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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Cresce para 39% o número de consumidores que só devem comprar na Black Friday se descontos valerem a pena, apontam CNDL/SPC Brasil


Pesquisa mostra que houve um aumento sete pontos percentuais entre os que vão avaliar ofertas antes de fechar negócio; metade tem intenção de participar do evento este ano. Gasto médio estimado por pessoa é de R$ 1.132



Na próxima sexta-feira, dia 29 de novembro, será realizada a 10ª edição da Black Friday no país. Ao se consolidar como uma das mais importantes datas para o varejo, a ação deve refletir um amadurecimento do consumidor, cada vez mais consciente em tomar cuidado para garantir as melhores ofertas e não ser enganado. É o que aponta pesquisa realizada em todas as capitais do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os dados revelam que este ano quatro em cada dez (39%) brasileiros só pretendem adquirir algum produto se as ofertas realmente valerem a pena — um crescimento de sete pontos percentuais em relação a 2018. Em contrapartida, metade (50%) disse ter intenção de fazer compras na Black Friday. Apenas 11% não devem aproveitar as promoções.

Esse comportamento do consumidor também pode ser observado na decisão da compra. A pesquisa indica que nove em cada dez (91%) entrevistados planejam pesquisar preços antes de adquirir algum item, principalmente para confirmar se os produtos realmente estão na promoção, ou seja, com preços mais baixos do que o normal (54%). Considerando aqueles que pretendem buscar informações sobre as ofertas, 40% afirmaram que olhariam os preços a menos de 30 dias da Black Friday, enquanto 28% fariam pesquisa com um mês de antecedência e 11% até dois meses  antes. Outros 13% só devem verificar preços no dia do evento. Os meios mais utilizados apontados para fazer a pesquisa são sites e aplicativos que fazem comparação de preços e produtos (55%), sites das lojas (52%) e portais de busca (42%).

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a Black Friday deste ano promete ser diferente em relação aos outros anos. “O consumidor brasileiro está mais exigente, em busca de experiências e bons descontos. Tanto é que já começa a se preparar com antecedência para as promoções e pesquisar as ofertas antes de sair comprando. Esse novo cenário abre oportunidades para o varejo que terá a chance de oferecer produtos com preços atrativos e alavancar as vendas, seja no ambiente físico ou on-line”, destaca.


Gasto estimado com compras é de R$ 1.132 por pessoa; 40% devem passar madrugada conectados à internet para conseguir boas ofertas

Entre os que pretendem comprar produtos com descontos, 76% consideram a data uma oportunidade de adquirir itens que estejam precisando com preços mais baixos. Além disso, 32% querem antecipar os presentes de Natal de olho nas promoções e 17% planejam aproveitar as ofertas mesmo sem necessidade de comprar algo no momento. Em relação aos que não pretendem fazer compras na Black Friday, os principais motivos apontados são falta de dinheiro (35%), prioridade em pagar dívidas (18%) e falta de necessidade de comprar algum produto (16%). Também há aqueles que não acreditam na veracidade dos descontos oferecidos, que somam 15% da amostra.

Considerando os que realizaram compras no ano passado, 35% esperam adquirir mais produtos em 2019, 23% planejam comprar menos e 20% a mesma quantidade. Quanto à intenção de gastos, os entrevistados estão divididos: 32% pretendem desembolsar mais este ano e outros 32% menos.  Por outro lado, 24% devem gastar o mesmo valor. Entre os que têm intenção de gastar mais, 31% justificaram que vão às compras por precisarem adquirir mais produtos. Mesmo percentual (31%) pode ser observado entre os que afirmaram que pretendem comprar mais por terem economizado ao longo do ano para desembolsar na data.

Em média, os consumidores devem comprar cerca de três produtos e desembolsar R$ 1.132. No entanto, 40% dos entrevistados ainda não definiram o quanto pretendem gastar. De acordo com o levantamento, a expectativa dos consumidores para este ano é de que haja um desconto médio de 45% nos produtos e serviços ofertados.

A pesquisa também investigou os locais que os consumidores devem fazer as compras. As lojas on-line (77%) mantêm a preferência dos consumidores. Na sequência, aparecem as lojas físicas (54%), como os shopping centers (33%), as lojas de rua e de bairros (28%) e os supermercados (16%). Outro dado aponta que 68% estão evitando algum tipo de compra em outubro e novembro para aproveitar as ofertas da Black Friday. Além disso, quatro em cada dez (44%) consumidores pretendem comprar na semana do evento, enquanto 27% irão às compras no dia e 13% pretendiam ir na primeira quinzena de novembro.

Somente 18% devem madrugar na porta das lojas físicas para garantir as compras, enquanto 73% não têm essa intenção. Ao mesmo tempo, 61% dos que trabalham esperam se manter conectados durante o expediente para ficar sabendo das melhores ofertas e 40% devem passar a madrugada conectados à internet para garantir a compra dos produtos.


Itens de vestuário, eletrodomésticos e smartphones lideram ranking de produtos mais procurados; 72% planejam pagar compras à vista

Na lista de itens mais procurados, as roupas lideram a lista de compras dos consumidores, com 36% das menções. Os eletrodomésticos aparecem em segundo lugar no ranking (31%), representando um aumento de 6 pontos percentuais na comparação com 2018. Calçados ocupam a terceira posição (29%), enquanto celulares e smartphones vêm na sequência (28%) entre os produtos que devem ser mais adquiridos nesta Black Friday.

De acordo com o levantamento, sete em cada dez (72%) entrevistados querem pagar pelas compras à vista — crescimento de 7,3 pontos percentuais em relação a 2018 —, principalmente em dinheiro (48%) e no cartão de débito (34%). Ao mesmo tempo, 73% mencionaram optar pelo crédito, em especial a modalidade de cartão de crédito parcelado (45%) e cartão de crédito em parcela única (26%). No caso dos consumidores que irão pagar de forma parcelada, a média será de seis prestações.

