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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Pesquisa destaca os efeitos negativos do isolamento social na saúde mental de jovens e adolescentes

 Mestre em psicologia positiva e especialista em parentalidade, Adriana Drulla fala sobre a fase de inseguranças vivida pelos adolescentes e como os pais podem ajudá-los a superar os momentos ruins.


A cada ano, cerca de 800 mil mortes por suicídio ocorrem no mundo, o que representa uma morte a cada 40 segundos. Entre os jovens (15 a 29 anos), é a segunda causa de morte globalmente, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Realmente, a transição da infância para a adolescência representa um período crítico para a vulnerabilidade do comportamento suicida. Para agravar, enfrentamos globalmente um momento de pandemia, com o confinamento impactando diretamente a saúde mental de jovens e adultos. 

Uma pesquisa nacional do instituto Datafolha, em parceria com a Fundação Lemann, o Itaú Social e a Imaginable Futures, vem acompanhando crianças e jovens do ensino público ao longo do isolamento. A falta de motivação, que em maio atingia 46%, chegou a 51% em julho, segundo os responsáveis por 1.556 alunos entre 6 e 18 anos. O percentual dos que estão tristes passou de 36% em junho para 41% em julho. No mesmo período, o de irritados foi de 45% para 48%. E são 74% os que se sentem tristes, ansiosos ou irritados.

Mestre em psicologia positiva e especialista em parentalidade e estudos de compaixão e autocompaixão, Adriana Drulla destaca que os jovens têm uma maior necessidade de conexão social. A adolescência é uma fase de descoberta de si mesmo e de formação da identidade, e para isso o grupo é muito importante. “Ao mesmo tempo é uma fase de desenvolvimento muito sensível. Pesquisas feitas com diversas faixas etárias mostram que, naturalmente, pessoas na faixa etária entre 14 e 17, por exemplo, tem mais chances de desenvolver depressão e ansiedade do que em qualquer outra faixa etária, e a pandemia acentua isso”, revela Adriana.

A insatisfação não vem apenas como resultado da diminuição de interações sociais. Os adolescentes estão vivenciando um período de insegurança muito novo: preocupação com a saúde; com a situação do emprego e da condição econômica da família; a questão da morte; a  separação repentina de amigos; a interrupção escolar; rotina bagunçada; dieta menos balanceada e atividades físicas prejudicadas.

A recomendação para os pais é que acompanhem e orientem seus filhos da melhor forma. “Primeiro, aceitando o sofrimento como natural, ajudando a validar o sentimento do jovem que sofre. É importante que ele se sinta ouvido e compreendido. E a partir desse  lugar  de  vínculo e apoio entenderem juntos, pais e filhos, se existe alguma atitude possível para amenizar essa dor. Ver uma amiga apenas, tomando todo o cuidado, ou então, marcar conversas de vídeo, pode ser uma saída”, completa a especialista. 

É importante que esse jovem tenha alguém que ele confie para desabafar e para falar abertamente. O primeiro passo para ganhar a confiança da criança, do jovem é validando seus sentimentos, acolhendo o que ele está sentindo com empatia. Além dos pais, amigos também são importantes para a elaboração de sentido. 

“Os momentos de dificuldade são importantes porque quando paramos o piloto automático podemos refletir sobre a nossa vida e adotar valores e objetivos mais coerentes com a nossa felicidade. Quando as pessoas conseguem encontrar sentido e propósito para além de si, elas superam as dificuldades com mais facilidade. Esse é inclusive um dos grandes benefícios de se fazer trabalhos sociais, por exemplo”, finaliza Adriana Drulla.

 



Adriana Drulla - Mestre em Psicologia Positiva, pela Universidade da Pennsylvania, é especialista em Compaixão e Autocompaixão. Estudou com Martin Seligman, psicólogo fundador da psicologia positiva, e outros pesquisadores referência neste campo nos Estados Unidos e no mundo. Formada em Conscious Parenting por Shefali Tsabary, psicóloga referência em parentalidade e autora do método que une psicologia, parentalidade e espiritualidade, é também especialista em Mindfulness e Autocompaixão pela Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA) e pela USP.

https://www.instagram.com/adrianadrulla/?hl=pt-br

Podcast Crescer Humano: https://spoti.fi/3lzJghY


O novo olhar de liderança que a pandemia nos ensinou

A liderança é um suporte fundamental em uma crise global sanitária, social e econômica. Ela se torna um pilar de sustentação para que as decisões e transformações sejam ágeis, estratégicas e sistêmicas, com foco na resolução dos três pontos da crise atual. 

Nos últimos meses, em diversas situações, veio à tona a questão: como liderar com o isolamento social? Passei a dar minha resposta com outra pergunta: o que você procrastinou ou evitou desenvolver no modelo da sua liderança? A razão de devolver a resposta com esta questão é fazer refletir sobre o que foi desconsiderado nos últimos tempos. 

O que vivemos hoje é fruto de um modelo de liderança praticado há muito tempo. Uma liderança voltada para interesses imediatos e com uma total cegueira metódica. Deixa-se de lado o fato de que ninguém faz nada sozinho, e que se existe um líder, é porque há uma equipe por trás.   

Quando aprofundamos a conversa sobre valores e competências para formar uma liderança de qualidade, os clichês se repetem com argumentos vazios, prevalecendo o ambiente nocivo de competição, onde despeito, arrogância, inveja e desmotivação drenam a produtividade.

Isso mostra uma carência de um modelo pautado em cultura, metas, métricas, mensuração e sucessão, além de características essenciais, como saber lidar com gente, ser diligente, carismático e ter o dom de inspirar as pessoas. A colaboração, por exemplo, se tornou uma competência de grande valor e destaque nos últimos tempos. 

