alzheimer pode evitar progressão rápida da doença

Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com Núcleo de Memória, localizado na Unidade Campo Belo, dedicadoao cuidado de pacientes com demências e doenças crônicas

 

A doença de Alzheimer afeta aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo inteiro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença não tem cura, porém, o diagnóstico precoce e a reabilitação neuropsicológica são fundamentais para diminuição da progressão da enfermidade e para proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes e seus familiares. Falar sobre o assunto é uma questão de saúde pública, assim como relembrar a população dos principais sintomas e tratamentos. Por isso, o dia 21 de setembro é conhecido como o Dia Mundial de Conscientização sobre o Alzheimer.

Ainda segundo a OMS, o Alzheimer é causa de 70% dos casos de demência mundial. Os números expressivos, explicado pelo aumento do envelhecimento da população, geram preocupação e interesse dos cientistas em como frear a doença. "É importante lembrar que o Alzheimer é uma doença crônica, porém estamos vivendo uma onda positiva em relação aos estudos e pesquisas de novas drogas para postergar os seus efeitos. A expectativa é que nos próximos cinco anos, os pacientes terão mais opções de tratamentos, que vão atuar diretamente em mecanismo de progressão", explica o neurologista e coordenador do Núcleo de Memória da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Diogo Haddad.

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da doença. Para isso, a família tem um papel fundamental, pois são as pessoas próximas que costumam perceber os sintomas, como perda de memória recente, disfunção e alteração na linguagem e mudanças comportamentais. "Geralmente, o diagnóstico acontece acima dos 70 anos, mas os sinais já começam a aparecer 10 anos antes, de uma forma discreta que ainda não afeta a vida da pessoa. O diagnóstico precoce vai ajudar a estimular a área afetada", diz o neurologista.

Segundo o médico, o fator genético dificilmente é o responsável pelo Alzheimer, ou seja, familiares de pessoas com a doença não estão necessariamente predispostos a contraírem a patologia. Entre os fatores de risco estão a falta de atividade intelectual e física, tabagismo, obesidade e diabetes, situações que podem ser controladas ao longo da vida. Porém, o Alzheimer não tem uma causa apenas definida, a recomendação dos especialistas é que as pessoas mantenham os estímulos cerebrais ativos, realizando atividades intelectuais durante toda a vida.

A neuropsicóloga do Núcleo, Priscilla Brandi Gomes Godoy, explica que ao menor sinal dos sintomas é fundamental que o paciente seja encaminhado para um especialista."Existem vários tipos de demências e doenças que geram perda de memória e que podem ser confundidas com Alzheimer. Procurar um profissional para realizar os exames é fundamental para a detecção precoce da doença", afirma.

No Núcleo de Mémoria da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz os pacientes passam por uma avaliação cognitiva, que é realizada por uma equipe de especialistas multidisciplinar. Durante essa avaliação, são realizados testes de memória, de linguagem, além de testes físicos. "Em seguida, o paciente recebe o diagnóstico do neurologista e, se for o caso, é encaminhado para reabilitação neuropsicológica, onde passará por diversos processos e atividades cognitivas para o fortalecimento dos neurônios.

O plano de reabilitação, além de incluir atividades que estimulem a função que está sendo degenerada, vai incluir também atividades e estratégias compensatórias, para apoiar o paciente e família a se adaptarem a nova rotina.

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Hospital Alemão Oswaldo Cruz - http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/


Seconci-SP destaca a importância da inserção segura de Pessoas com Deficiência

Estudo da entidade é pioneiro e serve como referência para a construção civil


Por ocasião do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro), o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) relembra os direitos adquiridos por esses trabalhadores nas últimas três décadas e, mais recentemente, durante a pandemia do novo coronavírus, mas ressalta que há muito o que conquistar para a inserção segura dessas pessoas no mercado de trabalho, em especial em setores como o da construção civil, que tem risco grau 3, considerado médio.

A Lei Federal nº 8.213 completou, em 2020, 29 anos. Popularmente conhecida como Lei de Cotas, estabelece que as empresas com mais de 100 funcionários devem incluir pessoas com deficiência (PCDs) e beneficiários reabilitados pelo INSS em seus quadros de colaboradores.

Em 7 de julho deste ano foi publicada a Lei federal nº 14.020, que define as regras vigentes durante o estado de calamidade pública para enfrentar a Covid-19 e proíbe que pessoas com deficiência sejam demitidas sem justa causa durante a pandemia.