“É um sinal positivo parte significativa dos consumidores sinalizarem que devem realizar as compras à vista, sem se endividar. O país atravessa um momento delicado, de recuperação tímida e gradual na economia, ainda com poucos reflexos práticos e favoráveis para a população. Muitas pessoas têm se esforçando para manter as contas em dia. Vale lembrar ainda que há os gastos com compras de Natal e compromissos de início de ano, que incluem despesas com escola, IPTU, e IPVA, por exemplo. O ideal, portanto, é planejar bem o orçamento”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.


Maioria dos entrevistados achou que Black Friday 2018 teve ofertas reais; 42% compraram por impulso e 11% ficaram com nome sujo

Questionados sobre a experiência com a Black Friday 2018, 81% dos que fizeram compras consideram que valeu a pena. Para a maioria (91%), os descontos anunciados pelas lojas foram reais e 86% não encontraram problemas com as compras. Apenas 12% enfrentaram algum tipo de contratempo, especialmente com os descontos não aplicados ao efetuar o pagamento (4%). Entre os que tiveram problema na edição passada, 60% destacam que conseguiram resolvê-lo, embora 40% não tenham conseguido.

A pesquisa revela que um em cada cinco entrevistados admite que costuma gastar mais do que pode com as compras na Black Friday (22%). Ainda mais preocupante é o fato de que 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para aproveitar as ofertas, e muitos desses potenciais compradores estão inadimplentes (22%).  Apesar de seis em cada dez entrevistados (57%) terem planejado a maioria das suas compras no evento do último ano, 42% reconhecem ter comprado por impulso e 11% ficaram com o nome sujo

Dentre os consumidores que ficaram negativados por causa de compras feitas no período, 8% já limparam o nome e 3% ainda estão com restrição no CPF.



Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 1.230 consumidores de ambos os sexos, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras para identificar o percentual de pessoas que pretendem comprar na Black Friday. Em um segundo momento, a partir de uma amostra de 624 casos, foi investigado de forma detalhada o comportamento do consumo, gerando um intervalo de confiança de 95%.





Posicionamento nas mídias digitais impacta diretamente vida profissional


Líderes usam redes sociais para comunicação com o público, recrutamento e seleção. Especialista destaca importância de manter postura profissional no mundo virtual


Pesquisa desenvolvida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), divulgada este ano, apontou que o número de brasileiros que usam a internet com regularidade chega a 126,9 milhões. O número representa 70% da população do  país. Dados do Facebook apontam que o Brasil tem 130 milhões de usuários na rede social. O número garante a terceira posição no ranking internacional. No Instagram, o Brasil lidera o ranking com 16 milhões de usuários. No Linkedin são 29 milhões de inscritos. Outro levantamento realizado pela rede de agências de marketing e relações públicas Ecco, presente em 40 países,  revelou que houve um crescimento de 55% na quantidade de CEOs ativos no Linkedin no Brasil. 

De acordo com Marcelo Camorim, especialista em gestão e governança, a presença dos altos executivos nas redes sociais é positiva por aproximar a empresa dos clientes e públicos de interesse e  por permitir um acompanhamento mais próximo do que que é compartilhado e comentado sobre a empresa e seu mercado nesses canais. Ele destaca que eles devem ser ser orientados para não cometerem gafes nessas plataformas. “É preciso cautela para que os líderes não manifestem posições pessoais controversas e em desacordo ao posicionamento institucional. O executivo não pode esquecer que representa uma empresa o tempo todo. Isso acontece  mesmo quando fala em um perfil pessoal privado, somente para seguidores autorizados numa rede social”, explicou. 


Recrutadores usam redes sociais como ferramenta para seleção

O especialista ressalta que a  premissa vale também para profissionais de outros setores da empresa. Segundo ele, o  processo seletivo, em muitas organizações passa por uma visita pelos perfis nas redes sociais. Por este motivo, quem busca  colocação ou uma promoção, a comunicação nestas plataformas se torna fundamental para êxito ou fracasso.

“É aconselhável que os posicionamentos sejam realizados com bom senso e equilíbrio,  levando em consideração aquilo que deve ser postado ou comentado e aquilo que deve ser ignorado para que os perfis sociais permaneçam apropriados e alinhados com a sua trajetória profissional”, disse Camorim. Ele enfatiza ainda que bons perfis, com publicações relacionadas a área de atuação contam em favor do profissional, por mostrar dedicação e interesse.

Camorim revela que a atenção deve ser redobrada quando já se está empregado. “Mesmo que o profissional não exerça um papel de liderança é importante que busque, nas suas plataformas digitais, manter uma conduta condizente com o perfil da empresa para evitar desgastes com colegas e com clientes”, explica.


*Dicas para não se prejudicar profissionalmente nas redes sociais*

Para auxiliar os profissionais a manter uma conduta correta e que o auxilie a crescer, Camorim deixou algumas dicas. Confira: 

  •  Não critique o local em que você trabalha ou trabalhou;
  • Lembre-se que a sua imagem é ou será associada ao local em que trabalha, portanto mesmo nas redes sociais é preciso lembrar que tudo que você fizer pode prejudicar a sua imagem ou da empresa;
  • Não faça comentários maldosos sobre clientes. Isso pode gerar rescisão de contratos e afastar  potenciais novos clientes;
  • Fique atento às regras gramaticais. Escrever corretamente é fundamental; 
  • Jamais faça comentários racistas, homofóbicos e/ou misóginos.  É muito rude e pode ter grandes consequências, além da demissão;
  • Controle a privacidade do que é publicado: é possível escolher se o post será visto por todos ou apenas pelos seus amigos;
  • Escolha uma boa foto para colocar no seu perfil;
  • Preocupe-se com a sua aparência, afinal ela é também um cartão de visitas.

Desenvolvimento de startups: o que fazer com o sucesso?


Segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), a quantidade de empresas cadastradas na associação aumentou muito nos últimos anos, hoje, já são 12 mil empresas seguindo esse modelo no Brasil.

Desde que o conceito se firmou no país, a quantidade de pessoas que se dedicam a este segmento só tem aumentado. O intuito dos  empreendedores de startups é encontrar uma solução para um determinado problema e tornar a vida do consumidor mais fácil e rápida. Em diferentes setores as startups ganham espaço em um modelo de negócio com baixo custo e alto potencial de crescimento.

A coach especialista em desenvolvimento de lideranças e certificada pela Marshall Goldsmith Stakeholder Centered Coaching, Carolina Valle Schrubbe, explica que ao mesmo tempo em que os índices demonstram foco e alta capacidade brasileira de empreender e inovar, também traz uma preocupação – o que fazer com o sucesso? 

“Muitas empresas se planejam para enfrentar momentos de crise e se estabelecerem no mercado, mas, planejar o sucesso é tão importante quanto” , comenta.

A especialista ainda ressalta que, a startup que antes existia na escrivaninha de seu idealizador, passa a não caber mais em uma sala alugada. A idealização cresceu, e é preciso fortalecer rapidamente a musculatura dessa empresa para que não sofra lesões que comprometam sua sustentabilidade. “Preparar a casa é essencial para garantir uma escalabilidade saudável”, explica Carolina.

Ainda de acordo com dados da ABStartups, 72% das startups são lideradas por jovens entre 25 e 40 anos de idade, 87,13% são comandadas por homens e 12,3% por mulheres. Os setores que mais se destacam são educação (edutechs), agronegócio (agtechs), finanças (fintechs), internet, propaganda, comunicação, comércio eletrônico e saúde e bem-estar. Também há um número expressivo de startups nos setores de logística e mobilidade urbana, entretenimento, eventos e turismo.

“Hoje, fazer parte de uma startup se tornou uma boa opção para os profissionais altamente qualificados, que antes buscavam empregos sólidos em grandes empresas’, relata.

Quanto mais a startup cresce e se desenvolve, a disponibilidade de tempo fica mais escassa, é preciso contratar novas pessoas, focar em manter e melhorar a qualidade dos serviços, consolidar uma cultura organizacional que respeite a essência da empresa, que antes era tão facilmente disseminada em reuniões semanais ou até mesmo diárias. O mercado aceitou e hoje pede pelo seu produto ou serviço. O cliente é a razão de sua existência, e seu time, quem faz tudo acontecer. Afinal, a empresa não depende só do produto ou serviço, depende de processos e de pessoas.

“Quando a empresa chega neste patamar, é hora de escolher as pessoas certas, dividir cadeiras de comando, delegar poder, engajar e proporcionar um ambiente em que todos respirem a missão da empresa. Preparar-se para o sucesso é estar cercado das pessoas certas e investir no desenvolvimento constante daqueles que vestem a camisa”, finaliza a coach especialista em desenvolvimento de lideranças e certificada pela Marshall Goldsmith Stakeholder Centered Coaching, Carolina Valle Schrubbe.





Carolina Valle Schrubbe = coach executiva da Marshall Goldsmith Group e sócia da SINN Coaching. Seu trabalho é apoiar líderes para que aumentem a eficácia do comportamento de liderança, com impacto direto no resultado dos negócios. Soma mais de 15 anos de experiência corporativa, sendo, dez em liderança com cargos de gestão na Caixa Econômica Federal e nove anos de experiência como instrutora estratégica para líderes e seus times. Carolina é certificada em Global Leadership Assessment pela MGSCC, practitioner SOAR pela Florida Christian University e em Alpha Assessment pela SBC. Trabalha com o desenvolvimento de profissionais em todo o Brasil.

Por que devo atender a um headhunter mesmo estando empregado?



Construir e manter uma rede de networking sólida e dinâmica é um dos maiores requisitos de uma carreira de sucesso. Apesar da crença comum, o networking não serve apenas para recolocação profissional. O tema já foi abordado sob diversos aspectos, mas, mesmo assim, alguns profissionais ainda ignoram os benefícios de manter contato com um headhunter ainda que não estejam procurando emprego.
Geralmente, quando estamos em um momento positivo na carreira, tendemos naturalmente a evitar ou até mesmo não responder a abordagens de emprego, seja por LinkedIn, e-mail ou telefone. Faz parte da natureza humana buscar algo somente quando se necessita. Entretanto, talvez essa não seja a melhor estratégia quando pensamos na essência de se estabelecer networking e construir relações de longo prazo.
Quando estamos trabalhando em algo que gostamos ou quando estamos imersos em muitos projetos, o tempo torna-se escasso e tentamos racionalizá-lo, fazendo com que esse recurso seja usado em nossos afazeres urgentes e naquilo que tem relação direta com nossas entregas. Mas, nessa ânsia de dar conta de tudo, acabamos esquecendo que manter networking é uma tarefa não urgente, mas extremamente importante para nossa carreira.
Manter um networking ativo com headhunters pode significar ter informações em primeira mão sobre seu mercado de atuação, sobre movimentações estratégicas dentro das maiores empresas e multinacionais e sobre oportunidades de trabalho que não foram divulgadas. Acredite! Ótimas oportunidades, as melhores, não são publicadas e geralmente estão sendo conduzidas por um especialista. Além disso, um headhunter é capaz de abrir portas para qualquer tipo de contato, além de fornecer dicas sobre atualizações profissionais para seu perfil de trabalho.
Meu conselho é que, mesmo que em uma fase próspera na carreira, onde não exista a pretensão de mudar de cargo ou empresa, sempre responda ao contato de um recrutador. Ofereça a sua ajuda para que esse especialista consiga preencher a vaga, colocando sua rede de contatos à disposição. Essa atitude será vista com bons olhos e você será lembrado por isso no futuro. Melhor ainda é propor um café para que possam se conhecer e estreitar ainda mais o relacionamento, essa é uma ótima oportunidade para cravar sua marca pessoal na memória do recrutador. Criar espaços na agenda para cultivar essas relações pode trazer excelentes insights para sua carreira.

