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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Ainda dá tempo: 10 grandes vestibulares de São Paulo com inscrições abertas


Estudantes interessados em ingressar na universidade no 1º semestre de 2020 precisam se organizar com datas e taxas de inscrição


Para os vestibulandos de todo o Brasil, o segundo semestre é um período de extrema importância. Além de conciliar os estudos e revisões com a escolha da carreira, os candidatos precisam se organizar para prestarem as provas em si.
Para muitos, o período é uma maratona repleta de exames e, segundo Daniel Perry, diretor do Anglo Vestibulares, organizar-se é essencial. “É hora de aprofundar o conhecimento nos seus pontos fortes, correr atrás das matérias nas quais tem mais dificuldade e focar na otimização da rotina de estudos”, afirma o especialista.

Portanto, nada melhor do que se planejar e saber quando serão as provas de seu interesse e o valor que será investido nessa fase.

Confira o prazo de inscrição para alguns dos principais vestibulares do estado, a taxa de inscrição e a data das avaliações. O levantamento considera apenas as datas das primeiras fases e taxas sem desconto.


Universidade de São Paulo (USP)
Último dia para inscrições: 20 de setembro
Taxa de inscrição: R$ 182,00
Data da prova: 24 de novembro
Site: https://www.fuvest.br/



Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Último dia para inscrições: 9 de setembro
Taxa de inscrição: R$ 170,00
Data da prova: 17 de novembro
Site: https://www.unicamp.br/unicamp/



Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Último dia para inscrições: 7 de outubro
Taxa de inscrição: R$ 170,00
Data da prova: 15 de novembro
Site: https://www.vunesp.com.br/VNSP1901



Fundação Getúlio Vargas (FGV) – SP
Último dia para inscrições: 8 de outubro
Taxa de inscrição: R$ 150,00
Data da prova (Direito): 15 e 20 de novembro
Data da prova (Economia): 17 de novembro
Data da prova (Administração de Empresas e Administração Pública): 1º de dezembro
Site: https://vestibular.fgv.br/



Faculdades de Facamp (FACAMP)
Último dia para inscrições: 24 de setembro
Taxa de inscrição: R$ 70,00
Data da prova: 28 de setembro
Site: https://www.facamp.com.br/vestibular/



Insper
Último dia para inscrições: 2 de dezembro
Taxa de inscrição: R$ 200,00
Data da prova: 22 de dezembro
Site: https://www.insper.edu.br/vestibular/inscricao/



Pontifícia Universidade Católica (PUC) - Campinas 
Último dia para inscrições: 7 de outubro
Taxa de inscrição: R$ 120,00
Data da prova: 19 de outubro
Site: https://www.puc-campinas.edu.br/vestibular-puc/



Instituto Mauá de Tecnologia
Último dia para inscrições: 14 de novembro ou 27 de novembro
Taxa de inscrição: R$ 100,00
Data da prova: 20 de novembro ou 1º de dezembro
Site: https://maua.br/vestibular



Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) – SP
Último dia para inscrições: 5 de dezembro
Taxa de inscrição: R$ 120,00
Data da prova: 8 de dezembro
Site: https://www.espm.br/vestibular/



Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Último dia para inscrições: 25 de outubro
Taxa de inscrição:
Data da prova: 12 e 13 de dezembro
Site: https://www.unifesp.br/reitoria/vestibular/

 

A polêmica das aposentadorias especiais



Os temas das aposentadorias especiais e das aposentadorias de categorias diferenciadas se destacam nas discussões sobre o texto base da Reforma da Previdência (PEC 06/19), recentemente aprovado em primeira votação no dia 12 de julho de 2019.

A aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde, sejam eles insalubres, perigosos ou penosos.

Antes de 28/05/1995 vigoravam os anexos do decreto 83.080/79 nos quais o enquadramento como a aposentadoria especial se dava simplesmente pela profissão desenvolvida, ou seja, havia um extenso rol de atividades cujas profissões permitiam aposentadoria especial, dentre elas podemos citar os médicos, frentistas, motoristas, cobradores, tratoristas, metalúrgicos, soldadores, e até mesmo jornalistas.

