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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Para além da Lei de Cotas: Catho lança campanha e reivindica direito ao emprego para pessoas com deficiência




O manifesto da ação "Minha Vaga Por Direito" entra em vigor hoje, dia 03 de dezembro, data em que é comemorada o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência


A autoestima é a forma como nos sentimos em relação a nós mesmos e, consequentemente, um reflexo nas nossas relações de trabalho. Para a Catho, celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado hoje, 3 de dezembro, é também reivindicar que, além de um sistema de cotas, o acesso ao mercado de trabalho também é um direito e, mais que isso, uma chance de proporcionar autonomia. A ação "Minha Vaga Por Direito" vem para cumprir essa premissa. Com a criação de um manifesto e adesivações de stencils espelhadas inicialmente pela cidade de São Paulo, o objetivo é claro: conscientização. Para além de vagas de estacionamentos, filas preferenciais ou vagas em transportes públicos, o direito ao emprego deve ser cumprido.

Segundo uma pesquisa realizada pela Catho com profissionais com deficiência, dentre as características que determinam a sua desistência por um emprego, 58% atribuem isso a falta de perspectiva de carreira, enquanto 52% afirmam que sentem-se apenas parte da cota. Com os dizeres "faltam oportunidades, não capacidade" e "queremos espaço para entrar no mercado de trabalho e crescermos profissionalmente", o manifesto surge para dar voz aqueles que ainda têm seus direitos negados.

Para Ricardo Morais, gerente Sênior de Marketing da Catho, a ação tem o propósito de ressignificar o olhar das pessoas sobre a deficiência. "Nosso objetivo é massificar essa iniciativa, criando uma nova perspectiva para esses profissionais. Eles estão no mercado, são capacitados, mas nem sempre são enxergados como. A nossa contribuição é transformar esse movimento em algo que possa ser palpável, que gere frutos e mudanças", afirma o gestor.

Criada com o objetivo de inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a Lei de Cotas garante que empresas com cem ou mais colaboradores, devem destinar de 2% a 5% dos cargos profissionais para pessoas com deficiência. Porém, nem sempre a lei é cumprida. Pensando em incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho de forma mais rápida e justa, desde 2016, a Catho concede gratuidade no acesso a todas as vagas do site para profissionais com deficiência e reabilitados pelo INSS, abrangidos pela lei de cotas, a partir de laudo devidamente validado.


Minha Vaga Por Direito

Redesenhando o símbolo que representa as pessoas com deficiência, mas agora abordando uma outra perspectiva, a ação contará com aplicações em adesivos, stencil, cartazes, dentre outros, com o objetivo de trazer empoderamento e adesão à causa. Dentre as imagens que estão sendo ressignificadas e irão substituir a já conhecida logomarca do cadeirante em azul, teremos novas representação para alguns tipos de deficiências, como por exemplo: o deficiente físico (cadeirante) em uma mesa e seu computador de trabalho; o deficiente visual com uma gravata e uma maleta; o deficiente auditivo com uma caneta, simbolizando a profissão de um engenharia; o deficiente mental acompanhado da imagem de uma engrenagem, simbolizando uma mente ativa. As imagens receberam a aplicação na cor laranja, contrapondo a atual, que é azul.

Com a proposta de, a princípio, ocupar locais da cidade de São Paulo, a ação começa ativamente hoje, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, na sede da Catho, onde o espaço sofrerá uma intervenção com a substituição de todas as logomarcas destinadas para pessoas com deficiências, substituídas agora por essa nova marca. Além disso, alguns locais já aderiram a campanha e também estarão transformando seus espaços de trabalho.

"O objetivo da criação da ação é torná-la algo perene, ou seja, sem prazo limite para acabar, buscando mais adesões à causa e perpassando seu conceito pela sociedade. Assim, a mensagem alcança seu potencial e os resultados podem ser observados a longo prazo, uma vez que pouco se conhece sobre as verdadeiras necessidades e limitações que há no universo das pessoas com deficiência", afirma Ricardo Morais.