Por sua vez, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo publicou uma cartilha sobre os cuidados que os PCDs devem tomar para evitar o contágio da Covid-19. (http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/CartilhaDEFICIENCIACOVID.pdf)

A superintendente do Iepac (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana) do Seconci-SP, dra. Norma Araujo, afirma que embora estes sejam ganhos inquestionáveis, os gerais e os específicos para esse período excepcional, ainda há um caminho a ser percorrido. “O Seconci-SP, baseado em sua expertise no setor da construção, desenvolveu um estudo pioneiro focado nesse setor, que serve como referência para as empresas e para os profissionais de saúde e segurança do trabalho. O estudo traz orientações de como fazer a inserção segura desses trabalhadores, garantindo que eles possam desenvolver suas atividades sem o risco de sofrer um acidente ou de agravar a sua condição atual”.

Em razão das próprias características do setor, alguns ainda acreditam que não há como contratar PCDs para trabalhar em canteiros de obra. “O Estudo do Seconci-SP desmistifica isso, relacionando as deficiências, com as funções e atividades que eles podem desempenhar, comprovando que eles têm condições de serem produtivos”, destaca dra. Norma.

Por outro lado, ela lembra que a legislação requer mais avanços, que possam contribuir para a inclusão dos PCDs em atividades laborais. “A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146) foi publicada em 2015, porém seu artigo segundo, que mudou a forma como as deficiências são avaliadas, incorporando um olhar mais abrangente e multiprofissional ainda não foi regulamentado pelo Governo”, afirma.

“No que diz respeito ao Seconci-SP, não medimos esforços para ajudar e orientar as empresas nesse papel de inclusão e de responsabilidade social. E esperamos que a legislação traga um cenário ainda mais favorável para que esses cidadãos possam mostrar seu valor no mercado de trabalho”, enfatiza a superintendente.

 

Reforma tributária: Por que escolher o SIMPLIFICA JÁ?


Ao simplificar o processo e levar em conta a necessidade de todos os agentes, a reforma proposta pelo SIMPLIFICA JÁ precisa ser amplamente divulgada e discutida. Entenda por que a proposta foi adicionada à PEC 110, no Senado Federal, por meio da emenda substitutiva global nº 144, e ingressou oficialmente para os debates legislativos.

Se você não está por dentro dos debates sobre a reforma tributária, mas entra na fila daqueles que reclamam da quantidade de impostos e obrigações acessórias nos quais sua empresa está enquadrada, saiba que, a partir de agora, você pode se interessar ainda mais pelo tema. O SIMPLIFICA JÁ, um projeto elaborado por técnicos em tributação e que prevê, de forma equilibrada, mais benefícios para toda sociedade, pode ser facilmente compreendido e pode significar uma luz no fim do túnel para o emaranhado que é hoje, a tributação no Brasil.

Entre as mudanças propostas, estão a uniformização do ISS no nível municipal e do ICMS no nível estadual, a desoneração parcial da tributação da folha de pagamentos, e alteração nas regras de outros tributos federais, como PIS e Cofins.

Cássio Vieira, Presidente da ANAFISCO, explica: “com o SIMPLIFICA JÁ, os milhares de ISS municipais serão unificados em 1 ISS nacional, com as obrigações acessórias também padronizadas em resoluções do Comitê Gestor Nacional do ISS. Essa mesma lógica de simplificação se aplica com relação às atuais 27 legislações do ICMS nos Estados”.

“Na esfera federal, a PIS e a COFINS darão lugar a uma única contribuição sobre o valor adicionado federal, e o IPI seria um imposto meramente seletivo. A carga da contribuição patronal previdenciária (CPP) incidente sobre a folha de salários será reduzida para as empresas que mais empregam e que possuem maior massa salarial”, revela Cássio. Ou seja, quem emprega mais, paga menos imposto.

Para Alberto Macedo, Doutor em Direito Econômico, Financeiro e Tributário pela USP, Consultor Técnico da ANAFISCO e Professor do Insper, integrante do comitê de criação da proposta, escolher o SIMPLIFICA JÁ “vai trazer benefícios imediatos para a sociedade e proporcionar uma divisão equilibrada dos resultados, sem perdas ou ganhos excessivos entre os setores econômicos e entre os entes federados, respeitando as finanças dos Municípios, cada vez mais demandados por serviços de saúde e assistência social, e onerados com a necessidade de novos protocolos nos serviços de transporte público e educação”.

Entenda de forma rápida no vídeo AQUI.