Se você decidir seguir esse conselho, uma excelente dica é oferecer algo antes de pedir alguma coisa em troca, independe do que for: contato, dica, pesquisa, artigo, treinamento, etc. Tenha em mente que é preciso dar para receber. Leve em consideração o importante viés da reciprocidade- esse é um gatilho poderoso estudado por neurocientistas que diz que o ser humano tem a tendência a se sentir motivado a retribuir favores. A interdependência também é fundamental. As pessoas gostam de criar vínculos, de modo que  quando você aceita tomar um café com esse tipo de profissional você inicia o estabelecimento de uma relação que pode te aproximar da oportunidade de carreira que você almeja. Por isso, mantenha sua rede ativa, tenha interesse genuíno pelas pessoas, e crie sua própria forma de gerir e manter esse ecossistema vivo. Siga essas dicas e esteja sempre mais perto das melhores oportunidades de carreira.



Paulo Exel - formado em Administração de Empresas, possui MBA executivo em Gestão de Negócios e é diretor de operação da Yoctoo, consultoria boutique de recrutamento e seleção para tecnologia. Exel tem mais de 10 anos de experiência no recrutamento especializado nas áreas de Tecnologia, Digital e Vendas.

Tempo ou produtividade: o que é mais importante para as empresas?


Mesmo que você já tenha terminado todo o seu trabalho com maestria, se sair do escritório cinco ou dez minutos antes do seu horário, você pode se tornar alvo de comentários maldosos dos colegas ou até da chefia. Mas, afinal, as empresas contratam colaboradores para cumprir tarefas ou horários?

Essa é uma discussão que vem ganhando cada vez mais relevância, principalmente depois que a sucursal japonesa da Microsoft criou o fim de semana de três dias. Durante todo o mês de agosto, 2.300 funcionários tiveram folga todas as sextas-feiras. Com um dia de trabalho a menos, a empresa notou que os funcionários começaram a usar o tempo com mais eficiência. Muitas reuniões foram evitadas, encurtadas ou mesmo substituídas por rápidos encontros virtuais de ‘catch-ups’ – atualizações. O resultado? A produtividade aumentou em 40% durante o período.

A experiência deixa claro que a correlação entre tempo e produtividade pode não ser tão direta quanto por muito tempo acreditamos ser. Ficar horas e mais horas no escritório não necessariamente quer dizer que um funcionário é produtivo. Ter pouco tempo obriga as pessoas a serem mais assertivas, evitando assim a procrastinação e a ineficiência.

Outra grande vantagem percebida na redução da carga de trabalho é o melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Sabemos que trabalhando 8h, 9h ou até 10h por dia é praticamente impossível resolver muitas das tarefas diárias da vida pessoal durante o expediente, como pagar uma conta, agendar um médico, pegar filhos na escola ou mesmo fazer uma ligação pessoal importante. Isso faz com que, muitas vezes, o funcionário esteja de corpo presente na empresa, mas sua mente está concentrada bem longe dali.

Não acredito que a chave da produtividade seja necessariamente a redução de um dia na jornada de trabalho, até porque nem sempre essa possibilidade se adapta bem à realidade de muitos setores do mercado que precisam estar ‘no ar’ 24/7. Contudo, precisamos buscar meios de nos tornarmos mais produtivos e repensarmos essas crenças que por muito tempo carregamos – ter muitas coisas a se fazer ou estar sempre ocupado nem sempre é sinônimo de produtividade.

Uma iniciativa que tem sido cada vez mais adotada pelas empresas brasileiras é o home-office, pelo menos uma vez por semana. Além de eliminar o impacto do trânsito das grandes metrópoles no tempo do colaborador, o home-office também representa uma grande economia para as empresas no que tange despesas como energia elétrica e até impressão de documentos, sem falar em empresas que diminuíram significativamente seus gastos com aluguel, mobília, etc ao reduzir o tamanho de suas estruturas físicas para incentivar o ‘revezamento’ dos times de trabalho. Nessas novas configurações de trabalhos remotos, todos os lados saem ganhando, os funcionários veem isso como benefício e as empresas cada vez enxergam mais valor nesses novos modelos de trabalho.

Cabe destacar ainda que, muitas vezes, a chave para a produtividade está na melhoria da eficiência dos processos. As empresas precisam investir na eliminação das tarefas burocráticas operacionais, buscando softwares de inteligência e gestão capazes de promover uma comunicação clara e objetiva entre todos os departamentos envolvidos em determinados projetos. A tecnologia é fundamental para garantir um nível satisfatório de produtividade.

Outro ponto crucial é a qualidade da equipe. Nesse ponto, a área de recursos humanos precisa ter atenção máxima tanto na contratação quanto na retenção das pessoas. As equipes precisam atuar como verdadeiros times, onde um ajude o outro a ser mais produtivo para que todos saiam ganhando. É preciso despertar o senso de dono, assim como fazer com que os líderes estejam sempre atentos para ouvir as necessidades e valorizar suas equipes.

Seja qual for a estratégia da sua empresa para aumentar a produtividade, os benefícios sempre compensam. Profissionais engajados e comprometidos conseguem gerenciar melhor seu tempo, são mais felizes e dão mais de si e, já é comprovado que funcionários mais felizes produzem mais e trazem mais resultados para as organizações. Eles aprendem a valorizar tanto o seu tempo na empresa quanto na vida pessoal, conquistando mais harmonia entre todas as suas tarefas cotidianas. Com tudo fluindo mais naturalmente, sem desespero ou ansiedade, a tendência é que o clima organizacional seja muito mais produtivo para todos.





