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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Agosto Lilás: o autoconhecimento como pilar no combate à violência contra a mulher

Terapeuta integrativa e especialista em respiração consciente, Regina Pocay fala sobre a importância das mulheres olharem cada vez mais para si

 

O Agosto Lilás é um mês dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher e busca fortalecer a luta pelos direitos delas através da promoção de ações de prevenção e enfrentamento à violência doméstica. Essencial, a iniciativa destaca a importância de políticas públicas e iniciativas sociais que protejam e empoderem as mulheres em todo o país.

Diante da triste estatística de que centenas de mulheres sofrem diariamente com algum tipo de violência, muitas vezes dentro de suas próprias casas, a terapeuta integrativa e especialista em respiração consciente, Regina Pocay, enfatiza a importância do autoconhecimento como uma poderosa ferramenta na luta contra a violência.

"É essencial que as mulheres olhem para si mesmas e reconheçam o seu valor. O autoconhecimento é um pilar fundamental para que elas se fortaleçam internamente e saibam que têm direitos, que são importantes e merecem respeito," diz Regina. 


O que é o Agosto Lilás?

O Agosto Lilás faz referência à Lei Maria da Penha, que completa mais um ano de existência em agosto e é uma das legislações mais avançadas no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.

Embora a violência física seja a mais conhecida, os abusos contra a mulher podem se manifestar de várias formas:

  1. Violência física: agressões que causam dano à integridade ou saúde corporal da mulher;
  2. Violência psicológica: comportamentos que causam dano emocional e diminuição da autoestima, como ameaças, humilhação e isolamento;
  3. Violência sexual: ato ou tentativa de manter relação sexual não consentida pela mulher;
  4. Violência patrimonial: qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens da mulher;
  5. Violência moral: ações que configurem calúnia, difamação ou injúria.

Regina reforça que o autoconhecimento permite às mulheres reconhecerem suas emoções, identificar situações de abuso e buscar ajuda com mais assertividade. "Quando uma mulher se conhece profundamente, ela se torna mais segura e capaz de tomar decisões que preservem sua integridade física e emocional," diz. "É um processo de empoderamento contínuo, que envolve autoaceitação e a busca por uma vida livre de violência. O que espero, ao reforçar a importância do autoconhecimento, é que cada mulher possa olhar para dentro de si e descobrir a força que possui", conclui. 

 

Regina Pocay - educadora, terapeuta integrativa, pós graduanda em Neurociências e Comportamento, e especialista em Respiração Consciente. É idealizadora do método Realize - processo de desenvolvimento pessoal e equilíbrio emocional - e há mais de 20 anos trabalha com pessoas, através de atendimentos individuais e em grupo.

 

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