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domingo, 6 de setembro de 2020

Depressão e ansiedade ganham protagonismo em meio à pandemia e acendem alerta

  

No mês de prevenção do suicídio, especialistas debatem sobre esses transtornos emocionais e desafios que o "novo normal" apresenta para a saúde mental


A pandemia de Covid-19 e o isolamento social trouxeram ainda mais luz à importância dos cuidados, da informação de qualidade e do debate sem tabus quando o assunto é saúde mental. Transtornos emocionais como a depressão e a ansiedade ganharam novo contorno no cenário de insegurança e de distanciamento, e o chamado "novo normal" apresenta desafios em diversas frentes. O alerta se acende especialmente porque a depressão é o principal fator de risco para o suicídio no mundo. Atualmente, o Brasil apresenta a maior prevalência da doença da América Latina, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS): o problema afeta 5,8% da população1, uma taxa superior à média global, que é de 4,4%.

"Quase 12 milhões de brasileiros enfrentam a depressão, o que equivale à população inteira de uma metrópole como São Paulo, por exemplo. No que diz respeito à ansiedade, os números do Brasil também são preocupantes. Segundo dados da OMS, o nosso país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo2: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com algum tipo de transtorno de ansiedade", afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.

Diante do cenário atual e neste momento em que se contabiliza quase seis meses em distanciamento social, os gatilhos e sinais de alerta se dispararam ainda mais. Não à toa, os atendimentos psiquiátricos sofreram grande impacto durante a pandemia em todo o país: além da maior procura pela especialidade, aumentou o número de pacientes novos, que nunca haviam apresentado sintomas psiquiátricos antes da pandemia, e também a ocorrência de casos reincidentes, ou seja, pacientes que já haviam recebido alta médica e que tiveram recaída de seus sintomas3.

"Qualquer indivíduo está vulnerável a reações psicológicas diante de um cenário tão incerto, com mudanças impostas e de magnitude global como o atual. Adultos, jovens, idosos e até mesmo crianças podem apresentar algum sofrimento psíquico diante de tanta carga emocional", explica a Dra. Alexandrina Meleiro, vice-presidente da Comissão de Saúde Mental do Médico da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudo e Prevenção de Suicídio (ABEPS).

No entanto, quando se analisa a relação da depressão com os mais jovens, a atenção deve ser redobrada. Segundo a pesquisa, realizada em 2019, "Depressão, suicídio e tabu no Brasil: um novo olhar sobre a Saúde Mental"4, aplicada pelo IBOPE Conecta em diferentes regiões metropolitanas do Brasil, os adolescentes apresentam maior dificuldade para falarem abertamente sobre o tema, até mesmo com os mais próximos. A doença para esse grupo apresenta maior estigma, mitos e tabus.

"Verificamos que 39% dos adolescentes de 13 a 17 anos dizem que não se sentiriam à vontade para dividir o problema com a família caso recebessem um diagnóstico de depressão. Como contraponto, na faixa etária de 55 anos ou mais, essa porcentagem cai consideravelmente para 11%, demonstrando uma maior confiança e abertura para tratar o assunto com as pessoas do convívio próximo", compara a neurologista Elizabeth Bilevicius, líder médica da Upjohn, divisão da Pfizer focada em doenças crônicas não-transmissíveis.

No que diz respeito aos números de suicídio, os jovens também se destacam no ranking mundial. Segundo a OMS, 800 mil pessoas acabam com suas vidas todos os anos no mundo. Para cada adulto que morre dessa forma, outras 20 pessoas estão tentando seguir esse mesmo caminho sem volta. Entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, o suicídio é a principal causa de morte5.

Diante deste cenário, de um ano marcado por uma pandemia, isolamento social, desemprego e muitas incertezas, a conscientização, a informação e o diálogo se tornaram ainda mais relevantes no que diz respeito à saúde mental. "O Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio, é uma excelente oportunidade para reforçarmos o trabalho de sensibilização da população, de engajamento de profissionais de saúde e autoridades sanitárias, posicionando a depressão e a ansiedade como doenças, e, como tal, precisam, podem e devem ser diagnosticadas e tratadas para evitar que esses transtornos mentais evoluam para casos extremos como o suicídio. Não é apenas um momento de tristeza e a busca pela ajuda é necessária e o ponto de partida", alerta Elizabeth.


www.depressaosemtabu.com



Referências:

1. Depression and Other Common Mental Disorders: Global Health Estimates. Geneva: World Health Organization; 2017.

2. Artigo O paciente psiquiátrico: mais invisível que o vírus (ABRATA) http://www.abrata.org.br/o-paciente-psiquiatrico-mais-invisivel-que-o-virus/

3. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) entre seus associados (médicos psiquiatras de 23 estados e do Distrito Federal) http://www.abp.org.br/post/atendimentos-psiquiatricos-no-brasil-sofrem-impacto-da-pandemia-de-covid-19

4. Pesquisa Depressão, suicídio e tabu no Brasil: um novo olhar sobre a Saúde Mental (2019), aplicada pelo IBOPE Conecta a 2 mil brasileiros, a partir dos 13 anos de idade, em diferentes regiões metropolitanas do País: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Fortaleza. Em São Paulo, a amostra de entrevistados foi colhida na capital.