A conclusão é que a genialidade, da forma como o mundo corporativo vem propagando, é paradoxal ao modelo de uma liderança plural e visionária. Um formato atrasado, que classifica as pessoas, desconsiderando suas singularidades e as oportunidades de explorar suas diferenças a favor da empresa. 

A pandemia e suas consequências no universo dos negócios mostraram a necessidade de adotar uma maior flexibilidade para avaliar habilidades, novos talentos, repensar e aprender a se desapegar de valores que já estão ultrapassados. 

A empresa precisa enxergar cada colaborador como parte de uma grande engrenagem. Desde o estagiário ao presidente, cada um tem a sua importância. Se não houver envolvimento, irá comprometer toda essa engrenagem. 

Quando se cria o hábito de envolver a equipe em decisões estratégicas, a cumplicidade passa a ser um processo natural, fazendo com que os colaboradores se sintam parte de cada resultado.

Vale lembrar que o sucesso de uma empresa, especialmente em crises como a atual, não é mérito de uma única pessoa, mas da junção de várias competências que estejam no mesmo nível de comprometimento com o negócio.

 

 

Marcia Dolores Resende - psicóloga, especialista em Gestão de RH pela USP, em Marketing Estratégico pela ESPM, pós-graduada em Criatividade e Inovação pela FAAP e conselheira em Desenvolvimento Humano e Estudos da Família no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)


Autoconhecimento é a melhor forma de alcançar o prazer

Embora homens cheguem mais rapidamente ao clímax sexual, as mulheres tem orgasmo mais prolongado podendo até mesmo a ser múltiplos  


O orgasmo é uma sensação de prazer alcançada durante as relações sexuais. O fluxo sanguíneo e a frequência cardíaca aumentam significativamente causando uma contração no corpo seguido de profundo relaxamento. Parece simples, mas um estudo recente da escola Prazerela - mostrou que apenas 36% das mulheres conseguem ter um orgasmo durante o sexo. A dificuldade de chegar ao clímax está associada a fatores emocionais diversos como estresse e desempenho do parceiro ou parceira.  

A ginecologista e especialista em sexologia, Tatielle Teixeira Lemos (14.111), que atende no centro clínico do Órion Complex, explica que não há receita para o prazer e o melhor caminho é o autoconhecimento.  “Para chegar ao orgasmo é importante se tocar, prestar atenção à sua área genital, se permitir sentir prazer. É preciso se soltar, abrir a mente para para atividades como masturbação, lubrificantes, fantasias eróticas e entender onde são as áreas erógenas do corpo”. 

É fato que o orgasmo é possível tanto para homens quanto para mulheres, mas  existe diferença no desenrolar da relação até seu ápice. Tatielle conta que elas tendem a demorar mais a alcançar o clímax, mas em contrapartida, o estado de êxtase é mais prolongado que o masculino. As mulheres ainda podem ter orgasmos múltiplos, que são picos de prazer que ocorrem em sequência, um imediatamente após o outro, sem interrupção. “O orgasmo feminino é muito complexo e não apresenta somente um padrão. Pode ocorrer um único e intenso orgasmo, vários orgasmos de menor intensidade ou uma união dessas duas variações. É também comum a mulher confundir a sensação prazerosa após o coito como se estivesse experimentando novos orgasmos”. 

Tatielle alerta também para o fato de que os múltiplos orgasmos não são a regra geral e não definem por si só se a mulher tem mais, ou não, prazer quando comparada a outras com um único orgasmo. Enquanto isso, os homens se excitam e gozam mais rápido, mas precisam de mais tempo para se recuperar. “Ambos os sexos passam pelo período chamado refratário, uma fase de recuperação antes que se possa engatar uma nova atividade sexual, mas a mulher, em  poucos segundos, já está apta para experimentar mais prazer. Entre eles esse período de recuperação tende a ser maior, sendo que muitos esgotam suas atividades sexuais diárias depois de um único orgasmo”, detalha a médica. 

Embora exista muita expectativa em torno das sensações causadas pelo orgasmo, Tatielle prefere ponderar e ressalta que cada pessoa vai sentir de uma forma. “Não é algo sobrenatural, é apenas a sensação agradável que se tem durante o sexo. Em algumas pessoas pode ser mais sutil, mas não menos prazerosa”. Essas sensações vão desde  contrações involuntárias dos músculos pélvicos, aumento da frequência cardíaca, alteração na temperatura corporal, arrepios e em seguida, já no fim, um  bem estar e relaxamento. 

O tempo médio para atingir o orgasmo é de mais ou menos 8 minutos, mas há quem demore de 10 a 20 minutos. As sensações podem durar de 6 a 10 segundos, porém segundo Tatielle, algumas mulheres podem gozar por até 20 segundos. “O segredo é se entregar e não ficar pensando muito”. 

 

Saúde sexual 

Algumas doenças relacionadas ao desempenho sexual também podem ocorrer nas mulheres. Uma delas é a Anorgasmia, uma ausência recorrente ou persistente do orgasmo. Pode ser primária quando a pessoa nunca teve orgasmo ou secundária quando por algum motivo ela passou a não ter mais. “O diagnóstico é baseado na clínica e na queixa da paciente visto que a capacidade orgásmica da mulher é menor do que se poderia esperar para sua idade, experiência sexual e o tipo de estimulação sexual que recebe”. O tratamento depende da causa, podendo variar de reposição hormonal, mudança na dieta alimentar e terapias sexuais. 

