Aproveitar o saque para negociar os débitos
também é uma forma de movimentar a economia do país
Com a
liberação dos primeiros saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
e do PIS, a partir de 13 de setembro, o Governo Federal prevê injetar no mercado,
aproximadamente, R$42 bilhões até 2020. Um dos destinos possíveis para o
emprego desse recurso, por parte das pessoas que optaram pelo uso benefício, é
o pagamento de dívidas protestadas. “Com a proximidade de datas de grande
movimentação no comércio, como Black Friday e Natal, quem está com impedimentos
e restrições financeiras em função de protesto extrajudicial, em geral, procura
negociar e quitar os débitos, para poder aproveitar as promoções e condições
diferenciadas trazidas nesse período. Logo, esse recurso vindo do FGTS será uma
oportunidade para essas pessoas”, destaca Eversio Donizete, presidente do
Instituto de Protesto - MG.
Eversio
explica que quem tem uma dívida protestada em cartório não consegue comprar,
financiar e ainda fica com ressalvas em agências bancárias para retirada de
talões de cheque, de cartões, entre outros. “Além dessas restrições, o protesto
não prescreve. Ele perde a validade apenas depois que a dívida for paga”,
complementa.
Pela
regra de retirada do fundo, cada cidadão poderá realizar saques de até R$500 em
cada conta que possuir, ativas ou inativas. “Se uma pessoa tem três contas, ela
poderá retirar aproximadamente R$1.500, um valor considerável para quem está
devendo, pois é um adicional que poderá contribuir muito para os planos
futuros”, comenta.
O
presidente do Instituto acrescenta que ao negociar um débito protestado e,
consequentemente, resolver a situação financeira, a pessoa, automaticamente,
também contribui para movimentar a economia.
Consulta
Para
saber se há protesto em aberto basta acessar o site do Instituto de Protesto -
MG www.protestomg.com.br e fazer
uma busca gratuitamente. A ferramenta possui as orientações necessárias para a
quitação de débitos e a busca abrange todo o país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário