Terapeuta
integrativa e especialista em respiração consciente, Regina Pocay fala sobre a
importância das mulheres olharem cada vez mais para si
O Agosto Lilás é um mês dedicado à conscientização
e combate à violência contra a mulher e busca fortalecer a luta pelos direitos
delas através da promoção de ações de prevenção e enfrentamento à violência
doméstica. Essencial, a iniciativa destaca a importância de políticas públicas
e iniciativas sociais que protejam e empoderem as mulheres em todo o país.
Diante da triste estatística de que centenas de
mulheres sofrem diariamente com algum tipo de violência, muitas vezes dentro de
suas próprias casas, a terapeuta integrativa e especialista em respiração
consciente, Regina Pocay, enfatiza a importância do autoconhecimento como uma
poderosa ferramenta na luta contra a violência.
"É essencial que as mulheres olhem para si
mesmas e reconheçam o seu valor. O autoconhecimento é um pilar fundamental para
que elas se fortaleçam internamente e saibam que têm direitos, que são
importantes e merecem respeito," diz Regina.
O que é o Agosto Lilás?
O Agosto Lilás faz referência à Lei Maria da Penha,
que completa mais um ano de existência em agosto e é uma das legislações mais
avançadas no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Embora a violência física seja a mais conhecida, os
abusos contra a mulher podem se manifestar de várias formas:
- Violência física: agressões que causam dano à
integridade ou saúde corporal da mulher;
- Violência psicológica: comportamentos que causam
dano emocional e diminuição da autoestima, como ameaças, humilhação e
isolamento;
- Violência sexual: ato ou tentativa de manter
relação sexual não consentida pela mulher;
- Violência patrimonial: qualquer conduta que
configure retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens da
mulher;
- Violência moral: ações que configurem
calúnia, difamação ou injúria.
Regina reforça que o autoconhecimento permite às
mulheres reconhecerem suas emoções, identificar situações de abuso e buscar
ajuda com mais assertividade. "Quando uma mulher se conhece profundamente,
ela se torna mais segura e capaz de tomar decisões que preservem sua
integridade física e emocional," diz. "É um processo de empoderamento
contínuo, que envolve autoaceitação e a busca por uma vida livre de violência.
O que espero, ao reforçar a importância do autoconhecimento, é que cada mulher
possa olhar para dentro de si e descobrir a força que possui",
conclui.
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