Outra doença curiosa é o Transtorno da Excitação Genital Persistente, uma excitação genital involuntária, que leva o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e aumento das secreções, sem nenhuma relação à atividade sexual. Os tratamentos também envolvem terapia sexual específica. 


Setembro Amarelo Contra A Suprema Dor Da Alma: O Suicídio


"Na Verdade, A Pessoa Quer Matar A Dor Que Está Dentro Dela, E Não Necessariamente A Vida"- Diz Psiquiatra e Psicoterapeuta Junguiana

 

Este mês é o mês da campanha Setembro Amarelo, ou Yellow Ribbon, um movimento mundial contra o suicídio. Mas, o que sabemos sobre o suicídio ?

 Apesar de ser um tabu para muitas pessoas e do preconceito que envolve o assunto, cada vez mais se faz necessário debatermos sobre esse mal.


“O Suicídio é a manifestação suprema das dores da alma. Quem se suicida não quer morrer, e sim acabar com a dor. Os motivos para o suicídio são tão variados quanto são as causas para o sofrimento humano, e o que não é motivo para o sofrimento de um, pode ser motivo suficiente para outro”- diz a Dra. Aline Machado Oliveira, Psiquiatra e Psicoterapeuta Junguiana.

Buscar uma compreensão mais profunda sobre a morte e sobre nós mesmos, nossos conflitos, pode nos ajudar a ampliar nossa visão de quem somos e do mundo que nos cerca. É o que nos explica a especialista.

Como psicoterapeuta junguiana penso que o desejo pela morte deve ser visto de maneira simbólica, e é preciso que o psicoterapeuta ajude o paciente a transformar o desejo pela morte do corpo, em uma morte de aspectos da sua psique, que precisam partir, para que novos aspectos nasçam, possibilitando seu próprio renascimento. Desta maneira ocorrerá uma morte, mas será uma morte simbólica”- diz a psiquiatra e psicoterapeuta que ainda esclarece:

Quando o paciente passa a entender o que esta morte simbólica significa, ele amplia a consciência dos seus conflitos, desejos e reais sentimentos, e o self – seu próprio eu- consegue atuar, havendo um incremento na relação ego-self. O fluir do processo de individuação possibilita o encontro e a realização do sentido de uma vida

 

O SETEMBRO AMARELO


Anualmente é realizado aqui no Brasil o Setembro Amarelo, que é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, que teve o seu início em 2015 através da CVV (Centro de Valorização da Vida), do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Durante todo o mês de Setembro costuma-se iluminar alguns pontos públicos em todo país, como o Cristo Redentor, no RJ o Congresso Nacional, em Brasília, entre outros.


COMO SURGIU A CAMPANHA

A origem dessa campanha e sua relação com a cor amarela vem da história de um jovem americano, Mike Emme, de 17 anos, que acabou se suicidando com o próprio carro; um Mustang 68, amarelo. A família e os amigos não perceberam que ele pretendia tirar a própria vida. Depois desse ocorrido, no funeral, os pais e os amigos acabaram distribuindo cartões com fitas amarelas seguidas  da frase: “Se precisar, peça ajuda”. Desta singela ação nasceu a campanha de prevenção Yellow Ribbon (Fita Amarela), que se expandiu para todo o mundo.

Em 2003 a OMS (Organização Mundial da Saúde) instituiu o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio para 10 de Setembro , e o amarelo se tornou a cor símbolo da campanha.

Mesmo consciente da importância da campanha Setembro Amarelo, a Dra. Aline faz um alerta:

Precisamos falar sobre o suicídio sempre, não apenas durante a campanha do Setembro Amarelo. O ano inteiro muitos de nós pensarão em suicídio, outros tantos o tentarão e é preciso que todos nós, enquanto sociedade, estejamos preparados para acolher e amparar aqueles que sofrem”.


O QUE DIZEM AS ESTATÍSTICAS


No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública, e sua ocorrência tem aumentado principalmente entre os jovens.

De acordo com os números oficiais, em média 32 brasileiros se suicidam por dia,  taxa que acaba sendo maior do que as vítimas de AIDS e na maioria dos tipos de câncer.

Há mais vítimas de suicídio do que dessas doenças, é o que mostra um relatório de 2014 feito pela Organização Mundial de Saúde, que colocou o Brasil em oitavo lugar entre os demais países com maior índice de suicídios; ficando somente atrás da Índia, do Japão, dos Estados Unidos e da Rússia, e esse número já tem aumentado principalmente entre os jovens.

Em um relatório mais recente, feito em meados de 2019, o OMS (Organização Mundial de Saúde) trouxe novos dados, ainda mais preocupantes: -A cada 100 mil habitantes, a taxa de suicídio aumentou 7% aqui no Brasil, ainda que no índice mundial, essa taxa tenha caído 9,8%.

Mesmo em queda, o índice mundial é assustador. Por volta de 800 mil pessoas se suicidam anualmente em todo o mundo, ou seja, é uma morte por suicídio a cada 40 segundos.


O QUE É FALSO E VERDADEIRO

Há algumas inverdades sobre a questão do suicídio e existe até um certo preconceito, principalmente quando começa-se a falar que tal pessoa “se suicidou porque era covarde” ou “se matou porque não tinha nada na cabeça”, ou coisas do tipo.



Pessoas que ameaçam se matar, não querem apenas “chamar atenção”. Na realidade toda ameaça de suicídio deve ser levada a sério. Deve ser vista com carinho e atenção. Outra inverdade é achar que o suicídio só acontece com os outros, mas na verdade ele pode acontecer com qualquer pessoa que acaba vivenciando um sofrimento extremo, independente de raça, classe social, crença ou gênero.