5. World Health Organization. Mental health, suicide prevention needs greater attention during pandemic: WHO, 2, July 2020 http://www.who.int/southeastasia/news/detail/02-07-2020-mental-health-suicide-prevention-needs-greater-attention-during-pandemic-who


"Você tem 40 minutos para salvar 4 vidas?"


Com o objetivo de mobilizar doadores, a nova campanha do Banco de Sangue de São Paulo, veiculada nas redes sociais, chama a atenção das pessoas para o pouco tempo que é necessário para um gesto tão nobre: "Você tem 40 minutos para salvar 4 vidas"?

O texto explicativo da campanha ressalta que a quarentena, assim como a pandemia, ainda não acabou.

Nesse período do ano, muitos sintomas de gripes e infeções respiratórias podem ser confundidos com a Covid-19 e, portanto, os doadores que apresentarem esses sinais ficam impossibilitados de doar por 30 dias, fazendo com que haja uma baixa nas doações.

"Precisamos de doadores para reabastecer os nossos estoques, que voltaram a cair 30% em agosto. Lutamos por algo muito maior do que qualquer adversidade: salvar vidas, uma única doação de sangue, que demora cerca de 40 minutos pode salvar até quatro vidas", diz Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo.

Uma informação importante: as pessoas que tiveram COVID-19 confirmado e que estão sem sintomas há mais de 30 dias podem realizar a doação de sangue para auxiliar no tratamento de pacientes em estado grave da doença.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;

• Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;

• Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 14 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

• Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;

• Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).



Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, das 08h às 16h Estacionamento gratuito Hotel Matsubara - Rua Tomas Carvalhal, 480

Unidade Hospital Edmundo Vasconcelos

Endereço: Rua Borges Lagoa, 1450 - Vila Clementino

Tel.: (11) 5080-4435

Atendimento: Segunda a sábado, das 8h ao 12h

Estacionamento gratuito.

 

Dificuldade de acesso aos medicamentos é o maior desafio para pacientes com Fibrose Cística


Entraves de acesso a medicação já existente são vistos com preocupação pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM)

 

O Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística é celebrado, anualmente, no dia 5 de setembro. O objetivo de conscientizar a população brasileira, em especial os gestores e os profissionais da área de saúde, sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da fibrose cística, ou mucoviscidose.

"Existe um grande avanço acontecendo mundialmente neste momento com o desenvolvimento pela primeira vez de um geração de medicamentos que visa tratar a raíz do problema, ou seja, a alteração da proteína CFTR (regulador de condutância transmembranar de fibrose cística, na sigla em inglês) e não apenas os sinais de sintomas. Essa medicação começa a ser disponibilizada em boa parte do mundo, mas no Brasil há entraves muito grandes para que os pacientes tenham acesso", afirmou o médico geneticista e associado da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM), Salmo Raskin.

Uma consulta pública está em andamento sobre o assunto com um parecer desfavorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

Em relação ao diagnóstico, o médico reforça o desafio da educação médica, apesar de ter ocorrido um avanço significativo nas últimas décadas, por exemplo, com a introdução do teste para Fibrose Cística no Teste do Pezinho. Através desse processo foi possível o diagnóstico em um número muito maior de crianças, sendo possível o acompanhamento e tratamento de forma precoce.

Outra observação feita pelo médico é que existe uma heterogeneidade muito grande em relação as regiões brasileiras no que diz respeito ao conhecimento da doença, Teste do Pezinho e acesso a medicamentos mais básicos.

“Nem todos os estados brasileiros fazem, por exemplo, o Teste do Pezinho, e em muitos casos não há acesso a medicamentos básicos. Essa situação surpreende porque há, inclusive uma legislação desde 2014, que obriga a realização do Teste do Pezinho”, finaliza.


Acesso pelo SUS

O acesso ao atendimento pelo Sistema Único de Saúde é um dos aspectos positivos. Desde 2013, foi formado um Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística, formado por profissionais especializados e treinados e que atuam em Centros de Referência.

 


Marcelo Matusiak


Dor de dente no frio? Dentista aponta as 5 principais causas para o aumento da sensibilidade

 Erika Abreu elenca também os principais tratamentos para o problema 

 

 O tempo esfria e você sofre com dores no dente? O que na maioria das vezes causa este desconforto é a sensibilidade dental.

