
Divulgação
Envelhecimento da
população brasileira impulsiona a expansão de procedimentos como a artroplastia
de joelho com auxílio de plataformas robóticas; a precisão, o menor sangramento
e a redução do uso de medicamentos estão entre as vantagens dos procedimentos a
esses pacientes.
Com o crescimento da população idosa no Brasil, as
cirurgias ortopédicas em pacientes com mais de 65 anos seguem em expansão,
especialmente aquelas que envolvem o uso de tecnologia robótica. Segundo dados
do último Censo Demográfico, realizado em 2022, o país já conta com mais de 22
milhões de pessoas nessa faixa etária — um salto de 57,4% em relação a 2010;
uma tendência acompanhada pela maior expectativa de vida da população, que
alcançou 76,4 anos em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Diante desse cenário, a busca por procedimentos que
garantam mais mobilidade e qualidade de vida aos idosos também configura uma
nova realidade. A artroplastia de joelho, por exemplo, um tipo de cirurgia que
visa substituir a articulação por uma prótese ortopédica, vem se beneficiando
do avanço da robótica, que proporciona resultados mais precisos, menos dor no
pós-operatório e, em muitos casos, uma reabilitação mais rápida.
No Brasil, plataformas como o ROSA® Knee System, da
Zimmer Biomet, vêm sendo adotadas em hospitais e centros especializados para
garantir uma abordagem personalizada, respeitando a anatomia única de cada
paciente. Esse tipo de tecnologia permite mais controle e uma execução
otimizada durante os procedimentos, conforme explica Dr. Guilherme Morgado
Runco, médico ortopedista e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do
Joelho (SBCJ).
“Os robôs ainda não operam sozinhos, diferente do
que algumas pessoas possam pensar. Os cirurgiões seguem à frente dessas
cirurgias, entretanto, com auxílio do robô, ganhamos em termos de precisão, de
menor sangramento e da redução do uso de medicamentos para esses pacientes;
algo essencial para idosos que já fazem uso contínuo de outras medicações”,
explica.
Tecnologia e envelhecimento
ativo: um novo caminho para a ortopedia brasileira
Ainda de acordo com médico, a artroplastia total de
joelho é uma cirurgia indicada principalmente para pacientes que sofrem com artrose
avançada ou outras doenças degenerativas da articulação, que provocam dor
constante, rigidez, limitação de movimentos e perda de qualidade de vida. Nos
idosos, a decisão por realizar a cirurgia depende de uma avaliação criteriosa,
considerando o grau de dor, a funcionalidade do joelho e a capacidade geral de
recuperação.
“Cada paciente é único e deve ser avaliado de forma
personalizada. Se entendemos que a cirurgia pode melhorar a qualidade de vida
do paciente, seu bem-estar geral e que o quadro de saúde permite que ele passe
pelo procedimento com segurança, essa intervenção pode ser extremamente
benéfica”, afirma o Dr. Runco. “Ela pode devolver mobilidade, autonomia e
permitir que o paciente retome sua rotina diária, incluindo atividades simples,
momentos de lazer com a família e atividades físicas de baixo impacto, como
caminhadas, Pilates, natação, golfe e até mesmo tênis em dupla, eventualmente”,
conclui.
Zimmer Biomet
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