De acordo com o
Ministério da Saúde, 15% dos casos prováveis ocorrem em pacientes com mais de
60 anos
O Brasil já ultrapassa de mais de *500 mil
casos prováveis de dengue* em 2025, e cerca de 17% desses casos
envolvem pacientes com idades entre 60 e 80 anos, sendo a maioria mulheres.
Diante desse cenário preocupante, especialistas do Hospital do Servidor Público
Estadual (HSPE) reforçam as estratégias para garantir o *detecção
precoce* e o *tratamento eficaz*,
principalmente em pacientes idosos com arboviroses.
Isso porque pessoas com mais de 60 anos têm mais
riscos de saúde por conta da dengue, ainda mais quando há doenças associadas
como cardiopatias e nefropatias. A hidratação, especialmente nos casos de
dengue tipo A, deve ser realizada com cautela.
Na capital paulista, o Pronto-Socorro (PS) do
Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) revitalizou uma área destinada ao
atendimento de casos de dengue. O espaço foi ampliado para contar com sala
climatizada e mais cadeiras de soroterapia. O atendimento terá foco no
tratamento da dengue tipo A, que é a mais comum. Porém, o fluxo clínico foi
treinado para receber desde casos leves até os mais graves.
"Nós priorizamos não apenas a humanização e o atendimento aos pacientes,
como também quem trabalha continuamente para fortalecer a capacidade técnica da
equipe. Neste momento, de alta demanda de casos de dengue, aprimorando
protocolos, reforçamos treinamentos e reorganizamos os fluxos assistenciais
para intervenções ágeis e eficazes", explica Dr. Werlley Januzzi, diretor
do Pronto-Socorro do HSPE.
*A gravidade da dengue em
idosos*
Idosos estão mais suscetíveis a complicações graves
da dengue devido a fatores como imunidade reduzida e a presença de doenças
crônicas, como *cardiopatias, que aumentam o risco de evolução para quadros
graves ou até fatais. No HSPE, o cuidado foi ampliado para atender não só casos
de dengue, mas também de outras arboviroses, como *zika*
e *chikungunya*, que podem impactar severamente a saúde
dessa população.
*Sintomas das arboviroses mais
comuns:*
- *Dengue:* Febre alta, dor de cabeça (ou atrás dos olhos) e manchas vermelhas na pele.
- *Zika:* Febre baixa, dor de cabeça, dores nas articulações e vermelhidão nos olhos (conjuntivite).
- *Chikungunya:* Febre e dores articulares intensas que
podem persistir por longos períodos.
*Reforço na prevenção contra o
mosquito da dengue*
Para reduzir a incidência de arboviroses, o HSPE não
apenas oferece assistência de qualidade, mas também investe na *educação em
saúde*, orientando a população sobre medidas preventivas:
- Utilize telas mosquiteiras nas janelas e
repelentes, principalmente no início da manhã e ao entardecer.
- Prefira roupas que cubram braços e pernas,
especialmente em regiões de alta incidência de casos.
- Elimine focos de água parada em casa e no
ambiente ao redor.
- Notifique os órgãos responsáveis sobre possíveis
criadouros do mosquito *Aedes aegypti*.
O HSPE reafirma seu compromisso com a saúde
pública, combinando *humanização no atendimento*, *excelência técnica*
e *respostas rápidas e eficazes* para enfrentar o aumento de
casos de arboviroses e proteger os pacientes mais vulneráveis.
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