"A sensibilidade acontece, na maioria das vezes, quando existe algum tipo de desgaste na camada mais externa do dente, que é o esmalte. Isto causa a exposição da dentina, uma camada interna que se liga aos nervos dos dentes. Ao ter contato com bebidas ou alimentos quentes, frios, doces ou ácidos, pode ocorrer uma  sensação de dor e desconforto por conta do esmalte fragilizado. Essa sensação também pode ser desencadeada  pelo frio e pelo estresse, sendo intensificada de acordo a área e profundidade da dentina exposta", explica a dentista Erika Abreu, do consultório Boutique no Rio de Janeiro. 

A profissional destaca que para tratar esta alteração e aliviar os sintomas ,é necessário se consultar com o dentista, que pode indicar o fortalecimento das áreas sensibilizadas com opções de cremes dentais específicos e, se necessário, restaurar as áreas que perderam o esmalte. 

Erika também elencou as principais causas da sensibilidade dental: 

 

1.  A escovação incorreta 

Escovação muito agressiva ou com escova de cerdas duras pode favorecer o desgaste do esmalte provocando sensibilidade 

 

2. Retração da gengiva 

É a diminuição da gengiva que cobre um ou mais dentes, e pode acontecer devido a doenças periodontais, escovação errada  ou oclusão errada e resulta na maior exposição da dentina, deixando os dentes mais sensíveis.

 

3. Ranger os dentes durante a noite 

O bruxismo, que é uma condição em que a pessoa range involuntariamente os dentes à noite, pode resultar no desgaste do esmalte de vários dentes, aumentando a sensibilidade. 

 

4. Tratamentos dentários

Tratamentos dentários como clareamento ou limpeza podem aumentar a sensibilidade dos dentes, uma vez que provocam uma erosão temporária do esmalte dentário .

 

5. Consumo de alimentos ácidos 

O consumo frequente de alimentos muito ácidos como limão, vinagre e vinho podem desgastar o esmalte e aumentar a sensibilidade nos dentes 

 

Tratamento 

De acordo com Erika, o dentista deve primeiramente investigar a causa e depois indicar o tratamento mais apropriado. Eles vão desde mudanças de hábitos até a cirurgias. 

 

Os principais tratamentos:

-Uso de flúor em contato com os dentes por alguns minutos, para fortalecer a superfície dentária e aliviar as áreas sensíveis; 

-Recobrimento das áreas que perderam esmalte, com material restaurador. 

-Tratamento com laser que contém ação analgésica e anti-inflamatória para reduzir hipersensibilidade e acelerar a composição da camada que cobre os dentes;

-Cirurgia para corrigir a retração gengival. 

 -Alteracoes de hábitos alimentares e força na escovação. 

-Fazer bochechos e usar um creme dental especialmente formulado para aliviar a sensibilidade dentária, como Sensodyne repair & protetic para ação a longo prazo e mais duradoura ou Sensodyne rápido alívio para ação mais imediata, entre outros cremes dentais.


Translucência Nucal


 O Principal Neste Exame é Medir a Espessura do Descolamento da Pele da Nuca do Bebê Que Tem Uma Correlação Significativa


Com a Chance Do Feto Ter um Problema Cromossômico, Incluindo a Síndrome de Down

 

Anos atrás, uma mulher grávida realizava entre dois e três exames de ultrassom durante o período de gestação do filho. No entanto, com o passar do tempo e o avanço da tecnologia na medicina, esses exames se tornaram mais frequentes.

Outros testes relacionados à sua saúde e ao do bebê também foram incorporados à rotina das futuras mamães. Um deles é o ultrassom da translucência nucal (TN), um grande presente recebido através das pesquisas no Século 20.

Nesta entrevista com O Dr. Alexandre Plaza, médico especialista em diagnóstico por imagem, vai nos explicar tudo o que você precisa saber sobre este poderoso e importante exame. O que é, como é realizado e qual a sua importância.


- O Que É Uma TN?

Dr Alexandre Plaza - É  um exame que serve para medir a quantidade de líquido na região da nuca do feto. O principal neste exame é medir a espessura do descolamento da pele da nuca do bebê que tem uma correlação significativa com a chance do feto ter um problema cromossômico, incluindo a síndrome de Down. 



- Permite Detectar Outras Alterações Genéticas?

Dr Alexandre Plaza - Down é a trissomia do 21, você também pode encontrar do 18 (síndrome de Edwards) e do 13 (síndrome de Patau). Cardiopatias também podem ser encontradas e, nesse caso, um ecocardiograma fetal é feito mais tarde.



- Quais Dados Do Bebê São Medidos?

Dr Alexandre Plaza - A primeira coisa é a translucência nucal (TN), mas, além disso, outros marcadores ecográficos podem ser adicionados. Podemos dizer que 50% dos bebês com síndrome de Down não têm osso nasal, então o nariz também é verificado. Existem três linhas na face, uma é o queixo, a outra é o palato e a terceira é o osso nasal.


