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domingo, 4 de março de 2018

A cada dez mulheres empreendedoras no país, quatro são “Malabaristas”, revela estudo inédito da Serasa Experian



 Este é o perfil de pessoas que sabe que o dia a dia é a verdadeira escola de “como empreender” e contorna as dificuldades com muito otimismo. O levantamento encontrou as características dos quatro perfis de microempreendedores mais dominantes no país. Teste rápido e gratuito disponível no Serasa Empreendedor avalia em qual perfil o microempreendedor se encaixa e sugere conteúdos educativos e personalizados para melhorar a gestão dos negócios


Uma pesquisa inédita realizada em 2017 pela Serasa Experian descobriu as características e aspectos demográficos dos quatro perfis de microempreendedores mais dominantes no Brasil – Malabarista, Realizador, Autônomo e Arrojado. Segundo o levantamento, as mulheres estão mais concentradas no “Malabarista” – pessoas que sabem que o dia a dia é a verdadeira escola de “como empreender” e contornam as dificuldades com muito otimismo –, chegando a 40% do total. Os homens também predominam no mesmo grupo, porém, com menor intensidade (33%).

Em termos de educação, daqueles que estudaram somente até o Ensino Fundamental, a maior parte (35%) faz parte do grupo “Arrojado” – pessoas que estão sempre atentas às tendências do mercado e, com isso, dispostas a assumir mais riscos na administração de suas empresas –, fazendo desse perfil o menos escolarizado. Já aqueles que concluíram o ensino médio e superior dominam o grupo “Malabarista”.

Já por setores da economia, na indústria, se sobressaem os microempreendedores “Malabaristas”, com 60% do segmento representado por eles. Na outra ponta do setor industrial, estão os microempreendedores “Arrojados”, com apenas 5% dos integrantes comandando indústrias.

No levantamento por regiões, no Norte e Centro-Oeste do país há maior incidência (32%) do perfil “Realizador” – empresários com negócios estruturados e que se dedicam a crescer de maneira sustentável. No Sul (36%) e Sudeste (41%) os “Malabaristas” são mais recorrentes, enquanto no Nordeste há uma predominância de “Autônomos” (34%).

Confira abaixo todos os detalhes dos quatro perfis:


Quais são as principais características de cada perfil?

  • Malabarista (37% do total)
Os empreendedores “Malabaristas” sabem que o dia a dia é a verdadeira escola de “como empreender”. Contornam as dificuldades com muito otimismo e a maior motivação está em entregar um trabalho de qualidade. Para atender bem, sacrificam o tempo, deixando para depois as atividades pessoais. O desafio dos “Malabaristas” é começar o próximo mês financeiramente melhor do que o anterior.


  • Realizador (25% do total)
Os “Realizadores” sentem muito orgulho por terem se tornado empreendedores. Possuem um negócio estruturado e dotado de visão, fruto de muita pesquisa e dedicação e, para terem segurança no que fazem, investem em cursos e pesquisa. A motivação para esse público é buscar diferenciais para o negócio e, com isso, garantir a realização pessoal. O objetivo dos “Realizadores” é crescer de forma estruturada e sustentável.


  • Autônomo (23% do total)
Os “Autônomos” podem ter se tornado empreendedores pela necessidade de atender às exigências das empresas para as quais prestam serviço. Porém, agora eles têm por objetivo estruturar o próprio negócio para atrair mais clientes e garantir a renda mensal.


  • Arrojados (15% do total)
Os “Arrojados” estão sempre atentos às tendências do mercado e, com isso, dispostos a assumir alguns riscos. As frustrações, consequência desse comportamento mais impetuoso, ajudaram esses microempreendedores a se preparar e ganharam experiência ao longo do tempo. O sucesso financeiro é a motivação dos “Arrojados” e, para alcançá-lo, sempre têm um plano B. O grande objetivo das pessoas com esse perfil é serem empresários de sucesso.


Teste ajuda microempreendedor a conhecer seu perfil empresarial

No portal Serasa Empreendedor já está disponível o teste para que o microempreendedor brasileiro identifique seu perfil predominante. O acesso ao questionário é rápido e gratuito e avalia a identificação do empresário com questões relacionadas aos quatro pilares da administração: gestão financeira, organização, estratégia e comportamento. O resultado o enquadrará em um dos quatro grupos: Malabarista, Realizador, Autônomo e Arrojado.

A partir dessa identificação, o microempreendedor é direcionado para uma “trilha” de conhecimento, com conteúdos sob medida e indicados a suas necessidades enquanto gestor.


Metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada pelo IBOPE, conforme metodologia de perfis desenvolvido pela Serasa Experian. Para a realização do Perfil Nacional do Empreendedor, o instituto obteve informações de 448 microempresários e microempreendedores individuais dessas categorias em todo o país. A pesquisa foi realizada pela web, no formato questionário de autopreenchimento e respondida pelos proprietários, sem distinção de ramo de atividade, com base em listagem fornecida pela Serasa Experian e Ibope Inteligência.










8 Dicas para Blindar seu Casamento contra a Influência da Família de Origem



Já ouviu a frase “quem casa quer casa”? Este ditado popular mostra algo que todo casal deseja: formar seu lar e uma nova família, de preferência sem a interferência da família de origem. O afastamento da família de origem, ou seja, aquela em que a pessoa nasceu, é essencial para que o casamento evolua de forma satisfatória e saudável. Mas isso nem sempre é tão simples!   

Para muitos casais, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos e ao desgaste da vida a dois. Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, quando o casal decide viver junto, independente do formato dessa relação, precisa assumir novos papéis.

"Isso quer dizer que além do papel de filho (a), essa pessoa também será um (a) parceiro (a). E para que dê certo, é preciso investir nesses novos papéis e no relacionamento”.

“A construção dessa nova família, formada agora pelo casal, precisa de espaço físico e emocional para ser bem-sucedida. O casal vai precisar dar prioridade para suas necessidades e manter uma distância saudável da família de origem, assim como trabalhar para construir e manter um bom relacionamento com os sogros, sogras, cunhados e demais parentes do (a) parceiro (a)”, diz Marina.
 
Em briga de marido e mulher......
 
Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, o casal precisa impor os limites. “A influência da família de origem é um fato inegável, podendo ser positiva ou negativa. E isso depende de como o casal irá delimitar essa interferência”.

“O que acontece é que muitos pais podem ter dificuldade de reconhecer que os filhos cresceram e agora formam uma nova família. Tendem a continuar interferindo nas decisões e podem até se ressentir se não forem ouvidos. Por outro lado, há filhos que não conseguem se independer dos pais, seja financeiramente ou afetivamente. E isso, claro, é nocivo para a vida a dois. Essas duas situações são tóxicas e precisam ser ajustadas que o relacionamento dê certo”, comenta Denise. 

 
Dicas das especialistas
 
  1. Esforce-se para ter uma convivência harmoniosa com a família de origem de ambos, lembre-se que é preciso tolerância, respeito e solidariedade
  2. Deixe os limites claros para ambas as famílias, lembrando que as regras valem para todos
  3. Priorize o casal e a nova família que está se formando
  4. Não obrigue o (a) parceiro (a) a escolher um lado em uma eventual discussão. Essa escolha tem que ser algo natural e de iniciativa própria
  5. Mantenha uma distância saudável. Visite os parentes, participe das reuniões familiares, mas dê prioridade à vida conjugal
  6. Você não precisa contar tudo que acontece no seu casamento para sua mãe ou pai. Isso também faz parte da distância saudável e vai ajudar você a resolver seus problemas sozinho (a), ou seja, a amadurecer
  7. Coloque-se no lugar do outro, o que você sentiria se fossem seus pais, seus irmãos, etc., nessa mesma situação?
  8. Não faça comparações, como “a comida da minha era melhor”, “minha mãe fazia assim”, etc.
 
Terapia de Casal pode ajudar

Quando casal passar por uma influência negativa da família de origem de algum dos parceiros e não consegue resolver sozinho, a terapia de casal pode contribuir para o amadurecimento emocional do casal, assim como para ensinar a negociar esses conflitos e a lidar com essa influência.

“Precisamos lembrar que os valores culturais das famílias influenciam muito a vida de seus membros. Mas, quando são negativas, podem impedir que o casal alcance uma vida conjugal satisfatória, por isso a terapia pode ser muito útil para identificar e mudar e ajustar a rota”, concluem as especialistas.


Autoestima e amor próprio: antídotos para ressaca moral



Dicas da psicóloga junguiana Amélia Kassis ajudam a lidar com o 'dia seguinte' de festas e folias


Sabe a máxima, se beber não dirija? Pois é! Aí chega o Carnaval e a grande pergunta é: quem dirige sua vida?

