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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Água tratada perdida poderia abastecer 54 milhões de brasileiros por um ano, enquanto mais de 32 milhões de brasileiros vivem sem o recurso


  • A água potável perdida na operação, abasteceria toda população do Rio Grande do Sul (10,6 milhões de habitantes) por mais de cinco anos
  • O volume desperdiçado poderia abastecer o equivalente à toda população da região Nordeste
  • Mais de 7,6 mil piscinas de água potável são desperdiçadas todos os dias
  • Considerando todas as perdas físicas, seria possível abastecer os 17,9 milhões de brasileiros que vivem em favelas por mais de três anos
  • Frente aos impactos das mudanças climáticas, a redução do desperdício implicaria na disponibilidade de mais água sem a necessidade de captação em novos mananciais
  • Redução de perdas de água de 37,8% para 25% resultaria em ganhos de R$40,9 BI até 2034


O Instituto Trata Brasil (ITB), organização da sociedade civil que busca a universalização do saneamento no país, em parceria com a consultoria GO Associados, publica o “Estudo de Perdas de Água 2024 (SNIS, 2022): Desafios na Eficiência do Saneamento Básico no Brasil”, que busca expor o grande problema econômico e social da ineficiência no controle de perdas de água em nosso país. 

O estudo foi elaborado a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, ano-base 2022) e compreende uma análise do Brasil, de suas cinco macrorregiões, das 27 Unidades da Federação e também dos 100 municípios mais populosos do país (incluindo as capitais dos estados), que figuraram no Ranking do Saneamento de 2024. No Brasil, ainda existem cerca de 32 milhões de pessoas que sofrem com a ausência de água tratada. A situação torna-se ainda mais preocupante quando analisado o elevado índice de perdas na distribuição, em que 37,78% da água é perdida antes de chegar às residências brasileiras. 

Entre os gargalos a serem superados pelo país para a universalização do saneamento básico, é necessária maior eficiência no controle de perdas de água. O presente estudo aponta que o volume total de água não faturada em 2022 (cerca de 7,0 bilhões de m³) equivale a quase 7.636 piscinas olímpicas de água tratada desperdiçadas diariamente ou mais de sete vezes (7,1) o volume do Sistema Cantareira – o maior conjunto de reservatórios do estado de São Paulo. 

 

O QUE É PERDA DE ÁGUA?

No processo de abastecimento de água, pode haver perdas por vários motivos, como vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Esses desperdícios trazem impactos negativos ao meio ambiente, à receita e aos custos de produção das empresas, o que deixa mais caro o sistema como um todo, prejudicando, em última instância, todos os usuários. 

Então o ideal seria termos zero de perdas de água? Apesar da resposta ser sim, de acordo com a literatura sobre o tema[1], não ter perdas no sistema é algo inviável por limites econômicos (em determinado ponto, o custo fica superior ao do volume recuperado) e limites técnicos (existe um volume mínimo de perdas dadas as tecnologias atuais de materiais, ferramentas e logística). 

No Brasil, a definição de nível aceitável de perdas de água foi definida pela Portaria 490/2021, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que indica que para um município contar com níveis excelentes de perdas, deve ter no máximo 25% em perdas na distribuição e 216 L/ligação/dia em perdas por ligação[2].

 

IMPACTO DAS PERDAS DE ÁGUA NO BRASIL 

Para entender o impacto do controle de perdas, considerando-se somente as perdas físicas (vazamentos), o volume (mais de 3,6 bilhões de m³) seria suficiente para abastecer aproximadamente 54 milhões de brasileiros em um ano. Esta quantidade não somente equivale a mais de um quarto da população do país em 2022, como também está bastante acima do número de habitantes sem acesso ao abastecimento de água nesse ano, cuja grandeza situa-se em torno de 32 milhões. 

Além disso, com esse mesmo volume, seria possível abastecer os 17,9 milhões de brasileiros que vivem em favelas por mais de três anos. Ao meio ambiente, a redução dessas perdas implicaria a disponibilidade de mais recurso hídrico para a população sem a necessidade de captação em novos mananciais. 

Com o cenário de mudanças climáticas, os desafios para a disponibilidade hídrica nos mananciais se tornam cada vez mais evidentes. As perdas reais afetam diretamente os custos de produção e a demanda por água. Neste sentido, um elevado nível de perdas reais equivale a uma captação e a uma produção superiores ao volume efetivamente demandado, gerando ineficiências nos seguintes âmbitos:

 

Desequilíbrios na produção de água:

  • Maior custo dos insumos químicos, energia para bombeamento, entre outros fatores de produção;
  • Maior custo de manutenção da rede e de equipamentos;
  • Uso excessivo da capacidade de produção e de distribuição existente; e
  • Maior custo oriundo da possível utilização de fontes de abastecimento alternativas de menor qualidade ou de difícil acesso.


