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domingo, 4 de março de 2018

Dia Mundial do Rim é lembrado em 8 de março. Insuficiência renal crônica é a oitava causa de morte entre as mulheres no mundo



 Dia Mundial do Rim e o Dia Internacional da Mulher serão marcados na mesma data este ano. Gestação, anticoncepcionais e menopausa podem influenciar no mau funcionamento dos rins


O Dia Mundial do Rim, lembrado em 8 de março, é uma campanha da Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) e International Federation of Kidney Foundations (IFKN) que há 13 anos prega a conscientização global sobre a importância da saúde dos rins. Informações e ações sobre prevenção e tratamento de doenças renais e fatores de risco são disseminadas mundialmente com o objetivo de reduzir o número de problemas renais e seu impacto em outras enfermidades.

Este ano, o tema do Dia Mundial do Rim é “Saúde da Mulher – Cuide dos seus rins”, já que a data coincide com o Dia Internacional da Mulher. Segundo Mario Augusto Delgado, urologista do Hospital Santa Paula, a gestação, o uso de anticoncepcionais e o período da menopausa podem influenciar na pressão arterial da mulher e contribuir para o mau funcionamento dos rins.

De acordo com o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME), 195 milhões de mulheres sofrem de insuficiência renal crônica no mundo. A doença é a oitava causa de morte do sexo feminino e leva 600 mil mulheres a óbito por ano.

Disfunções renais - entenda

Doenças renais, de maneira geral, apresentam sintomas como pressão alta, inchaço ao redor dos olhos e nas pernas, fraqueza, náuseas e vômitos, dor lombar e problemas de urina como queimação ou dor ao urinar, urinação frequente à noite, dificuldade para urinar, urina com aspecto sanguinolento ou espuma.

A insuficiência renal crônica consiste em uma lesão renal e é responsável pela perda progressiva da função dos rins. Ela se manifesta de maneira silenciosa no estágio inicial, o que dificulta a realização do diagnóstico precoce.

“Para tornar mais rápida a detecção da doença renal crônica é necessário que as pessoas saibam quais são os grupos de risco e façam, anualmente, o exame dos níveis de creatinina sérica e a pesquisa de proteína na urina”, afirma Mario Augusto.

Os grupos de risco para desenvolver a enfermidade são: hipertensos, diabéticos, portadores de doenças cardiovasculares, familiares de portadores de doença renal crônica, idosos, obesos, tabagistas e com histórico de doença do aparelho circulatório.

Embora a patologia não tenha cura, é possível viver com qualidade se o tratamento adequado for realizado. Hoje, o uso de medicamentos, a diálise e o transplante de rins fazem parte dos cuidados da doença, além da adoção de hábitos diários saudáveis.

Dicas de prevenção do especialista

Confira abaixo cinco dicas do urologista do Hospital Santa Paula, Mario Augusto Delgado, para prevenir o desenvolvimento de doenças renais:
  • Beba muita água. Manter o corpo hidratado faz com que os rins filtrem melhor o sangue e as impurezas e evita a formação de cálculos.
  •  Evite a automedicação de analgésicos, eles podem sobrecarregar os rins.
  • Limite a ingestão de bebidas alcoólicas, elas são altamente tóxicas e prejudicam o funcionamento normal dos órgãos.
  • Mantenha os exames médicos em dia, eles podem te auxiliar a detectar alguma disfunção.
  • Pratique exercícios físicos periodicamente e adote uma dieta balanceada, com pouco sal e gordura. Manter uma vida saudável auxilia no bom funcionamento dos rins.





