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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Oito passos para conquistar mais qualidade de vida em 2020



Diretora de escola do DeROSE Method dá dicas para melhorar seu nível de satisfação pessoal no próximo ano


Quando um ano acaba, já é automático: começamos a fazer um balanço de como nos sentimos na maior parte do tempo ao longo dos últimos 12 meses e pensamos em estratégias para melhorar vários aspectos no ano que está por vir. O conjunto desses aspectos é o que podemos chamar de qualidade de vida.

Apesar do caráter individual desse conceito, a Organização Mundial de Saúde (OMS) busca definir o que é qualidade de vida e elaborou uma metodologia para classificar o nível de satisfação pessoal média de uma população. Trata-se de um questionário composto por seis setores principais: físico, psicológico, nível de independência, relações sociais, meio ambiente e aspectos religiosos. 

Segundo Daniel Guzmán, empreendedor do DeROSE Method, esses são denominadores comuns entre diferentes culturas, mas que ainda assim é difícil de quantificar a qualidade de vida de uma sociedade. “Trata-se de uma percepção muito particular, o que quer dizer que duas pessoas podem ter vidas "idênticas", mas se a percepção de ambas for diferente, o nível de qualidade de vida segundo o questionário da OMS será diferente”, esclarece.


Sua percepção

Na definição do DeROSE Method, “qualidade de vida é tornar sua existência descomplicada, fazendo o que te dá prazer, com alegria, saúde e bem-estar”. Não existe uma fórmula mágica única. Não adianta seguir a rotina daquela blogueira que acorda às 6h da manhã e faz exercício físico em jejum, se você é uma pessoa notívaga e que acorda com fome. A experiência não será prazerosa pra você. 

“O fator mais importante para quem deseja viver uma vida plena e com qualidade é ter clareza daquilo que se quer; clareza mental para definir seus objetivos de vida. É essa clareza que nos faz adotar os hábitos necessários para o sucesso, já que neurociência comprova que vivemos até 98% nesse modo automático, buscando economizar energia para as coisas cotidianas. Como a criação de hábitos é inevitável, o segredo é criarmos hábitos positivos que nos conduzam às nossas metas, pois, por uma lei da natureza, eles tendem a entrar nesse automatismo”. 

Quem explica isso é Vanise Perez, diretora da Escola DeROSE Method Cambuí, de Campinas, e consultora do programa DeROSE Life Consulting, que elabora algo como um “manual operacional do indivíduo”, para que você viva alinhado com o que te faz bem. Confira oito passos que Vanise sugere para se sentir melhor em 2020:
  1. Trabalhe o autoconhecimento pois é isso que nos faz ter clareza de qualquer coisa. A prática de mindfulness e a meditação contribuem muito para isso;
  1. Defina um propósito, o porquê você faz o que faz. Algo que te conduza por toda a sua vida;
  1. Estabeleça os seus valores de vida e o que você faz para vivenciar esses valores. “Tipo o valor “transformação” que sempre fez parte da minha vida. Tudo o que faço visa transformar a vida das pessoas para que tenham mais clareza e menos interferências na vida”, exemplifica Vanise;
  1. Conheça as suas singularidades, habilidades e características que fazem de você uma pessoa única. Você pode perguntar para as pessoas mais próximas algo que se destaca na sua personalidade na visão delas;
  1. Escreva seus desejos e metas alinhados com o seu porquê;
  1. Junte-se a pessoas que potencializam sua vida;
  1. Adote uma rotina que traga vitalidade: boa alimentação, prática de exercícios físicos, treinamento da mente com mentalização e meditação, momentos de lazer e ócio criativo, boas relações humanas e pessoas queridas sempre por perto;
  1. Esteja em constante aprimoramento. “Isso vai proporcionar uma expansão dos seus horizontes e auxiliar em momentos de mudança”, destaca Vanise.

E depois de chegar lá?

E por falar em constante aprimoramento, quando se atinge certo nível de satisfação com a própria vida, criamos uma nova exigência pessoal, pela necessidade de mantermos o que foi alcançado. “É importante ficar atento, para seguir disciplinado e colocar no automático os hábitos que levaram a essa vida plena. Se ela deslizar um dia ou outro, tudo bem, basta voltar à rotina no dia seguinte, sem jamais perder a força”. 

Vanise Perez conta ainda que conviver com pessoas que buscam os mesmos objetivos de vida ajuda a manter o nível de satisfação atingido. “Duas ou mais pessoas reunidas com o mesmo objetivo somam forças para levar adiante essa empreitada”.

O fator mais importante para isso tudo é saber o que você deseja sentir e, de acordo com Daniel Guzmán, esse também é um exercício constante. “O autoconhecimento é um estilo de vida. Assim como a atividade física, se deixamos de praticá-lo, estacionamos e podemos comprometer nosso bem estar”, alerta Daniel.




VANISE PEREZ - Consultora do programa DeRose Life Consulting, Vanise é empreendedora do DeROSE Method há 13 anos. Especializou-se na área de qualidade de vida, alta performance, inteligência emocional, meditação, administração do estresse, boas relações humanas e lifecoach. É proprietária da Escola DeRose Cambuí, que já atendeu mais de mil alunos.