Após 28/05/1995, com a entrada em vigor da Lei 9.032/95 caiu por terra o enquadramento baseado na categoria, sendo necessário comprovar, caso a caso, a efetiva exposição a agentes nocivos à saúde.

Não obstante isso, pelas regras atualmente vigentes acerca da aposentadoria especial, é possível aposentar-se após completar 15, 20 ou 25 anos de contribuição de acordo com o agente nocivo constatado. Durante a jornada de trabalho, a exposição deve ser ininterrupta e contínua, não havendo idade mínima para pleitear a aposentadoria especial, porém é mister ter no mínimo 180 meses de efetiva atividade para fins de carência.

Ainda, é necessário comprovar perante o INSS a exposição a agentes nocivos através de documentos tais como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), que contém várias informações, dentre elas as atividades exercidas e os agentes nocivos ao qual o empregado possa estar exposto; e o LTCAT (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho), através do qual é possível identificar a exposição a agentes, sejam eles físicos, biológicos ou químicos que possam vir a prejudicar a saúde do trabalhador.

Como se disse, o texto base da Reforma da Previdência, aprovado em primeiro turno, apresentou modificações quanto aos requisitos para concessão de aposentadoria especial.

Pelas novas regras, para concessão da aposentadoria especial, continua valendo o tempo de efetiva exposição a agentes nocivos à saúde ao longo de 15, 20 ou 25 anos, a depender do agente. Porém, haveria um novo requisito: idade mínima de 55 anos em atividade especial que demande 15 anos de contribuição; 58 anos para 20 anos de contribuição em atividade especial e 60 anos quando se tratar de atividade especial que necessite de 25 anos de contribuição.

É justamente essa fixação de idade mínima que que tem gerado grande polêmica. Questiona-se se a aplicação de idade mínima para categorias expostas a agentes nocivos não afetaria efetivamente a saúde daqueles trabalhadores, desvalorizando a profissão de risco. Na contramão da referida assertiva há a discussão quanto ao critério de justiça, no sentido de que os aposentados nesta modalidade seriam privilegiados, já que têm a possibilidade de se aposentar muito mais cedo do que os demais trabalhadores e com média de valor relativamente superior ao aplicado na regra geral.

As opiniões são diversas e estão divididas. Parte da população concorda com a alteração quando se compara às categorias especiais, invocando critérios de igualdade, mas não adentrando no cerne da questão. Por outro lado, alguns estudiosos tecem críticas ao texto que contém as novas regras, no sentido de que os trabalhadores continuariam a trabalhar expostos a agentes nocivos, mesmo após o tempo de contribuição mínimo exigido, de forma que a saúde dos trabalhadores poderia ser comprometida, o que acarretaria um maior número de afastamentos por doenças.

A crítica está no fato de que, ao continuar laborando por um maior número de anos em atividade de risco, a finalidade da norma estaria perdida, uma vez que seu intuito era de minimizar a exposição aos agentes nocivos.

Inobstante a isso, a polêmica não para por aí. Profissionais de categorias diferenciadas, como é o caso dos professores, também têm regras especiais para aposentadoria. E aí vem a questão: por que se diferenciam da maioria da população?

Quanto à categoria dos professores do setor privado, apenas citada a título de exemplo, atualmente não há idade mínima para aposentadoria, apenas exige-se 25 anos de contribuição para mulher e 30 para homens. O texto da reforma aprovado em primeiro turno manteve os tempos de contribuição e implementou idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 para homens.

Neste sentido, assim como nas aposentadorias especiais que envolvem atividades de risco, vê-se um endurecimento da norma. Se implementada a idade mínima, haveria aumento nos anos que o docente permanece em sala de aula em condições que tendem a afetar a saúde física e mental dos professores, segundo especialistas da saúde.

Os defensores do endurecimento da norma previdenciária se pautam no argumento de que não é através da previdência que serão solucionados os problemas inerentes às condições de trabalho dos profissionais em atividades especiais ou de risco.

O fato é que no Brasil as exceções à regra existem e, muitas vezes, geram calorosos debates, uma vez que não há programas efetivos que minimizem os riscos inerentes às atividades desenvolvidas por certas categorias. Assim, com a solução de se legislar por intermédio de emendas estanca-se o sangue mas a ferida permanece aberta.





