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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Endolaser transforma tratamento de varizes com recuperação imediata e sem internação

Técnica ambulatorial com anestesia local substitui cirurgia convencional e permite alta no mesmo dia 

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), cerca de 47,6% da população adulta brasileira apresenta sinais de insuficiência venosa crônica, sendo a veia safena uma das principais responsáveis pelos sintomas. Tratamentos de varizes que antes exigiam cortes, internações e afastamento do trabalho agora podem ser feitos em poucos minutos, com alta no mesmo dia e retorno quase imediato à rotina. 

O Endolaser, técnica que consiste na introdução de uma fibra óptica na veia safena para aplicação de energia térmica, permite o fechamento da veia doente sem necessidade de retirada cirúrgica. Em vez da tradicional cirurgia com cortes e anestesia geral, o procedimento é ambulatorial, feito com anestesia local e com riscos significativamente menores.


Menos tempo, menos dor, mais resultado

Diferente da cirurgia convencional, o endolaser não exige cortes nem pontos. “A fibra é inserida por uma punção e guiada por ultrassom até a região da veia afetada, onde o calor do laser provoca o fechamento do vaso”, explica a médica Camila Kill, cirurgiã vascular e CEO da Vascularte, unidade de franquia especializada no tratamento de varizes sem intervenções cirúrgicas.

O procedimento dura, em média, 30 minutos e permite que o paciente caminhe logo após a aplicação, sem necessidade de internação hospitalar. A recuperação costuma ser rápida e com baixa taxa de complicações, além de apresentar excelente resultado estético.

“O endolaser revolucionou o tratamento das varizes porque devolve ao paciente a liberdade de tratar algo que o incomoda sem passar por um processo cirúrgico desgastante. É um método seguro, eficaz e cada vez mais acessível, que traz não apenas conforto físico, mas também emocional para quem sofre com as limitações causadas pela doença”, pontua.


Indicação personalizada e impacto na adesão ao tratamento

Apesar de suas vantagens, o endolaser não é indicado para todos os casos. A avaliação médica individualizada continua sendo fundamental para definir o melhor plano de tratamento. A técnica costuma ser recomendada para pacientes com refluxo venoso importante, geralmente detectado por exames de imagem como o ecodoppler. Em alguns casos, pode ser combinada com outras abordagens complementares, como a escleroterapia com espuma ou a microcirurgia de varizes superficiais.

Para a especialista, muitos pacientes chegam ao consultório já desmotivados por experiências anteriores ou pelo medo da cirurgia tradicional. “Quando explicamos que há uma opção rápida, ambulatorial e com alta no mesmo dia, a percepção sobre o tratamento muda completamente. Isso melhora a adesão e também os resultados, porque o paciente se sente mais confiante para buscar ajuda logo nos primeiros sinais do problema”, finaliza.

 


Dra. Camila Kill - médica cirurgiã vascular que, desde o início da carreira, dedica-se exclusivamente ao cuidado de pacientes com varizes. É mestre em cirurgia pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. É CEO e fundadora da Lumivie Clinique, franquia especializada em cirurgia plástica e estética localizada em Pelotas (RS), e também da franquia Vascularte, voltada para tratamentos de varizes 100% ambulatoriais e sem cirurgia, com três unidades em funcionamento no Brasil e expansão prevista para 2025. Além disso, é mentora da LMV Club, mentoria voltada para médicos empresários que desejam potencializar suas unidades por meio do desenvolvimento da liderança, gestão e vendas.Para mais informações, visite o Instagram.


Vascularte.
Para mais informações, visite o Instagram.




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