Desequilíbrios ambientais:

  • Pressão excessiva sobre as fontes de abastecimento do recurso hídrico, uma vez que se capta mais água do que efetivamente chega à população; e
  • Maior custo posterior para mitigação dos impactos negativos dessa atividade (externalidades).

 

BENEFÍCIOS SOCIAIS COM A REDUÇÃO DE PERDAS

A tabela a seguir aponta as principais estatísticas descritivas a partir da redução de perdas de água não faturada, desagregadas por estado. 

Ao se admitir não uma eliminação total das perdas físicas, mas uma redução dos atuais 37,78% aos 25% previstos pela Portaria 490/2021, o volume economizado seria da ordem de 1,3 bilhão de m3. Isso equivale ao consumo médio do recurso de aproximadamente 22 milhões de brasileiros em um ano, mais da metade da quantidade de habitantes sem acesso ao abastecimento de água em 2022.

 

QUADRO 1: BENEFÍCIOS SOCIAIS DA REDUÇÃO DE PERDAS POR ESTADO (2022)

UF

Piscinas Olímpicas Diárias

População Potencialmente Atendida

AC

52

297.096

AL

147

303.879

AP

44

307.445

AM

266

1.096.435

BA

458

2.075.102

CE

203

848.329

DF

107

225.492

ES

131

349.011

GO

118

143.693

MA

414

1.912.420

MT

167

602.914

MS

115

184.048

MG

681

1.878.427

PA

265

591.915

PB

56

194.368

PR

305

929.900

PE

410

1.939.630

PI

157

554.337

RJ

1.007

606.301

RN

109

598.765

RS

512

1.459.696

RO

70

428.972

RR

45

252.365

SC

266

615.766

SP

1.377

2.390.337

SE

111

775.170

TO

41

109.747

BR

7.636

21.671.562

Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados. Nota: a população potencialmente atendida é calculada considerando-se somente as perdas físicas, e sua redução até a meta de 25% da Portaria 490/2021.


CENÁRIO NACIONAL DE PERDAS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS

Quando se comparam os indicadores de perdas de água do Brasil com os padrões internacionais, observa-se que o sistema de abastecimento ainda apresenta grande distância da fronteira tecnológica em termos de eficiência. As perdas de água no Brasil situaram-se em torno de 35% (a depender do indicador observado) em 2022, cerca de 20 pontos percentuais acima da média dos países desenvolvidos, que foi de 15%. 

Indicador mais comumente utilizado para a análise geral de perdas no país, o IN049 – Índice de Perdas na Distribuição busca estabelecer uma relação entre a água produzida e a água efetivamente consumida nas residências. Ele apresentou uma discreta melhora no último ano, porém o valor ainda é significativamente superior à meta de 25%.

 

Quadro 2: Evolução das Perdas na Distribuição no Brasil, 2018–2022

Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados.


MAIORES REDUÇÕES DE PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO NOS ÚLTIMOS ANOS

 

QUADRO 3: MELHORES EVOLUÇÕES DO IN049 – ÍNDICE DE PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO

Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados. Nota: Evolução em pontos percentuais.

Entre os municípios com as evoluções de maior destaque está Cariacica (ES)

, que apresentou a maior redução no índice nos últimos cinco anos – a cidade evoluiu em 34,1 pontos percentuais (p.p.) e apresentou apenas 25,03% de perdas de água em 2022, índice próximo da meta estabelecida para 2034 pela Portaria 490/2021 do MDR de se alcançar 25% em perdas na distribuição (IN049).

 

CENÁRIO INTERNACIONAL

No cenário internacional, para efeito de comparação do indicador de perdas brasileiro com o de outros países, a fonte utilizada é a International Benchmarking Network for Water and Sanitation Utilities (IBNET) - vale destacar que a periodicidade dos dados disponíveis varia bastante entre os países. Para fins de comparação, no caso brasileiro, foi considerado o IN049 – Índice de Perdas na Distribuição do SNIS de 2022, no valor de 37,78%. 

Observa-se que o Brasil está distante tanto de países desenvolvidos, como de seus pares em desenvolvimento. O país obteve a 78ª posição no ordenamento das 139 nações analisadas, ficando atrás da China de 2012, com 20,54%, da Rússia de 2020, com 26,59%, e da África do Sul de 2017, com 33,73%, estando à frente somente da Índia de 2009, que tinha 41,27% de perdas de água[3].