Polyana Lais Majewski Caggiano - advogada associada no escritório Marins Bertoldi. Graduada em Direito, pós-graduada em Direito Constitucional e em Direito e Processo do Trabalho e Direito Previdenciário, licenciada em História, pós-graduada em Educação.

Sete passos para ser mais produtivo no trabalho


Especialista da consultoria Wyser mostra como priorizar corretamente as tarefas para aumentar o rendimento

 
 Tempo é dinheiro, já dizia o velho ditado. No mundo em que as mudanças acontecem na velocidade da Internet, a agilidade e a eficiência andam cada vez mais juntas. Como produzir mais e melhor em menos tempo? O segredo é a combinação de objetividade, organização  e muito jogo de cintura, segundo Alex Campos, especialista em recrutamento da Wyser, consultoria especializada em recolocação de executivos para média e alta gerência, da multinacional de recursos humanos Gi Group.

Apesar da adoção cada vez maior de ferramentas tecnológicas e metodologias para ganhar rapidez e lidar com várias coisas ao mesmo tempo, as pessoas ainda não conseguem fazer tudo, observa o especialista. O problema, segundo Campos, está em estabelecer prioridades certas. “Hoje, a priorização não é mais pela lógica. Nosso lado emocional está definindo como devemos gerenciar nossas prioridades, e muitas vezes coloca no topo da lista coisas que poderiam ser deixadas pra mais tarde”, diz.

Não é possível parar ou controlar o tempo. Ele passa de qualquer maneira. Mas, de acordo com o executivo, a rotina pode se tornar mais produtiva com alguns passos: 

1- Seja objetivo em suas prioridades. Deixe de lado o emocional e saiba dizer “não”.  Quando dizemos “sim” a tudo, estamos deixando de executar tarefas que de fato são significantes para dar andamento a todo processo.


2- Aprenda a selecionar. Pense no amanhã para multiplicar o seu tempo. Em vez de perguntar “qual é a coisa mais importante que posso fazer hoje”, questione “o que eu posso fazer hoje que farei melhor amanhã? ”. As respostas servirão para organizar o seu cronograma, e aproveitar o seu tempo para resolver questões que realmente precisam ser priorizadas. 


3- Ordene a lista de trabalho. Organize as tarefas de acordo com a ordem de importância, considerando impacto que o trabalho tem, se é fundamental para solução do problema atual, se é peça chave do projeto, etc. 


4- Disciplina acima de tudo. Pare de procrastinar. Existe diferença entre esperar para fazer algo que deve ser feito de imediato e esperar para fazer algo por não ser o momento adequado. Comece a se autogerenciar, executando o trabalho que se comprometeu a fazer ao longo do dia. Coloque de lado coisas insignificantes como checar e-mail de minuto em minuto e dar atenção demais às questões que podem ser resolvidas em instantes.


5-  Use a tecnologia a seu favor. Automatize suas tarefas para multiplicar o seu tempo. Exemplo: em vez de perder 1 hora pagando suas contas mensais no banco, coloque-as em débito automático e perceba o retorno no investimento de tempo que terá. Hoje existem muitos aplicativos e tecnologias que ajudam a executar tarefas mais simples, na organização da rotina, acessar arquivos e disponibilizar as informações necessárias para projeto em minutos. 


6- Aprenda a delegar. Divida as atividades entre os subordinados e colegas, mesmo pensando que o outro não pode fazer com a mesma habilidade e eficiência que você faz. Dê uma chance aos outros aceitando suas imperfeições nos primeiros momentos, orientando e contornando os erros. Com tempo e prática, qualquer pessoa é capaz desenvolver as funções com as mesmas habilidades que tem, e você poderá focar a sua atenção nas demais pendências e em novos aprendizados.


7- Compartilhe as informações. Relate os problemas, esclareça dúvidas e ideias com os colegas e superiores. Dessa forma, será mais simples encontrar soluções e desenvolver um trabalho de qualidade que atenda às expectativas. Quanto mais informações detalhadas e conhecimento tiver, menos será o retrabalho e mais rápida e assertiva será a entrega.