Aquela afirmação de que a pessoa só tenta suicídio uma vez na vida também é falsa, pois, no geral, pessoas que tentaram suicídio mais de uma vez, acabaram se matando de fato depois de mais de uma tentativa.

Só o fato de haver uma tentativa de suicídio significa que o suicídio pode ocorrer no futuro.

É preciso conscientização e prevenção, alerta a Dra. Aline Machado Oliveira, psiquiatra e psicoterapeuta junguiana. –“É muito comum em nossas relações de amizade, de trabalho ou mesmo no meio da família, nos depararmos com uma vítima de suicídio; quando alguém pensa em suicídio, na verdade, a pessoa quer matar a dor que está dentro dela, e não necessariamente a vida.”

A Dra. Aline Machado Oliveira ressalta sobre a importância de saber olhar para o outro e saber ouvir:

É preciso que nos sensibilizemos com a dor emocional e levemos a sério quando alguém diz que está triste, deprimido e com pensamentos suicidas. Precisamos acolher a dor humana e nos colocarmos a disposição para ouvir e nos oferecermos para acompanhar a pessoa que está sofrendo na busca de ajuda profissional”.

Que sejamos mais solidários com relação a isso e busquemos ter mais atenção e mais respeito com pessoas que em algum momento já tentaram suicídio, ou que pensam nisso.

Precisamos ter cuidado, prestar atenção e procurar da melhor maneira possível orientar ou tentar buscar uma orientação para essas pessoas que estão sofrendo com as dores extremas da alma.

Se você conhece alguém que pode estar pensando em suicídio ,ou se você mesmo tem pensado nisto ,procure ajuda profissional ,não desista de você!

 

ONDE PROCURAR AJUDA:

#Pelo SUS:nos CAPS (Centro de Atenção psicossocial) e nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

#Por convênios ou particular:nos consultórios ou clínicas de médicos psiquiatras e psicólogos.

#Se for urgente:UPAs (Unidades de Pronto Atendimento ) ou nas Emergências Hospitalares.

#Fale com alguém agora mesmo:CVV (Centro de Valorização da Vida):188.

 

 

Dra Aline Machado Oliveira - médica psiquiatra e especialista em Psicologia Clínica Junguiana e Analista Junguiana em formação pelo Instituo Junguiano do  Rio Grande do Sul. Membro da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul e da Associação Brasileira de Psiquiatria,e atua há mais de 9 anos com psiquiatria clínica e psicoterapia.

Atendimentos presenciais na cidade de Lajeado -RS. Online para todo o Brasil.

www.psiquiatralineoliveira.com

instagram: @fala_psiquiatra

Youtube: https://www.youtube.com/falapsiquiatratv

 

Omint explica como o fator humano é imprescindível ao "novo normal"

Como, em meio a uma verdadeira revolução digital, a gestora de saúde inova em soluções que entregam empatia e segurança


A pandemia do novo coronavírus tem impactado a vida e o dia-a-dia das pessoas, gerando fragilidades e insegurança a respeito do futuro. Com as recomendações da OMS e órgãos governamentais pedindo para que todos fiquem em casa, surgiu um “novo consumidor” que assimila novos hábitos em tempo recorde e que busca por um contato humano online cada vez mais próximo.

Todos os setores precisaram se adaptar e, se antes a tal “transformação digital” parecia algo do futuro, o futuro virou o agora. No caso do setor da saúde, o desafio tem sido mais intenso e ágil. A Omint, como gestora de saúde, compreendeu que esse novo momento acelerou muitos processos em andamento, mas que o valor das pequenas coisas e do fator humano fará toda a diferença para o sucesso do negócio.

Com foco em excelência da gestão, a Omint já contava com iniciativas dedicadas ao cuidado de perto que, nesse momento de reinvenção de todos os mercados, foram rapidamente direcionadas e aprimoradas para atender a nova “cadeia” e a esse novo “consumidor”:


Primeiro plano de saúde premium a fazer reembolso via WhatsApp

“Esse novo canal nos aproximou ainda mais de nossos clientes. Hoje, cerca de 95% dos processos já passaram a ser recebidos de forma eletrônica”, explica Cícero Barreto, diretor Comercial e de Marketing da Omint. “Para isso, a Omint construiu uma solução ominichanel, oferecendo uma experiência integrada em todas as plataformas de atendimento. Para solicitar o reembolso por WhatsApp, basta apenas fotografar o recibo ou a nota fiscal, enviar pelo WhatsApp e acompanhar o processo em qualquer das suas plataformas, como aplicativo, chat, site ou Central de Atendimento. Rápido, simples, seguro e sem burocracia.”


Trabalho remoto, saúde mental e conteúdo de confiança para clientes

Com 98% da companhia operando em trabalho remoto, a Omint busca priorizar o atendimento a distância e a disseminação de informações de utilidade pública com fontes altamente qualificadas em meio à pandemia. Por isso, produziu vídeos, guias e conteúdos exclusivos em diferentes canais - hotsite, playlist no Spotify e nas redes sociais - sobre o novo coronavírus, o retorno ao trabalho presencial e os testes rápidos. São recomendações de especialistas, diretores e médicos, dos principais prestadores da Omint, que atuam nos mais importantes hospitais e laboratórios do Brasil.

Considerando o amplo impacto do isolamento social, a companhia também promove encontros virtuais que trazem dicas às empresas e seus colaboradores sobre as melhores formas de manter a saúde mental nesse período.


