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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Como vencer o medo de abordar novos clientes e vender mais perfumes



Em um dos meus treinamentos em Joinville, uma bela cidade que fica no estado de Santa Catarina, um dos participantes comentou comigo que havia assistido ao vídeo de 120 e 90 dias, mas que tinha decidido começar por um mais curto, de sete dias. Ele disse que fez isso porque queria experimenta o método, e evoluir aos poucos para posteriormente chegar no de maior tempo. Independentemente de como, e que vídeo você vai escolher para te auxiliar, o importante é começar e incorporar o processo.

 
Como vender mais 

Não sei se esse também pode ser o caso de alguns, mas a maioria que conversou comigo confessou que ainda não saíram do lugar. Isso significa que alguma coisa ainda impede de dar um passo à frente e abordar o cliente, comportamento resultante de medo ou vergonha.
 
Certa vez escutei um depoimento que muitos irão se identificar. O consultor entrou em uma loja, e logo que foi abordado pelo vendedor do estabelecimento, soltou a seguinte frase: “ Você recarrega crédito para celular“? Isso ocorreu porque a mente o impediu de apresentar o produto.
 
Mas há formas de lidar ou eliminar de vez essas crenças limitantes que são verdadeiros sabotadores do sucesso. Então, para que se você se identifica com esta situação, ou reconhece essa persona em alguém da sua equipe, eu preparei um passo a passo para superar estes problemas que te impedem de concretizar as suas vendas e mudar de vida.
 
Trata-se de um exercício muito fácil e que pode ser aplicado, independentemente da quantidade de produtos que você tiver ou trabalhar.

 
1. Passo - Prepare o material de trabalho que você usa. Coloque também frascos para demonstração e selecione para isso os perfumes mais famosos.


2. Passo - Durante cinco minutos, você vai repetir a seguinte frase: “ sou poderoso”. Esse exercício é importante porque vai afastar o que te impede de seguir em frente. Infelizmente, é a nossa mente que nos segura e traz à tona fatos negativos. Isso atrapalha a ação presente e compromete todo o processo.

 Por essa razão, esse exercício é importante porque a partir disto, você vai internalizar e se sentir melhor, mais forte e seguro e também sentir o grande poder que tem armazenado. Além de bloquear a sua mente para coisas negativas.

3. Passo - Pegue o seu material e vá para a rua, sem pensar o que fazer. Quando estiver a caminho, siga pronunciando “ sou imparável”, mas com tom impositivo para a sua mente. Prossiga com essas palavras até entrar no primeiro estabelecimento comercial, assim vai bloquear sentimentos como medo, dúvida ou o famoso “o que vão pensar de mim”. Outra dica importante, não escolha o local. Vá ao mais próximo da sua residência e simplesmente entre, sem pensar se deve ou não. Na sequência, comece o seu atendimento.

Ao sair, indiferente do resultado, ou do que acontecer, repita mais uma vez a frase “ sou imparável” e assim sucessivamente. Faça isso todas às vezes que sair para vender os seus produtos.

Esse processo leva no máximo 20 minutos. Mas, dependendo de alguns fatores, pode levar até mais. Entretanto, quero lançar o “ desafio dos 30 minutos”. Se você superar essa fase e passar por cima disto, a sua vida pode mudar completamente.





Mohamed Gorayeb especialista em vendas e atendimento, criador de mais de mil técnicas de vendas para o mercado de varejo e autor do livro “Receba mais SIM e menos NÃO” pela editora Senac. Atua no Mercado desde 2001, atendendo grandes empresas nacionais e internacionais. Ministrou mais de 10 mil horas de treinamentos para marcas como Beyonce, Calvin Klein, Dolce & Gabanna, Elizabeth Arden, Ferrari, Burberry, Gabriela Sabatini, Gucci, Hugo Boss, Issey Miyake, Jean Paul Gaultier, Jeniffer Lopez, Joop, Lacoste, Ted Lapidus, Antonio Banderas, Azzaro, Carolina Herrera, Chanel, Nina Ricci, Paco Rabanne, Prada, Shakira, Thierry Mugler, Swarovski, Avon. Nacionais, atendeu já o Boticário, Hinode, Up Perfumes, Lacqua di Fiori, Agua de Cheiro, Ares Perfumes, Top Internacional, Revlon entre outras. Também já atendeu e treino equipes da Net, Sebrae, Senac e Subway. Desde maio, todos os treinamentos do especialista são certificados pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) Para mais informações, acesse - http://mohamedgorayeb.com.br/index.php, mande e-mail para mohamed@mohamedgorayeb.com.br 





