Segundo estudo lançado pela curadoria
Neura, há os impermanentes pessimistas, otimistas, utopistas, progressistas,
relativistas, idealistas e protagonistas
Pensando em garantir um amanhã menos resistente à mudanças é que a
Neura, curadoria de estudos comportamentais e
porquês, lança a pesquisa A Permanência da Impermanência. No levantamento,
foram mapeadas as sete principais formas de enxergar a vida por meio dos
diferentes perfis impermanentes, que são: pessimistas, otimistas, utopistas,
progressistas, relativistas, idealistas e protagonistas. Ainda de acordo com a
Neura, esses grupos irão moldar os comportamentos da população em 2025,
redefinindo o futuro e a forma como cada um se relaciona com a sua própria
existência.
Com base no estudo, feito em parceria com a PiniOn, plataforma de pesquisa com mais de 3 milhões de usuários, em 2024, 80% da população acredita que é possível se preparar para viver mais e melhor, mas apenas 4% das pessoas relatam que sempre se planejaram para isso. O estudo traz também análises e reflexões sobre o desafio de diminuir a influência de termos perenes, como envelhecimento e longevidade, e oferece novas possibilidades para pessoas, negócios e marcas por meio do conceito da impermanência.
“Os perfis impermanentes levantados são personificados por formas
distintas de encarar a vida. O tempo não é a coisa mais relevante do passado e
o envelhecimento não é o condicionante para o presente. A impermanência que é
(e deve ser) o fator condicionante para o futuro”, afirma Andre Cruz, fundador
e CEO da Neura e expert em Neurociência. Veja um pouco mais sobre cada perfil,
abaixo.
- Impermanente pessimista:
O primeiro de todos e o mais representado (com 38% dos correspondentes)
é aquele que acredita que não há o que fazer para almejar uma vida melhor e
mais longeva e, por isso, acaba, muitas vezes, revivendo o passado. O
impermanente pessimista entende que a sua história já está toda traçada, com
destinos bem definidos, e que qualquer esforço para tornar a jornada diferente
será em vão.
“Durante a pesquisa, vimos que esse grupo é mais representado por
mulheres jovens que estão entre seus 18 e 24 anos. Ao analisar, percebemos que
questões como a pressão social para terem responsabilidades no lar, na família,
cuidado e, ao mesmo tempo, no trabalho são impulsionadores desse pessimismo”,
complementa Bruno Stassburger, pesquisador de cultura e comportamento da Neura.
- Impermanente otimista:
Em segundo lugar, com 19% dos entrevistados, domina o mais
otimista. “Ao contrário do anterior, esse grupo acredita que a idade não existe
e que, desde que a mente continue lúcida, ainda há muito a se viver. Ao trazer
uma visão leve de futuro, essas pessoas aproveitam mais o presente. Por conta
disso, vimos o perfil mais presente e homens com mais de 60 anos, que já
viveram bastante para aceitar tudo o que a vida propõe e não se preocuparem com
o que virá”, afirma Bruno.
- Impermanente utopista:
Com 18,4% das respostas, esse perfil é formado por pessoas que
projetam sua vida como se nunca fossem morrer. “Esse grupo, muitas vezes,
enxerga o futuro como uma certeza, independente do que se faz no presente para
que isso aconteça. Um grande exemplo disso são as Age Techs, empresas que investem
no desenvolvimento e envelhecimento humano e tornam possível alcançar saúde e
vitalidade duradouras”, completa Andre Cruz.
- Impermanente progressista:
Representando 9,1% dos respondentes, os progressistas são aqueles
que encaram a vida de forma responsiva. Por querer viver mais e melhor, essas
pessoas já mudaram (ou estão em processo de mudar) os hábitos para uma vida de
maior qualidade.
- Impermanente relativista:
Por medo ou resistência ao futuro, esse perfil (7%) costuma negar
o envelhecimento. O grupo possui uma visão voltada para o passado e, por isso,
preferem morrer antes de se tornarem “velhos” pensando em não experienciar
fases da vida que envolvem perda de liberdade, vitalidade e independência.
- Impermanente idealista:
Com 5% das respostas, esse perfil é recorrente em pessoas de 25 a
39 anos da classe A. Apesar de ter vontade de viver mais e melhor, essa parte
ainda não mudou hábitos para isso. Além disso, acreditam que a existência, de
alguma forma, oferece caminhos para adiar o que se entende como fim.
- Impermanente protagonista:
Com 4% dos correspondentes, o perfil protagonista foi o menos
relevante em termos de respostas na pesquisa. Preferido por pessoas com visão
aplicada
ao futuro, da classe A e enquadradas no grupo de 25 a 39 anos de
idade, são aqueles que sempre se planejaram para uma vida mais longeva e a
enxergam como algo passível de adaptação e mudança.
“Entender as diferentes maneiras de encarar a existência é o primeiro passo para começar a mudar hábitos e se desprender das antigas amarras da vida. A sociedade mudou e, agora, exige uma nova dinâmica cultural que não pode ser ignorada. A vida não é uma linha contínua, mas sim uma jornada. A morte não é apenas o nosso ponto de chegada. Somos diferentes, impermanentes e flexíveis e, por isso, precisamos nos permitir viver o momento e aceitar as mudanças”, finaliza Andre Cruz.
Neura
Mais informações basta acessar o site da organização
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