Felippe Virardi - formado em administração de empresas, executivo com mais de 10 anos de experiência na área de marketing e vendas e headhunter na Trend Recruitment, consultoria boutique de recrutamento e seleção para marketing e vendas.

Black Friday: psicóloga dá dez dicas para treinar o cérebro e evitar as compras por impulso


 Entender os gatilhos que estimulam o desejo de comprar ajudam a preparar o consumidor para a temporada de promoção


Nem a crise a econômica é capaz de frear as compras por impulso. A pesquisa “Uso do Crédito” realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que quatro em cada dez brasileiros compram por impulso, sem necessidade. Comportamento que tende a aumentar com a temporada da Black Friday.

Mas apesar de todos os estímulos do comércio, é possível evitar as compras desnecessárias nestes tempos de liquidação. Basta treinar o cérebro. A psicóloga Géssyca Saturnino afirma que para não cair nas armadilhas que levam às compras desenfreadas e por impulso, é preciso estar atento aos gatilhos mentais disparados quando estamos diante de uma promoção. “O comércio tem suas ferramentas para estimular o consumo e é preciso ficar atento e se preparar psicologicamente para comprar de forma racional”, explica. A seguir, dez dicas pra treinar seu cérebro para gastar menos.

  
Prefira fazer compras pela manhã – o cérebro tem uma reserva limitada de força de vontade. Ao longo do dia, tomamos várias decisões que acabam diminuindo esta reserva. Por isto, ao fazer as compras no final do dia, estamos mais propensos a ceder às vontades de comprar porque já tomamos uma série de decisões e a nossa reserva de força de vontade é menor. Para driblar este comportamento do cérebro, o ideal é fazer as compras pela manhã, quando estamos menos desgastados e mais resistentes aos impulsos.


Evite o efeito manada – efeito manada é o nome que se dá quando uma pessoa se deixa levar pelo comportamento alheio. Em épocas de promoção isto é muito comum.  “Ao ver uma loja cheia, com muitas pessoas comprando, o cérebro entende que aquilo é algo bom. Se todos estão comprando, eu vou comprar também”, exemplifica a psicóloga. Neste momento, é preciso parar e refletir. Será que a promoção vale mesmo a pena ou muitas pessoas também só estão comprando por impulso? Uma dica para evitar o efeito manada é fugir de aglomeração. “Prefira comprar em horários mais tranquilos porque isto favorece uma compra mais racional”, diz. Géssyca lembra ainda que as armadilhas do efeito manada começam bem antes de ir à loja. “Todos estão falando em Black Friday, em promoção e oportunidades para se comprar. A impressão é que o mundo vai comprar na Black Friday e isto pode levar o consumidor às compras mesmo que ele não queria ou precise de algo”, comenta.


Efeito escassez – promoções como a Black Friday podem gerar uma sensação de escassez, que leva à competição.  “Não fique de fora”, “Última Peça”, “Só Hoje”. Algumas destas ferramentas usadas pelo comércio aumentam o medo de ficar de fora entre os consumidores, de perder a oportunidade. E estar fora do grupo provoca um sentimento de exclusão. Por isto é preciso ficar atento a este gatilho mental, que é despertado até nas vendas on-line, por meio de relógios com contagem regressiva. Géssyca explica que é preciso ficar atento porque muitas destas ferramentas são apenas uma pressão artificial para fazer o consumidor gastar mais.


Saiba lidar com a pressão - não é porque o vendedor está te atendendo bem que você é obrigado a comprar determinado produto, mesmo quando não gostou. Agradeça, seja gentil e saia da loja. Entenda que é o trabalho do vendedor prestar um bom atendimento. “É muito comum ouvirmos que do consumidor que ele só comprou determinado produto porque o vendedor o atendeu bem. Isto acontece porque a compra é um momento de prazer e o consumidor não quer interromper esta sensação”, diz. 


Comprar para não perder a viagem – comprar para não perder a viagem é um comportamento muito comum em períodos de promoções instantâneas, como a Black Friday. O consumidor vê uma promoção ou propaganda, vai até a loja, mas não encontra mais o produto. E para não perder a viagem, ele acaba comprando outro, mesmo sem necessidade. Para a psicóloga, o consumidor acaba se recompensando porque por não ter encontrado o que realmente queria. “Não precisa se sentir mal porque não encontrou o produto ou perdeu a promoção. Não veja isto com uma perda de tempo. Guarde o seu dinheiro sem ficar chateado”, orienta.


Drible os impulsos – dizem que muitos impulsos não sobrevivem a uma boa noite de sono. Ao bater aquela vontade desesperada de comprar algo, experimente adiar a compra em um dia.  Se não conseguir esperar 24 horas, experimente respirar fundo e dar uma volta antes de comprar. A psicóloga Géssyca Saturnino explica que a dopamina, hormônio do prazer, é liderado dois segundo e meio depois da decisão de comprar. Se você tiver um pouquinho de paciência, vai conseguir superar esta vontade repentina e desesperada de comprar.


Evite o efeito auréola – o efeito auréola, também conhecido como efeito halo, nos faz pensar que as ofertas no interior da loja são iguais às que estão na vitrine porque nivelamos tudo pela impressão inicial. Ou seja, encontraremos tudo com as mesmas proporções de descontos. Se o cliente não pesquisar antes, se não souber o valor real do produto, pode achar que está comprando algo com bons descontos apenas porque as promoções da vitrine são atraentes.


Crie defesas mentais para gastar menos – Géssyca explica que o nosso cérebro utiliza ferramentas, conhecidas como âncoras, para não se sobrecarregar com as decisões. As âncoras são técnicas para criar gatilhos mentais para ativar sentimentos e pensamentos diante de um estímulo, no caso das temporadas de promoções, as compras. Uma âncora que pode ajudar o consumidor a gastar menos é calcular quantas horas ele precisa trabalhar para comprar determinado produto. Ao estabelecer esta relação, o consumidor terá mais consciência se a compra realmente vale a pena. “Este é um parâmetro que pode ajudar muito na hora de decidir uma compra”, comenta.