Bem antes da pandemia, pioneira em tecnologia humanizada e empática

“Uma outra forma de tornar o contato online mais humanizado é usar a tecnologia e dispositivos que a maioria das pessoas tem em casa a favor da assistência médica. A Omint foi a primeira operadora de saúde a oferecer telemedicina a seus clientes no Brasil, no ano de 2018, com qualidade acadêmica graças à parceria com a Faculdade de Medicina da USP e a consultoria do Dr. Chao Lung Wen”, destaca Barreto. A prática pode gerar resultados mais rápidos, aumentando a eficiência dos cuidados e diminuindo o stress do paciente.

Em um período que pede calma, a Omint oferece acesso aos serviços do Dr. Omint e Dr. Omint Digital, que consistem em orientações médicas pelo telefone e por videoconferência, para esclarecer dúvidas com médicos da rede credenciada sobre sintomas e em relação ao coronavírus. 


Contato

Essa é a história de John Shepherd, um homem que, durante quase trinta anos, mandou sinais para o espaço em busca de um contato com alienígenas. Solitário, filho de uma família destroçada por desacertos indizíveis, viveu desde pequeno com os avós em uma zona rural de Michigan (EUA). Aos poucos, na medida em que sua ideia de buscar outras vidas no espaço sideral ia tomando forma, transformou a casa dos avós em um bric a brac de telas, antenas, amplificadores, uma parafernália sem fim para permitir que a sua mensagem fosse o mais longe possível no universo de distâncias impossíveis. John aprendeu e construiu tudo sozinho e, ano após ano, esperou, até que, finalmente, o dinheiro acabou de vez e ele desmontou tudo e guardou no porão da casa onde ainda hoje visita e aponta, ora para um pedaço de metal, ora para uma tela empoeirada, e comenta, nostálgico, sobre sua busca, sua experiência.

John acreditava que, se os aliens pudessem ouvi-lo, então teriam de ouvir coisa boa e, por isso, todos os dias fazia um programa de rádio para “eles”, tocando música de todas as partes do mundo, música instrumental europeia, música africana, indiana, cubana, em um exercício de diversidade e em um desejo de que o seu contato com os extraterrestres não fosse mal entendido como o de um só povo falando. Ao final da transmissão, John dava boa noite e prometia que, no dia seguinte, estaria ali novamente. Durante décadas, ele teve essa audiência universal, embora nunca tenha recebido uma carta de agradecimento ou um pedido para uma música especial. Do que sabemos sobre a física, esse repertório de vozes e batuques, metais e cordas ainda agora está vagando entre as estrelas. Talvez, quem pode saber, algum dia de algum ser perdido entre as galáxias possa ainda ser despertado pela playlist desse homem curioso.

Então chegamos ao fim da história e a pergunta que não quer calar é uma só: John consegui fazer algum contato? Sim, a história tem um final aconchegante e feliz. Como o nosso próprio herói conta, no curta metragem - de apenas 16 minutos de duração - John à procura de Aliens (Netflix, 2020), dirigido por Matthew Killip, aos 14 anos ele descobriu que era gay - e onde ele morava isso era como ser também uma espécie de alien. John viveu anos e anos sem ter uma relação afetiva - além dos pacientes e generosos avós -, sem ter alguém para chamar de meu amor. Quando olhamos o rosto de John na tela, um homem envelhecido com uma barba em desalinho e dentes estragados, pensamos logo que ele desperdiçou sua vida. Mas não é verdade. Ele estava fazendo algo que, de resto, todos nós também estamos, o tempo todo: buscando contatos que nos façam sentir parte de algo, não importa onde, nem quando, mas em algum momento e, quando esse momento acontece, sentimo-nos realizados. Como ele mesmo comenta: "acredito que sempre haverá alguém, uma pessoa que seja, com a qual seja possível uma relação verdadeira”.

A busca de John acabou em um bar da cidade mesmo, ali pertinho da casa de seus avós. Um homem que, desde o primeiro momento, o atraiu e foi atraído por ele. Um amor que - pelas fotos que aparecem no filme - é de muitos anos-luz. Ali estão eles, cabelos e barbas enormes, mas o indisfarçável sorriso é evidente, como uma super nova, brilhante e encantador. 

O filme termina com a imagem dos dois se beijando. John, o solitário, o esquisitão, era apenas um rapaz diferente querendo ser parte do grande projeto da espécie humana: ser feliz. E ele foi até as estrelas mais distantes, espalhando música, compromisso e carinho. E o universo conspirou em seu favor, levando-o ao bar da cidade, naquele momento, exatamente naquele momento. O resto é história. A história de John Shepherd.

 



Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo. 
danielmedeiros.articulista@gmail.com


Conheça as manifestações dos sintomas emocionais da Pandemia

Já são quase seis meses que a maioria das pessoas estão em isolamento social. Com isto, o afastamento das relações sociais, o excesso de convívio familiar, o trabalho home office e a falta de distração de si mesmo. Esse cenário em que todos foram inseridos por conta da Pandemia pelo Coronavírus, chegou sem avisar. Lidar com esse imponderável da vida, é desafiador, detalha a Neuropsicóloga Leninha Wagner.

 

       A pandemia trouxe uma mudança de hábitos profunda em toda a sociedade. Mas, quase seis meses depois em que o isolamento social foi decretado, é possível observar que se por um lado ficar em casa pode proteger quanto à doença física, um outro problema vem agora à tona: os efeitos psicológicos de lidar com tantas emoções negativas, com fatores estressores. “Estes causam um estado de prontidão contínua, sem saber exatamente com o que estamos lidando e suas futuras sequelas”, comenta a Neuropsicóloga Leninha Wagner.