Algumas pessoas optam por fazer retiros durante a folia, mas a grande maioria vê o Carnaval como uma oportunidade de ouro para deixar de lado o sagrado e viver o profano, o que, na prática nos leva a ultrapassarmos limites e seguirmos impulsos por vezes insanos. São dias de diversão sem fronteiras, tudo parece lindo e permitido. Aí a festa chega ao fim e bate aquela ressaca - e não estou falando do mal estar físico, mas de ressaca moral: aquela vergonha que nos acomete quando o bom senso retorna, o sagrado bate à nossa porta e a ilusão se desmancha no ar, virando uma bela e palpável desilusão.

E sabe por quê? Porque, na realidade, podemos fantasiar nosso corpo, mas lá no fundo o vazio da alma toma o microfone e a trilha sonora vira marcha fúnebre. É justamente aí que reside o grande desafio humano: conciliar o que queremos com o que é socialmente aceito. Unir o individual com o que possibilita a vida social, até mesmo porque cai a censura, mas nunca a memória - e quando olhamos para o que sobrou, vem a culpa, verdadeira inimiga do autoestima.

A boa notícia é que não somos o que fazemos. Mas a régua que mede nosso amor próprio é a maneira como nos comportamos e o quanto de sucesso e reconhecimento resultam de nossas ações. Como crianças ainda carecemos de aprovação. Por tudo isso, é importante termos alguns parâmetros que garantam nossa autoestima e previnam a ressaca moral nos dias seguintes de qualquer festa.

  • Se beber, segure a língua e as mãos
    O álcool dificulta o controle dos impulsos, então se resolver se embriagar fique longe do celular para evitar telefonemas e mensagens que você não faria se estivesse sóbreo.
  • Se beber, faça-o sempre em companhia de amigos
    Se resolver se ‘liberar’, que seja em um ambiente seguro e na companhia de quem gosta e pode cuidar de você.   
  • Lembre-se de seus princípios e de seu valor
    Mesmo sóbreo podemos sofrer de ressaca moral, principalmente depois daquele desejo incontrolável de fazer o que não é congruente às nossas crenças. Antes de dar vazão a seus impulsos, tente contar até dez - esse é o tempo exato que o cérebro precisa para lembrar quem você é.
  • Comportamentos inadequados não fazem de você uma pessoa inadequada
    Você não é o que você faz. É importante ter em mente que estamos em processo de aprendizagem e às vezes nossa inteligência emocional não acompanha nossa cognição.
  • Pense, sinta e aja em sintonia
    Vergonha e culpa independem de aceitação social - elas advém do fato de não aprovarmos nossos comportamentos.
  • Acolha-se sempre
    Independente de qualquer deslize comportamental, aprenda a se acarinhar e dar colo. Pegue uma almofada e imagine-se criança. Abrace a almofada como se estivesse abraçando você mesmo e diga que está tudo bem, que agora você é adulto e pode cuidar do seu eu criança.  Repita quantas vezes for necessário que ficará tudo bem e permaneça dando carinho a você criança, até sentir amenizar qualquer sensação desagradável que esteja sentindo.
  • Culpa passa
    Lembre-se que tudo passa, inclusive a sensação de tristeza e irritabilidade proveniente da ressaca moral - que, no final das contas, é extremamente útil para servir de parâmetro do que é realmente bom para você.
Essas dicas podem ajudar a lidar com o ‘dia seguinte’. Mas é importante observar se o descontrole emocional está se tornando um hábito em festas e na sua vida. Se for o caso, o ideal é procurar um especialista. A psicoterapia irá auxiliar no entendimento do processo e fornecer ferramentas para se descobrir, redescobrir, não se ferir, se preservar e cuidar melhor de você.






Amélia Kassis - Psicóloga Junguiana com especialização em Técnicas Corporais e Terapeuta Shiatsu; desenvolve consultoria corporal e suporte psicoterápico para executivos das áreas administrativa, financeira e comercial; somando mais de dez mil horas de trabalho clínico. Seu trabalho fundamenta-se em técnicas de Massagem Oriental, Bioenergética, Psicomotricidade, Relaxamento, Respiração, Hipnose, EMDR e Terapia de Imagem. Como Educadora, instruiu Médicos, Fisioterapeutas e Psicólogos, entre outros, a incluírem práticas da Medicina Oriental em seus métodos de intervenção terapêutica. Também supervisiona grupos de diagnóstico e estudo de casos, já tendo formado cerca de dois mil Terapeutas Corporais desde 1990. Atualmente é coordenadora da área de Psicologia Clínica da Companhia Zen (www.ciazen.com.br).


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