Além disso, uma grande porcentagem dessas crianças com problemas cromossômicos tem doenças cardíacas, razão pela qual um doppler do ducto venoso é capaz de detectar algumas anormalidades.


Para tudo o que deve ser verificado com este estudo, o bebê deve estar na posição correta, por isso é importante ter paciência e fazer o exame com um profissional qualificado.



- Em Que Momento Da Gravidez Deve Ser Realizada?

Dr Alexandre Plaza -  Entre as 12ª e 13ª semanas, que é quando você pode ver melhor a translucência nucal.

- A TN  é Um Estudo Realizado Em Todos Os Pacientes Ou Apenas Em Alguns Com Uma Certa Idade?

- A idade e a saúde da mãe influenciam. Porque o dia de seu nascimento, juntamente com os dados que o bebê forneceu, (os três anteriores mais o Comprimento Máximo Embrionário) são colocados no computador, e é isso que nos dará o risco por idade. Mas todas devem realizar este exame.



- Qual A Eficácia Do Estudo?


- Se tivermos um bebê que a translucência nucal é normal, que tenha osso nasal e que o doppler do ducto venoso não mostre nenhuma anormalidade, nos dará uma taxa de detecção de mais de 90% para diversas síndromes . 

Ainda assim os exames que apresentam resultados ruins não são um diagnóstico definitivo pois apenas aumentam a necessidade de investigação onde será pesquisado o material genético do feto.

A ultrassom TN tem se tornado um dos estudos mais comuns em mulheres grávidas hoje em dia. Simplesmente, muitos médicos a recomendam porque não tem contra-indicações, permite tratar antecipadamente possíveis doenças e, dessa forma, contribui para a saúde do bebê e da mãe.

 

 


Dr. Alexandre Plaza - Médico, especialista em diagnóstico por imagem, com atuação exclusiva em Ultrassonografia (Habilitado em Ultrassonografia Geral, Ultrassonografia ginecológica e Obstetrícia, Doppler Geral e Periférico), pelo Colégio Brasileiro de Radiologia, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.  É proprietário da Ultrassonografia Dr. Alexandre Plaza, em Itaboraí. O Dr Alexandre Plaza atende na cidade de Itaboraí-Rj e em breve estará inaugurando um novo serviço no bairro de Icaraí na cidade de Niterói.

www.ultraplazaitaborai.com.br

Instagram: @ultradralexandreplaza


O primeiro ultrassom da gestação

Saiba quando ele deve ser realizado e qual a sua importância 

 

A descoberta da gravidez é algo único e emocionante na vida do casal. Saber que dentro de si bate um coraçãozinho e começa uma nova vida, é algo indescritível e que mudará para sempre os planos futuros daquela família. E a partir deste momento, terá início o pré-natal com o obstetra, que acompanhará a gestante até o parto e no pós-parto, e solicitará uma sequência de exames para avaliar a saúde da mamãe e do bebê. Entre estes principais exames, está a ultrassonografia obstétrica, que normalmente é realizada pela via transvaginal. 

A ginecologista e obstetra, especialista em medicina fetal, Dra. Tatiana Barbosa Pellegrini, explica mais detalhes do exame. 

 

Quando posso fazer?

Normalmente, o exame pode ser realizado a partir de 5 semanas, quando conseguimos ver estruturas importantes da gestação. É imprescindível fazer a avaliação em uma fase precoce da gravidez, para verificar se ela está se desenvolvendo dentro do útero ou fora dele, o que chamamos de ‘gravidez ectópica’, e que pode colocar em risco a saúde da futura mamãe.

Segundo a Dra. Tatiana, a presença do saco gestacional e da vesícula vitelina dentro do útero confirma a existência de uma gravidez intrauterina, eliminando a possibilidade da ectópica, mesmo que o embrião ainda não consiga ser visualizado.

 

Qual a importância de realizá-lo precocemente?

Dentre os motivos para fazer em uma fase precoce, também conseguirmos saber a idade gestacional. “Muitas vezes a paciente não sabe a data da última menstruação, a data é incerta, devido ao ciclo menstrual, ou não é compatível com o primeiro ultrassom”, alerta a médica.

Fatores, como o tamanho do saco gestacional e uma medida chamada de 'comprimento cabeça-nádega' (CCN), são as avaliações mais utilizadas para estimar a idade gestacional correta. Outros dados, como a presença de batimento cardíaco, da vesícula vitelina e de um embrião visível dentro do útero, também auxiliam na estimativa em grávidas bem no início da gestação. O primeiro ultrassom é muito confiável para, além de saber tempo real de gravidez, identificar a data provável do parto, já que ele tem uma margem de erro pequena, com uma variação de no máximo 3 a 5 dias.

 

O que esperar durante a avaliação?

