O autodiagnóstico é um dos maiores erros
Além
de prestar mais que atenção nas áreas mais comuns do organismo como doenças e
ferimentos por exemplo, também temos que dar foco a nossa saúde bucal, pois a
halitose, popularmente conhecida como mau hálito, afeta aproximadamente 50
milhões de brasileiros, impactando significativamente o emocional e social
destes indivíduos. Apesar de não ser uma doença, a halitose é um sinal de que
algo no organismo não está em equilíbrio, podendo ter origens nasais ou bucais.
A
dentista especialista em halitose Dra. Cláudia Gobor comenta que existem cerca
de 60 causas para o mau hálito, que podem ser reais ou imaginárias. A halitose
real é caracterizada por um odor ofensivo no fluxo respiratório, enquanto a
pseudo-halitose ocorre quando o indivíduo acredita ter mau hálito sem a
presença de odores detectáveis.
"O
impacto da halitose vai além do desconforto físico, afetando profundamente a
autoestima e a vida social dos pacientes. Muitas pessoas com mau hálito
desenvolvem insegurança, isolamento social e até depressão, evidenciando a
necessidade de uma abordagem psicológica durante o tratamento", diz a Dra.
Cláudia.
A
fadiga olfatória, uma adaptação do organismo que reduz a sensibilidade a odores
constantes, é uma das razões pelas quais os indivíduos não percebem seu próprio
mau hálito. Esse fenômeno dificulta a autoidentificação do problema, levando a
constrangimentos sociais evitáveis.
"O
autodiagnóstico de halitose é pouco confiável, e as técnicas comuns, como
cheirar a própria mão, não são precisas. Consultar um profissional
especializado é fundamental para identificar corretamente as causas e tratar a
condição de maneira eficaz. A avaliação inclui exames clínicos, salivares e até
testes específicos como o teste organoléptico, que mede a sensibilidade do olfato
a distâncias curtas", comenta a especialista em halitose.
Manter
uma boa saúde bucal é essencial para prevenir a halitose. Isso envolve escovar
os dentes após as refeições, usar fio dental, limpar a língua e manter uma
alimentação equilibrada. A hidratação adequada e a ausência de problemas bucais
como cáries e gengivites também são cruciais.
Profissionais
capacitados podem recomendar produtos específicos, como enxaguantes bucais, de
acordo com as causas identificadas da halitose. A condição multifatorial da
halitose requer uma investigação individualizada para um tratamento eficaz.
Em resumo, a halitose não é apenas um problema de saúde bucal, mas um indicador de que algo no organismo precisa de atenção. Procurar ajuda profissional e manter bons hábitos de higiene são passos essenciais para garantir não só um hálito fresco, mas também uma melhor qualidade de vida.
Bom hálito Curitiba
Dra. Cláudia C. Gobor
Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
(41) 3022-3131 | (41) 99977-7087
@bomhalitocuritiba
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