SOBRE O LIFE CONSULTING
O DeROSE Life Consulting é um programa personalizado de 10 etapas, com três meses de duração. É voltado para o autoconhecimento e para o desenvolvimento interior, com técnicas e conceitos disponibilizados pelo DeROSE Method. Por meio dessa mentoria, é possível desenvolver competências e hábitos eficazes que influenciam positivamente na qualidade de vida, promovendo a gestão do stress e da ansiedade. O programa direciona o participante à identificação de seu propósito de vida pessoal e o ajuda a seguir alinhado com seus valores, para viver de maneira mais leve e prazerosa. 




SOBRE O DEROSE METHOD
O DeROSE Method é uma proposta de reeducação comportamental, que, comprovadamente, desenvolve a alta performance e melhora a qualidade de vida. Com mais de 100 escolas espalhadas por 14 países, ensina técnicas, que fortalecem a estrutura física do praticante, e conceitos, que melhoram as relações humanas, tanto na área pessoal quanto na profissional. O método desenvolve a habilidade de silenciar a mente e melhorar a clareza mental. Também aumenta a vitalidade e nível de energia do praticante, desenvolvendo um corpo saudável que contribuirá para uma mente também saudável

Em 2020 faça as coisas acontecerem!


Confira 7 dicas da psicologia positiva para investir em você e realizar todos os itens da sua lista de desejos do ano novo


Há poucos dias do fim de 2019 e despertar de 2020, é comum que as pessoas parem para refletir sobre o ano que passou e as expectativas para o próximo. E são tantos os desejos. Conquistar um novo amor ou aprimorar algum ponto do atual relacionamento, conseguir um emprego ou aquela tão sonhada promoção, aprender um idioma, emagrecer, fazer uma viagem, enfim, a lista de desejos é tão comum quanto vestir branco na virada de ano.

De acordo com a psicologia positiva, tudo que você quer ser, ter, fazer e realizar na vida depende de como estão formuladas suas metas e objetivos. Cada item precisa ser cuidadosamente pensado com comprometimento e consciência, para estabelecer metas concretas, assertivas e viáveis que não gerem frustração.   
Definir os pontos de partida e chegada é fundamental para que cada um tire o máximo proveito das suas forças e talentos. Objetivos bem formulados auxiliam no planejamento e na motivação para alcançar o que deseja. Uma vez que se saiba aonde se quer chegar, ficam claros quais recursos e esforços devem ser implementados para obter o resultado almejado.

Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia, lembra que não existem fórmulas mágicas ou dicas infalíveis para atingir objetivos. “Se realmente queremos realizar nossos sonhos, temos que sair da zona de conforto e assumir o protagonismo da nossa vida. E isso dá trabalho, pois envolve reflexão, coragem para transpor barreiras, planejamento e ação”, explica.

Os planos não sairão do papel e ficarão sem sentido se tudo permanecer do mesmo jeito, sobretudo se imperar aquele velho e mau hábito de deixar tudo para depois e procrastinar os primeiros passos para a realização dos projetos.
Para alcançar objetivos é preciso ter um bom planejamento e muito foco para segui-lo. E para manter a motivação em alta, principalmente nos momentos mais difíceis e desafiadores, é importante ter em mente que tudo depende da sua iniciativa, foco e determinação. Se você já traçou ou ainda está pensando nas metas para 2020, Flora Victoria compartilha sete dicas valiosas que não devem ser esquecidas:
  1. Priorize: Faça uma lista por escrito do que você deseja alcançar no novo ano nas diferentes áreas de sua vida.
  2. Estabeleça metas atingíveis: Defina as metas factíveis e que precisam ser alcançadas para atingir os objetivos desejados. Uma boa dica é começar por metas simples e, à medida que os primeiros objetivos forem alcançados, aumentar o grau de desafio.
  3. Desenvolva um plano de ação: Coloque no papel, com riqueza de detalhes, o que é necessário fazer para alcançar as metas desejadas e elabore um plano de ação, com cronograma, que contenha as ações e as datas para realização e entrega.
  4. Monitore os resultados: Execute as ações planejadas e observe quais resultados está conquistando, quais obstáculos precisam ser superados e quais ações precisam ser mudadas.
  5. Use afirmações positivas: Utilize palavras positivas. Ao invés de dizer “quero sair desse emprego irritante”, opte por “quero encontrar o emprego dos meus sonhos”.
  6. Coloque sua lista em lugar visível: Deixe a sua lista de desejos à vista no computador, no celular, na mesa de trabalho, na porta da geladeira. O importante é que ela esteja ao alcance da sua visão, para que possa visualizar o que já foi conquistado e o que falta.
  7. Adote atitudes que favoreçam suas conquistas: Acredite em si mesmo e entenda que todos os acontecimentos do dia a dia ajudam no seu crescimento. Essas atitudes são fundamentais para obter sucesso pessoal e profissional.
“Tudo o que você deseja conquistar depende, exclusivamente, de você, das suas escolhas e ações. O ano que chega é como uma página em branco, na qual cada história pode ser reescrita com as cores que deseja”, finaliza Flora Victoria.





