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terça-feira, 26 de junho de 2018

10 alimentos que combatem H1N1


O problema que já tira o sossego de todos pode ser amenizados com uma dieta imunoprotetora. Alguns alimentos são capazes de fortalecer o sistema imunológico e assim ajudam o organismo a combater o vírus H1N1 graças a proteção contra as infeções. A médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela de São Paulo listou alguns deles.

1.    Alho e cebola – função imunoprotetora quando consumidos cru;

2.    Iogurtes e leite fermentado – possuem lactobacilos que além de estimularem o sistema imune, protegem as barreiras intestinais, evitando assim as infecções;

3.    Salmão e frutas – ricas em selênio que fortalece o sistema imunológico e o bom funcionamento da tireoide. O salmão que contem ômega 3 é ainda um potente antioxidante;

4.    Chá preto ou verde – possuem aminoácido que atua no aumento da imunidade e o consumo quente ajuda na expectoração dos fluídos, diminuindo assim a contaminação das vias aéreas;

5.    Acerola – rica em vitamina C capaz de turbinar o sistema imunológico

6.    Ovos – ricos em acido fólico e complexo B que ajuda na composição do sangue;

7.    Tofu – rico em ferro, aumenta a energia e restauração celular;

8.    Agrião, rúcula, couve e brócolis – vitamina A que protege as mucosas, impedindo a transmissão de doenças;

9.    Óleos vegetais (girassol e milho) – ricos em vitamina E que agem como antioxidante e protegendo o papel celular;

10. Ostras e castanhas – atuam em processos químicos associados a imunidade.






FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela  - Obesa desde a infância, a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela Barbosa sempre compartilhou das dificuldades e esforços para emagrecer. Formada há 10 anos em medicina, se especializou em Cirurgia Geral/Bariátrica, Endocrinologia e Nutrição Médica e dedicou seus estudos em renomadas instituições, entre elas, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital das Clínicas (HC), para compreender a obesidade e os possíveis tratamentos. Grande conhecedora do metabolismo humano e suas particularidades, Dra. Ana há mais de 8 anos, consegue ainda se manter 40 kg mais magra. A médica prioriza uma linha de tratamento totalmente individualizado voltado para as carências e necessidades de cada paciente. http://www.draanaluisavilela.com.br/ www.slimform.com.br


Dia Internacional de Conscientização da Fenilcetonúria (PKU)


Características comuns a recém-nascidos podem mascarar doença rara e grave

Fenilcetonúria é praticamente assintomática nos primeiros meses de vida e o diagnóstico tardio pode comprometer o desenvolvimento neurológico da criança  



Choro constante, irritabilidade e urina com forte odor, todas essas características podem ser consideradas comuns em um recém-nascido pois, junto com os pais, o bebê está se adequando a uma nova rotina. No entanto, podem significar a presença de uma doença congênita e rara, a fenilcetonúria1. Para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce dessa enfermidade, celebra-se, em 28 de junho, o Dia Internacional de Conscientização sobre a Fenilcetonúria.

Causada por uma alteração genética em que ambos os pais são portadores de uma mutação, a qual é transmitida para a criança, a síndrome, também conhecida como PKU, é caracterizada pelo excesso do aminoácido fenilalanina (Phe) no sangue,  sendo a alta concentração deste nível tóxica para o sistema nervoso central, constituído pela cérebro e medula espinhal. A prevalência da doença no mundo é de 1 para cada 10 mil nascidos vivos2, enquanto que no Brasil o Programa Nacional de Triagem Neonatal levantou, em 2002, a prevalência de 1 para cada 24 mil recém-nascidos3.

Se não diagnosticada e tratada, a Fenilcetonúria interfere no  desenvolvimento normal do bebê , como manifestações clinicas comuns  pode causar atrasos para sustentar a cabeça, sentar e falar. Com o passar do tempo, a criança pode apresentar desde uma leve alteração de comportamento que pode ser confundido com transtorno do espectro autista até um grave atraso no sistema neuropsicomotor, crises convulsivas (epilépticas) levando a sequelas neurológicas irreversíveis e problemas sócio comportamentais3, 4, 5, 6.

“Quando a criança passa a primeira fase da infância, ou seja, até o ensino fundamental, sem o tratamento adequado, ela pode apresentar deficiências físicas e/ou mentais que podem ser irreversíveis”, explica a pediatra e geneticista Dra. Helena Pimentel, Consultora do Ministério da Saúde, e uma das médicas responsáveis por implementar o programa de Triagem Neonatal no sistema único de saúde (SUS). “Já os pacientes que por algum motivo abandonam o tratamento após esse período, correm o risco de ter sequelas como falta de foco ou atenção, ansiedade, depressão, pensamento e resposta mais lentos, mau humor, irritabilidade, baixo QI7, sem falar na deterioração motora desse indivíduo”.


Diagnóstico precoce é a chave

O exame de triagem neonatal, popularmente conhecido como teste do pezinho, deve ser feito de maneira correta, isso quer dizer que o sangue deve ser colhido a partir de 48 horas do nascimento até o 5º dia de vida do bebê, após ter recebido uma fonte de proteína alimentar, como o leite materno ou a fórmula lactea infantil8.

“É muito comum encontrar hospitais que realizam o teste do pezinho no momento errado, ou seja imediatamente após o nascimento da criança. Os pais, como não conhecem a forma correta, acreditam que o procedimento foi feito de forma correta e no resultado que recebem, sem desconfiar que pode mascarar um problema de saúde”, alerta a especialista que também é diretora médica da APAE de Salvador.

O exame, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é a forma mais rápida de detecção da doença, desde que realizado corretamente. Para alertar pais e hospitais sobre a necessidade de realizá-lo corretamente foi criado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, comemorado em 6 de junho.