Cartão ou Dinheiro – se a ideia é não gastar ou gastar pouco, prefira pagar com dinheiro ou no cartão de débito. Ao longo dos anos o dinheiro mudou de forma. E a maneira como nos relacionamos com ele também. O pagamento parcelado, no cartão, no cheque ou no boleto, reduz a culpa da dor do pagamento. “Não estamos vendo a carteira ficar vazia e isto nos dá uma falsa segurança que nos leva a gastar mais”, afirma Géssyca.


Entenda seu estado emocional – a temporada de promoção é uma boa época para comprar aquele produto tão desejado e ainda economizar. Mas antes de ir às compras, é preciso entender como está o seu emocional. A psicóloga Géssyca Saturnino explica que muitas pessoas compram para preencher vazios, driblar frustrações e espantar a tristeza. E com os estímulos do comércio, fica ainda mais fácil tentar substituir as frustrações pelas compras. “É preciso cuidado e entender o porquê você está indo às compras? Para aproveitar as ofertas, comprar algo necessário ou para esquecer os problemas? Ter consciência do seu estado emocional vai te ajudar a não gastar mais do que o necessário”, diz.


Saúde: como a carne suína pode ajudar na alimentação de pacientes com câncer?


Emagrecimento, muito comum durante o tratamento
oncológico, prejudica diretamente os músculos
Créditos: divulgação
 Cortes magros e bem cozidos são boas fontes de nutrientes



De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a estimativa é que, entre 2018 e 2019, 1,2 milhão de novos casos de câncer sejam diagnosticados no Brasil. Entre os mais comuns estão o de pele, de próstata e de mama. Além do tratamento, que é delicado e requer cuidados especiais, segundo o Ministério da Saúde, a alimentação é outro fator importante para garantir o sucesso da recuperação. 

A dieta nesse período deve ser leve e, principalmente, saudável, com muitas frutas, verduras e vegetais. Mas, isso não descarta a possibilidade de ingerir carne vermelha: a carne suína, por exemplo, possui o menor teor de sódio, se comparada à outras proteínas, e alto teor de potássio (vale ressaltar que cada caso deve ser acompanhado por um profissional da saúde. Ele é quem vai definir a melhor dieta a ser seguida durante o tratamento).

O emagrecimento, muito comum durante o tratamento oncológico, prejudica diretamente os músculos. “O fortalecimento traz diversos benefícios ao paciente, como catalisar alguns dos efeitos colaterais, produzir força para que as atividades diárias sejam mantidas de forma independente e reduzir fadigas”, comenta o médico e professor de Oncologia do curso de Medicina da Universidade Positivo, Luiz Antonio Negrão Dias. Grelhados ou assados, os cortes suínos são opções de alimentos protéicos que auxiliam na recuperação da força muscular. A proteína também está associada na melhora do sistema imunológico.“O alimento contribui para o processo de cicatrização, além de conter todos os aminoácidos essenciais para manter o bom funcionamento do organismo”, diz o médico.
Cortes suínos são opções de alimentos proteicos que
auxiliam na recuperação da força muscular
Créditos: divulgação

Um fator importante que deve ser considerado antes do consumo de qualquer alimento, de origem animal ou vegetal, é que se verifique e confie na procedência do alimento. “Quando os animais, por exemplo, são expostos à condições impróprias, a qualidade do produto é diretamente prejudicada”, explica o gerente comercial da Alegra, Geraldo Signorini.

A fabricante de carne suína, localizada em Castro (PR), foi a primeira brasileira a receber a certificação North American Meat Institute (NAMI) de bem-estar animal para suínos, concedida pelo World Quality Services (WQS), e já teve o selo renovado. “Reconhecimentos como esse dão ao consumidor a oportunidade de entender o que leva para dentro de casa, algo que deveria ser obrigatório entre as empresas que prezam pela transparência”, afirma Signorini. 


Conscientização

As "campanhas coloridas", criadas geralmente por organizações não governamentais, sociedades médicos e/ou empresas do setor de saúde, costumam gerar grande repercussão com o público. Além do Outubro Rosa e Novembro Azul, meses onde são realizadas campanhas de conscientização e prevenção de câncer de mama e de câncer de próstata, respectivamente, outros períodos estão ganhando cores para simbolizar essas ações que alertam a importância do diagnóstico precoce, como Julho Verde (Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço) e Dezembro Laranja (Prevenção ao Câncer de Pele). “Essas ações ajudam a alertar a população e a dar destaque para doenças perigosas e silenciosas, mas que, com um diagnóstico correto e cedo, podem ser tratadas sem dados”, finaliza o oncologista. O calendário completo pode ser acessado no site do Ministério da Saúde:  www.saude.gov.br/calendario.




Alegra

Nem todo alimento é o que indica ser



Divulgação
Consumidor deve estar atento aos ingredientes e índices descritos nas embalagens


Tudo o que contém em um alimento está descrito em sua embalagem, desde os ingredientes as calorias e validade. Na hora de adquirir um produto, o consumidor não deve apenas pesquisar o preço, mas também avaliar todos os seus componentes.

A psicóloga e especialista em emagrecimento, Aline Del Rio, explica que hoje cresceu muito a procura por alimentos mais saudáveis. Nos supermercados, nas prateleiras, há uma gama de produtos light e diet. Contudo Aline pontua que eles não são, necessariamente, voltados à redução de peso.

“Assim, nem tudo é tão saudável. Tudo o que está escrito diet indica que aquele alimento não usa apenas um ingrediente, que pode ser açúcar, gordura, glúten. Os diets geralmente são indicados para pessoas que precisam restringir um item. Por exemplo, diabéticos não podem consumir açúcar, por isso o diet é indicado. Porém isso não significa que ela estará privada de outros itens presentes naquele produto”, pondera.

