Cuidados preventivos e diagnóstico precoce são essenciais para preservar a saúde renal, especialmente em idosos
Recentemente,
o Papa Francisco, de 88 anos, foi hospitalizado devido a uma infecção
respiratória. Durante os exames, os médicos identificaram um quadro de injúria
renal aguda (IRA), condição caracterizada pela perda rápida da função dos rins.
Casos como esse são comuns em pacientes idosos ou com doenças crônicas e
reacendem o alerta sobre os riscos de internações prolongadas e a necessidade
de monitoramento contínuo da função renal.
O que é injúria renal aguda?
A
IRA ocorre quando os rins sofrem uma redução súbita na capacidade de filtrar
toxinas e regular o equilíbrio de fluidos e eletrólitos. Entre as causas mais
frequentes estão:
- Redução do fluxo sanguíneo renal, como em casos de desidratação ou
complicações cardíacas;
- Infecções graves, que podem evoluir para sepse;
- Obstruções urinárias, como cálculos renais;
- Uso de medicamentos nefrotóxicos, como antibióticos,
anti-inflamatórios e contrastes radiológicos.
No
caso do Papa Francisco, a combinação de idade avançada, infecção respiratória
(que aumenta o risco de sepse) e o possível uso de medicamentos nefrotóxicos
pode ter contribuído para o quadro.
Por que pacientes internados estão mais vulneráveis?
Pacientes
hospitalizados, especialmente os idosos, enfrentam maior risco de Injúria Renal
Aguda devido a fatores como:
- Suscetibilidade a infecções, que podem evoluir para sepse;
- Uso frequente de medicamentos que sobrecarregam a função renal;
- Complicações pós-cirúrgicas;
- Comorbidades pré-existentes, como diabetes e hipertensão, que
prejudicam a função dos rins.
IRA e insuficiência Respiratória: um sinal de gravidade
A
IRA em um paciente com insuficiência respiratória é um sinal de gravidade e
pode indicar um pior desfecho clínico. Isso ocorre porque a falência renal
aguda pode agravar o estado geral do paciente, dificultando a recuperação e
aumentando o risco de necessidade de suporte intensivo.
A
boa notícia é que a IRA pode ser reversível se identificada precocemente. O
tratamento inclui ajuste imediato de medicamentos, hidratação controlada e, em
casos graves, suporte dialítico temporário.
"A
prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais. Em pacientes idosos ou com
doenças crônicas, monitorar a função renal durante internações e tratamentos é
crucial para evitar complicações graves", ressalta Bruno Zawadzki, diretor
médico da DaVita Tratamento Renal.
DaVita Tratamento Renal
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