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domingo, 30 de junho de 2024

Transporte de animais: Como se preparar para a viagem ou ida ao veterinário?

Mudança de ambiente pode ser um fator estressante para os animais, mas algumas dicas podem auxiliar para que o processo ocorra de forma mais tranquila possível 

 

Seja para um check-up no consultório veterinário ou para aproveitar uma viagem na companhia dos tutores, o transporte dos pets exige uma preparação cuidadosa. Para garantir que o passeio seja feito com segurança e tranquilidade é preciso garantir que os animais estejam tranquilos e confortáveis.

O primeiro passo é selecionar os itens adequados. Se for uma viagem de carro ou uma ida ao médico-veterinário, por exemplo, a caixa de transporte é essencial. Ela deve ser do tamanho certo para o animal, permitindo que ele se mova no interior da caixa. Outra opção são os assentos pets, neste caso o acessório é instalado no banco do veículo. Para cães de grande porte o mais indicado é o cinto de segurança específico para animais, que se prende ao peitoral e ao engate do cinto de segurança do veículo e garante que ele fique seguro durante a viagem. Além dos riscos para segurança, caso o pet seja levado de forma incorreta, o motorista está sujeito a multa prevista no Código de Trânsito Brasileiro. “O tutor deve garantir que o pet esteja devidamente posicionado no local visto que esses itens são imprescindíveis para proteger os animais caso ocorra freadas bruscas e colisões”, afirma a Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba.

Vale lembrar que para viagens mais longas é preciso fazer paradas regulares para que o animal possa se exercitar, beber água e fazer suas necessidades.

Agora, se a aventura com o companheiro de quatro patas for uma viagem de avião é fundamental verificar as exigências da companhia aérea com antecedência. Isso inclui atestados de saúde, vacinas e antiparasitários. Além disso, cada empresa tem determinações em relação ao peso e tamanho dos animais que podem ser transportados na cabine ou na área de carga. A caixa de transporte do pet também deve ser aprovada pela companhia aérea, com tamanho e ventilação adequados. Acostumar o animal ao item transporte antes da viagem pode ajudar a reduzir o estresse durante o vôo.

“Antes de qualquer viagem, uma visita ao veterinário é indispensável. É importante garantir que o animal esteja saudável e apto para viajar. O profissional também pode verificar se todas as vacinas estão em dia e prescrever medicamentos para enjôo ou ansiedade, se necessário”, detalha Marina.

Outro ponto de atenção é a identificação do pet, uma coleira com placa contendo o nome do animal e um telefone de contato é essencial, assim como o uso de um microchip.

“No dia da viagem, alimente o animal com uma refeição leve algumas horas antes para evitar náuseas. Leve água fresca e um recipiente portátil para mantê-lo hidratado durante o trajeto. Mantenha o ambiente com uma temperatura agradável, evitando o calor ou frio excessivo, e garanta boa circulação de ar, especialmente se o animal estiver em uma caixa de transporte” explica Marina.

Para tornar o passeio mais confortável, o tutor pode levar os brinquedos favoritos do animal e uma manta ou cama familiar, que podem ajudar a criar um ambiente mais seguro e calmo. Para animais mais ansiosos agitados, vale cobrir a caixa de transporte com uma toalha ou manta durante o trajeto, evitando que tenha estímulos externos. Quando chegar ao destino, deve-se permitir que o pet explore o novo ambiente com tranquilidade, oferecendo água e comida em pequenos intervalos. Enquanto o animal conhece o local, o tutor pode preparar um local seguro e confortável onde ele possa descansar e se recuperar da viagem.

Outra dica que pode auxiliar durante o transporte é o uso de feromônios sintéticos, que podem ser aplicados tanto na caixa de transporte como serem utilizados no local da hospedagem. “Os feromônios são substâncias naturais produzidas e liberadas pelos animais durante momentos de tranquilidade e segurança. Por exemplo, quando estão felizes e confortáveis, os gatos demarcam o seu território como familiar esfregando a face em cantos, móveis, pessoas ou outros gatos em casa. O movimento de esfregar a cabeça, libera uma substância chamada feromônio facial felino. Quando estão presentes no ambiente, estes “sinais químicos” proporcionam tranquilidade e bem-estar aos gatos. Já os cães filhotes e adultos, na natureza, geralmente vivem em grupos e trocam mensagens liberadas no ar. Estas mensagens apaziguadoras são emitidas pelas cadelas durante a amamentação e pelas orelhas das cadelas adultas, proporcionando uma sensação de conforto e segurança”, conta a profissional.

A presença de feromônios, sejam eles naturais ou sintéticos, no ambiente faz com que o animal interprete que aquele local é seguro e isso proporciona bem-estar e conforto durante o transporte. 



Ceva Saúde Animal (Ceva)
www.ceva.com.br


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