Mudança de ambiente pode ser um fator estressante para os animais, mas algumas dicas podem auxiliar para que o processo ocorra de forma mais tranquila possível
Seja para um check-up no consultório veterinário ou
para aproveitar uma viagem na companhia dos tutores, o transporte dos pets
exige uma preparação cuidadosa. Para garantir que o passeio seja feito com
segurança e tranquilidade é preciso garantir que os animais estejam tranquilos
e confortáveis.
O primeiro passo é selecionar os itens adequados.
Se for uma viagem de carro ou uma ida ao médico-veterinário, por
exemplo, a caixa de transporte é essencial. Ela deve ser do tamanho certo para
o animal, permitindo que ele se mova no interior da caixa. Outra opção são os
assentos pets, neste caso o acessório é instalado no banco do veículo. Para
cães de grande porte o mais indicado é o cinto de segurança específico para
animais, que se prende ao peitoral e ao engate do cinto de segurança do veículo
e garante que ele fique seguro durante a viagem. Além dos riscos para
segurança, caso o pet seja levado de forma incorreta, o motorista está sujeito
a multa prevista no Código de Trânsito Brasileiro. “O tutor deve garantir que o
pet esteja devidamente posicionado no local visto que esses itens são
imprescindíveis para proteger os animais caso ocorra freadas bruscas e
colisões”, afirma a Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de
Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba.
Vale lembrar que para viagens mais longas é preciso
fazer paradas regulares para que o animal possa se exercitar, beber água e
fazer suas necessidades.
Agora, se a aventura com o companheiro de quatro
patas for uma viagem de avião é fundamental verificar as
exigências da companhia aérea com antecedência. Isso inclui atestados de saúde,
vacinas e antiparasitários. Além disso, cada empresa tem determinações em
relação ao peso e tamanho dos animais que podem ser transportados na cabine ou
na área de carga. A caixa de transporte do pet também deve ser aprovada pela
companhia aérea, com tamanho e ventilação adequados. Acostumar o animal ao item
transporte antes da viagem pode ajudar a reduzir o estresse durante o vôo.
“Antes de qualquer viagem, uma visita ao
veterinário é indispensável. É importante garantir que o animal esteja saudável
e apto para viajar. O profissional também pode verificar se todas as vacinas
estão em dia e prescrever medicamentos para enjôo ou ansiedade, se necessário”,
detalha Marina.
Outro ponto de atenção é a identificação do pet,
uma coleira com placa contendo o nome do animal e um telefone de contato é
essencial, assim como o uso de um microchip.
“No dia da viagem, alimente o animal com uma
refeição leve algumas horas antes para evitar náuseas. Leve água fresca e um
recipiente portátil para mantê-lo hidratado durante o trajeto. Mantenha o
ambiente com uma temperatura agradável, evitando o calor ou frio excessivo, e
garanta boa circulação de ar, especialmente se o animal estiver em uma caixa de
transporte” explica Marina.
Para tornar o passeio mais confortável, o tutor
pode levar os brinquedos favoritos do animal e uma manta ou cama familiar, que
podem ajudar a criar um ambiente mais seguro e calmo. Para animais mais
ansiosos agitados, vale cobrir a caixa de transporte com uma toalha ou manta
durante o trajeto, evitando que tenha estímulos externos. Quando chegar ao
destino, deve-se permitir que o pet explore o novo ambiente com tranquilidade,
oferecendo água e comida em pequenos intervalos. Enquanto o animal conhece o
local, o tutor pode preparar um local seguro e confortável onde ele possa
descansar e se recuperar da viagem.
Outra dica que pode auxiliar durante o transporte é
o uso de feromônios sintéticos, que podem ser aplicados tanto na caixa de
transporte como serem utilizados no local da hospedagem. “Os feromônios são
substâncias naturais produzidas e liberadas pelos animais durante momentos de
tranquilidade e segurança. Por exemplo, quando estão felizes e confortáveis, os
gatos demarcam o seu território como familiar esfregando a face em cantos,
móveis, pessoas ou outros gatos em casa. O movimento de esfregar a cabeça,
libera uma substância chamada feromônio facial felino. Quando estão
presentes no ambiente, estes “sinais químicos” proporcionam tranquilidade e
bem-estar aos gatos. Já os cães filhotes e adultos, na natureza, geralmente
vivem em grupos e trocam mensagens liberadas no ar. Estas mensagens
apaziguadoras são emitidas pelas cadelas durante a amamentação e pelas orelhas
das cadelas adultas, proporcionando uma sensação de conforto e segurança”,
conta a profissional.
A presença de feromônios, sejam eles naturais ou sintéticos, no ambiente faz com que o animal interprete que aquele local é seguro e isso proporciona bem-estar e conforto durante o transporte.
Ceva Saúde Animal (Ceva)
www.ceva.com.br
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