Ela trará as primeiras informações da sua saúde e do seu bebê e será um parâmetro para acompanhar o crescimento do bebê e verificar se ele está se desenvolvendo de forma adequada, nas estimativas de peso e comprimento.

Uma outra questão importante é saber o número de embriões, se trata-se de uma gestação de um bebê ou se é gemelar ou trigemelar. “E quando temos uma gestação com mais fetos, é preciso saber o número de placentas. Então, a fase ideal para sabermos se é uma gestação monocoriônica ou dicoriônica (que são o número de placentas) é no ultrassom transvaginal, no máximo com até 10 semanas”, informa a Dra. Tatiana Pellegrini.

 

O primeiro som...

E o momento mais esperado pela família é escutar pela primeira vez os batimentos cardíacos do bebê. “Por isso, não demorem para fazer o ultrassom transvaginal e pré-natal, mesmo neste momento de pandemia, assim que desconfiar que está grávida, devido a um atraso menstrual ou se fez exame de farmácia e deu positivo. Agende o seu médico e faça seus exames”, aconselha a especialista.

Lembre-se que os cuidados com a saúde da mamãe e do bebê, logo no início da gestação, podem evitar riscos futuros. Após a descoberta, ela pode incorporar hábitos saudáveis, como melhorar a alimentação e inserir a prática de atividade física adequada, que ajudam neste período. Também podem ser indicados algumas vitaminas e suplementos, caso o médico julgue necessário.

Lembre-se de não se automedicar e descansar sempre que possível.


Feridas crônicas comprometem a qualidade de vida de 5 milhões de brasileiros, especialmente idosos


A doença também é uma das principais causas de afastamento pelo INSS


Uma das principais causas de afastamento pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são as feridas crônicas que atingem cerca de cinco milhões de brasileiros e geram altos custos de tratamento para a saúde pública. Estudos já realizados no país apontam a alta prevalência e incidência de feridas principalmente em pessoas idosas, muitas vezes comprometendo severamente a qualidade de vida.

As feridas crônicas e úlceras, são lesões na pele cuja reparação da integridade anatômica e funcional (cicatrização) não acontece conforme o esperado. As principais causas desse tipo de lesão são a insuficiência venosa e a diabetes, com complicações em 84% dos casos, segundo estudos norte-americanos. O agravamento pode, inclusive, levar à amputação do membro, o que compromete ainda mais a qualidade de vida.

Teresinha dos Santos, 70 anos, desenvolveu uma ferida na perna devido a problemas na circulação sanguínea, o que a prejudicou no trabalho como vendedora no comércio de rua. “Não conseguia fazer as atividades mais básicas do dia a dia por não conseguir caminhar, devido à ferida. Sentia muitas dores, fiquei impotente e com a sensação de que a perna perdeu a força” conta.

Neste momento é comum a aplicação de pomadas e antibióticos sem orientação médica, pois muitas pessoas acreditam que este tipo de medicamento sozinho poderá cicatrizar as lesões na pele. “Qualquer pessoa com uma lesão na pele que demora muito a cicatrizar precisa procurar orientação médica. Principalmente quando as lesões são decorrentes de alguma outra enfermidade”, explica Antônio Rangel, enfermeiro estomaterapeuta, especialista no tratamento de feridas.


Tratamento e tecnologia

O Brasil é um dos principais polos de desenvolvimento de produtos para a cicatrização da pele, como a Pele de Tilápia e a Membracel. A Membracel, desenvolvida pela paranaense Vuelo Pharma, já está disponível no mercado e com certificação da Anvisa, ao contrário da Pele de Tilápia.

“Faço o tratamento com Membracel e notei a diferença rapidamente. A pele está se recuperando mais rápido e também não sinto mais dor”, avalia Terezinha. A Membracel é uma membrana de celulose cristalina capaz de substituir temporariamente a pele, além de isolar as terminações nervosas e acelerar o processo cicatricial. “O produto é indicado para diversos tipos de lesões de pele, como queimaduras de segundo grau, escoriações e feridas profundas. É versátil, multiuso e já está há 20 anos no mercado”, detalha Thiago Moreschi, sócio-diretor da Vuelo Pharma.


DIÁSTASE ABDOMINAL: ESPECIALISTA EXPLICA E TIRA DÚVIDAS SOBRE O TEMA

Gizele Monteiro estuda o controle de peso na gravidez e a volta do corpo da mulher após a maternidade há 20 anos, sendo referência no Brasil e na Europa


Os vários estudos ao longo dos mais de 30 anos mostram variações na prevalência da diástase entre 35% e 60%. Essa diferença ocorre conforme o método e período da avaliação, sendo os mais comuns de 6 meses até 1 ano pós-parto. Infelizmente, o tema é pouco conhecido entre as mulheres e muitas delas imaginam que a diástase é uma gordura e que somente com cirurgias plásticas ou exercícios pesados conseguirão eliminar. Porém, a diástase abdominal não se reverte com exercícios comuns, tratamentos estéticos, cinta modeladora, pilates, yoga ou crossfit. Muitas vezes, esses exercícios prejudicarão ao invés de solucionar o problema. A especialista pioneira no assunto e referência no Brasil e na Europa, Gizele Monteiro, desenvolveu programas de exercícios online especializados no assunto para auxiliar as mulheres durante a gestação e a recuperação do corpo após a maternidade.