Sociedade Brasileira de Nefrologia - http://www.sbn.org.br  
 
World Kidney Day – http://www.worldkidneyday.org

Hospital Santa Paula
 Av. Santo Amaro, 2468 – Vila Olímpia - (11) 3040-8000
Para mais informações acesse:  www.santapaula.com.br



5 dúvidas e curiosidades sobre a gestação de gêmeos



Especialista da Maternidade São Luiz Itaim esclarece questões essenciais da gravidez múltipla


Toda gestação é única, mas descobrir uma gravidez de gêmeos pode ser uma grande surpresa para os pais. Além disso, esse tipo de gestação também requer atenção e acompanhamento especial, pois tem características particulares. Por isso, são necessárias consultas mais frequentes, acompanhamento multiprofissional e uma boa maternidade.

Segundo o Dr. Wagner Hernandez, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, toda gestação de gêmeos deve ser considerada uma gravidez de risco, devido ao potencial elevado de complicações que elas apresentam.

“Cerca de oito em cada 10 gestações gemelares apresentarão algum grau de complicação até o parto. Isso decorre pelo corpo da mulher idealmente ter capacidade para o desenvolvimento de um bebê e na presença de dois ou mais, essa sobrecarga poderá gerar dificuldades”, explica o especialista.

A seguir, o médico responde cinco dúvidas frequentes sobre este assunto:


1. É comum os gêmeos nascerem antes de 40 semanas de gravidez?

Metade dos gêmeos nasce antes de 37 semanas. A idade gestacional média de nascimento deles é de 36 semanas e, quanto mais cedo eles vem ao mundo, maior é a chance de precisarem de uma UTI neonatal. No entanto, isso não é uma regra. Com um bom acompanhamento e cuidados adequados, sempre tentamos levar estas gestações o mais próximo possível de 40 semanas, minimizando os riscos e aumentando as chances desses bebês ficarem no quarto com as mães e de ir para casa de alta com elas.


2. Quais são os problemas mais comuns na gestação de gêmeos?

A principal complicação nas gestações gemelares é o parto prematuro, muito a frente de todas as outras. Além dela, podemos observar bebês com crescimento abaixo da média e alterações morfológicas, por exemplo. Temos ainda complicações fetais específicas e mais raras de acordo com o número de placentas e de bolsas, como a síndrome transfusor feto fetal, na qual existe o fluxo preferencial de sangue de um dos bebês para o outro.

Além das possíveis complicações para os bebês, ainda temos os riscos maternos. Dentre as principais, observamos uma incidência maior de anemia, hipertensão, diabetes gestacional, depressão e problemas decorrentes do parto.


3. É possível ter parto normal?

Sim, é muito possível. Para isto acontecer, depende basicamente de três fatores: a vontade do casal, encontrar um obstetra que tenha experiência nesse tipo de parto e que o primeiro bebê no dia do parto esteja virado para baixo.


4. Sintomas da gestação, como mal-estar e enjoo, são mais acentuados?

Pode ser que sim. Devido especialmente aos níveis hormonais mais elevados, as grávidas de gêmeos podem apresentar mais sintomas iniciais, especialmente os enjoos e vômitos.


5. O número de exames durante a gestação também é maior? Por quê?

Sim. Em relação aos exames laboratoriais, pouca coisa a mais deve ser feita. Geralmente, um hemograma por trimestre para avaliar uma possível anemia, que é mais frequente nas gestações gemelares, e um exame de urina trimestral em busca de infecção urinária costumam ser suficientes.

A maior diferença ocorre quanto à frequência das ultrassonografias. Fazemos ultrassons quinzenais, nos casos em que os bebês compartilham a placenta, para diagnosticar precocemente o fluxo preferencial de sangue para um dos bebês. Naquelas que tem uma placenta para cada bebê, a frequência costuma ser mensal, com o objetivo de identificar problemas no crescimento dos bebês, avaliar o colo do útero no intuito de identificar mulheres com maior risco de parto prematuro e manter o controle de vitalidade dos bebês.






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Conheça as diferenças entre os check-ups laboratoriais para mulher até 45 anos e após os 45 anos



Durante toda sua vida, além da gravidez, climatério e menopausa, a mulher passa por transformações fisiológicas e psicológicas que precisam do acompanhamento de um profissional da saúde. Sendo assim, o exame ginecológico regular e laboratorial, a mamografia e o pré-natal são necessários e se tornam uma parte importante ao cuidado feminino.

