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segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Deseja estudar no exterior? Saiba em seis passos como organizar sua candidatura de forma simples e sem dor de cabeça


Para muitas pessoas, estudar no exterior é um sonho, mas a ideia de organizar uma candidatura pode parecer complexa. No entanto, seguindo alguns passos estratégicos, esse processo pode ser simplificado, tornando sua candidatura eficiente e sem estresse. Segundo Gabrielle Hayashi Santos, consultora de educação internacional, "o planejamento adequado é o ponto-chave para uma candidatura de sucesso, além de garantir que você esteja alinhado com as expectativas das instituições". A seguir, explicamos como se organizar da melhor forma.


1. Verifique as competências linguísticas
O primeiro passo é identificar as línguas que você domina e mapear as universidades com base nisso. Por exemplo, se você tem conhecimento de inglês, pode buscar instituições em países de língua inglesa ou que ofereçam cursos em inglês. Não domina outra língua além do português? Portugal pode ser uma opção.


2. Escolha o curso e o nível de estudo
Defina qual curso você deseja fazer e o nível educacional. Isso pode incluir mobilidade acadêmica, mestrado, doutorado ou pós-doutorado. Ao ter esses fatores claros, você pode buscar instituições que ofereçam programas adequados para sua área de interesse.


3. Mapeie e classifique as instituições
Depois de escolher o curso e o nível, pesquise as universidades que atendem seus requisitos. Aqui, é importante fazer uma lista ampla e começar a investigar os recursos que cada uma oferece, como corpo docente, ex-alunos e estrutura do curso. Conforme sua pesquisa avança, faça um ranking das instituições que mais se alinham com seus objetivos futuros.


4. Contato com professores (para mestrado e doutorado)
Se você está se candidatando a mestrado ou doutorado, considere entrar em contato com possíveis orientadores. Isso é particularmente importante para programas mais acadêmicos, já que estabelecer um bom relacionamento com professores pode ajudar no processo de seleção e ampliar seu networking. "Ter um orientador comprometido faz toda a diferença, pois você já começa com um direcionamento mais claro sobre sua pesquisa", diz Gabrielle.


5. Organização dos prazos e documentos
Faça uma planilha com os prazos de cada programa. Liste os documentos necessários, como currículo, carta de motivação, carta de recomendação, histórico escolar e diplomas traduzidos. Muitos desses documentos exigem tradução juramentada, então planeje com antecedência. Além disso, verifique se é necessário realizar algum teste de proficiência, como Teste de Inglês como uma Língua Estrangeira (TOEFL) ou Sistema de avaliação na língua inglesa internacional (IELTS), e se precisa fazer o Graduate Record Examination (GRE) ou Exame de Admissão para Graduados em Administração (GMAT), principalmente nos EUA e Canadá.


6. Provas e estratégias pós-pandemia
A pandemia trouxe mudanças no processo de admissão de várias universidades, como a flexibilização do GRE e GMAT. Em alguns casos, essas provas se tornaram opcionais. A decisão de fazer ou não deve ser estratégica, dependendo de suas metas e da instituição. "Mesmo que algumas instituições não exijam essas provas, fazer o exame pode ser um diferencial competitivo", recomenda Gabrielle.


Por fim, manter uma organização clara e definir um cronograma vai garantir que você esteja bem preparado para se candidatar a universidades de todo o mundo. E lembre-se de explorar oportunidades de bolsas de estudo, como a
Reach Oxford Scholarship (Oxford) , a Clarendon Scholarship , o DAAD , a Yenching Academy e a Vanier Canada Graduate Scholarship . Essas oportunidades podem abrir portas e tornar sua experiência internacional ainda mais acessível.
 

Gabrielle Hayashi Santos - Formada em Relações Internacionais pela UNISAGRADO, doutoranda em Política de Educação Internacional e consultora em Educação e Internacionalização de Carreiras. Gabrielle, tem 26 anos, já conquistou mais de 20 bolsas de estudos internacionais para realizar programas de estudo e trabalho no exterior, possui mestrado em Desenvolvimento e Governo pela bolsa DAAD Helmut Schmidt do DAAD, realizou estágios na Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Young America Business Trust (YABT) e atualmente é aluna do primeiro ano de PhD na University of Maryland em Política Educacional Internacional.


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