Flora Victoria - mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela University of Pennsylvania. Foi considerada a Embaixadora da Felicidade no Brasil por Martin Seligman. É autora de importantes obras como Semeando Felicidade (2017) e Florescimento na Prática (2019) e prepara o seu mais novo livro, editorado pela Harper Collins, que será lançado em março de 2020. Pioneira na condução de projetos de pesquisa e comprovação científica do coaching no País, Flora tem contribuído para consolidar a credibilidade desse processo no mundo. Possui graduações acadêmicas e especializações nas áreas de Governança Corporativa, pela Harvard Business School; MBA, pela FGV; Marketing, pela ESPM e Tecnologia, pela USCS.

Sete dicas para não fazer feio na festa de fim de ano da empresa



As tão esperadas festas de fim de ano das empresas estão chegando. É tempo de celebrar, dar adeus às planilhas e documentos para finalmente comemorar o esforço que todos fizeram para atingir as metas. Mas, além dos comes e bebes patrocinados, esse momento de descontração também é lembrado por situações embaraçosas que colocam os envolvidos em saias justas difíceis de reverter - das quais muitas, inclusive, chegam a resultar em demissão. Para evitar alguns constrangimentos, listei algumas dicas para se divertir sem se preocupar com as consequências dessa festa.


1) Fique atento na hora de se vestir - O motivo campeão dos comentários maldosos nas empresas é o vestuário. A saia estava curta demais, a camisa muito estampada ou o salto alto demais. As empresas não esperam que todos apareçam com os mesmos tons ou de uniforme, principalmente porque hoje uma das qualidades mais valorizadas em uma equipe é a diversidade. A cultura das empresas passou a disseminar o respeito às diferenças e às liberdades individuais, mas o bom senso é primordial. Fique atento a proposta do evento, se será um jantar, uma balada, uma chácara e, caso não esteja no convite, não custa nada perguntar qual o traje esperado para a ocasião, não é mesmo?


2) Certifique-se que pode levar um acompanhante - Geralmente os convites costumam indicar se pode ou não levar acompanhantes, mas caso não esteja, certifique-se de que poderá levar alguém. Imagina que situação desagradável levar alguém, que é importante pra você, para uma festa em que só terão funcionários da empresa ou pior, ter a entrada da pessoa barrada?


3) Pode beber, mas sem exageros - Com o calor de dezembro, no Brasil, é comum que as festas de fim de ano ofereçam pelo menos cerveja. Mesmo com teor alcóolico baixo, em grande quantidade, ela pode distorcer os sentidos e fazer você perder a noção. Essa é a última coisa que você quer em um ambiente corporativo, que por mais que seja uma festa, não quer dizer que você não está sendo observado por seus superiores e por seus pares. Não é problema relaxar um pouco - caso contrário, as empresas nem ofereceriam bebida alcóolica. Mas a consequência para um funcionário que extrapolou os limites podem ser graves. Lembre-se: não é porque é um momento de descontração que você pode fazer ou dizer tudo o que vem à mente – e o excesso de álcool faz com que alguns filtros fiquem inibidos e isso pode trazer sérios problemas para suas relações sociais dentro da empresa.


4) Não seja invasivo ao conversar com chefes e colegas de trabalho - Apesar de ser um momento de diversão, algumas regras do dia a dia na empresa também valem para as confraternizações, ou seja, uma coisa é puxar conversa, outra é insistir em agir como se houvesse intimidade, fazendo perguntas pessoais e comentários inadequados que você não faria se estivesse trabalhando. Além disso, com os superiores, há uma linha tênue entre simpatia e bajulação. Não exagere em elogios que não caibam nas suas conversas e o mesmo vale para quem tentar acessar o alto escalão pensando em se auto promover, isso só fechará portas pra você.


5) Lembre-se das políticas de relacionamentos amorosos na empresa -  Se a sua empresa tem uma dessas políticas, não se esqueça dela neste momento. Além disso, mesmo que não existam regras para isso, lembre-se que você ainda terá contato com essas pessoas após a festa de confraternização, por isso, tome cuidado com sua abordagem e conduta para que não se sinta envergonhado por determinados comportamentos que adotou nesta ocasião.


6) Evite falar só de trabalho - Imagine só que enquanto você está comendo, alguém aparece para resolver pendências ou discutir uma entrega em atraso. Desagradável, não? Mesmo se a festa ocorrer durante o horário de trabalho, pega mal discutir burocracias em um ambiente que deveria ser de descompressão e não se esqueça que este é um momento de diversão.


7) Fuja de grupinhos - Essa, sem dúvida, é uma das melhores oportunidade para você conhecer novas pessoas que trabalham em sua empresa. É claro que gostamos de estar perto de quem gostamos e de quem já conhecemos, mas não se esqueça que essa é uma ótima oportunidade de ampliar sua rede de contatos e que isso, sem dúvida, pode te ajudar a se relacionar melhor com outras áreas e abrir portas em novos projetos, por exemplo.

