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domingo, 4 de março de 2018

Conheça as diferenças entre os check-ups laboratoriais para mulher até 45 anos e após os 45 anos



Durante toda sua vida, além da gravidez, climatério e menopausa, a mulher passa por transformações fisiológicas e psicológicas que precisam do acompanhamento de um profissional da saúde. Sendo assim, o exame ginecológico regular e laboratorial, a mamografia e o pré-natal são necessários e se tornam uma parte importante ao cuidado feminino.

Até os 45 anos, a mulher deve fazer check-ups anuais para rastrear as doenças mais frequentes, como câncer do colo do útero e de mama, diabetes, doenças da tireoide, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e HIV/Aids. Os exames laboratoriais são importantes para evitar o avanço das enfermidades e permitir a descoberta o mais precoce possível. Por isso, o check-up laboratorial até os 45 anos inclui os seguintes exames: Metabolismo das gorduras (HDL colesterol, LDL colesterol, VLDL colesterol, colesterol não HDL, Triglicerídeos, Colesterol Total), avaliação do rim (sódio, potássio, creatinina, urina tipo 1, taxa de filtração glomerular), metabolismo do açúcar (Hemoglobina Glicada Fração A1c), avaliação do fígado (Gama GT, Transaminase Glutâmica Oxalacética - TGO, Transaminase Glutâmico Pirúvica - TGP, proteínas totais e frações), avaliação da tireoide (Hormônio Tireoestimulante - TSH), hemograma e Proteína C Reativa Ultrassensível.

A partir dos 45 anos, além dos exames mencionados, a mulher deve incluir no seu check-up laboratorial a avaliação dos ossos (fósforo, Cálcio Iônico, fosfatase alcalina), Vitamina D, sangue oculto nas fezes e Avaliação Hormonal Feminina (Hormônio Folículo Estimulante – FSH, estradiol).

Dr. Octavio Fernandes, patologista clínico e vice-presidente de operações do Labi Exames, informa que após a menopausa, acontecem naturalmente algumas alterações hormonais. Isso pode levar a uma queda do nível sanguíneo de fósforo, cálcio e a alteração da fosfatase alcalina, que deve ser investigada por meio de exame laboratorial. “O fósforo, o cálcio e a fosfatase alcalina são indicadores da saúde óssea”, acrescenta Dr. Octavio.

O médico completa que a vitamina D ajuda na regulação da quantidade de cálcio e de fósforo no corpo, o que influencia na saúde dos ossos, já que são construídos principalmente com esses elementos. “Quando há pouco cálcio no sangue, a vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino e diminui a eliminação dele na urina, ajudando a manter o nível sanguíneo dentro do normal”, explica.

Já o exame de sangue oculto nas fezes busca pequenas quantidades de sangue que não podem ser vistas a olho nu. A origem do sangue é no sistema digestivo e pode ocorrer em doenças inflamatórias intestinais, úlceras no estômago ou câncer de cólon, por exemplo. “A partir dos 50 anos, a pesquisa de sangue oculto nas fezes é recomendada para o rastreio de câncer colorretal e deve ser feita anualmente. O exame também pode servir para determinar a causa de uma anemia em investigação”, destaca Dr. Octavio. Ele acrescenta que se a paciente tem doença inflamatória intestinal, já teve ou tem histórico familiar de câncer ou pólipos intestinais, seu risco de câncer colorretal é maior. “Neste caso, é recomendado iniciar o rastreio anual aos 40 anos.”

Por fim, a avaliação hormonal feminina traz o FSH, um hormônio importante para a reprodução. O exame deve ser feito a partir dos 45 anos para avaliar o funcionamento do ciclo menstrual. “O valor do FSH pode estar aumentado em mulheres na menopausa ou com doenças no ovário”, acrescenta o médico. O estradiol também é um hormônio fundamental para a reprodução, já que atua na ovulação e na preparação do útero para a gravidez. “Quando as mulheres entram na menopausa, geralmente a partir dos 45 anos, há uma queda natural da produção de estradiol. Com esse exame, o médico pode avaliar essa diminuição e discutir com a paciente a necessidade de fazer uma terapia de reposição de estrogênio”, finaliza Dr. Octavio.






Labi Exames


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