Sibutramina, orlistat ou semaglutida,
canetinhas diversas e por aí vai. As medicações caíram – literalmente – na boca
do povo, mas além de servirem de tratamento da obesidade ou do
sobrepeso, também tratam doenças como pressão alta, diabetes mellitus ou
colesterol alto. Por isso, a médica nutróloga
Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento da capital paulista,
explica os prós e os cuidados com as medicações que estão cada vez mais em
alta.
“Medicações precisam ser devidamente prescritas de acordo com a
necessidade de cada paciente e são muito bem indicadas quando a perda de peso
não está surtindo efeito apenas com a prática de atividades físicas e com uma
alimentação saudável e equilibrada, mas como servem para aumentar a sensação de
saciedade ou bloquear a absorção de parte da gordura dos alimentos, por exemplo,
precisam ser utilizados com cautela”, alerta a especialista.
Dra. Ana explica que as medicações são indicadas para pacientes
obesos, ou seja, com IMC superior a 30 Kg/m² ou para pacientes com sobrepeso
com IMC superior a 27 Kg/m² associado a doenças como diabetes, colesterol alto
ou pressão alta. “Após uma avaliação criteriosa do estado de saúde, realização
de exames e avaliação dos hábitos de vida é que as medicações são prescritas e
começam a fazer afeito benéfico o organismo”, diz.
Como eles agem diminuindo o apetite, naturalmente há uma redução
do número de calorias consumidas ao longo do dia e aumento da sensação de
saciedade, assim, a pessoa começa a comer sem exageros. “Os remédios ainda
ajudam a acelerar o metabolismo e a queima de gordura já que bloqueiam a
absorção de parte da gordura dos alimentos e as elimina pelas fezes”, explica a
especialista que alerta: “Mesmo com tantos benefícios, quando utilizados de
forma indevida, as medicações podem resultar em dependência química, efeito sanfona
e efeitos colaterais indesejados, como alterações gastrointestinais, insônia e
alterações cardíacas, por exemplo”.
Dra. Ana ainda alerta para pessoas que não se enquadram na necessidade de tomar medicações, mas fazem isso de maneira insegura, apenas pela busca da perda de peso mais rápida. “Com auxílio de medicação ou não, emagrecer tem que ser sempre de maneira saudável e de modo eficaz, caso contrário, a perda de peso pode ser apenas temporária e o efeito rebote vir à tona”, finaliza.
FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Atualmente, dedica-se à frente da sua clínica especializada em emagrecimento, para melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
draanaluisavilela
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