Especialista
explica como funcionam os procedimentos a laser e remoção químicaFreepik
A moda está inserida na sociedade o tempo todo, em
todas as áreas, inclusive na estética. Há pouco mais de cinco anos, a moda era
fazer a sobrancelha bem marcada com a técnica da micropigmentação conhecida
como "esfumada", onde se preenchia toda a sobrancelha de maneira bem
aparente e forte, parecia uma solução ideal naquele momento. Só que devido ao
boom da época, muita gente fez o procedimento e se arrependeu porque agora a
moda passou e muita gente está se perguntando: será que existe algo que possa
ser feito para corrigir isso?
Thassia Piezzaroli, esteticista e
micropigmentadora, garante que sim. “Quando falamos em sobrancelha muito
marcada, inicialmente estamos nos referindo à maquiagem definitiva, que era
comum entre as vovós e tias mais velhas há mais ou menos 20 anos. Essas
técnicas eram aplicadas nas sobrancelhas, contorno dos olhos e lábios,
resultando em linhas escuras e que com o tempo ficavam super coloridas em tons
azulados, verdes ou roxos. Era a mesma técnica das tatuagens, a mesma tinta inclusive,
mas conforme as células de defesa do organismo expulsaram lentamente o
pigmento, foi ficando aquele aspecto desbotado que pode ser retirado com o
laser, exatamente como se faz com as tatuagens”, explica.
A moda das sobrancelhas de 8 ou 10 anos atrás trouxe
a explosão da micropigmentação esfumada, que ainda se assemelhava a uma
tatuagem, mas com pigmentos diferentes e um pouco mais leves. Mesmo assim,
muito pigmento era colocado na pele e as cores fortes deixaram esse excesso até
hoje. Para se ter uma ideia, hoje temos técnicas mais avançadas e valorizadas
dentro da micropigmentação, como a microblading ou nanoblading têm a
durabilidade de cerca de um ano. “Essa micropigmentação mais antiga era chamada
de esfumada. Depois veio a shadow, uma técnica mais nova e mais leve, mas ainda
com cor bem presente”, acrescenta Thassia.
Segundo a especialista, a boa notícia é que é
possível, sim, remover esses pigmentos e de qualquer técnica, inclusive a fio a
fio. Dois procedimentos básicos ajudam na remoção, seja porque a pessoa não
gostou do resultado ou porque já não se identifica mais com aquela aparência: o
laser e a despigmentação química.
Laser
Várias famosas já utilizaram essa técnica, que é realizada através de um aparelho que emite uma luz na pele e diminui o tamanho das partículas de pigmento, facilitando a absorção pelo organismo. “O número de sessões depende da quantidade de pigmento. Quanto menos houver, mais rápido é o processo. Com pouco pigmento, cerca de duas sessões podem ser suficientes; com muito pigmento, podemos chegar a dez sessões”, explica a especialista.
Despigmentação química
Nesse caso, um aparelho chamado dermógrafo – o mesmo utilizado para a micropigmentação – em vez de injetar pigmento, injeta um ácido na pele, causando uma descamação controlada de dentro para fora. A pele inflama, descama e o pigmento é eliminado a medida que a pele se regenera. “A despigmentação química é eficaz para qualquer cor de pigmento, enquanto o laser é mais específico para pigmentos escuros. Para pigmentos coloridos, o laser utilizado é diferente”, finaliza Thassia, que também é especialista em estrias, manchas brancas e cicatrizes.
Thassia Piezzaroli - esteticista, micropigmentadora e desenvolveu um método autoral para melhorar o aspecto de estrias, manchas brancas e cicatrizes, o Microderme. Também é empresária, mentora e formadora de profissionais na área da beleza pela internet, através de cursos online - é pioneira na venda de cursos online e muito antes da pandemia, já falava sobre a importância do posicionamento digital. Também é sócia do fenômeno Natalia Beauty na área educacional e já formou mais de 20 mil alunas por todo o Brasil e em 36 países ao redor do mundo. Seu faturamento total chega a 32 milhões de reais, sendo 16 milhões só em 2023. Em 2024, a projeção é de alcançar mais 30 milhões de reais. @thassiapiezzaroli
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