       As consequências desse estado de estresse permanente trazem desdobramentos com sintomas psicológicos e físicos. Como sabemos a imunidade carrega um forte caráter emocional, se estamos adoecidos emocionalmente, ficaremos mais vulneráveis a contrair viroses e afins. “Na tentativa de ajustamento social, trouxemos as relações profissionais, sociais, familiares e até românticas para a era digital, isto está impactando negativamente nossa saúde mental e consequentemente física, pela falta da energia da presença física.”, explica a Neuropsicóloga.

       Ela conta que os sintomas mais comuns são: irritabilidade, desamparo, insegurança, depressão, ansiedade, intolerância. “É claro que logo da primeira fase da pandemia, onde as mudanças de rotina foram drásticas, o cuidado imediato foi com saúde física das pessoas; e o combate ao agente patogênico, estes foram os focos primários de atenção de gestores e profissionais da saúde, de modo que as implicações sobre a saúde mental tendem a ser negligenciadas ou subestimadas de imediato. Porém com a persistência da pandemia e a adaptação do novo estilo de vida, há que se cuidar da saúde mental. Portanto, medidas para reduzir as implicações psicológicas da pandemia não podem ser negligenciadas, são urgentes e necessárias”, reforça Leninha.

       E esses sintomas são observados em diversos lugares. Pessoas diferentes de lugares diferentes, mas com os mesmos sintomas, tem buscado ajuda de Leninha para lidar com esses sentimentos: “Atendo pessoas, na modalidade on-line em praticamente em todos os Estados do Brasil, e em muitos continentes. E a forma de sentir e reagir ao novo e desagradável momento, é o mesmo: Todos estão no desamparo, na dor da incerteza que é geradora de angústias e tantos outros sintomas que causam síndromes, transtornos e doenças”, detalha.

 

Como evitar a sensação de solidão:

        Muitas famílias perderam o contato. Sem ir ao trabalho ou rever as pessoas, é preciso encontrar alternativas para evitar o sentimento de solidão e exclusão; e uma das formas de superar este momento é manter a conexão virtual, como paliativo para amenizar o momento adverso. Leninha Wagner orienta o uso das chamadas de vídeo, via WhatsApp, Zoom, Skype e afins, “para que possamos diminuir o distanciamento emocional e manter a conexão sentimental. Isso nos garante por outra via o sentimento de pertença e importância. É imprescindível nos mantermos distantes, mas não separados. É possível, apesar de tudo, estarmos conectados afetivamente, pelo recurso das plataformas digitais. A tecnologia disponibiliza ferramentas que utilizadas com parcimônia, trazem benefícios para a comunicação e conexão. Diminuindo o sofrimento pelo distanciamento.

 

Como evitar uma crise de pânico nesse momento:

        É um tempo de incertezas, e essas expectativas são geradoras de estresse e ansiedade, o que pode afetar intensivamente a saúde mental. Para evitar que isso aconteça, Leninha deixa algumas recomendações: “Manter o controle da respiração, é sempre o primeiro passo para manter a homeostase do corpo. Quando garantimos a autorregulação, evitamos a alta produção de neurotransmissores como cortisol, adrenalina e noradrenalina, por conta do descontrole da respiração, que provocam hiperventilação, isto é, grande concentração de partículas de oxigênio na corrente sanguínea, e baixa oxigenação cerebral. A respiração diafragmática, é o primeiro passo para quem se vê numa crise de ansiedade ou pânico”. E claro, buscar ajuda profissional, como ela enfatiza: “Um psicólogo terá as técnicas de manejo e ferramentas adequadas para lidar com a situação. Mesmo que de forma remota, on-line, conseguimos dar auxílio imediato a quem está em sofrimento da alma”.

 

Vai passar

        Há que se pensar que a vida é feita de momentos, mas é sempre maior que eles. Esse momento irá passar. Virando história nos livros que serão escritos para as futuras gerações. Por isso a Neuropsicóloga destaca algumas dicas valiosas para enfrentar este período difícil: “Deixe esse seu momento marcado por ações positivas e produtivas em sua vida. É importante buscar inteligência emocional para lidar com tantos desafios diários, que nos foram impostos de maneiras surpreendente. A preocupação com a saúde, com a evitação do contágio, com o afastamento social, alteração das relações e da rotina de trabalho, a insegurança com a manutenção da vida financeira, todos esses fatores são desencadeadores de dores emocionais com as quais não estávamos preparados para lidar”. Buscar por auxílio, procurar ajuda profissional, ela finaliza, “é um cuidado que devemos nos permitir para superar este momento adverso. Certamente não é fácil nem agradável o momento a que todos nós estamos submetidos. Mas é possível atravessar amenizando os efeitos”.


Por que ter um planejamento para a terceira idade?

Divulgação

Pensar em como será a vida é importante para ter tranquilidade


Com a estimativa de vida cada vez maior, o número de pessoas que chegam à terceira idade cresce exponencialmente no país e a previsão, segundo dados do IBGE, é que até 2060 ultrapasse o número de jovens.

A chegada da velhice é um assunto ainda considerado tabu em muitas famílias, mas é muito importante ter um plano para uma vida tranquila na aposentadoria. Não é apenas a questão financeira, mas pensar na qualidade de vida e dividir as vontades com todos os envolvidos é fundamental. “Além dos cuidados preventivos com a saúde e o planejamento financeiro para a aposentadoria, existem questões relacionadas à companhia para essa fase e qual o melhor lugar para morar levando em consideração todas as adaptações e praticidades que a ‘melhor idade’ precisa”, afirma Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior.

Ficar em casa e fazer reformas e adaptações, ir para casa de parentes ou optar pelo cuidado em lares especializados? Confira 5 vantagens de se escolher viver em um lar especialmente projetado para receber o público idoso.