O discurso do ódio alimenta a barbárie



As maiores atrocidades ocorridas na história da humanidade ocorreram fomentadas pelo discurso do ódio. Em um passado recente, na segunda guerra mundial, o regime nazista alemão promoveu o extermínio de 6 milhões de judeus e outros grupos considerados inferiores ou que foram perseguidos por motivos políticos, ideológicos ou comportamentais. Esse massacre está fartamente documentado e surpreende o seu recrudescimento no mundo atual. 

A emergência de grupos supremacistas brancos, xenófobos, racistas e neonazistas que utilizam o discurso e a apologia do ódio aos diferentes, quer sejam negros, hispânicos, homossexuais, imigrantes entre outros mostra que essa ideologia de extrema direita tem encontrado espaço para se manifestar e está se tornando cada vez mais agressiva. É ilustrativo o recente acontecimento em Charlottesville, no Estado da Virginia, onde um enfrentamento por fanatismo, racismo e uso da violência deixou mortos e feridos. O fato sinaliza para o mundo o perigo representado pelo discurso do ódio e a necessidade de as democracias enfrentarem com firmeza esse tipo de manifestação. É uma semente que não pode germinar.

 Os Estados Unidos não são um caso isolado. Podemos encontrar, hoje, o surgimento de grupos de extrema direita na Europa e outras partes do mundo. 

No Brasil, esses grupos estão saindo do limbo a que foram relegados durante um tempo e já se sentem à vontade para manifestar-se nas redes sociais e nas ruas defendendo ostensivamente posições racistas, homofóbicas e xenófobas.

 Na busca de culpados pelo desemprego, esses grupos apontam para o outro, o recém-chegado imigrante que foge da miséria, da fome, da guerra ou da perseguição política. Em diversas partes do pais tem ocorrido situações em que imigrantes são agredidos e hostilizados. Esse discurso simplista encontra seguidores em todos os cantos. São pessoas que ignoram que estão sendo levadas a apoiar propostas que contrariam décadas de esforços na construção dos direitos humanos no mundo. É o discurso da violência, do culto a intolerância, da demonização do imigrante e do diferente.

O acontecimento em Charlottesville não pode ser visto como um fato isolado, mas analisado dentro de um contexto, que é semelhante no mundo todo, de intensificação da violência pela intolerância contra o outro sob alegações diversas e com violações de direitos humanos.

No Brasil o discurso do ódio incentiva a agressão às mulheres, aos nordestinos, aos mendigos, aos grupos LGBT, aos negros, aos deficientes e aos imigrantes. Depois de muito tempo esses grupos de ódio têm agora até um candidato à Presidência da República que compactua com sua ideologia, utilizando a democracia para manifestar sua repulsa à diferença, agride as minorias, incentiva a violência contra os estrangeiros e se arroga o direito de manifestar essa ideologia abertamente nas redes sociais. 

Os governos, nos mais diversos níveis de articulação – municipal, estadual ou federal – devem incentivar ações voltadas para o estabelecimento de políticas públicas que privilegiem o diálogo, a convivência, fortalecimento de valores e princípios identificados com a tolerância, a busca da equidade, da liberdade e o respeito à dignidade humana.

O saldo positivo da emergência desses grupos de ódio é que agora podemos identifica-los à luz do dia, e enfrenta-los diretamente com argumentos e fatos para evitar que vicejem e maculem as conquistas que até agora alcançamos como sociedade democrática, baseada em instituições sólidas que se consolidaram apesar dos percalços que a nossa estrutura política-administrativa tem passado, originados da incompetência, má gestão e corrupção. 

Os grupos de ódio emergem devido a situação de anomia que vive o país, com altas taxas de desemprego, levando milhões de pessoas ao desespero e sem vislumbrar melhorias num futuro imediato. Nessa população, os incautos e desinformados são presa fácil do discurso simplista dos que pregam a intolerância, assimilando com facilidade suas palavras de ordem e engrossando as fileiras dessa corrente política-ideológica que tenta se impor cultuando a violência. 