Quando a mulher engravida, os músculos vão se esticando e se abrindo conforme o passar dos meses de gestação. Isso ocorre para que o bebê tenha espaço na barriga. "Esse estiramento que o músculo e a pele sofrem enfraquecem muito a musculatura. Sabe aquela sensação de estar tudo solto dentro de você, após o parto? Realmente está. O que acontece é que por estar tudo fraco e solto, o músculo acaba não voltando ao lugar como deveria e é esse espaço que fica na barriga que chamamos de diástase", explica Gizele Monteiro, que há 20 anos trabalha com mães e gestantes na prevenção e reversão da diástase abdominal.


COMO SABER SE O QUE TENHO É DIÁSTASE ABDOMINAL?

Após o parto já é possível saber se está com diástase. A região abaixo do umbigo ficará mole e flácida. Outro ponto perceptível é o estômago alto e a barriga de grávida que não diminui após o nascimento. "Na gestação o músculo perde a força e isso deixa a barriga flácida, fraca e estufada, exatamente com a aparência de grávida. Em alguns casos a diástase e a fraqueza são tão grandes que há a queda da barriga caracterizando um avental. Ela também pode ficar estufada como se você estivesse grávida de 5 ou 6 meses", completa a especialista.


Para se certificar de que é uma diástase abdominal deve-se:

1.Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés no chão. 2.Levante a cabeça como se fosse realizar um exercício abdominal, certificando-se de que o tronco se aproxima do quadril. 3.Posicione a mão no centro da barriga. Essa linha central é que deve ser avaliada. 4.Examine próximo do umbigo, mas também para cima e para baixo dele, passando os dedos por toda a linha alba procurando um local onde sente que seus dedos irão afundar. A região que a mão afundar é a diástase.


PRINCIPAIS QUEIXAS CAUSADAS PELA DIÁSTASE

Gases, barriga inchada, sensação de tudo solto por dentro, dificuldade na digestão, desconforto estomacal, escapes de xixi, dor nas costas, quadril, cervical, lombar e pernas, barulho alto na barriga, pele solta e flácida, refluxo (pós gravidez), hérnia umbilical ou outros tipos.


COMPLICAÇÕES

Suas consequências ainda são desconhecidas por muitas mulheres e uma diástase não revertida pode ocasionar muitos problemas para a saúde, como: hérnia de disco, problemas na coluna, flacidez da barriga e estrias. "É comum também que as mães apresentem quadros de tristeza e depressão causadas pela barriga que não voltou e o excesso de pele. Muitas delas se sentem feias, com vergonha ou pouco atraentes para seus parceiros", finaliza Gizele Monteiro.


O QUE FAZER PARA REVERTER A DIÁSTASE ABDOMINAL?

A diástase abdominal precisa de um programa de exercícios especializados para fortalecer toda a musculatura que foi fragilizada durante a gravidez. Também se faz necessário fortalecer o períneo e alinhar a postura.




Gizele Monteiro - estuda o controle de peso na gravidez e a volta do corpo da mulher após a maternidade há 20 anos. A especialista é pioneira e referência no Brasil e na Europa, quando o assunto é exercícios para as mamães durante a gestação e a recuperação do corpo após a maternidade. Criadora dos programas online MÃES SEM DIÁSTASE e GRAVIDEZ SEM DIÁSTASE, que já ajudou mais de 15 mil mulheres a conquistarem o sonho de ter a barriga reta, reverter a diástase sem cirurgia, remédio ou tratamentos estéticos.

SETEMBRO EM TODOS OS TONS DE AZUL

Esse é o nome da campanha que tem por objetivo esclarecer à sociedade todas as nuanças da surdez e suas múltiplas formas de comunicação. E começa hoje, em todo o Brasil, com apoio de ONGS, escritoras envolvidas com a surdez e familiares - e amigos - de surdos e deficientes auditivos.

Setembro Em Todos Os Tons de Azul é o nome da campanha criada por várias lideranças surdas do Brasil todo com a finalidade de trazer visibilidade à diversidade que há na surdez para esclarecer a sociedade, no geral. “Há uma série de conceitos errados que estão na mente na maioria das pessoas e nosso intuito é desmistificar e auxiliar a todos os deficientes auditivos serem conhecidos conforme suas habilidades auditivas, leitura orofacial ou sinais”, diz Lak Lobato, escritora e blogueira que perdeu a audição aos nove anos de idade e é uma das criadoras da campanha.