Confira abaixo o manifesto na íntegra:


#MINHAVAGAPORDIREITO

Mais do que um assento ou uma vaga exclusiva em espaços públicos, queremos espaço para entrar no mercado de trabalho.

Capacidade a gente tem de sobra, o que falta é oportunidade
Então não pergunte sobre as nossas limitações, pergunte sobre as nossas capacidades.

Para chegarmos mais longe, basta você tirar o preconceito do nosso caminho.
Afinal, este é o único obstáculo que nos limita.


Adesão na internet

Além da ação de guerrilha, a campanha "Minha Vaga Por Direito" também ganha mais um apoio, a landing page www.minhavagapordireito.com.br. No site, é possível ter acesso a diversas informações relacionadas a pessoas com deficiências, como por exemplo, informações sobre a Lei de Cotas. Além disso, ficarão disponíveis os arquivos de stencil e lambe lambe e suas respectivas instruções. Assim, qualquer um pode baixar os materiais, imprimir e também fazer parte da ação, aderindo a ela.



As lições deixadas pela crise e a empregabilidade no cenário de recuperação


Após o período de crise econômica e política que assolou nosso país, estamos na expectativa pelo momento da retomada, que parece estar se esboçando de maneira positiva e promissora.

Empresários, colaboradores, clientes, fornecedores, ninguém saiu ileso do quadro de turbulência, que dizimou mais de 340 mil empresas no período de três anos, de acordo com o Cadastro Central de Empresas do IBGE. E o reflexo disso? O desemprego, que levou cerca de 14 milhões de pessoas a ficarem fora do mercado de trabalho e outros milhões tendo que se ajustar à informalidade.

Por instinto de sobrevivência, muitas empresas enxugaram seus quadros e substituíram profissionais da alta liderança por outros de menor hierarquia – que, por sua vez, tiveram que assumir as mesmas ou até maiores responsabilidades.

Porém, esse lado cruel da crise contribuiu para o desenvolvimento de novos e diversificados perfis de profissionais, que já estão determinando o novo comportamento das organizações no mercado.

Com base neste panorama, as empresas estão direcionando suas estratégias, no que se refere ao fator humano, para competências que até tempos atrás eram pouco utilizadas, como autogestão emocional, inteligência cognitiva, capacidade de se adaptar a diferentes ambientes e a atitude colaborativa com pessoas diversas.

Por outro lado, os profissionais precisam também se apropriar destas novas e atuais competências para encarar os desafios que virão pela frente e que são impostos por um mercado incerto e cada vez mais ágil, volátil, ambíguo e competitivo.

Certamente, os que estiverem preparados para compreender e enfrentar este novo cenário terão melhores chances de sucesso em suas carreiras. E este é o perfil do profissional Learning Agility, que consiste na habilidade de captar, assimilar, processar e aplicar novos conhecimentos através de estudos e experiências, tanto em situações já conhecidas como em novas.

Se a expectativa de projeção do crescimento econômico se confirmar, em 2019 haverá uma massificação inevitável pela busca de profissionais no perfil Learning Agility, sobretudo pela tendência já apresentada por muitas empresas de adotarem um modelo de gestão horizontalizada, que dá mais espaço e autonomia aos colaboradores para tomarem suas próprias decisões, sendo essa outra grande inclinação do mercado “pós-crise”.

Com isso, teremos empresas mais produtivas e que promoverão a interação do capital humano através da aplicação de processos mais simples e decisões mais rápidas. Essas “novas” empresas, mais enxutas e dinâmicas, esperam também contar com profissionais que consigam perceber as sutilezas do cenário em que estarão inseridos para se moldarem de forma a extrair o que há de melhor de cada situação, com rapidez e assertividade.

Quem não enxergar ou não se adequar a esta nova realidade corporativa, poderá encontrar sérias dificuldades para evoluir. Ou seja, todos precisam estar abertos às mudanças, buscando aprender e evoluir inclusive em momentos de crise, pois são neles que a capacidade do ser humano de apresentar o seu melhor se evidencia, essencialmente pela revelação de novas habilidades e potenciais.






