Técnica
ambulatorial com anestesia local substitui cirurgia convencional e permite alta
no mesmo dia
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de
Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), cerca de 47,6% da população
adulta brasileira apresenta sinais de insuficiência venosa crônica, sendo a
veia safena uma das principais responsáveis pelos sintomas. Tratamentos de
varizes que antes exigiam cortes, internações e afastamento do trabalho agora
podem ser feitos em poucos minutos, com alta no mesmo dia e retorno quase
imediato à rotina.
O Endolaser, técnica que consiste na introdução de
uma fibra óptica na veia safena para aplicação de energia térmica, permite o
fechamento da veia doente sem necessidade de retirada cirúrgica. Em vez da
tradicional cirurgia com cortes e anestesia geral, o procedimento é
ambulatorial, feito com anestesia local e com riscos significativamente
menores.
Menos tempo, menos dor, mais
resultado
Diferente da cirurgia convencional, o endolaser não
exige cortes nem pontos. “A fibra é inserida por uma punção e guiada por
ultrassom até a região da veia afetada, onde o calor do laser provoca o
fechamento do vaso”, explica a médica Camila Kill, cirurgiã
vascular e CEO da Vascularte,
unidade de franquia especializada no tratamento de varizes sem intervenções
cirúrgicas.
O procedimento dura, em média, 30 minutos e permite
que o paciente caminhe logo após a aplicação, sem necessidade de internação
hospitalar. A recuperação costuma ser rápida e com baixa taxa de complicações,
além de apresentar excelente resultado estético.
“O endolaser revolucionou o tratamento das varizes
porque devolve ao paciente a liberdade de tratar algo que o incomoda sem passar
por um processo cirúrgico desgastante. É um método seguro, eficaz e cada vez
mais acessível, que traz não apenas conforto físico, mas também emocional para
quem sofre com as limitações causadas pela doença”, pontua.
Indicação personalizada e
impacto na adesão ao tratamento
Apesar de suas vantagens, o endolaser não é
indicado para todos os casos. A avaliação médica individualizada continua sendo
fundamental para definir o melhor plano de tratamento. A técnica costuma ser
recomendada para pacientes com refluxo venoso importante, geralmente detectado
por exames de imagem como o ecodoppler. Em alguns casos, pode ser combinada com
outras abordagens complementares, como a escleroterapia com espuma ou a
microcirurgia de varizes superficiais.
Para a especialista, muitos pacientes chegam ao
consultório já desmotivados por experiências anteriores ou pelo medo da
cirurgia tradicional. “Quando explicamos que há uma opção rápida, ambulatorial
e com alta no mesmo dia, a percepção sobre o tratamento muda completamente.
Isso melhora a adesão e também os resultados, porque o paciente se sente mais
confiante para buscar ajuda logo nos primeiros sinais do problema”, finaliza.
Dra. Camila Kill - médica cirurgiã vascular que, desde o início da carreira, dedica-se exclusivamente ao cuidado de pacientes com varizes. É mestre em cirurgia pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. É CEO e fundadora da Lumivie Clinique, franquia especializada em cirurgia plástica e estética localizada em Pelotas (RS), e também da franquia Vascularte, voltada para tratamentos de varizes 100% ambulatoriais e sem cirurgia, com três unidades em funcionamento no Brasil e expansão prevista para 2025. Além disso, é mentora da LMV Club, mentoria voltada para médicos empresários que desejam potencializar suas unidades por meio do desenvolvimento da liderança, gestão e vendas.Para mais informações, visite o Instagram.
Vascularte.
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