Gi Group

09/09, Dia do Veterinário – Estudo inédito feito por ROYAL CANIN aponta que 42% dos tutores de gato adiam visita ao veterinário, prejudicando a efetividade dos tratamentos


Para conscientizar tutores sobre a importância da saúde preventiva para qualidade de vida dos felinos, marca lança sua maior campanha para gatos já feita no Brasil e dá dicas de como tornar a experiência mais segura e confortável para os pets


No dia 9 de setembro é celebrado o Dia do Veterinário, uma profissão em que o Brasil se destaca mundialmente: são 360 universidades de medicina-veterinária e 110 mil profissionais atuantes. Apesar dos números, 42% dos tutores de gatos no país adiam a consulta. Por isso a Royal Canin, referência em nutrição para gatos e cães, quer conscientizar sobre a importância da saúde preventiva para felinos por meio de sua campanha “Saúde é única para cada gato – Meu Gato no Vet”.

Segundo estudo inédito feito pela marca sobre o relacionamento dos tutores de felinos com o médico-veterinários ao adiarem a visita ao consultório os tutores procuram por informações na internet, o que pode ser prejudicial ao animal, pois as doenças podem demorar muito para ter sintomas mais aparentes. O medo do estresse gerado pela visita é um dos fatores indicados para o adiamento - 35% dos gatos ficam tensos durante a consulta e quanto mais velho o gato mais estressado ele ficará por causa de experiências anteriores negativas. Entre os tutores, o principal motivo pela tensão foi a falta de uma sala de espera apropriada/reservada para gatos.
A campanha reafirma que o cuidado preventivo por meio de visitas anuais ou semestrais ao médico-veterinário é essencial para a saúde geral e bem-estar dos felinos, pois os veterinários acompanham os detalhes do comportamento do animal e seu histórico médico, garantem a vacinação em dia e a castração, monitoram o peso e discutem a nutrição animal, um dos assuntos de maior interesse nas consultas.

Outro hábito prejudicial do tutor é a rotina alimentar dos felinos. De acordo com o estudo, 72% dos gatos brasileiros recebem alimento seco mais de uma vez ao dia, além da alimentação úmida (sachês) e dos petiscos, pois os tutores tem a sensação que os animais estão com fome ou utilizam a alimentação como uma forma de demonstrar carinho, quando a quantidade e o tipo ideal de alimentação devem ser indicados pelo médico-veterinário de acordo com a necessidade específica de cada pet.

Após a consulta, 82% dos tutores afirmam seguir as dietas prescritas e 92% os tratamentos médicos, além disso 49% dos tutores discutem a alimentação em todas as consultas e 61% consideram o veterinário a fonte mais confiável de informação para o tema.

A pesquisa também revelou que o tutor brasileiro de gatos é predominantemente mulher (68%) com, em média, 40 anos - 55% consideram os bichanos como membros da família. Além disso, 89% dos donos de gatos moram em cidades e 51% escolhem o médico-veterinário pela distância de suas casas.

A Casa do Gato
Para conscientizar sobre a importância da saúde preventiva dos gatos a Royal Canin realiza no próximo final de semana, 14 e 15 de setembro, das 10h às 19h, a Casa do Gato, um espaço que convida o público a desvendar o universo felino através de experiências sensoriais mostrando o mundo do ponto de vista dos gatos. Próximo à Avenida Paulista, na Rua São Carlos do Pinhal, 124, o evento é gratuito e aberto ao público e foi sucesso de público no último final de semana.
Na casa o público poderá passar por um circuito com oito estações com um óculos de realidade virtual que coloca o público dentro do corpo do gato para sentir sua capacidade de saltar até 5 vezes o seu tamanho corporal e o funcionamento do seu bigode como facilitador para a sua agilidade e senso de localização. Também há um arranhador gigante, que com uma luva especial, imita a sensação de quando o felino arranha diferentes texturas.