Anderson Nagado - gerente de consultoria do Grupo Soulan



O segredo dos unicórnios: Não deixar os desenvolvedores se transformarem em uma ameaça à empresa


Não é exagero dizer que o Brasil está virando um local propício ao empreendedorismo de inovação — por natureza, sempre tivemos muitas startups nacionais na área da tecnologia nascendo quase que diariamente, e esse fenômeno só tende a crescer. Grande parte disso é o incentivo criado pelas unicórnios brasileiras, ou seja, as empresas que surgiram aqui e conseguiram alcançar um valor de mercado igual ou superior a US$ 1 bilhão. Como exemplo, podemos citar a 99, a Nubank, o PagSeguro e (mais recentemente) a Stone.
É óbvio que empresas unicórnio possuem algumas características em comum que as auxiliaram a atingir esse patamar e uma delas é o fato de que todas possuem uma mentalidade corporativa similar: adotam metodologias de desenvolvimento ágeis (como o Scrum), empregam uma cultura de informação descentralizada, garantem uma presença contínua na comunidade para engajar seus fãs e trocam experiências e aprendizados — tanto internamente quanto externamente.
Por outro lado, é natural que uma corporação que valha US$ 1 bilhão atraia o olhar sagaz dos criminosos cibernéticos. É por isso que todas as unicórnios compartilham mais uma característica em comum: dão muita atenção à segurança da informação, realizando uma série de procedimentos para checar se não existem brechas em sua infraestrutura de proteção de dados e se tudo está em conformidade com os mais altos padrões do setor. Além de, claro, investir em uma equipe de peso para cuidar desse assunto.

Quando os devs são as vítimas
O setor de engenharia — ou seja, grupo de desenvolvedores que efetivamente escrevem os códigos de uma startup de tecnologia — costuma ser o principal alvo quando um cibercriminoso decide atacar uma startup. Afinal, empresas disruptivas possuem tecnologias próprias e o time de engenheiros sempre sabe quais serão os seus próximos passos. Esse tipo de informação é valiosíssima, visto que podem ser vazadas publicamente ou até mesmo comercializadas no mercado negro.
Obviamente, nenhum bom desenvolvedor seria descuidado o suficiente para infectar sua máquina com um malware tradicional — o perigo mora na engenharia social. Esses profissionais podem, por exemplo, se tornar vítimas de ataques presenciais (como extorsão de informações em eventos, meetups etc.), em meios eletrônicos (phishing, vishing, smishing) e por mídias removíveis (entrega de pendrives comprometidos em coworkings e outros locais públicos que eles frequentam).
Também é necessário treinar sua equipe para que eles fiquem atentos a exposições espontâneas de informações corporativas sensíveis, algo que acontece com mais frequência do que você pode imaginar. Tirar uma foto de sua estação de trabalho (sem garantir que seu monitor não esteja exibindo trechos de códigos-fonte, por exemplo) e postá-la nas redes sociais pode ser o suficiente para comprometer um projeto segredo e entregar o ouro para quem está de olho na possível nova unicórnio do mercado.

Desenvolvimento seguro na prática
As startups pecam ao não incorporar uma cultura centrada em segurança desde a sua fundação. Proteção de dados não é algo que deve ser encarado como um custo, mas sim como um diferencial estratégico e até mesmo competitivo. Se você deixar para se preocupar com esse assunto só quando seu produto deslanchar, provavelmente já será tarde demais para preencher as lacunas que foram geradas lá no começo da jornada, quando as primeiras paredes da empresa estavam sendo erguidas bloco por bloco.

O Desenvolvimento Seguro, Testes de Segurança em Aplicações Web, Segurança em Cloud, DevSecOps e outros assuntos que ocupam as salas de programação das principais empresas do país serão temas do code{4}sec, evento que acontece em São Paulo nesta quarta-feira, dia 5 de dezembro, reunindo os principais especialistas em AppSec do país.



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