 

RECORTE POR REGIÃO

A situação de perdas no Brasil apresenta significativas diferenças quando se comparam suas diversas macrorregiões. É possível concluir que Norte e Nordeste são as mais carentes e que devem enfrentar os maiores desafios para reduzirem seus índices de perdas. Além disso, essas regiões também são aquelas que possuem os piores indicadores de atendimento de água, de coleta e de tratamento de esgotos. 


Quadro 4: Perdas na Distribuição por Macrorregião Brasileira, 2022


                                      Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados.


TABELA 1 – INDICADORES DE ACESSO À ÁGUA NAS REGIÕES


Fonte: SNIS 2022


Ao longo do período analisado, é notável que não houve nenhuma evolução significativa nos indicadores de perdas sob a perspectiva macrorregional (quadro abaixo). Pelo contrário, a tendência é de estagnação, com poucas exceções. No indicador de perdas na distribuição, a macrorregião que mais apresentou piora no último quinquênio de dados do SNIS, 2018–2022, foi a Nordeste, com aumento de 0,69 ponto percentual. Por outro lado, observa-se a notável melhora na macrorregião Norte, com redução de 8,59 pontos percentuais no mesmo período, embora ainda seja o maior índice dentre as macrorregiões brasileiras.

 

Quadro 5: Evolução das Perdas na Distribuição por Macrorregião


Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados.

 

RECORTE DE INDICADORES POR ESTADO

Analisando os indicadores de perdas a nível estadual, a tendência observada anteriormente é mantida, com os estados das macrorregiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentando desempenho acima da média nacional, e os estados das macrorregiões Norte e Nordeste abaixo dela.

 

Quadro 6: Perdas na Distribuição por Estado, 2022

Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados.

 

Quadro 7: Perdas por Ligação por Estado, 2022

Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados. Nota: unidades em L/ligação/dia

  

RECORTE PARA OS 100 MAIORES MUNICÍPIOS BRASILEIROS

A média dos 100 maiores municípios no índice de perdas de água na distribuição foi de 35,04%, valor inferior à média nacional de 37,78%. Entretanto, o índice continua distante dos padrões de excelência estabelecidos pela Portaria 490/2021.

 

DESTAQUES MUNICIPAIS POSITIVOS

Somente nove dentre os 100 municípios mais populosos do Brasil em 2022 atendiam às metas da Portaria 490/2021 simultaneamente, indicando haver um longo caminho a ser percorrido na busca pela redução das perdas de água.

 

Quadro 8: Municípios com Padrões de Excelência em Perdas de Água

Município

UF

IN049 (%)

IN051 (L/lig./dia)

Goiânia

GO

17,27

99,41

Campo Grande

MS

19,80

114,62

Limeira

SP

20,19

128,82

Petrópolis

RJ

23,35

134,52

Campinas

SP

20,19

144,85

Maringá

PR

23,39

143,56

Suzano

SP

23,05

143,99

São José do Rio Preto

SP

20,54

154,97

Caruaru

PE

24,57

158,15

Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados.

 

DESTAQUES MUNICIPAIS NEGATIVOS

Dos 100 municípios considerados, apenas 14 possuem níveis de perdas na distribuição menores que 25% (valores considerados como adequados). Os dados mostram ainda que 1/5 da amostra (20 municípios) tem perdas na distribuição superiores a 50%, existindo assim grande potencial de redução de perdas de água na distribuição nesses municípios.

 

Quadro 9: Piores Índices de Perdas na Distribuição

 

Colocação

Município

UF

IN049 (%)

91

Rio Branco

AC

56,59

92

Ribeirão das Neves

MG

56,61

93

Cuiabá

MT

58,99

94

Recife

PE

60,09

95

Rio de Janeiro

RJ

60,66

96

São João de Meriti

RJ

66,12

97

Belford Roxo

RJ

66,40

98

Jaboatão dos Guararapes

PE

69,38

99

Macapá

AP

71,43

100

Porto Velho

RO

77,32

 

Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados.

 

RECORTE PARA AS CAPITAIS BRASILEIRAS

 

No índice de perdas na distribuição, apenas duas das 27 capitais apresentaram valores inferiores à meta de 25%, Goiânia (GO) e Campo Grande (MS). O indicador médio do grupo foi de 43,17%, superior à amostra dos 100 municípios mais populosos do país e à média nacional, e ainda mais distante, portanto, da meta de 25%, regulamentada pela Portaria 490/2021. Novamente, há municípios com níveis alarmantes, como Porto Velho (RO), com 77,32%, e Macapá, com 71,43%.