Como levar os gatos ao veterinário
Para ajudar os tutores e gatos a terem uma melhor experiência na próxima consulta ao médico-veterinário a ROYAL CANIN sugere que os tutores se atentem aos pontos abaixo:
- Acostume seu gato a ser tocado – os gatos não estão acostumados ao toque humano, especialmente aquele feito pelo veterinário, e podem ficar estressados com a nova sensação. Para reduzir a ansiedade, comece gradativamente a manipular mais o animal.

- Ajude seu gato a se sentir mais confortável na caixa de transporte –  escolha uma caixa de transporte que a parte superior possa ser removida e coloque a em um ambiente da casa em que o gato passe a maior parte do tempo para que ele possa se acostumar a ela e deixa ali . Arrume-a com uma manta que o animal já conheça e alguns de seus brinquedos. Isso funciona como enriquecimento ambiental e se torna um lugar conhecido e seguro quando vai ao consultório.

- Fique calmo – visitas ao veterinário podem ser estressantes tanto para o tutor quanto para o gato. Ao permanecer calmo, seu gato se sentirá mais seguro e confortável com a situação.

- A clínica é um ambiente diferente para o gato, com iluminação e sons que ele pode estranhar. Ao chegar, cubra a caixa de transporte com uma toalha para aliviar a tensão.

Ainda tem receio?  Procure uma clínica “cat-friendly” – os consultórios especializados têm adaptações para diminuir o stress da espécie.




ROYAL CANIN®

FGTS pode ser utilizado para quitar dívidas protestadas


Aproveitar o saque para negociar os débitos também é uma forma de movimentar a economia do país


Com a liberação dos primeiros saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS, a partir de 13 de setembro, o Governo Federal prevê injetar no mercado, aproximadamente, R$42 bilhões até 2020. Um dos destinos possíveis para o emprego desse recurso, por parte das pessoas que optaram pelo uso benefício, é o pagamento de dívidas protestadas. “Com a proximidade de datas de grande movimentação no comércio, como Black Friday e Natal, quem está com impedimentos e restrições financeiras em função de protesto extrajudicial, em geral, procura negociar e quitar os débitos, para poder aproveitar as promoções e condições diferenciadas trazidas nesse período. Logo, esse recurso vindo do FGTS será uma oportunidade para essas pessoas”, destaca Eversio Donizete, presidente do Instituto de Protesto - MG.

Eversio explica que quem tem uma dívida protestada em cartório não consegue comprar, financiar e ainda fica com ressalvas em agências bancárias para retirada de talões de cheque, de cartões, entre outros. “Além dessas restrições, o protesto não prescreve. Ele perde a validade apenas depois que a dívida for paga”, complementa.

Pela regra de retirada do fundo, cada cidadão poderá realizar saques de até R$500 em cada conta que possuir, ativas ou inativas. “Se uma pessoa tem três contas, ela poderá retirar aproximadamente R$1.500, um valor considerável para quem está devendo, pois é um adicional que poderá contribuir muito para os planos futuros”, comenta.

O presidente do Instituto acrescenta que ao negociar um débito protestado e, consequentemente, resolver a situação financeira, a pessoa, automaticamente, também contribui para movimentar a economia.


Consulta

 Para saber se há protesto em aberto basta acessar o site do Instituto de Protesto - MG www.protestomg.com.br e fazer uma busca gratuitamente. A ferramenta possui as orientações necessárias para a quitação de débitos e a busca abrange todo o país.


Cadastro obrigatório para comércio gerador de lixo termina nesta segunda-feira


O “grande gerador” é aquele que produz mais de 200 litros de lixo por dia, e a partir de agora, deverá contratar uma empresa para fazer a coleta de forma correta


A partir de hoje (9/9), a gestão do lixo na cidade de São Paulo entra em uma nova fase. Proprietários de estabelecimentos comerciais da capital, como restaurantes, mercados e padaria, considerados grandes geradores de lixo têm até o fim do dia para efetuar o cadastro no site da prefeitura, registrar algumas informações sobre seu negócio e declarar o volume de lixo gerado.

A ação faz parte do novo Controle de Resíduos de Grandes Geradores (CTR-RGG), um sistema de fiscalização e rastreabilidade criado para cadastrar todos os entes privados que fazem parte desta rede de limpeza urbana (geradores, transportadores, cooperativas e destinos finais).