Nesse contexto, cabe aos democratas não caírem em provocações que resultem em violência. O instrumento daqueles que defendem a paz e a democracia é a argumentação. Vale a pena citar, mais uma vez, como Obama o fez recentemente, a frase de Nelson Mandela que indica o remédio contra o ódio: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, seu passado ou sua religião... As pessoas precisam aprender a odiar, e se elas podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar... Porque o amor chega mais naturalmente no coração humano do que seu oposto".




 
Reinaldo Dias - Sociólogo. É professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas. Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Ciência Política pela Unicamp.






Pai também é sinônimo de amor e cuidado



Quem (ao menos na faixa dos 40 anos) não lembra daquele comercial de uma pomada anti-inflamatória famosa que tinha como slogan: “Não basta ser pai, tem que participar!”? As cenas do homem que acorda cedo para levar o filho ao jogo de futebol, sofre com seus percalços, cuida do machucado e vibra com a conquista se contrapõem ao estereótipo do pai como provedor do sustento financeiro da família, mas excluído do cuidado e da educação dos filhos. Tal imagem vem sendo transformada, sobretudo, ao longo das últimas décadas, com a cobrança social pela criação e ampliação da licença paternidade e de outros direitos, como o de deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo de salário, por até dois dias para acompanhar consultas médicas e exames durante a gravidez de sua esposa ou companheira.

O envolvimento paterno é hoje preconizado como elemento fundamental para a saúde e o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. É, inclusive, eixo prioritário da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) do Ministério da Saúde, na qual uma das estratégias é estimular profissionais de saúde, educadores e gestores a desenvolverem ações visando ao engajamento dos homens no planejamento reprodutivo, no pré-parto, parto e pós-parto e no cuidado cotidiano com os filhos.

Nesse sentido, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) tem investido na inclusão do parceiro nos serviços que, antes, eram voltados exclusivamente para a mulher. Um exemplo é a abordagem da importância da participação do pai feita pela equipe do Ambulatório de Pré-Natal da instituição, seja nos materiais educativos, como o Manual de Orientações e Informações para a Gestante e sua Família, ou nos grupos de matrícula para gestantes, que são semanais. Dentre as sessões temáticas dos grupos educativos, que acontecem uma ou duas vezes por mês, há uma dedicada especificamente à discussão sobre paternidade. Nela, as gestantes e seus acompanhantes (muitas vezes, os companheiros) assistem a filmes com depoimentos reais de homens e suas experiências singulares com os filhos, além de terem oportunidade de aprender a dar banho e embrulhar o bebê para carregá-lo, coisas simples mas que, muitas vezes, podem afastar os pais do cuidado. “A ideia é aproximá-los dessas atividades do dia a dia da criação dos filhos, desconstruindo representações muito difundidas pela mídia nas quais o homem é o abusador (da mulher e/ou da criança) ou o atrapalhado nas atividades domésticas”, explica a assistente social e pesquisadora do IFF/Fiocruz Aline de Carvalho Martins.

Aline, que trabalha com o tema da paternidade e suas repercussões na saúde, defende que os espaços de saúde precisam promover a entrada dos homens, aumentando as oportunidades de exercitar a capacidade de cuidar da prole e, até mesmo, perceber que, para além da obrigação, o cuidado pode ser fonte de prazer. Segundo ela, estudos mostram que o homem que cuida se preocupa mais com a própria saúde, tem menos chance de fazer consumo abusivo de drogas e de se tornar usuário do sistema carcerário. Do mesmo modo, as mulheres se beneficiam, comparecendo mais às consultas de pré-natal, mostrando-se mais satisfeitas com a relação conjugal, estando menos propensas à depressão e outras doenças e melhorando a qualidade do cuidado que dispensam aos filhos. “Mas é importante que a mulher tenha consciência de que também cabe a ela permitir que o pai seja um cuidador. Isso significa respeitar a sua forma diferente de brincar com a criança e deixar que ele encontre o seu próprio jeito de cuidar, sem desqualificá-lo”, finaliza.






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