Altamente nutritiva e indicada por ginecologistas especializados, dieta vem se mostrando poderosa aliada para reduzir os impactos da doença
A dieta
mediterrânea é conhecida por conter, em seu cardápio, diversos alimentos
frescos e naturais. Ela indica a ingestão abundante de frutas, vegetais, grãos
integrais, peixes, nozes e azeite de oliva — padrão alimentar que tem sido
associado a uma série de benefícios à saúde, ajudando, inclusive, a aliviar
sintomas da endometriose.
A condição afeta
milhões de mulheres em todo o mundo, causando desde desconfortos até dor
intensa, infertilidade e outros sintomas debilitantes. Embora não haja cura
definitiva, uma alimentação adequada pode desempenhar um papel crucial para o
bem-estar e qualidade de vida de quem convive com a doença.
“Por se tratar de uma
condição inflamatória, estas mulheres podem se beneficiar com a ingestão
regular desses tipos de alimentos, como peixes ricos em ômega-3, nozes e azeite
de oliva, que combatem inflamações”, explica Dr. Patrick
Bellelis, especialista em endometriose e colaborador do setor
de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. “Esses
alimentos ainda auxiliam na saúde da flora intestinal, evitando a
constipação e o consequente aumento dos níveis de estrogênio,
potencialmente prejudicial para quem tem endometriose”, continua o médico.
Ao mesmo tempo, a
dieta mediterrânea limita drasticamente a ingestão de alimentos processados e
ricos em gorduras trans, muito comuns na dieta ocidental, que podem
intensificar a inflamação da endometriose e desencadear um desequilíbrio
hormonal.
“A alimentação
pode, sim, ter um impacto significativo na rotina e na gestão da endometriose.
E nunca é demais relembrar que, para se obter os melhores resultados no
tratamento quando se trata da alimentação, é fundamental contar com a
orientação de um nutricionista qualificado. Ele indicará a dieta mais adequada
para oferecer uma melhoria real na qualidade de vida”, finaliza Dr.
Patrick.
Clínica Bellelis – Ginecologia
Patrick Bellelis - Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia.
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