Simplifica Já

www.simplificaja.org.br/

11 94516-8442

  

21 de setembro - Dia Nacional de luta das Pessoas com Deficiência: uma proposta de reflexão

Há 15 anos, o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência foi oficialmente decretado. Mas esta batalha começou muito antes, temos uma exclusão histórica das pessoas com deficiência, que ficaram a margem da sociedade por um longo período, muitas famílias os privaram do convívio social na tentativa de protegê-los ou até mesmo por se envergonharem das diferenças, do que os outros pensariam. Muito mais do que isso, por não terem informação, educação e inclusão desde pequenos sobre o tema, então achavam que era o melhor a fazer. Veja bem, não existem culpados, existe desinformação e despreparo. Porém, sabemos que essas atitudes reforçaram o distanciamento e, talvez por isso, até hoje existem pessoas que não entendem o porquê deste público ser incluso em todos os espaços.

Mas, se compararmos os dias atuais com o ano em que a data se tornou oficial, podemos identificar grandes avanços e conquistas de direitos para as pessoas com deficiência, como por exemplo, a discussão e posteriormente instituição da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015) que trata amplamente dos direitos da pessoa com deficiência. No entanto, ainda precisa de uma divulgação massiva, pois ainda hoje existe uma grande confusão, já que essa lei não se trata de um resumo das legislações sobre o tema, mas sim de um complemento a outras legislações vigentes embora algumas resoluções ainda se fazem necessárias, este foi um marco muito importante nessa luta.

As ações afirmativas, como o artigo 93 da Lei nº 8.213/91 conhecida como Lei de Cotas, contribui para encontrarmos pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Com o passar dos anos e o aumento da fiscalização, cada vez mais as pessoas com deficiência vão encontrando mais oportunidades de trabalho, o que garante a convivência, contribui significativamente para a conscientização da sociedade e para que as pessoas com deficiência demonstrem suas capacidades e sua competência.

Nesse setor, os desafios na inclusão ainda são grandes tendo em vista que as pessoas precisam ser avaliadas por suas competências, pelo que elas conseguem fazer independente de sua deficiência.

Nossa proposta é que possamos aproveitar este dia para refletir sobre esse processo e pensar no porquê das pessoas com deficiência não participam ativamente de qualquer ambiente, profissão ou escola? Por que ela ou sua família precisam ter escolhas restritas? Por que as escolas devem ser especiais? Por que as vagas de trabalho devem ser exclusivas? Por que só algumas áreas de lazer devem ser acessíveis? Será que só as pessoas com deficiência usam rampas? Por que não podem escolher as roupas que gostam? Por que elas só podem ter acesso a algumas informações? Só as pessoas que usam cadeiras de rodas precisam de espaços mais amplos?

Após essa breve reflexão, precisamos mudar o olhar e pensar em espaços inclusivos, realizando um planejamento arquitetônico, comunicacional e atitudinal que contemplem todas as pessoas independentes de suas características e assim poderemos dizer que temos a verdadeira inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Enquanto isso não acontece as ações afirmativas são fundamentais, elas não existem para privilegiar ninguém, muito pelo contrário, essas ações surgem para diminuir o distanciamento entre todos, equiparando e corrigindo prejuízos históricos que a exclusão social permitiu acontecer por diversos anos. Por fim, ressaltamos a importância de espaços acessíveis para que todos tenham o mesmo direito de escolha considerando toda a complexidade do ser humano, seus gostos pessoais, conhecimentos e competências.

E por falar com competências, o lado profissional é um assunto muito interessante, afinal, as pessoas, independentemente de sua condição física ou mental, deveriam ser selecionadas e contratadas por sua bagagem, sua experiência pessoal e profissional. Muitas empresas já têm suas vagas de trabalho para todos, pessoas com e sem deficiência, afinal se uma pessoa com deficiência tem os pré-requisitos técnicos para a vaga, por que não se candidatar e participar do processo seletivo?

Sabemos que este é ainda um caminho longo e lento a ser percorrido, mas se cada um de nós mudarmos o nosso olhar para esta questão e conseguirmos mostrar isso para pelo menos mais uma pessoa, faremos a nossa parte para um dia termos em vigor, de forma mais naturalm a verdadeira inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

 

 

Cristiane Lico Pieroni - Analista de RH e responsável pelo Projeto Mackenzie de Inclusão do Instituto Presbiteriano Mackenzie

 

Tiara Rabaglio Peres - Coordenadora Interina e Consultora Interna de Gestão por Competências do Instituto Presbiteriano Mackenzie.


