Segundo neuropedagoga
Mara Duarte, profissionais têm a capacidade de influenciar diretamente o
desenvolvimento e a experiência de aprendizagem
Quando se trata de inclusão, os professores
desempenham um papel fundamental, pois estão na linha de frente do processo educacional
e têm como missão entender as diferenças de cada aluno para que possam adotar
estratégias práticas que facilitem e estimulem o aprendizado.
Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora da Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de
oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no
processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas
cognitivas e comportamentais, quanto nas afetivas e sociais, os professores têm
a capacidade de influenciar diretamente o desenvolvimento e a experiência de
aprendizagem de todos os alunos, especialmente dos neurodivergentes, com
necessidades especiais ou que enfrentam barreiras sociais e culturais. “O papel
do professor é essencial para garantir que a inclusão não seja apenas um
princípio teórico, mas uma prática real e eficaz no ambiente escolar”, afirma.
De acordo com a neuropedagoga, todo professor tem a
missão especial de educar os alunos e realizar um trabalho diário de inclusão.
“Tudo parte do professor e da forma como ele trabalha ao facilitar o processo
de inclusão em sala de aula. Por isso, é importante que ele esteja sempre
atualizando seu conhecimento, a fim de reunir os saberes teóricos e
metodológicos fundamentais para intervir”, diz Mara Duarte.
Para a especialista, é fundamental que o professor
esteja preparado para saber reconhecer e lidar com todo tipo de diferença e
situação em sala de aula. “Algo que consideramos fundamental, por exemplo, é
que todo professor saiba Libras. Quando os professores aprendem, eles se
capacitam para se comunicar efetivamente com alunos surdos, garantindo que esses
alunos tenham acesso pleno ao conteúdo escolar e possam participar ativamente
das atividades em sala de aula”, exemplifica.
Confira como o professor pode auxiliar na inclusão
de forma prática em sala de aula:
Criando um ambiente acolhedor: Cabe ao professor criar um ambiente que valorize a diversidade e
promova a aceitação de todas as diferenças. “Isso ajuda a construir um espaço
onde todos os alunos se sentirão seguros e respeitados”, avalia Mara
Duarte.
Adaptando métodos de ensino: Para incluir e educar alunos neurodivergentes ou com necessidades
especiais, o professor precisa adaptar métodos de ensino, o que pode incluir o
uso de materiais didáticos diferenciados, estratégias inclusivas e a
modificação de avaliações.
Incentivando a participação: Ao incentivar a participação ativa de todos os alunos, o professor
garante que todos tenham a oportunidade de expressar suas ideias e contribuir.
Estimulando a empatia: Cabe ao professor estimular valores como empatia, respeito e
solidariedade. “Isso ajuda a criar uma cultura escolar mais inclusiva e
tolerante em sala de aula e, consequentemente, na sociedade”, afirma Mara.
Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.
Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/
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