Aline comenta, ainda, que os alimentos light têm de apresentar uma redução de, no mínimo, 25% do valor de algum componente. “Esse índice pode estar relacionado a calorias, açúcar e colesterol. Mas temos de considerar que, às vezes, para manter o sabor e a textura, o produto rotulado como light pode reduzir alguma coisa, no entanto aumentar outra. Um exemplo é diminuir o índice de gordura e acrescer o sódio.”

Outro ponto que pode surgir nas embalagens é a descrição “Rico em fibras”. Muitas vezes, elas podem ser sintéticas, e não a natural. “Ou seja, não temos a garantia de que esse nutriente que foi adicionado irá produzir no organismo a função de um nutriente natural.”

O grande risco também é a pessoa olhar na embalagem uma descrição e acreditar que tudo é saudável e que não é necessário fazer restrições. Na hora de escolher um alimento, Aline orienta ver a lista com as informações nutricionais, com suas quantidades de carboidrato, proteína, minerais e, principalmente, a linha em que são citados os ingredientes. “Ali, quanto menos ingredientes descritos, mais saudável é o produto. O primeiro item é que tem em maior quantidade”, afirma, chamando a atenção para a data de vencimento. Quanto menor ela é, mais saudável é o produto. Se um alimento dura muito tempo, com certeza, muito conservante está nele.”

Nem todos os alimentos são indicados para todas as pessoas. Por isso é fundamental um acompanhamento profissional. Na embalagem do pão integral, por exemplo, pode-se dizer que é integral, contudo na lista dos ingredientes pode conter mais farinha branca do que integral. “Sabemos que a farinha branca tem um alto índice de glicêmico. Sempre temos de observar se o pão integral tem mais de 3 gramas de fibra.”

Outro alimento muito comum é a tapioca, que está até mesmo tomando o lugar dos pães na hora do café. “Temos de nos atentar que a tapioca é feita da fécula de mandioca, que é um amido. Assim, ela pode dar picos de insulina no sangue, tornando-se prejudicial. Embora ela tenha um índice glicêmico mais alto, é menor que o do pão francês. O que pode melhorar, diminuindo o índice glicêmico da tapioca, seria acrescentar uma farinha integral, grãos e alguma proteína, como queijo minas”, aconselha.



Chance de aprendizado e experiência é o que mais atrai os jovens as vagas de estágios, diz pesquisa


Remuneração fica em segundo plano para os estudantes



Uma pesquisa realizada pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de estágios e trainees, mostra que 73% dos universitários ao buscarem uma oportunidade no mercado de trabalho valorizam mais a chance de aprendizado do que a remuneração.

Apenas 8% dos entrevistados tem como principal critério a bolsa-auxílio. Por um outro lado, 16% dos estudantes levam em consideração a possibilidade de ser efetivado após o término do contrato de estágio, enquanto somente 3% prefere uma vaga que seja próxima da universidade ou residência.

Entenda a pesquisa

O levantamento feito pela Companhia de Estágios intitulado como “O perfil do candidato à vaga de estágios - 2019” teve ao todo 4044 estudantes entrevistados em diversos lugares do Brasil, sendo que, a maioria representa a região sudeste com 75% das respostas; logo em seguida vem o nordeste, com 9%; a região sul, com 5%; região centro-oeste, também com 5% e por último região norte com 4%.

Para entender o perfil do público, os entrevistados tiveram que responder 44 perguntas relacionadas a educação e contexto socioeconômico.  Mais da metade está cursando ensino superior, o que equivale a 79% das respostas obtidas. O levantamento teve 65% da participação feminina contra 35% do público masculino.

Aprendizado de ser prioridade

De acordo com o diretor da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, os dados da pesquisa mostram um certo entendimento por parte dos estudantes com relação ao mercado de trabalho, pois eles mesmo que ainda estejam na universidade, compreendem que a concorrência entre os profissionais formados é alta. “Estudantes que se dedicam ao estágio durante os estudos, possuem mais chances no futuro, pois já conseguiram vivenciar as rotinas do mercado de trabalho, tendo assim, mais bagagem profissional para outras oportunidades. Não é à toa que para 80% dos estagiários que responderam à pesquisa, o principal objetivo é adquirir essa experiência profissional”, diz.

Além disso, Mavichian salienta a importância de o estagiário absorver o aprendizado que vem de fora da universidade. “Sem dúvida alguma os professores têm muito a passar para os alunos e todo conteúdo aprendido em sala de aula é essencial para a carreira do estagiário, isso é indiscutível. Mas estar em contato diariamente com profissionais que estão imersos no mercado, vivendo toda a rotina da profissão, tomando decisões, experienciando todo o cotidiano é também, sem sombra de dúvida, um ótimo jeito de aprender” detalha.

Porém, remuneração é muitas vezes considerado como uma desvantagem

Contudo, mesmo que o aprendizado seja prioridade, para 31% dos entrevistados a remuneração ainda é uma desvantagem entre os universitários. “Com certeza o valor da bolsa-auxílio é avaliado e é importante que o estagiário tenha essa perspectiva sobre quais empresas oferecem o que ele julga adequado, porque são decisões que acontecem na carreira profissional, contudo, é necessário estar qualificado para atender todos os requisitos para a vaga. É aconselhável mapear quais organizações possuem as remunerações e plano de carreira mais atraentes e ver o que elas pedem como exigências”, finaliza Mavichian.





Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources


Black Friday: dicas para fazer as compras com segurança



Final do ano chegando e, assim como as compras de Natal, muitos brasileiros aguardam as tão sonhadas promoções da Black Friday (29/11). Mas o consumidor precisa ficar atento com os riscos da “Black Fraude”. Pensando nisso, o especialista em e-commerce e consultor Thiago Sarraf, também conhecido como Dr. e-commerce, selecionou algumas dicas importantes para fazer boas compras com segurança.