Sustentabilidade circular: a interdependência de lideranças e equipes em momentos de incertezas

As relações trabalhistas no Brasil, em alguma medida, foram marcadas pela luta de classes, aprofundando a visão de incompatibilidade de objetivos. Neste sentido, as chefias e a hierarquização das estruturas organizacionais cumpriram, entre outras funções, o papel importante de harmonizar os interesses dos empregadores e funcionários.

Nesses últimos tempos, observamos claramente um movimento para privilegiar um modelo de gestão que estabelece a qualidade de vida e o alinhamento de propósitos como pilares centrais para a redução dos índices de turnover, retenção de pessoas e melhoria do desempenho. Parece evidente que o futuro das organizações e a sua necessária sustentabilidade estão cada vez mais atrelados à mudança dos velhos paradigmas da administração.

A questão é que, no início de 2020, fomos surpreendidos pelas mudanças repentinas impostas pelo alerta da OMS (Organização Mundial de Saúde) de pandemia mundial, o que, de alguma forma, pode apontar para uma eventual ruptura no processo de construção e mudança da cultura organizacional. Existem hoje muitas dúvidas sobre a capacidade das empresas em manter o engajamento e a clareza de propósito de seus colaboradores, considerando o novo modelo de trabalho, seja ele híbrido, remoto ou presencial.

A crise sanitária que sucedeu o alerta evidenciou várias incertezas no que diz respeito à manutenção da vida, da saúde e do emprego, entre outros fatores, descortinando uma triste realidade já apontada pelo mesmo organismo internacional sobre ansiedade – relatório da OMS em 2019 aponta que o Brasil sofre uma epidemia de ansiedade: são 18,6 milhões de pessoas diagnosticadas, o que coloca o país em primeiro lugar no mundo.

Esse cenário instável pode ampliar a sensação de insegurança nas organizações e prejudicar de maneira significativa a conduta dos times, afetando gravemente o resultado global.

É evidente que temos um desafio de proporções ainda não conhecidas, por isso é essencial que o foco de colaboradores e empregadores seja direcionado para estreitar as relações de confiança e respeito mútuos, pensando na manutenção de entregas e postos de trabalho, tão necessários devido à crise econômica que veio na esteira da Covid-19.

Obviamente, confiança é uma palavra singular, está carregada de significação e certamente é construída ao longo do tempo. Além disso, requer um alto grau de responsabilidade e consciência do papel de cada um dentro do contexto atual. As relações saudáveis no ambiente corporativo dependem necessariamente do grau de maturidade desse processo de confiança, seja em tempos de pandemia ou de normalidade.

Dito de outra maneira, independentemente do modelo de trabalho, será necessário compreender a interdependência entre as lideranças e as equipes, atitudes e posicionamentos, bem como o seu impacto nos resultados da empresa. Eu costumo dizer que a sustentabilidade é circular, ou seja, temos o compromisso de aportar sempre para que a estabilidade da “nossa empresa” seja duradoura.

O meio corporativo e empresarial cumpre papel extremamente importante no enfrentamento dessa crise que estamos atravessando. Em meio a esse cenário, observamos algumas empresas incríveis que se reposicionaram de maneira exemplar, somando todos os esforços para atuar de maneira ética, cuidando dos seus colaboradores com responsabilidade e alinhadas ao seu propósito.

Por outro lado, as empresas são movidas por pessoas, e, neste aspecto, é importante que a recíproca seja verdadeira, isto é, oferecer segurança não é uma prerrogativa exclusiva do CNPJ. Talvez estejamos naquele momento crucial em que não há espaço para decisões equivocadas, portanto, devido à importância da situação, é relevante considerar a constância de um diálogo aberto e que priorize a serenidade e clareza nos objetivos comuns.




Ozires Pereira de Oliveira - gerente de Serviços no Instituto das Cidades Inteligentes

 

Você sabe se vender? Qual é a imagem que você passa para as pessoas?

Quantas vezes você já ouviu ou falou para si e para os outros “eu não sei vender”? Pode parecer clichê, mas essa é uma das frases mais ditas por quem ainda não se livrou das crenças limitantes.

Antes, vou esclarecer. Crenças limitantes são programações inseridas em nosso cérebro desde o nosso nascimento, com base em tudo que víamos, ouvíamos e sentíamos fosse por meio dos nossos pais biológicos ou substitutos, do meio em que vivemos como lar, escola, bairro etc. Sim, todas as experiências da nossa criação, desde quando nascemos, foram gravando aprendizados em nossa mente.

Nosso cérebro funciona como um HD, que vai sendo abastecido o tempo todo por gestos, conversas, sensações e sentimentos decorrentes da nossa convivência com os adultos e com o mundo externo. Vale a pena se perguntar: Quando você era criança presenciou que tipos de situação? Foi tratado com amor, carinho e compreensão ou foi criado dentro de um ambiente hostil? Quando falavam a seu respeito os feedbacks eram positivos ou negativos?

Quando se fala em autoestima, que tipos de palavras você ouvia? Eram encorajadoras ou desanimadoras a respeito do seu futuro?  Levantavam seu ânimo ou colocavam você para baixo? Enfim, tudo isso ficou gravado em sua memória.

No âmbito financeiro, também existem crenças limitantes de que dinheiro é algo ruim. Você já deve ter ouvido exemplos como “Gente rica não vai pro céu”; “Dinheiro não dá em árvore” e esse tipo de sentimento ruim que o dinheiro traz, faz com que as pessoas continuem vivendo com pouco, sempre no vermelho e fazendo novas dívidas a cada dia.

Em meus cursos, convido os alunos a fazerem uma reflexão sobre o quanto as limitações que sentem com sua maneira de enxergar a si mesmos e o mundo são reais ou imaginários, e geralmente a descrença em si mesmos é tamanha que pode ser considerada uma das maiores dificuldades que um ser humano precisa enfrentar e a grande causa de insucesso de alguns. Se as pessoas não acreditam em si mesmas, no potencial que têm, como podem acreditar na força do seu trabalho, da sua entrega. É aí que te pergunto: você sabe vender e se vender? Se a sua resposta é não, saiba que isso é uma crença limitante também, por isso, primeiro passo a partir de agora é tomar consciência disso e iniciar o seu processo de mudança de vida.

Saber vender muitas vezes causa a sensação de inferioridade por estar oferecendo algo a alguém e ser rejeitado. A primeira coisa é quebrar essa crença e entender que isso é fruto de sua imaginação, e sabe por quê? Porque todos nós estamos vendendo, e nos vendendo o tempo inteiro para todos aqueles que convivem como nós.

A arte de se vender começa logo de manhã pela maneira como você se arruma para sair de casa, como olha para as pessoas que cruzam seu caminho, pelas primeiras palavras que diz quando chega ao trabalho.

É isso mesmo, é preciso nos vender quando acordamos, mostrando ao parceiro que o queremos ao nosso lado dia após dia, encantando e oferecendo carinho diariamente. Essa é a forma de manter a conexão entre o casal e fazer com que a intimidade e o amor não se percam, vivendo apenas para pagar contas e criar os filhos, sem afeto e carinho.

Já com os filhos, devemos passar confiança a eles. Devem saber que estamos dando o melhor de nós para sermos pais presentes e que estamos dando as orientações necessárias para um crescimento saudável, com muito amor e responsabilidade. Então, qual é a imagem que você está passando para eles?

No âmbito profissional, costumo brincar dizendo que quem não sabe se vender tem que esperar ser “comprado” e quem se coloca nessa posição, acaba sendo comprado a qualquer preço. Vejo dezenas de profissionais extremamente competentes, preparados, com um potencial de entrega extraordinário, ficando para trás por não saberem se vender. Mesmo tão comprometidos perdem diversas oportunidades, pois deixam de mostrar que são muitos bons, principalmente, na hora de vender o próprio “peixe”.

E se eu digo tudo isso é porque eu mesmo não escapei desse sentimento de incapacidade e dos rótulos negativos quando era jovem. Tudo isso pode magoar e limitar de muitas maneiras a formação da personalidade, a autoconfiança e a autoestima.  Mas a virada de jogo é ressignificar essa crença de que você não sabe vender e se vender e entender que essa prática faz parte de nós, da nossa essência, inclusive do nosso ciclo de sobrevivência e, então, você terá as ferramentas para aprimorar essa arte e fazer dela um caminho para prosperidade e abundância. Não há para onde correr. É preciso trilhar o caminho.

 



Eduardo Volpato - Nascido em Porto Alegre, Eduardo Volpato começou a trabalhar muito cedo com o pai e aos 16 anos empreendeu como eletricista e manutenção geral. Saía de casa com o dinheiro da ida, mas sem o dinheiro da volta, como forma de forçá-lo a ganhar o dia de qualquer jeito, sem a alternativa de desistir ou desanimar. Dono de um saber em empreendedorismo um tanto quanto autodidata, Volpato nunca parou de estudar. Formado em eletrônica e especialista em segurança pública e privada, é CEO Founder do Grupo Volpato, uma das maiores empresas brasileiras do setor de segurança. Master Coach Integral Sistêmico pela Florida Christian University e Analista de Perfil Comportamental Cis Assessment pela Febracis, Volpato tem se dedicado a ensinamentos de coragem e determinação para quebrar o ciclo de insatisfação que acomete milhares de brasileiros.