  • Independência – é importante que o idoso se defina como capaz e independente quando chega a hora da decisão.
  • Convivência - Ter atividades cotidianas específicas para eles e com pessoas com o mesmo objetivo e mesma condição física e motora.
  • Não se sentir um fardo – Ter a família por perto para lazer e festejos é importante, mas é essencial que o idoso se sinta bem-vindo e não um problema a ser resolvido.
  • Cuidados especiais – Num lar especializado, o idoso tem um atendimento focado nas suas necessidades, incluindo dieta, medicamentos e médico geriatra regular, além de ter profissionais qualificados para atendimento rápido e emergencial quando necessário.

“Os tempos estão mudando, a ideia de morar num residencial para idoso deixou de ser vista como abandono para ser encarada como um ato de amor e cuidado, dando assistência e independência na medida certa”, finaliza Marcella.


Isolamento social: trabalho emocional de crianças e adolescentes não deve ficar apenas sob a responsabilidade das famílias, afirma especialista

 

Psicopedagoga do Núcleo de Apoio ao Estudante da Escola Vereda defende a abordagem de temas como vida pré e pós pandemia, saúde mental, benefícios e malefícios da internet no Ensino Não Presencial

Momento de descontração faz parte do programa de acolhimento socioemocional dos alunos e alunas do Fundamental I


A disseminação do novo coronavírus e o esforço conjunto para freá-la fez com que a sociedade enfrentasse um cenário sem precedentes, impulsionando o convívio pessoal e profissional de forma predominantemente online. A adaptação ao home office, ao ensino não presencial e à mudança da dinâmica nas aulas, agora também inseridas no contexto doméstico, não apenas levou à limitação do tempo fora de casa, como também à restrição das afetuosidades e das interações sociais importantes a todos, ocasionando em alguns casos desdobramentos negativos, principalmente, entre os mais jovens, chamando a atenção de pais e mães e educadores.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou recentemente que a pandemia de Covid-19 causa crise de saúde mental nas Américas. A opinião é reforçada por uma série de estudos. Um em particular, da Universidade de Bath, no Reino Unido, aponta uma tendência de alta nas taxas de depressão e ansiedade dos jovens nos próximos anos, uma vez que, segundo o estudo, os jovens que experimentaram a solidão durante o bloqueio podem ter até três vezes mais chances de desenvolver depressão no futuro. Em âmbito nacional, com o Brasil sendo um dos países que registra um número elevado de casos da doença, cabe às escolas repensar novas formas de trabalhar as habilidades socioemocionais, em especial, as habilidades de estabilidade emocional, sociabilidade e empatia.

Foi pensando nisso que a equipe da Escola Vereda (Santo André, São Bernardo do Campo e Mooca – São Paulo) implementou em agosto um programa de acolhimento socioemocional para os estudantes chamado Projeto Gaia. Inspirado na figura que representa a mãe Terra na mitologia grega, o nome foi escolhido pensando nas diretrizes principais do projeto: acolhimento, proteção e segurança. “O núcleo familiar tem um papel importante nesse sentido, mas a escola também deve apoiar os responsáveis, principalmente no contexto da pandemia.” afirma a psicopedagoga do Núcleo de Apoio ao Estudante Patricia Carvalho.

Após um levantamento feito com as famílias, a equipe da Vereda reuniu os assuntos mais urgentes nesse período de pandemia e estipulou roteiros de atividades específicos para cada etapa da educação. Com as crianças do Fundamental I, os temas a serem abordados são: vida pré e pós pandemia, com conversas e dinâmicas voltadas para entender o que mudou na rotina dos pequenos; os benefícios e malefícios da internet e seu uso seguro e consciente, que envolve o cuidado no diálogo com estranhos e no recebimento de arquivos não solicitados por exemplo.

No Fundamental II, inicia-se um trabalho mais direcionado à saúde mental, com rodas de conversa para falar especificamente sobre a experiência do isolamento social. Os professores e professoras também conduzirão atividades sobre discurso de ódio e como ele se manifesta, para debater acerca do que é liberdade de expressão. A partir do 8º ano, os alunos e alunas começam as dinâmicas que envolvem cyberbullying e essas continuarão até o Ensino Médio, progredindo gradualmente de assuntos iniciais como a definição de violência/assédio virtual a conscientização e empatia como formas de combatê-lo.

O projeto irá continuar até o fim do ano, diversificando os temas e proporcionando uma abordagem completa com alunos e alunas de todas as idades. “Há uma preocupação muito comum com a regularidade dos conteúdos atrasados, o que é normal, mas que já estão sendo trabalhados nas aulas online. Nós temos de olhar também para o emocional dos nossos estudantes”, alerta Patricia.



Escola Vereda

www.escolavereda.com.br


Sanidade em tempos caóticos!

 Aprenda a manter a mente saudável durante qualquer momento de adversidade com a autora best-seller e especialista em comportamento humano, Andreza Carício


Com uma abordagem leve, a autora da obra Todo Santo Dia, Andreza Carício, tem ajudado muitas pessoas a encontrarem harmonia durante tempos caóticos e ressalta que não há fórmulas mágicas, mas sim propostas de mudanças diárias!

Durante a pandemia muitas pessoas acabaram, mesmo que inconscientemente, colaborando para um mal-estar coletivo. Mensagens falsas e discursos de medo propagaram o desespero o que tornou mais evidente o número ínfimo de pessoas que estavam mental e emocionalmente preparadas para enfrentar uma crise.  No entanto, segundo a especialista em comportamento humano, por mais difícil que seja permanecer confiante em tempos conflitantes, são em momentos como este que somos impelidos a buscar mudanças.