A campanha, que foi desenvolvida com a ADEIPA, ANASO, AMADA ASSOCIAÇÃO, APASOD, Crônicas da Surdez e Desculpe Não Ouvi, informará à sociedade que surdos falam, ouvem através de tecnologias auditivas - implante coclear e aparelhos auditivos convencionais são duas delas -, na sua grande maioria, são oralizados - fazem leitura orofacial e entendem o que os ouvintes estão dizendo - e há os sinalizados, usuários de LIBRAS. “Queremos esclarecer que todas essas diferenças existem, há diversidade na surdez e precisamos que os Poderes Legislativos e Executivo sintam que é necessário criarem políticas públicas voltadas para esse grupo de surdos”, continua ela.



Tons de azul para diferenciar a surdez


Em 26 de setembro é comemorado o Dia do Surdo e o mês todo é utilizado pelas pessoas surdas para celebrar as conquistas das pessoas com deficiência auditiva e conscientizar sobre as necessidades específicas de acessibilidade e inclusão.. “Nossa campanha se inicia hoje e terminará somente no dia 1o de Outubro porque queremos lembrar de várias datas importantes para os deficientes auditivos, indiferente ao grau da surdez. E será toda na internet porque é na rede que a maioria dos surdos sente facilidade em se comunicar. Esperamos o apoio da mídia para esclarecer sobre os detalhes da surdez, porque qualquer pessoa corre risco de perder a audição, como aconteceu comigo.”, continua Lak que dormiu ouvindo e acordou sem ouvir nada.

Além de posts com hashtags #SetembroAzul, #ImplanteCoclear, #Surdoseouvintes, #SurdosOralizados, #AparelhoAuditivo, #DiversidadeSurda, #Libras, #Surdos e #tecnologiasauditivas, a campanha contará com três fases explicará sobre sete frases reflexivas utilizadas no teaser da campanha (https://www.youtube.com/watch?v=OqZ9KMRpO3g&feature=youtu.be).

A campanha será feita em três fases. Na primeira, haverá explicações sobre as ideias estereotipadas sobre a surdez. Na segunda, esclarecimentos sobre os números da surdez no Brasil e suas diversas causas, além de mais detalhes sobre os perfis de pessoas com deficiência auditiva. E, na última, os criadores da campanha, levarão ao público todas as soluções tecnológicas que melhoram a qualidade de vida das pessoas surdas.


Datas para marcar

Dentro da campanha, que reforçará sobre a importância da acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva em todos os tipos de entretenimento - incluindo museus, cinemas e teatro -, além de escolas, o Setembro em Todos os Tons de Azul comemorará o Dia Nacional do Teatro Acessível - 19/9, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência - 21/9, Dia Internacional da LÍngua de Sinais - 23/9, Dia Nacional dos Surdos - 26/9, Dia Nacional de Inclusão Social e Profissional - 29/9, Dia Internacional do Surdo - 30/9 e o Dia do Idoso - 1o de outubro, já que a terceira idade passa a perder a audição com os anos de vida.

“Precisamos mostrar as nossas necessidades a todos os ouvintes e demonstrarmos que a grande maioria dos surdos se comunicam de diferentes formas. E que estamos aptos a servirmos a sociedade de várias maneiras em todas as profissões que existem”, finaliza Lak Lobato.

A campanha Setembro em Todos os Tons de Azul já está disponível nas redes sociais. https://www.instagram.com/setembroemtodostonsazul/ https://www.facebook.com/SetembroEmTodosOsTonsDeAzul/





Serviço:

ANASO - Associação Nacional de Surdos Oralizados

ADEIPA - Associação dos Usuários de Implante Coclear do Estado do Pará

APASOD - Associação de Pais e Amigos dos Surdos e Outras Deficiências

AMADA - Associação Amazonense de Apoio aos Deficientes Auditivos e Usuários de Implante Coclear

Crônicas da Surdez - Site sobre surdez escrito por Paula Pfeifer

Desculpe, Não Ouvi - Site sobre surdez escrito por Lak Lobato (desculpenaoouvi.com.br)


Fibrose cística: diagnóstico precoce e boa adesão ao tratamento são fundamentais

Referência no tratamento, Pequeno Príncipe traz orientações importantes sobre o problema, que tem incidência média no Brasil de 1 caso para cada 10 mil pessoas


Referência no tratamento da fibrose cística, o Hospital Pequeno Príncipe reforça, neste 5 de setembro, data dedicada à conscientização e divulgação de informações sobre a doença, a importância do diagnóstico precoce e da boa adesão ao tratamento. Com incidência média no Brasil de 1 caso para cada 10 mil pessoas, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o problema merece atenção especial de todos.