O que é um Inquérito Policial?


Entenda todos os quesitos de um inquérito a seguir


O Inquérito Policial se inicia a partir de uma notícia de um crime, que geralmente é o Boletim de Ocorrência e é tratado no Art. 5 do Código de Processo Penal, transcrevo porque acho importante o conhecimento do texto legal.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça:

“O inquérito policial é procedimento administrativo de caráter inquisitório cuja finalidade é fornecer ao Ministério Público elementos de informação para a propositura de ação penal. Tais elementos, antes de tornarem-se prova apta a fundamentar eventual édito condenatório, devem submeter-se ao crivo do contraditório, sob estrito controle judicial. Assim, carece de fundamento razoável a arguição de suspeição da autoridade policial nos atos do inquérito” (RHC 105.078 –SC, 5.ª T., rel. Felix Fischer, j. 12.02.2019, v.u.)

Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

I - de ofício;

II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

"A lei é bem clara e determina as formas de abrir um inquérito bem como para quem se recorrer caso seja indeferido pela Autoridade Policial. Importante salientar que qualquer um do povo pode relatar um fato criminoso que tenha conhecimento para os crimes de ação penal pública que são a maioria, os crimes de ação penal privada, exemplificativamente, os crimes contra a honra, injúria, calúnia e difamação, o próprio ofendido que realiza a comunicação do crime" apresenta Marcelo Campelo, Advogado especialista em direito empresarial.

O prazo do Inquérito, que segundo o Art. 10 é de 10 dias para réu preso e 30 dias para réu solto.

Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas

3o  Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

"Destaco que as provas orais realizadas pela Autoridade Policial serão repetidas perante o Judiciário sob o crivo do contraditório, melhor explicando, com a participação de todos os atores do processo, esse se chama o sistema acusatório. O Inquérito, sob o sistema inquisitório não se submete ao contraditório, pois o Delegado que determina quais provas deve realizar. Para exemplificar, uma testemunha de acusação, no inquérito é ouvida sem a presença do advogado do réu, enquanto que em juízo pode configurar uma nulidade a ausência do advogado" completa.

Para muitos advogados, o inquérito é um momento muito importante da defesa, no qual já se consegue inserir as teses defensivas. Por isso, recomenda-se que sob qualquer circunstância, o acompanhamento de um advogado em depoimentos é essencial.

 



Dr. Marcelo Campelo - Advogado especialista em direito empresarial

41 3053-8800

www.marcelocampelo.adv.br

Rua. Francisco Rocha, 62, Cj 1903, Batel, Curitiba.


Atividade do comércio registra em agosto segunda maior alta do ano, revela Serasa Experian

Atividade do comércio registra em agosto segunda maior alta do ano, revela Serasa Experian


A atividade do comércio registrou a segunda maior alta do ano em agosto e a quarta consecutiva, de acordo com o indicador da Serasa Experian. No período, a expansão foi de 5,3% ante julho, quando o crescimento foi de 4,3%, já considerando os ajustes sazonais. O resultado positivo ficou atrás apenas de junho que apresentou expansão de 14,9%.

Para o economista da Serasa Experian Luiz Rabi, o resultado é bem importante, pois ele sinaliza a retomada do comércio. “Depois de bater o fundo do poço em abril, a economia agora vem reagindo e o varejo acompanha o movimento. Além disso, a redução da taxa de juros, as linhas de créditos disponíveis no mercado, a renegociação de dívida, o auxílio emergencial e a melhora na confiança do consumidor são elementos importantes que estão contribuindo para a retomada dos negócios. Lógico, a abertura do comércio a partir de maio também foi importante para esse cenário”, explica Rabi.


Quando comparado por segmento, o que mais cresceu de um mês para o outro foi o de móveis, eletroeletrônicos e informática, subindo de 4,5% em julho, para 7,0% em agosto. Em seguida aparece material de construção, de 0,7% para 2,7%, e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, de 4,7% para 5,6%. Confira os números completos no gráfico abaixo:


“O crescimento do setor de imóveis, eletroeletrônicos e informática se deve principalmente ao aumento do trabalho em home office, pois as pessoas estão investindo na troca de equipamentos para conseguirem trabalhar com qualidade e conforto”, avalia Rabi.