1: Portanto, anote a primeira dica da especialista: não existe mal que dure para sempre! Se achou clichê, mas ainda não colocou em prática, você ainda não aprendeu. E na ventania que as folhas se movem. Comece!

2: Para permanecer com a mente sã em tempos caóticos significa estar no presente, focado no hoje. Lembrar que não controlamos pessoas nem acontecimentos. Você só controla suas reações. Desespero e ansiedade são forças do futuro que nos deixam a mercê do rebotes do passado!

3: Você não é Buda. Nem eu! Não estou falando para ficar sereno enquanto o mundo despenca, mas sim de tomar consciência do transtorno para não tomar decisões frágeis influenciadas por ele.

4: Tenha clareza de seus desejos e busque se conectar com o que te aproxima dos seus objetivos. Tenha estratégias para ganhar força psíquica. A meditação auxilia muito nesses momentos, ajuda a manter o foco e a antiga prática havaiana Ho’oponopono ajuda a liberar memórias ruins para que você aprenda a se reconciliar com os outros e consigo mesmo por meio do perdão. Para praticar feche os olhos, respire fundo, conecte-se com o seu “eu” interior e diga em voz alta (ou silenciosamente) “Eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, eu sou grato”.

5: Escute mais e fale menos. Reitere suas convicções, sem se deixar afetar pelo que influencia a vida dos outros. Cair ou ficar firme é uma questão de escolha. Decida manter a solidez das árvores que têm raízes fortes e crescem em direção à luz mesmo nos longos invernos. O poder está dentro de você. Confie.

Lançado em plena pandemia, o livro Todo Santo Dia da autora Andreza Carício conquistou as listas dos mais vendidos em menos de dois meses e já está em sua terceira edição. Para conhecer mais sobre a obra em que a autora ensina técnicas e dá dicas para que os leitores mudem suas sinapses neurais com atitudes que podem mudar suas vidas para sempre, entre aqui.




Andreza Carício - Escritora do best-seller Todo Santo Dia (Literare book), palestrante, tabeliã e CEO da marca Todo Santo Dia, uma filosofia de vida que remete à consistência e à sabedoria de compreender o milagre diário da vida. Nasceu no Recife e atualmente vive no interior de São Paulo, com o marido e duas filhas. Tanto os pequenos quanto os grandes desafios do cotidiano a tornaram mensageira e conectora de vivências de transformação pessoal e auto aperfeiçoamento humano. Ela compartilha as lições que aprendeu a partir das formações e dos treinamentos de inteligência emocional e espiritual que realizou no Brasil e no exterior. São técnicas que podem ser aplicadas por qualquer pessoa e que têm o poder de ajudar você a desenvolver um estilo de vida positivo, através de pensamentos, emoções, espiritualidade e atitudes capazes de superar a insegurança e o medo de ser feliz.


 Ficha Técnica: Título: Todo Santo Dia 

Autora: Andreza Carício 
Preço: 34,90 
Selo: Literare Books International 
ISBN: 978-85-9455-172-6 
Formato: 16 x 23cm | Páginas: 294 
Link de venda:
https://amzn.to/3i2QPMh

 

Setembro Amarelo: como cuidar da saúde mental na terceira idade?

Levantamento do IBGE aponta que pessoas entre 60 e 64 anos são as mais afetadas pela depressão no País


Assunto que ganhou muita visibilidade na última década, a saúde mental é pauta de diversas discussões que habitam desde o ambiente corporativo até as redes sociais. Porém, é perceptível o foco majoritário nos jovens, quando falamos de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Isto porque as associamos às fases ativas, cheias de insegurança e questionamentos, como se a maturidade extinguisse essas características da personalidade de todos os indivíduos.

A verdade é que a terceira idade é uma fase que contém novidades como qualquer outra, mas os parentes e outras pessoas jovens próximas dos idosos podem não saber lidar direito com ela. A depressão nessa idade, por exemplo, pode se manifestar de maneira diferente da usual tristeza, falta de motivação etc., "muitas vezes o aumento de dores físicas e a perda de memória são resultantes de uma doença psicológica", explica Marco Maximino , psicólogo membro da plataforma Doctoralia (http://www.doctoralia.com.br).

Segundo levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019, pessoas entre 60 e 64 anos são as mais afetadas pela depressão no País, representando 11,1% dentre os 11,2 milhões de brasileiros diagnosticados com a doença.

Outro ponto de atenção quando se toca no assunto com os mais idosos é a questão geracional. "Há algumas décadas, as doenças psicológicas eram vistas como ‘frescura’, ‘falta do que fazer’, principalmente por pessoas que cresceram em um ambiente atarefado, trabalhando desde cedo ou que constituíram família ainda muito jovens, o que era comum há 25, 30 anos", conta o especialista.

Assim, a dica de Maximino é que os mais jovens ao redor tentem dialogar e explicar para as pessoas que estão envelhecendo a importância de exercitar o corpo e a mente. "Estimular uma alimentação saudável, por exemplo, é um passo importante para que os idosos tenham mais qualidade de vida. Pessoas que fazem algum tipo de acompanhamento psicoterapêutico também podem compartilhar suas experiências de maneira a exemplificar os benefícios que têm tido a partir delas".

Além disso, é preciso lembrar que os tempos mudaram e os mais velhos também podem e devem estar antenados. "Incluí-los nas atividades digitais, apresentar conteúdos que possam os interessar em canais da internet, auxiliá-los e incentivá-los na interação com tecnologias as quais não estão habituados, pode ser uma grande ajuda para dispersar sentimentos de solidão ou até mesmo de obsolescência, sem contar que é uma ótima maneira de aproximar as gerações", finaliza o psicólogo.

 


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