De origem genética, a fibrose cística, também conhecida como “doença do beijo salgado”, por conta da presença de altas quantidades de cloro e sódio no suor, ou mucoviscidose, ainda não tem cura e requer cuidados especiais.  “O paciente portador de fibrose cística deve ser acompanhado por uma equipe experiente de profissionais. Além disso, deve seguir as orientações quanto ao uso contínuo das medicações prescritas bem como consultar regularmente no centro de referência em fibrose cística. É importante também que o paciente se organize em grupos ou associações para buscar seus direitos quanto ao acesso a consultas, exames e medicamentos”, comentou Paulo Kussek, médico pneumologista do Hospital Pequeno Príncipe.


Sintomas

A fibrose cística afeta, além do aparelho respiratório, os sistemas gastrointestinal e reprodutor. Dessa forma, os sintomas podem variar, destacando-se entre os principais a dificuldade de crescimento, perda de peso, má absorção de nutrientes, cirrose biliar, infecções respiratórias de repetição e diarreia crônica.

Segundo o pneumologista Paulo Kussek, na história da fibrose cística há 2 pontos importantes: o primeiro diz respeito ao diagnóstico precoce da maioria dos pacientes, que é obtido pelo teste do pezinho. O segundo está relacionado ao tratamento. “Temos novos medicamentos chamados Moduladores do CFTR, que buscam recuperar a funcionalidade da proteína reguladora do canal que atravessa a membrana celular   dos aparelhos respiratório e gastrointestinal, cuja implantação no Sistema Único de Saúde (SUS) está sendo avaliada pela Conitec em comum acordo com  médicos e pacientes por meio de consulta pública,  já que são medicamentos de alto custo”, reiterou

O diagnóstico precoce contribui para o bom desenvolvimento de meninos e meninas desde a Primeira Infância, já que a doença provoca diarreia e infecções pulmonares repetitivas. “Todos têm direito à saúde e o nosso país deve voltar sua atenção para um atendimento personalizado, seja o paciente portador de uma doença comum ou rara”, completou Paulo Kussek.


Estresse e ansiedade na pandemia podem causar bruxismo

O aperto e o ranger dos dentes ocorrem normalmente durante o sono e podem ocasionar dores maiores se não tratado corretamente


Em situações de estresse, o corpo humano reage de distintas maneiras e o bruxismo pode ser uma delas. Durante a pandemia da Covid-19, essa síndrome que causa o ranger e aperto dos dentes, normalmente durante o sono, se tornou comum, mas longe de ser um sintoma da doença causada pelo novo coronavírus. “Todos estamos em situações de ansiedade e estresse com o que está ocorrendo no mundo e desenvolver o bruxismo por estresse é comum”, explica a ortodontista Caroline Castilho, de São Paulo.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 40% dos brasileiros sofrem de bruxismo, condição que afeta adultos e crianças. Além do ranger e apertos, a condição pode resultar ainda em quebra dos dentes, enxaquecas e dores na mandíbula, ouvidos, pescoço e nas articulações do rosto. “Além disso, problemas gengivais e ósseos também podem ocorrer. Há também relatos de zumbidos nos ouvidos”.

Segundo a ortodontista Caroline Castilho, o tratamento clínico do bruxismo é simples, como o uso de placas de proteção dentária usada durante o sono, eletroestimulação, remédios musculares e, em casos graves, aplicação de botox para relaxar a musculatura facial. “A placa é a maneira mais usual em adultos e crianças e normalmente já causam o conforto e diminuição das dores. Ocorre que muitos pacientes não procuram ajuda no começo dos sintomas e os casos se agravam para dores intensas, para isso, técnicas com botox e estimulação mecânica ajudam a aliviar os sintomas”, ressalta Castilho.

Mas como prevenir o bruxismo? Por se tratar de uma síndrome relacionada normalmente ao fator emocional humano, manter o corpo e mente ativos para evitar estresse e ansiedade são as melhores formas. “O bruxismo está intimamente ligado ao funcionamento do corpo e da mente. Sabemos que na época em que estamos é mais difícil se manter saudável psicologicamente, mas fazer exercícios físicos, meditar, se desconectar um pouco do celular e das notícias, fazer terapia, entre outras ações, nos ajudam a desestressar e sentir menos impactos negativos”, explica a profissional.

 



Dra. Caroline Castilho - Referência em cuidados e tratamentos estético faciais, a Dra. Caroline Castilho é cirurgiã dentista há mais de 15 anos. Com ampla experiência, a especialista é graduada em Odontologia pela Universidade Paulista, possui formação técnica em prótese dentária e tem o título de Especialista em Ortodontia pela Universidade São Leopoldo Mandic. Em sua trajetória, sempre ofereceu uma odontologia diferenciada, até encontrar nos procedimentos estéticos, uma possibilidade de potencializar os benefícios externos para a saúde dos seus pacientes, além dos dentes perfeitos.


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