Por fim, por mais que soe clichê, a moderação e o bom senso são os melhores aliados nas festas empresariais de fim de ano. Caso você tenha dúvidas sobre a maneira de se vestir, se é permitido convidar familiares, entre outras questões, converse com o RH da sua empresa. Geralmente são eles os responsáveis por organizar esses eventos e saberão te orientar melhor. O importante é que a festa seja um momento de confraternização, de reforço e construção de novos laços entre os colaboradores e não motivo de problemas futuros.
Boas festas, divirta-se com moderação!





Dalton Morishita - administrador de empresas com especialização em Business pela Australian Professional Skills Institute, e headhunter na Trend Recruitment, consultoria boutique de recrutamento e seleção para marketing e vendas.


NÃO TE DEMORES, ESTOU CANSADA




– Vontade de atender minha vontade.

– Vontade!?

– Então... Tenho tentado. Aguardava que se fossem teus compromissos. Anda, diz para eu ir.

– Humm... Vamos ter que combinar... Não posso; há tanto por fazer.

– Estou com o gosto do que poderia ser. Eu sei...

– Ah! E como podes saber? Eu não sou tua invenção.

– A praia... Ficaríamos na praia. Gostas tanto, tu me contaste...

– A praia... Gostoso, se eu estivesse descompromissada.

– De verdade: algum esforço, poderíamos tentar.

– Podemos, podemos, sim.

– Ah, sim? Rsrs... Sabemos que sim. Mas... Nunca te fazes vir.

– Não me faço ir? Rsrs. Não pude... Não posso.

– Demolidora de sonhos... Mulher má... Acreditei que virias.

– Eu te disse: os compromissos são tantos. Já não cuido mais de mim.

– Compreendo... Eu sei... lamento. Bem, entendo.

– Amanhã, vê só, já cedo, muitas coisas... Coisas a fazer.

– Mas, então... Descansa. É tarde, vai dormir.

– Tão cansada, não consigo ir.

– Olha, tudo isso... E se a tua imaginação fugir?

– Imaginação!? Fugir? Contigo?

– Rsrs, eu teria ido pelo gosto, só... Iria para te conhecer. Iria, nem sei bem para quê.

– Terias vindo? Que bom! Mas não adiantaria? É isso que queres dizer? Seria porque eu não poderia? É isso? Não entendi.

– Rsrs. Não, não é isso. Eu não sei o porquê... Sinto atração... Não sei bem o que me atrai. Mas é tanto, eu quero tanto: iria sentir, conversar, tocar. Iria te ver, te perceber... Realizar a minha imaginação; talvez a tua.

– Rsrs, não te apaixones pela tua imaginação.

– O que será que me fez tomar gosto por ti? Eu te imagino com o que me dás a te imaginar.

– A imaginação... Eu me te dou a imaginar? Não... Não me imagines. Decifra-me. Só então me saberás.

– Não, não te quero saber agora. Meu desejo, minha imaginação. Se eu te tocar, se eu te cheirar, eu saberei. E aí, então, eu quererei ainda mais de quem eu gostei. Mais desejo, mais imaginação, não é?

– Pelos sentidos me desvelas, Assim? Não creio... Não se cumpre... Somos enigmáticos.

– Enigmas? Não tanto quanto dizemos ser... Nós nos sonegamos, talvez. Mas meus sentidos te perscrutariam. Tudo. E nossa conversa... Ela passearia por tanta coisa em nós. Nós nos contaríamos.

– Nos contarmos? Nossas máscaras... Nossos véus, nós os usamos... Mas... 

Talvez... Talvez sejamos mesmo desvendáveis. Não, não somos... Só até certo ponto. Por medo, por suspeita, uma reserva. Não nos entregamos.

– A descoberta, a fascinação da descoberta. Um pouco tu te contarias, um pouco eu te compreenderia. Também me saberias.

– E nós nos queremos saber?

– Um pouco, sim. Um tanto fingiríamos entender, um tanto entenderíamos. Outro tanto negaríamos ter entendido; há coisas que não queremos entender. Melhor não saber... Mas, nos gostaríamos.

– Ai, tu és instigante! Concordo contigo! Intimidade... Passeamos um pelo outro; não nos invadimos.

– Deverias ter vindo; deverias ter convidado; deverias ter nos conduzido a um encontro. Mas não te responsabilizo... Mea culpa... Tentei de menos, merecias mais. Eu deveria ter insistido... Talvez te alcançasse.

– Não, não, não. Não digas isto! Eu não teria podido, tu verias. Não há dia sem compromisso. Tirei férias, mas para resolver coisas, tantas coisas... Perdida em ocupações...

– Ah, rsrs, Olha, eu ajudaria... Te massagearia quando chegasses cansada, te deixaria dormir, te olharia... E de mansinho me viria embora... Eu só seria prazer... Eu seria cuidado, rsrs.