Análise anual
O indicador da Serasa Experian mostra, ainda, que a atividade do comércio teve a menor queda anual desde abril, de 12,0%. Embora o número seja negativo, ele corrobora a tendência mostrada na avaliação mensal, de que o setor está em suave recuperação.



Serasa Experian disponibiliza material para impulsionar a saúde financeira


Para cuidar da saúde financeira da empresa e atravessar esse período desafiador, é importante pensar em ações a curto e longo prazo, sem deixar de ser cauteloso com as finanças pessoais. Pensando nisso, os especialistas da Serasa Experian dão algumas dicas importantes para PMEs que podem impulsionar vendas e aumentar a clientela!




 Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Programa gratuito incentiva a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Equipe APD Campo Limpo visa autonomia, protagonismo, constituição de vínculos e inclusão da pessoa com deficiência em espaços sociais

 

Para a pessoa portadora de deficiência, desenvolver a independência pode ser o diferencial para uma vida com mais qualidade. No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado no dia 21 de setembro, o CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim") destaca a importância da atuação pública na promoção à saúde e bem-estar da pessoa com deficiência intelectual.

Esse é o principal objetivo da Estratégia APD (Estratégia Acompanhante de Saúde da Pessoa com Deficiência), um programa previsto na Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência e desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Sob a coordenação e parceria do CEJAM, a equipe APD Campo Limpo, que atua na região sul de São Paulo, atende mensalmente cerca de 140 pessoas com deficiência intelectual.

As ações da iniciativa possibilitam a inclusão de pessoas com deficiência intelectual em espaços sociais, a constituição de vínculos, a autonomia e o protagonismo, oferecendo apoio para a promoção à saúde nos diferentes ciclos de vida, bem como a ampliação de sua participação social.


Como funciona a Estratégia APD

De acordo com o supervisor do programa, Fernando Lemos, cada paciente recebe acompanhamento com um projeto terapêutico singular (PTS), elaborado por uma equipe multiprofissional, composta por enfermeiro, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e acompanhante da pessoa com deficiência.

"Os atendimentos ocorrem de 1 a 2 vezes por semana na casa do paciente, com atividades que envolvem toda a família, elaboradas para, em conjunto, trabalhar autonomia, independência e socialização", comenta Lemos.

Dessa forma, o projeto visa também contribuir, por meio dos atendimentos personalizados, para sua inserção no mercado de trabalho, considerado um dos principais desafios da pessoa com deficiência.


Do primeiro emprego à independência

Assim foi com Kaíque Santos Pimentel do Nascimento, com 23 anos, que trabalha como empacotador em um hortifruti graças ao programa APD. Kaíque possui deficiência intelectual leve e teve os movimentos do lado esquerdo do corpo afetados como sequelas de uma meningite.

Sua mãe, Liliane dos Santos, conta que ele sempre quis ser independente, e ter um emprego era parte importante desse desejo. Ao ingressar no programa, a equipe conseguiu uma oportunidade de trabalho e acompanhou todos os processos desde a sua entrevista. "O programa fez muita diferença na vida dele, hoje ele é mais independente, consegue fazer várias coisas sozinho, está muito feliz e realizado com o emprego", comenta a mãe.

Liliane relata que o suporte da equipe foi fundamental para que seu filho tivesse essa oportunidade. "O carinho e cuidado que elas [as profissionais] têm com meu filho é incrível. Mesmo depois de receber alta, elas seguiram fazendo visitas no trabalho dele, acompanhando e ajudando no que ele precisa".

Segundo o supervisor do CEJAM, de janeiro a agosto de 2020, dos 140 pacientes em acompanhamento na APD Campo Limpo, 61 receberam alta do serviço e 18 foram direcionados para o mercado de trabalho.

O especialista frisa que, para que o paciente atinja esse propósito, o trabalho da equipe é fundamental. Segundo ele, os profissionais da Estratégia proporcionam vivências em atividades voltadas ao lazer, permitindo, assim, a troca de experiências e colaborando para o seu desenvolvimento social.

"Em cerca de 6 meses, que é a duração média do programa com cada paciente, percebemos uma importante evolução na forma como ele desenvolve sua autonomia, conquistando seu espaço e tornando-se mais confiante de suas capacidades", comemora.


Sobre o CEJAM

O Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM) é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Osasco, Embu das Artes, Cajamar, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos e Francisco Morato.