 

QUADRO 10: PRINCIPAIS INDICADORES DE PERDAS DE ÁGUA DAS CAPITAIS BRASILEIRAS


Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados. Nota: a população potencialmente atendida é calculada considerando-se somente as perdas físicas, e uma redução do IN049.


GANHOS ECONÔMICOS COM A REDUÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA POTÁVEL

Para calcular os ganhos econômicos ao país pela redução de perdas, o estudo apresentou uma análise de três cenários: o otimista, o realista e o pessimista. Cada um deles responde à média nacional do nível de perdas a ser alcançada em 2034: 15% (cenário otimista), 25% (cenário realista) e 35% (cenário pessimista).

 

QUADRO 11: SUMÁRIO DOS IMPACTOS DE REDUÇÃO DAS PERDAS


Fonte: SNIS (2022). Elaboração: GO Associados.


No Cenário Realista, é possível constatar que existe um potencial de ganhos brutos com a redução de perdas de água de R$ 40,9 bilhões até 2034. Caso sejam considerados os investimentos necessários para a redução de perdas, o benefício líquido gerado pela redução de perdas é da ordem de R$ 20,4 bilhões em 11 anos.

 

CONCLUSÃO

A universalização do saneamento básico está intimamente ligada aos esforços para aumentar a eficiência no controle e na redução de perdas de água. O lento progresso indica uma grande dificuldade de atingirmos as metas pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, de fornecer água potável a 99% da população até 2033. É imprescindível combater as perdas de água para que, por meio de sistemas de distribuição de água eficientes, possa-se garantir o acesso pleno a esse recurso vital para todos os brasileiros. 

Os efeitos das mudanças climáticas são uma realidade vivida no país, refletindo-se em impactos diretos no acesso à água potável. Reduzir as perdas significaria aumentar a disponibilidade de recursos hídricos no sistema de distribuição sem a necessidade de aumentar o volume de água captado e de explorar novos mananciais, o que resulta em menores custos e evita prejudicar o meio ambiente. É necessário o fomento de políticas públicas, projetos e inovações, além de aumentar e acelerar o ritmo dos investimentos para atingirmos a meta estabelecida pela Portaria 490/2021 de se alcançar 25% em perdas na distribuição até o ano de 2034. 

Ano após ano, observamos uma lenta evolução nos indicadores de perdas de água, enquanto milhões de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade à água potável para ter uma vida minimamente digna. São mais de 7,6 mil piscinas de água potável desperdiçadas todos os dias. Além de afetar o abastecimento de água dos habitantes, esse desperdício exacerbado resulta em impactos ambientais severos, uma vez que os efeitos das mudanças climáticas, como vemos na tragédia vivida pela população do Rio Grande do Sul, estão cada vez mais presentes no país, afetando diretamente a disponibilidade hídrica para a população. Esforços e investimentos em redução de perdas de água são necessários para mitigar os impactos climáticos, promover maior segurança hídrica e fortalecer a infraestrutura das cidades."– analisa a executiva. 

A calamidade recente enfrentada pelo Rio Grande do Sul, com enchentes devastadoras, destaca a necessidade urgente de uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos no Brasil. A despeito do elevado volume oriundo das chuvas, essa água não é potável, de modo que muitas residências ficaram desabastecidas, pois as estações de tratamento estavam literalmente submersas. Neste sentido, com perdas de água na casa dos 40% no Brasil, onde muitas regiões ultrapassam esse valor, fruto de vazamentos e de gestão ineficaz, é crucial investir em infraestrutura, tecnologia e políticas públicas eficazes. A combinação de infraestrutura inadequada com frequência cada vez maior de eventos climáticos extremos permite que situações como a do Rio Grande do Sul se repitam, resultando em prejuízos incalculáveis. Portanto, se há uma lição a ser aprendida desta situação, depreende-se a importância de ações concretas e imediatas, visando garantir a segurança hídrica e o atendimento às metas da Portaria 490/2021 de modo a prevenir futuras tragédias.” – comenta o Professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV) e Sócio-Executivo da GO Associados, Gesner Oliveira.

 


Instituto Trata Brasil (ITB)



[1] Consultar referencial teórico sobre perdas de água presente no estudo. Link: https://tratabrasil.org.br/perdas-de-agua-2024/

[2] Consultar referencial legal sobre perdas de água presente no Estudo.

[3] É importante levar em consideração que, em muitos países, a diferenciação entre o volume consumido e o volume faturado não é comumente utilizada. Assim sendo, as estatísticas apresentadas têm como propósito evidenciar a tendência geral, uma vez que a comparação entre os indicadores pode gerar distorções oriundas das diferentes metodologias de cálculo.




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