– Não rias assim... Se soubesses da minha correria, me darias colo! Rsrs.

– Massagem, colo... Carinho... Aconchegada, dormirias no meu colo.

– Ai, que encanto... Quero massagem, quero colo.

– Com vagar eu te tocaria... O teu prazer... Gozarias assim, meio com sono, meio sonhando... Cansada. E te confortarias... Eu te cuidaria até acordares. Então, eu viria embora.

– Um homem... Só para meu prazer... Eu me deixaria abrandar. Largar os pensamentos... Cansada... Carinho, colo, prazer.

– Uma mulher, às vezes ela se dá. Ela, tão só, se dá... Tem prazer no se entregar... Aprendi isso com as mulheres: dou-me a servir, a servir uma mulher. Nisso sou feminino: há prazer no dar-se a dar prazer.

– Dar-se a dar prazer... Espero, sinto, sei que és assim.

– Desejas? Dormir tocada, gozada, molhada, no afago do colo? Dormir lambuzada, sem nem te mexeres dali?

– Ai, eu quero... Um homem... Esse homem com quem eu tenha a mais entregada intimidade.

– Palavras, maneiras: achego que acumplicia. Pecado... Te culparias por te teres deixado tomar pelas carícias do estranho. Mas sentirias falta de mim, do meu colo, dos meus dizeres, das minhas mãos.

– Estranho? Estranho é condição humana. Culpa? Não... Ser saciada. Falta... Acredito que sim... Um poeta, um homem... Quero... Preciso... Devo dormir... Anda, não te demores... Estou cansada.




Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicólogo e Jornalista

O que você ainda precisa saber sobre bipolaridade



De acordo com dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o transtorno bipolar, ou bipolaridade, atinge cerca de 4,2 milhões de brasileiros. Muitas vezes, a doença é confundida com alterações normais de humor, característica comum a qualquer pessoa. Daí a banalização com a bipolaridade, transtorno cujo risco de apresentar comportamento suicida chega a ser 28 vezes maior do que no resto da população.

Segundo o psiquiatra Dr. Elie Cheniaux, professor titular de psiquiatria da UERJ e membro licenciado da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro; há, basicamente, dois tipos de transtorno bipolar: o tipo I, que apresenta quadros de mania e depressão; e o tipo II, com episódios de hipomania e depressão.

No episódio de mania, o portador apresenta euforia intensa, alegria fora do normal, ideias de grandiosidade, elevada autoestima e autoconfiança com perda do bom senso, que pode atingir um grau fora da realidade (delírio). Ao mesmo tempo, a pessoa pode ter irritabilidade, impulsividade e um alto nível de distração.

O pensamento fica acelerado, muitas ideias fluem simultaneamente ou numa sequência rápida, a ponto de a pessoa não conseguir expressar verbalmente. Tem diminuição da necessidade de sono, comportamento sexual excessivo, descontrole nos gastos e atitudes sem a percepção de sua inadequação.

O episódio de hipomania, segundo Cheniaux, tem características similares ao episódio de mania, porém, os sintomas são mais brandos.

Já o episódio de depressão se caracteriza por tristeza profunda, apatia, ansiedade, fadiga excessiva, falta de energia, pensamentos negativos (culpa, baixa autoestima) que podem ser intensos a ponto de configurar um delírio. Algumas pessoas apresentam insônia, enquanto outras têm hipersonia (dormem mais do que o habitual).

Há mudanças no apetite, na maior parte das vezes, com diminuição da fome e desinteresse pela comida, mesmo em se tratando de alimentos dos quais ela costuma gostar. A pessoa perde a libido e o interesse nas atividades em geral. Nos casos graves de depressão, há ideias de suicídio, muitas vezes, chegando a planejar e tentar o suicídio.

De acordo com o psiquiatra Elie Cheniaux, o tratamento depende da fase da doença. Os quadros maníacos/hipomaníacos são tratados com estabilizadores do humor, associados ou não aos antipsicóticos. Os quadros depressivos (depressão bipolar) também podem ser tratados com antipsicóticos ou anticonvulsivantes. Os antidepressivos podem ser indicados, porém, tendem a desencadear um quadro maníaco/hipomaníaco.

Os medicamentos estabilizadores do humor, como o lítio, são usados continuamente para evitar ou reduzir as chances de um episódio agudo (mania ou depressão). Os portadores de transtorno bipolar devem também evitar mudanças significativas de horário de sono (manter um horário de dormir e de acordar relativamente constante) e uso de drogas (podem desencadear quadros crônicos).

“Na dúvida quanto à possibilidade de ser portador de transtorno bipolar, o ideal é consultar um médico psiquiatra, que poderá fazer a avaliação dos sintomas, fazer o diagnóstico e indicar os tratamentos adequados”, aconselha Elie Cheniaux.

Doenças Psicológicas e Trabalho



A cada dia vemos mais e mais pessoas comuns, de trabalhos estáveis e famílias bem estruturadas, adoecerem psicologicamente. Não é preciso ser um especialista para notar isso. Até quem está lendo este artigo pode estar passando por isso neste exato momento.  