A tecnologia permite que a Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB) saiba como o resíduo de cada empresa é coletado, transportado e por fim, destinado com o intuito de estabelecer melhorias na zeladoria urbana, na saúde pública, além de economia de recursos públicos.
Baseado nas informações fornecidas, o própria sistema irá classificá-los como pequenos ou grandes geradores. O estabelecimento que não se cadastrar estará sujeito à multa inicial de R$ 1,7 mil.

Com a nova dinâmica, o grande gerador começará a pagar uma taxa anual de R$ 228 e deve contratar uma empresa privada responsável pela coleta, transporte, tratamento e destinação dos resíduos.

Para os pequenos geradores não é cobrada taxa alguma, mas é preciso separar os resíduos produzidos em sacolas separados por lixo seco e úmido.

São considerados “grandes geradores” aqueles que produzem mais de 200 litros de lixo por dia. O cadastro é feito dentro de um sistema autodeclaratório e integra o cumprimento da Lei 13.478, de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 58.701, de 2019, que trata do lixo gerado nos estabelecimentos comerciais.


PARA ONDE VAI O LIXO

Alessandro Azzoni, coordenador do Núcleo de Estudos Socioambientais (NESSA), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), explica que a nova legislação tem uma explicação - os aterros da capital estão perto do esgotamento, e são utilizados terrenos cada vez mais distantes.

A implantação do cadastro eletrônico é prevista desde 2002, mas só foi formalizada por decreto regulamentador em abril deste ano. 

Um levantamento com dados de 39 cidades da região metropolitana de São Paulo indica que somente a capital paulista produz cerca de 20 mil toneladas de resíduos todos os dias.

Desses, 12 mil são de coleta domiciliar e 8 mil de varrição. O volume daria para cobrir toda a extensão da Avenida Paulista, com uma montanha de 53 metros. Todo o montante vai para dois aterros sanitários, um na Zona Leste e outro na Zona Sul, que operam próximo a capacidade máxima.

A ideia, segundo Azzoni, é que aqueles que geram de 200 a 500 litros, como os mercadinhos de bairro, padarias, oficinas mecânicas, e outros, deixem de fazer o descarte total com a coleta normal e passem a selecionar seus resíduos com mais cuidado.

Ele cita o caso de um comerciante que gera 200 litros por mês. “Se ele avaliar bem esse volume, metade disto é reciclável, já não vai mais pro aterro e nem precisa de coleta particular. Uma redução de até 15% já seria fantástica e muito simples”.

Para Azzoni, a ideia é válida e necessária para que a sociedade passe a ter mais consciência sobre o assunto. “A ACSP está apta a orientar seus associados nesse processo e estamos empenhados em levantar essa bandeira”, diz. 


QUEM E COMO SE CADASTRAR

Todas as empresas situadas no município de São Paulo, assim como todas as empresas com sede fora da capital, mas que prestam serviços no processo de transporte, manuseio, reciclagem ou destino final de resíduos sólidos gerados na cidade têm obrigatoriedade do cadastro.

Para realizar o cadastro é preciso anexar todos os documentos solicitados.

“O cadastro não é tão simples, pois leva em consideração o número de metros quadrados, área construída, número de funcionários e uma fórmula de cálculos que vai indicar uma média do volume produzido. Portanto, se o comerciante colocar um volume menor, ele vai ser pego ali mesmo”, esclarece Azzoni.

O prazo para se cadastrar no sistema CTR-E RGG termina às 23h59 desta segunda-feira (9/9). Após essa data, os estabelecimentos estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação.

Azzoni alerta que a fiscalização da Amlurb será rigorosa e não terá caráter orientativo. Além da multa de R$ 1,7 mil para quem não se cadastrar, haverá fiscalizações futuras, e nesse caso, o valor pode subir para R$ 16 mil. A atualização do cadastro é constante e deve ser feito mês a mês de acordo com a quantidade de lixo gerada.
A validade do cadastro na AMLURB é de um ano para todos os entes envolvidos na cadeia de resíduos sólidos. Após esse período é preciso realizar o recadastro no sistema CTR-E RGG.


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