Com a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, o CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da entidade.

Para mais informações, acesse: http://cejam.org.br/

 

O que você precisa saber antes de contratar um seguro

A pandemia aumentou a procura do brasileiro por seguros que tragam alguma segurança financeira para casos de doenças, invalidez, desemprego ou para proteger a família em caso de morte. Mas o que deveria ser a solução para muitos problemas pode se tornar uma grande dor de cabeça, caso o plano ou a seguradora não seja escolhido com cautela. “São diversos os tipos de seguro e de seguradoras, se a pessoa não verificar bem o que está sendo contratado, pode pagar por muito tempo e, quando mais precisar, não receber nenhum centavo”, alerta o gestor de riscos financeiros, Yuri Utida.

O especialista explica que é preciso tomar cuidado com consultores que só estão focados em cumprir metas e pesquisar muito para fugir das chamadas seguradoras piratas. “Uma pessoa leiga no assunto pode ser influenciada a fechar contratos que, no fim, vão apenas retirar o seu dinheiro e nunca o devolver”.

Utida cita o exemplo de uma família que ficou sem receber o seguro por um descuido na hora de fechar o negócio. “A pessoa tinha uma doença pré-existente que a deixou inválida. Porém, na hora de fechar o contrato com a seguradora, isto não foi questionado e, um ano depois, após a morte do segurado, a família tentou receber a indenização, mas foi negada sob o apontamento de que a doença não havia sido informada”.

As seguradoras são protegidas pela lei em casos como estes. Os artigos 768 e 769 do Código Civil preveem que o segurado perde o direito à garantia caso sofra algum agravamento decorrente de doença que não foi anteriormente comunicada. Para evitar prejuízos, é preciso pesquisar e conhecer as opções que o mercado oferece, até encontrar a que melhor se encaixe nas necessidades de cada um. Além disso, o cliente deve ser totalmente transparente quanto aos seus dados e informações, para evitar surpresas no futuro.


Sem proteção

Uma modalidade que costuma causar problemas é a empresarial, mantida com a ideia de fornecer segurança aos funcionários, mas no fim pode não apresentar proteção nenhuma. “Muitas empresas não permitem o acesso às apólices, então o trabalhador sequer sabe sobre o que ele realmente está segurado”, afirma o especialista.

O gestor de riscos financeiros diz que estes seguros muitas vezes cobrem doenças e casos de invalidez, mas quando a pessoa desenvolve lesões ou doenças ocupacionais (a que é gerada devido às condições de trabalho), ela não está assegurada. “Empresas precisam ofertar um seguro para cumprir a lei e nem sempre oferecem a melhor cobertura ou a mais adequada”, explica.

Até mesmo nos casos de afastamento por invalidez, os seguros empresariais não fornecem retornos tão bons quanto aparentam. “Ver que você vai receber 20 vezes o seu salário impressiona, de início, mas a verdade é que se você está incapacitado, doente, sem conseguir trabalhar em definitivo, este valor vai te proteger por cerca de um ano e meio, após isso não se tem mais nada”, alerta Utida.


Orientações

Para evitar aborrecimentos e descobrir a forma de proteção do seguro empresarial, o especialista aconselha o funcionário a pedir a apólice para descobrir as proteções e as garantias. “É importante verificar a forma de correção do seguro, qual o capital que será recebido e a quem é preciso recorrer caso seja necessário acioná-lo. Mas o melhor é não ficar dependente de seguros empresariais, e buscar um individual. Ele tem que ser vitalício, com taxas congeladas e de contrato unilateral, de forma que somente o cliente possa cancelá-lo e o benefício não possa ser negado”, informa.

Consultar a reputação da seguradora também é um passo importante, afirma Yuri. “Pesquise sobre a empresa em que você está fazendo o seguro, confira a reputação dela no Reclame Aqui (site brasileiro de reclamações contra empresas sobre atendimento, compra, venda, produtos e serviços) e cheque se a companhia tem registro na Superintendência de Seguros Privados (Susep). Seguradoras que, por mais que tenham muitas reclamações, tenham também alta taxa de respostas e de soluções demonstram preocupação em prestar um bom serviço e não deixar o cliente desamparado”.

Utida recorda que, caso a pessoa não se sinta segura para escolher uma opção sozinha, há profissionais qualificados e imparciais que podem ajudar. “Eles vão compreender a sua situação financeira, os seus riscos, e então te fornecerão os seguros que melhor se encaixem na sua realidade”, conclui.


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