O que antigamente, a partir de um pensamento mais tradicional, poderia ser considerado como uma "frescura", hoje a Psicologia já consegue diagnosticar problemas psicológicos gerados pelo trabalho excessivo e/ou exaustivo. Como depressão, ansiedade, pânico, a famosa síndrome de Burnout, entre outras.  


À medida que tais problemas crescem, aumentam também as soluções paliativas. Como evitar que a depressão invada minha empresa? Basta contratar um palestrante motivacional. Se ele for bom, a motivação irá surgir por um par de dias e depois irá desaparecer. Não basta o coach quântico, não basta aquela palestra que emotiva. 


Tudo isso, na verdade, é um sintoma. E muitas vezes, é proveniente de um ambiente sem empatia, altamente concorrido e hostil. É contra a natureza humana ser individualista, ou melhor, ter a percepção de que todos são concorrentes. Desde que a espécie humana pisou neste planeta, entre seus grupos de pertencimento, eles foram colaborativos.  


Primeiro, temos que parar de entender a depressão, a ansiedade, o pânico e tudo o que tem surgido na psique humana como uma doença. Mas sim, como um alerta de que é necessário transformar algo em nossas vidas. Se elas vêm ligadas às questões do trabalho, devemos olhar no que, como e o quanto estamos trabalhando.  


Como experiência própria, é difícil entrar em uma empresa, a pedido da chefia, para resolver o problema de comunicação e de inter-relação da equipe, se não existe um espaço na empresa que seja interacional, de troca de experiências, de ócio. Hoje, pelo custo/benefício, estamos vendo mais e mais pessoas trabalhando em lugares sem vida, sem cor, sem criatividade. Como ser criativo para resolver os problemas da empresa assim? 


Recentemente, tive a experiência de visitar um coworking chamado C.O.W., na Lapa, em São Paulo, e me surpreendi com o projeto. Escutei de um dos clientes que "quando entrei eu pensei que deveria tomar cuidado, pois o meu concorrente poderia estar do meu lado, porém, percebi com o tempo que poderíamos crescer juntos”.  


Senti no coworking um espírito de empatia, de leveza, que muitas empresas perderam e estão tentando resgatar de maneira superficial. Talvez seja interessante olharmos para esse movimento de colaboração – afinal, "cowork" e "colaborar" são a mesma coisa – para que possamos dar o pontapé em um novo modo de estar no mundo e servi-lo. Como diria Gandhi: "quem não vive para servir não serve para viver".





Leonardo Torres - Professor e Palestrante, Doutorando em Comunicação e Pós-graduando em Psicologia Junguiana



Dezembro vermelho: Especialista esclarece os mitos e verdades sobre HIV e Aids


 O mês é dedicado a ampliar a divulgação de informações sobre a doença e reforçar a solidariedade às pessoas portadoras do vírus


A campanha Dezembro Vermelho, criada pela ONU, surgiu para lembrar a importância da luta contra a Aids e transmitir compreensão, solidariedade e apoio aos portadores do vírus HIV. A doença foi descoberta em 1984 e, devido a evolução da ciência, muita coisa mudou. No entanto, apesar do tempo e da qualidade de vida do portador de HIV ter aumentado significativamente, o HIV ainda não tem cura.

Para esclarecer as dez principais dúvidas sobre o tema, o infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão Saúde, Dr. Jorge Garcia, esclarece os mitos e verdades em relação ao vírus HIV e a AIDS:

1.      É verdade que a AIDS e HIV são a mesma coisa?

Mito. HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, causador da Aids. Nos primeiros anos da doença a pessoa convive com o vírus sem ter manifestações dela. Como o vírus ataca o sistema imunológico, principalmente as células CD4, as defesas ficam baixas e deixam o organismo vulnerável a diversas doenças. As pessoas que vivem com a Aids têm o estágio mais avançado da doença, que ataca o sistema imunológico e é causada pelo vírus do HIV.

2.      A Aids só pode ser transmitida através do sangue ou contato sexual?

Mito. A forma de contágio do HIV se dá por meio da troca de fluidos corporais como, por exemplo, sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. Saliva, urina, lágrimas, fezes e suor são considerados fluídos não infectantes. O contágio não acontece por meio de interações comuns como abraçar, beijar, dividir objetos ou alimentos.

 
3.      Mulheres soropositivas podem engravidar sem que o vírus HIV seja transmitido?

Verdade. Atualmente o acesso universal aos antirretrovirais permite que mulheres soropositivas vivendo ou não com AIDS, possam engravidar. O mais importante é o planejamento da gravidez com o médico que realiza o acompanhamento da mulher. Existem medidas que devem ser avaliadas para minimizar o risco para o parceiro e para diminuir as chances de transmissão para o bebê durante a gestação, no parto e pós-parto.

