Dr. Éber Feltrim,
especialista em gestão de negócios para a área de saúde, explica como a
observação das práticas do mercado pode trazer eficiência e inovação
Observar o que outras empresas estão fazendo,
aprender com seus acertos e evitar seus erros: essa é a essência do
benchmarking, uma estratégia que pode trazer grandes resultados no setor de
saúde. De acordo com o Dr. Éber Feltrim,
fundador da SIS Consultoria,
clínicas e hospitais que adotam essa prática conseguem identificar tendências,
otimizar processos e implementar inovações que aumentam a competitividade. “O
benchmarking não significa copiar. É uma ferramenta de aprendizado que ajuda as
instituições a entenderem como podem ser melhores sem perder sua identidade”,
explica.
Em um setor tão dinâmico quanto o de saúde, onde a
busca por eficiência e qualidade é constante, o benchmarking é fundamental para
manter-se relevante. Segundo Feltrim, o processo começa com a análise de
empresas de referência, nacionais ou internacionais, e envolve desde a gestão
financeira até o atendimento ao paciente. “A ideia é entender o que funciona
bem nos concorrentes e avaliar como adaptar essas práticas ao contexto específico
da instituição”, afirma.
Estudos da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicam
que organizações de saúde que utilizam benchmarking regularmente registram um
aumento de até 15% na eficiência operacional e uma redução significativa de
custos.
O que observar no benchmarking
Feltrim aponta que o benchmarking pode ser aplicado
em diversas áreas, como atendimento ao paciente, tecnologia, processos
administrativos e comunicação interna. “Muitas clínicas e hospitais estão
utilizando ferramentas digitais para melhorar o agendamento de consultas e o
acompanhamento pós-atendimento. Esses sistemas reduzem filas, melhoram a
experiência do paciente e aumentam a produtividade da equipe”, explica.
Outro ponto importante é a comparação de
indicadores de desempenho, como a taxa de retorno de pacientes, o tempo médio
de atendimento e o índice de satisfação. “Esses dados ajudam as instituições a
entenderem onde estão seus gargalos e a corrigirem falhas antes que elas
comprometam a qualidade do serviço”, diz Feltrim.
Ele também ressalta a importância de analisar as
estratégias de relacionamento com o paciente. “Clínicas que estabelecem
vínculos sólidos com os pacientes tendem a registrar maior fidelização.
Observar como os concorrentes fazem isso pode trazer insights valiosos.”
Benchmarking além da
concorrência
Embora seja natural focar nos concorrentes diretos,
Feltrim sugere que o benchmarking também inclua setores fora da saúde. “Podemos
aprender muito com empresas de tecnologia, por exemplo, em termos de automação
e inovação. O importante é estar aberto a adaptar essas práticas ao contexto da
saúde”, afirma.
Além disso, ele destaca que o benchmarking não é um
processo pontual, mas uma estratégia contínua. “O mercado está em constante
evolução. O que funcionou ontem pode não ser suficiente amanhã. Por isso, é
importante monitorar e revisar continuamente o que está sendo feito”, explica.
Para Feltrim, o sucesso do benchmarking está na capacidade de transformar aprendizado em ação. “Não basta observar o mercado. É preciso aplicar as lições de forma estratégica e mensurar os resultados. Quando feito corretamente, o benchmarking se torna um motor de inovação e crescimento”, conclui.
Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas. Para mais informações, acesse o site.
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