Até os 45 anos, a mulher deve fazer check-ups anuais para rastrear as doenças mais frequentes, como câncer do colo do útero e de mama, diabetes, doenças da tireoide, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e HIV/Aids. Os exames laboratoriais são importantes para evitar o avanço das enfermidades e permitir a descoberta o mais precoce possível. Por isso, o check-up laboratorial até os 45 anos inclui os seguintes exames: Metabolismo das gorduras (HDL colesterol, LDL colesterol, VLDL colesterol, colesterol não HDL, Triglicerídeos, Colesterol Total), avaliação do rim (sódio, potássio, creatinina, urina tipo 1, taxa de filtração glomerular), metabolismo do açúcar (Hemoglobina Glicada Fração A1c), avaliação do fígado (Gama GT, Transaminase Glutâmica Oxalacética - TGO, Transaminase Glutâmico Pirúvica - TGP, proteínas totais e frações), avaliação da tireoide (Hormônio Tireoestimulante - TSH), hemograma e Proteína C Reativa Ultrassensível.

A partir dos 45 anos, além dos exames mencionados, a mulher deve incluir no seu check-up laboratorial a avaliação dos ossos (fósforo, Cálcio Iônico, fosfatase alcalina), Vitamina D, sangue oculto nas fezes e Avaliação Hormonal Feminina (Hormônio Folículo Estimulante – FSH, estradiol).

Dr. Octavio Fernandes, patologista clínico e vice-presidente de operações do Labi Exames, informa que após a menopausa, acontecem naturalmente algumas alterações hormonais. Isso pode levar a uma queda do nível sanguíneo de fósforo, cálcio e a alteração da fosfatase alcalina, que deve ser investigada por meio de exame laboratorial. “O fósforo, o cálcio e a fosfatase alcalina são indicadores da saúde óssea”, acrescenta Dr. Octavio.

O médico completa que a vitamina D ajuda na regulação da quantidade de cálcio e de fósforo no corpo, o que influencia na saúde dos ossos, já que são construídos principalmente com esses elementos. “Quando há pouco cálcio no sangue, a vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino e diminui a eliminação dele na urina, ajudando a manter o nível sanguíneo dentro do normal”, explica.

Já o exame de sangue oculto nas fezes busca pequenas quantidades de sangue que não podem ser vistas a olho nu. A origem do sangue é no sistema digestivo e pode ocorrer em doenças inflamatórias intestinais, úlceras no estômago ou câncer de cólon, por exemplo. “A partir dos 50 anos, a pesquisa de sangue oculto nas fezes é recomendada para o rastreio de câncer colorretal e deve ser feita anualmente. O exame também pode servir para determinar a causa de uma anemia em investigação”, destaca Dr. Octavio. Ele acrescenta que se a paciente tem doença inflamatória intestinal, já teve ou tem histórico familiar de câncer ou pólipos intestinais, seu risco de câncer colorretal é maior. “Neste caso, é recomendado iniciar o rastreio anual aos 40 anos.”

Por fim, a avaliação hormonal feminina traz o FSH, um hormônio importante para a reprodução. O exame deve ser feito a partir dos 45 anos para avaliar o funcionamento do ciclo menstrual. “O valor do FSH pode estar aumentado em mulheres na menopausa ou com doenças no ovário”, acrescenta o médico. O estradiol também é um hormônio fundamental para a reprodução, já que atua na ovulação e na preparação do útero para a gravidez. “Quando as mulheres entram na menopausa, geralmente a partir dos 45 anos, há uma queda natural da produção de estradiol. Com esse exame, o médico pode avaliar essa diminuição e discutir com a paciente a necessidade de fazer uma terapia de reposição de estrogênio”, finaliza Dr. Octavio.






Labi Exames


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