 
4.      Todo bebê de uma mulher com HIV já nasce com o vírus.

Mito. Hoje em dia, o risco de o bebê nascer com o vírus do HIV é extremamente baixo desde que a gestante tenha feito o planejamento da gestação, pré-natal correto, seu estado imune e tenha feito o uso de antirretrovirais avaliado durante todo o processo pelo médico.

 
5.      Se durante o sexo oral a pessoa tiver alguma afta ou outra ferida na boca pode contrair o vírus?

Mito. A possibilidade de transmissão do HIV em sexo oral feito em uma pessoa vivendo com HIV é muito baixa. É estimado que o risco de uma pessoa contrair HIV pelo sexo oral receptivo é de 1 em 10 mil, entretanto, a chance de contrair o HIV aumenta em caso de ejaculação na boca. Nunca se deve esquecer que existem outras doenças de transmissão sexual que podem ser adquiridas através do sexo oral, e o uso da camisinha é muito importante na prevenção.

 
6.      Posso ser infectado por usar sabonete, toalha, lençóis, talheres ou roupa íntima de uma pessoa soropositiva?

Mito. O risco existe com a troca de fluídos corporais como, por exemplo, sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno.

 
7.      O exame de HIV detecta o vírus logo no início?
Mito, existe um período chamado de janela imunológica, geralmente nos primeiros 30 dias após o contágio.

8.      Quem tem HIV não precisa usar camisinha se o parceiro também tiver o vírus?

Mito, devem usar camisinha sim. O vírus do HIV apresenta uma diversidade genética importante, tipos, subtipos e vírus recombinantes. O sexo sem proteção pode facilitar o risco de transmissão de outros subtipos, vírus resistentes, além do risco de outras doenças de transmissão sexual.

 
9.      É possível contrair o vírus através de brinquedos sexuais?
Verdade. É raro, porém, existem relatos de casos de transmissão da doença por compartilhamento de acessórios eróticos.

10.  Aids mata?

Verdade. A principal causa é o diagnóstico tardio da doença. É muito importante realizar teste de HIV para descobrir a doença precocemente e poder realizar o acompanhamento e tratamento adequado.Por último, é importante lembrar que a Aids não está relacionada à orientação sexual ou identidade de gênero.





Grupo São Cristóvão Saúde

Estudo inédito em pacientes com diabetes tipo 2 sugere que a doença óssea é uma complicação crônica não controlada


Pesquisa realizada pela Fundação Pró-Renal, em parceria com o Hospital de Clínicas da UFPR, apontou maior incidência de fraturas em pacientes com hiperglicemia


Em um estudo inédito realizado Fundação Pró-Renal, em parceria com o serviço de endocrinologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (SEMPR), demonstrou que a hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue) interfere negativamente para a saúde óssea, ocasionando em alterações ósseas, como fraturas, em pacientes com diabetes tipo 2.

De acordo com a responsável pela pesquisa, Carolina Aguiar Moreira, pesquisadora do Laboratório de Patolologia Renal e Óssea da Fundação Pró-Renal, a pesquisa durou três anos e foi tese de doutorado do endocrinologista Vicente Andrade. Segundo a médica, o tema foi escolhido porque os pacientes com diabetes têm uma maior prevalência de fraturas, apesar de apresentarem uma densidade óssea normal. “A pesquisa proporcionou um maior entendimento do que ocorre no osso do paciente com este tipo de diabetes. E chama a atenção para a doença óssea no paciente com diabetes, a qual deva ser considerada como mais uma complicação crônica da doença”, explica.

O estudo utilizou como metodologia mulheres jovens na pré-menopausa com diabetes tipo 2, com idade média de 41 anos e tempo de doença de mais de 9 anos. Entre as 26 pacientes que foram submetidas a biopsia óssea, 16 mulheres apresentavam controle glicêmico ruim e 10 em controle. Na histomorfometria ossea, técnica realizada no Laboratório P.R.O., foi observado que as pacientes com pior controle glicêmico apresentavam uma menor formação óssea  sugerindo que a hiperglicemia interfere na função das células ósseas, contribuindo para alterar a qualidade óssea levando a fraturas, principalmente as vertebrais. Neste grupo de pacientes jovens, em 11% foi diagnosticado fratura vertebral, as quais também apresentavam redução dos parâmetros de formação óssea e outra complicações crônicas do diabetes. Mais informações sobre a qualidade e mineralização do tecido óssea nestes pacientes serão avaliadas em um laboratório austríaco, onde os fragmentos das biópsias foram encaminhados.

“É importante que os médicos que cuidam de pacientes diabéticos saibam que além das complicações crônicas clássicas, como a nefropatia, retinopatia, neuropatia, o diabetes não controlado, também interfere na qualidade óssea, e isto predispõe a fraturas ”, ressalta Carolina. 

O diabetes tipo 2 corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre em pessoas obesas com mais de 30 anos (embora crianças e jovens também podem ser atingidos por causa dos maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse). Este tipo de diabetes é quando existe um excesso crônico de açúcar no sangue, ou seja, o organismo tem resistência à insulina e perde a capacidade de responder aos efeitos do hormônio. A doença pode desencadear diversas complicações, sendo as mais comuns o infarto, a perda da função renal e da visão.  