Segundo Sarraf, para evitar transtornos, o mais indicado é comprar por sites conhecidos, optando, preferencialmente, por lojas nacionais. “É bom ter cuidado com os sites estrangeiros, já que o Código de Defesa do Consumidor é válido apenas em território nacional. Além de não ser possível exigir o cumprimento de nenhuma de nossas leis, os usuários ainda estão sujeitos a pagar taxas pela entrada do produto no Brasil, entre outras questões”, explica.

Ainda de acordo com o especialista, é importante buscar por outras opiniões e experiências com a loja. “Basta fazer o famoso ‘jogar no Google’ ou nas redes sociais para checar se há algum tipo de reclamação do site”. Além disso, sempre duvide dos comentários 100% positivos e desconfie de preços muito abaixo do mercado. “Não é nada fácil encontrar um consumidor totalmente satisfeito com todos os aspectos da compra em uma loja virtual. Caso não exista nenhuma crítica, fique atento: trata-se, provavelmente, de pura invenção, inclusive das ofertas milagrosas. Pesquise em outros sites de confiança ou em ferramentas como o Buscapé”, completa.
Para ele, o pagamento por cart
ão de crédito é o mais fácil de se recorrer caso aconteça algum imprevisto nas compras. “É dever do site garantir que os dados do consumidor estejam blindados, verificando se tem o símbolo de cadeado que aparece no canto direito superior da janela do navegador, garantindo que o ambiente é seguro. Desconfie também quando for pedido que se deposite em conta corrente de pessoa física ou em caderneta de poupança: são os recursos preferidos para golpes”. Aguarde, também, o comprovante por e-mail, com o número do pedido, a descrição do(s) produto(s) adquirido(s) e o prazo de entrega. Se ocorrer algum problema, o cliente deverá utilizar este documento para que o Procon consiga resolver a questão junto a empresa.

Por fim, o Dr. e-commerce aconselha que os consumidores não sejam influenciados pelas ofertas ou condições de pagamento. “Pesquise com calma, avalie a necessidade de adquirir o produto, assim como as informações que são disponibilizadas sobre ele e se a compra irá pesar em seu orçamento. Procure sempre fazer estas perguntas a si mesmo antes de escolher um item”.  
  



Dr. e-commerce

Ações de conscientização marcam Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher


Transportes Metropolitanos, Fundo Social e Prodesp levam informação para passageiras na Estação Brás


Nesta segunda-feira (25), Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, a STM faz uma ação na Estação Brás com o objetivo de difundir informação e chamar atenção para esse problema, incentivando as mulheres a buscar ajuda, denunciar e também inibir o agressor.

Voluntários vão orientar as mulheres com dicas de segurança, saúde e educação financeira. A violência contra a mulher é um dos grandes desafios dos direitos humanos e afeta mulheres independentemente de cor, raça e classe social.
A iniciativa é uma parceria da STM com o Fundo Social de São Paulo (Fussp) e com a Prodesp – Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, que lançaram este ano a plataforma SOS Mulher. Desenvolvida pela Prodesp, a plataforma disponibiliza informações sobre segurança, saúde e independência financeira para mulheres em risco de sofrer violência doméstica.
O site também incentiva o compartilhamento do conteúdo via redes sociais e aplicativos de mensagens para que as informações atinjam o maior número possível de mulheres, além de disponibilizar links para o aplicativo SOS MULHER, idealizado pela Polícia Militar, e detalhes sobre todos os serviços de apoio à mulher no Estado de São Paulo.


Terminais - Também na segunda-feira, os passageiros do Terminal Jabaquara da EMTU vão poder participar de uma roda de conversa com o Bem Quer Mulher (BQM), um programa criado em 2004 com apoio da ONU Mulheres. As agentes do BQM vão esclarecer dúvidas, acolher e orientar as passageiras. A ideia é transformar medos e receios em confiança e superação.  As vítimas que quiserem podem ser encaminhadas a um dos centros de atendimento nos bairros Jabaquara e Itaim Paulista para avaliações psicológicas.

No Terminal Diadema, representantes da Casa Beth Lobo vão conversar com os passageiros para esclarecer dúvidas sobre os direitos da mulher. Se for o caso, vítimas serão encaminhadas para a sede da instituição que, há 21 anos, auxilia pessoas em situação de agressão e perigo.


Transporte - O Metrô e a CPTM são pioneiros na realização de campanhas de conscientização contra assédio sexual no transporte público, o que proporcionou um aumento no número de casos registrados. Em 2010, o Metrô e a CPTM tiveram 54 e 53 denúncias de crimes sexuais, respectivamente. Em 2014, ano da primeira campanha do tipo na rede sobre trilhos, o Metrô teve 120 denúncias e na CPTM foram 78. Em 2018, foram registradas 137 denúncias no Metrô e 131 na CPTM.

O Metrô e a CPTM têm agentes de estação e de segurança, preparados e treinados para atender e acolher as vítimas, orientar e oferecer a possibilidade de encaminhamento às delegacias especializadas.

A rede de transporte sobre trilhos conta com câmeras que auxiliam no monitoramento e identificação de suspeitos. A tecnologia também é empregada em favor dos passageiros que podem comunicar ocorrências pelo aplicativo Metrô Conecta (Metrô) ou via SMS-Denúncia, pelos telefones 97333-2252 (Metrô) e 97150-4949 (CPTM), colaborando com a ação dos seguranças para a detenção dos infratores. Além disso, campanhas nas redes sociais e mensagens sonoras nos trens e estações encorajam os passageiros a denunciarem.
Serviço:
25/11
Ação com dicas de segurança, saúde e independência financeira
Estação Brás – Espaço Cultural da CPTM
7h às 14h

Programa Bem Querer Mulher
Terminal Metropolitano Jabaquara – EMTU
R. Nelson Fernandes s/n
10h às 14h

ONG Beth Lobo
Terminal Diadema - EMTU
Av. Conceição s/n - Pq. Mamede
14h às 16h



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