Meu filho tem Fenilcetonúria, e agora?

A Fenilcetonúria é uma doença crônica e não tem cura, contudo há tratamento disponível, e quando realizado corretamente, evita qualquer dano físico e/ou neurológico. O tratamento requer uma dieta especial a que deve ser realizada para o resto da vida. A fenilalanina é o aminoácidos ue se acumula na corrente sanguínea. Este amoniácido é encontrado em alimentos ricos em proteínas como frango, carne, ovos, laticínios, nozes, grãos e leguminosas. Portanto o tratamento consiste em restringir (alguns proibir) os alimentos que contem grandes quantidades de fenilalanina. Para compensar esta falta de proteínas, os indivíduos afetados pela doença devem complementar a alimentação com o uso de uma formula alimentar especialmente elaborada para a doença. 9. Normalmente o tratamento é para toda a vida e deve ser individualizado, pois cada paciente tem a sua característica. O uso de medicamentos, em alguns casos, pode auxiliar no tratamento. 

Outra parte importante do tratamento para auxiliar o controle dos níveis de Phe no sangue são os medicamentos que devem ser avaliados e orientados por um especialista 1, 9, 10. “Para alguns pacientes a ausência de proteínas pode causar problemas de saúde, por isso pode ser usada uma suplementação específica, mas deve ser indicada por um médico”, reforça Pimentel.







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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Médicos alertam sobre importância da vitamina D



Sol é o grande responsável pela produção e absorção de vitamina D no corpo humano
Créditos: divulgação


Em nível ideal, vitamina contribui na prevenção de doenças e melhora qualidade de vida

Entre as carências da população brasileira, a insuficiência de vitamina D predomina em homens e mulheres entre 19 e 59 anos. O dado foi apresentado na última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelou também uma das principais causas desse problema: a falta de exposição à luz solar. Fundamental para o bom funcionamento do organismo, a vitamina D, que na verdade é um hormônio chamado colecalciferol, é produzida pela própria pele, mas pode ser encontrada em alimentos e suplementos.

O sol é o grande responsável pela produção e absorção de vitamina D no corpo humano. Vinte minutos, entre 10h e 17h, três vezes na semana, já são suficientes para aumentar e potencializar a vitamina. “Quanto maior a área exposta, maior a produção”, indica a chefe do serviço de endocrinologia do Hospital de Clínicas do Paraná e vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), Dra. Victoria Borba, que complementa: “Apesar de existirem alimentos que contém vitamina D, como carnes, peixes, ovo, leite etc., e suplementos, a melhor forma é a produzida pelo nosso próprio corpo. Por meio da exposição solar, pelos raios ultravioletas, ocorre a transformação da pré-vitamina D, que desencadeia a produção de vitamina D por ativação de enzimas específicas. Parte da vitamina D produzida fica guardada principalmente no fígado e é utilizada quando precisamos”, esclarece.

De acordo com Dra. Victoria, a vitamina D é importante para segurar o cálcio nos ossos e mantê-los firmes. Fraqueza muscular, dores articulares e fadiga são alguns dos sintomas que podem ser apresentados pela ausência da vitamina. “A falta dele acarreta em perda de absorção de cálcio pelo intestino, o que desencadeia uma reação do organismo para manter o cálcio do sangue normal. Assim, há um aumento do hormônio chamado PTH, que retira o cálcio do osso para equilibrar novamente o cálcio sérico, mas acaba levando à perda óssea e osteoporose”, explica a médica. 

Doenças autoimunes, inflamatórias e neurodegenerativas também podem aparecer quando há um déficit da vitamina no corpo. “Outro problema associado à falta de vitamina D é a perda de força muscular, levando a quedas, o que é extremamente perigoso, principalmente, para idosos, uma vez que aumenta muito o risco de fraturas”, complementa Dra. Victoria. 

Estudos já identificam a vitamina D como uma forma de prevenção a diversos tipos de câncer, como o de próstata, mamário, ovariano, etc. A médica alerta: "Cada caso deve ser estudado e analisado com atenção." Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Paraná (SBEM-PR), Silmara Leite, diabéticos e obesos apresentam maior deficiência de vitamina D. “Com a reposição de vitamina, podemos notar melhora na firmeza do osso e na massa magra.” explica Dra. Silmara.

Os valores ideais da vitamina D no organismo são diferentes para bebês, crianças, adultos, grávidas e idosos. “Estudos recentes mostram uma alta prevalência de deficiência de vitamina D em gestantes e recém-nascidos, associada a parto prematuro. As crianças nascem pequenas para a idade gestacional, além de consequências na própria gestação. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes mantenham níveis adequados da vitamina D e, para isso, é recomendado o uso de suplementos, de acordo com a recomendação médica”, explica Dra. Victoria. 

Atletas também têm tendência a fazer mais reposição, pois, com treinos excessivos, muitas vezes apresentam deficiência de vitaminas e, com a reposição, conseguem resultados melhores. A única restrição é com relação à vitamina D injetável. Dra. Victoria explica que a prática envolve quantidades acima do recomendado e já foi proibida nos Estados Unidos. Em excesso, a vitamina D pode acarretar problemas como intoxicação, que leva à desidratação, insuficiência renal e alterações cardíacas graves. “A reposição deve ser feita, na maioria das vezes, por cápsulas. Hoje, as gelatinosas apresentam boa absorção. Em situações especiais, em que existem problemas de deglutição e em crianças,  podem ser usadas gotas. Formulações injetáveis, além de serem dolorosas, não estão disponíveis comercialmente e não são recomendadas. Estas formulações só teriam indicação em pacientes com síndromes disabsortivas graves”, conclui a médica.






SBEM-PR

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