Pró-Renal
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Novas tecnologias contribuem no combate às doenças da próstata


Ultrassom Focado de Alta Intensidade (HIFU) e Greenlight Laser Therapy são novos procedimentos que auxiliam no tratamento de enfermidades que atacam os homens


Ainda é alto o número de homens atingidos pelo câncer de próstata no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que mais de 68 mil homens foram diagnosticados com a doença em 2018. Apesar do alto número, o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), a chance de cura da doença pode ultrapassar a 90% se descoberta no estágio inicial, muito por conta do avanço das tecnologias na área da saúde.

Uma das tecnologias mais recentes utilizadas no Brasil no combate à doença é o Ultrassom Focado de Alta Intensidade, mais conhecido pela sua sigla em inglês HIFU. Usada no Brasil desde 2011, uma das grandes vantagens da técnica é o tratamento minimamente invasivo, pois não exige cortes e perfurações abdominais no paciente. De acordo com o urologista e cirurgião robótico Fernando Leão, o HIFU é uma opção para tratamento do câncer primário e localizado em fase inicial. “A tecnologia destrói tumores da próstata por promover um mecanismo de necrose. É uma alternativa de tratamento para quem não tem condições de ir para uma cirurgia por conta da idade ou porque está com a saúde debilitada e pacientes que já foram submetidos à radioterapia prévia”, explica o profissional que é treinado na tecnologia no Hospital Montsouris, em Paris.

Fernando Leão ainda ressalta que outra vantagem da técnica é a rápida recuperação. “Normalmente o procedimento é ambulatorial com alta no mesmo dia ou internando por 24 horas”, destaca o profissional. Apesar dos benefícios do HIFU, o urologista afirma que a tecnologia está distante de grande parte da população e sua disseminação ainda é um grande desafio que envolve a iniciativa privada, o governo e a área acadêmica. 

“A tecnologia está presente em apenas cinco estabelecimentos hospitalares em São Paulo e ainda não integra a lista de coberturas mínimas da ANS [Agência Nacional de Saúde], apesar de já estar aprovado pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Isso acaba dificultando a tecnologia de ser incluída no rol de procedimentos cobertos pelas operadoras  de saúde e, consequentemente, limitando o acesso da população”, explica o urologista.


Realidade em Goiânia

Outro problema que atinge com frequência os homens é a hiperplasia benigna da próstata (HPB), que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve atingir 80% dos homens com mais de 50 anos até 2050. A HPB é o aumento não canceroso da glândula que comprime a uretra e obstrui o fluxo urinário, o que pode acarretar em lesões nos rins.

O especialista Fernando Leão, que integra o corpo clínico permanente do hospital Albert Einstein, explica que essa tecnologia que combate a HPB já está disponível em Goiânia há quase cinco anos, o Greenlight Laser Therapy (vaporização fotosseletiva da próstata a laser). “A terapia reduz o tempo de recuperação e internação quando comparado à cirurgia tradicional", explica o urologista.



Virose infantil do Verão: síndrome mão-pé-boca



Imagem retirada da internet

A síndrome mão – pé – boca é causada pelo vírus chamado Coxsackie sendo altamente contagioso, podendo ser passada de pessoa para pessoa, através de objetos contaminados e nas fezes. Essa doença ocorre na maioria dos casos em menores de 5 anos, mas os adultos também podem ser infectados. “Por isso, após trocar o bebê deve ser feita uma higiene rigorosa das mãos. Todo cuidado é necessário, já que a transmissão pode ocorrer também através da saliva, tosse e espirro. Sendo assim, a criança que está com essa doença não deve ter contato com outras crianças, ” alerta a pediatra Dra. Loretta Campos

Os sintomas surgem entre 3 a 7 dias após a infecção, a criança apresenta febre alta, dor de garganta, também ocorre uma diminuição do apetite e em alguns casos diarreia. Além disso, a síndrome mão – pé – boca pode evoluir para aftas na boca, deixando as crianças irritadas e lesões na pele tipo “bolhas” nas mãos, pés (palma e planta) que causam coceira, na região do períneo e em todo o corpo. 

O tratamento consiste no controle dos sintomas, ou seja, fazer uso de medicamentos para a coceira, antitérmicos, analgésico, pomadas para a dor das aftas. Outro cuidado importante é evitar o contato com outras crianças. Caso o quadro seja de febre ou lesões pelo corpo sem nenhum motivo ou causa aparente, não deve levar o pequeno no parquinho ou brinquedoteca, e principalmente a mãe precisa procurar um pediatra.





Dra. Loretta Campos - Pediatra e Consultora de Aleitamento Materno. Pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), Consultora Internacional em Aleitamento Materno (IBCLC), Consultora do sono, Educadora Parental pela Discipline Positive Association e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria. A médica aborda temas sobre aleitamento materno com ênfase na área comportamental da criança e parentalidade positiva.
Instagram: @dralorettacampos
Facebook: @dralorettaoediatra

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