A agenda ESG (Environmental, Social and Governance), que ajuda as companhias a direcionarem suas marcas no sentido da sustentabilidade, engloba questões sociais, ambientais e, principalmente, a governança corporativa, cuja aplicação, ganha agora novas diretrizes a fornecedores de empresas da União Europeia. Com a aprovação pelo Parlamento Europeu da Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa (CS3D), organizações europeias com mais de mil funcionários e faturamento global acima de 450 milhões de euros, precisarão auditar seus fornecedores.
Com um ambiente globalizado e conectado, os
fornecedores brasileiros podem ser afetados, independentemente de seu tamanho,
a estarem em conformidade com a legislação europeia para manterem seus
negócios. Contudo, os negócios não correm riscos imediato, pois a previsão e
aplicação da nova legislação será entre 2027 e 2029, organizadas por porte de
empresa.
Ter as informações solicitadas pelo seu cliente, de
forma organizada, traduzida para o idioma adequado, em tempo hábil para uma
auditoria internacional é algo desafiador. Isso porque, além de gerenciar os
indicadores dentro da empresa, as organizações precisam ter esses pilares bem
estabelecidos em toda a cadeia produtiva que envolve: fornecedores, prestadores
de serviços e parceiros de negócios.
Desta forma, a governança é um pilar fundamental. É
essa disciplina que ajudará a criar as políticas em linha com os princípios da
sua empresa, para que, de forma clara e transparente, seja aplicada ao seu
ecossistema de funcionários, prestadores de serviço, fornecedores parceiros de
negócios e até mesmo seus clientes, cobrindo toda a cadeia produtiva,
auxiliando para a obtenção de indicadores e métricas, minimizando riscos e
eventuais penalidades no Brasil ou no exterior.
Não há dúvidas que a governança é um fator
primordial na gestão do ecossistema – contudo, também precisamos chamar atenção
para mais um fator indispensável para a aplicação deste conceito: o uso da
tecnologia. Com as políticas bem estabelecidas, diariamente são emitidos dados
e relatórios que, para terem o efeito almejado, necessitam de uma análise
rápida e assertiva. Neste aspecto, é humanamente impossível acompanhar essas
informações com eficiência e agilidade de forma manual.
Sendo assim, ao investirem em uma consultoria,
projetos e serviços para gestão da governança corporativa, é possível
estabelecer um conjunto de indicadores amplos, tendo em vista que tais análises
passam a ocorrer de forma automatizada, dando ganho de escalabilidade e
eficiência nas operações, seja dentro ou fora da organização.
Certamente, quanto maior nível de maturidade do
monitoramento dos indicadores de governança, todo o ecossistema da cadeia
produtiva é beneficiado, contratando produtos e serviços de melhor qualidade,
num modelo de círculo virtuoso, perceptível ao cliente no momento que adquire
seu produto/serviço. Assim, a empresa pode se beneficiar com o valor agregado,
posicionamento de marca e orgulho de seus empregados.
No entanto, essa mudança não acontece do dia para a
noite, e é algo que pode causar desconfortos. Por isso, uma alternativa para
isso é contar com o apoio de uma consultoria especializada. Afinal, o time de
especialistas poderá ajudar a empresa a identificar onde estão os gargalos da
organização, além de auxiliar na construção de políticas e na aplicação de
estratégias mais assertivas, tendo em vista a bagagem de experiência que pode
facilitar todo o processo.
Cada vez mais será exigido das organizações um nível de maturidade elevado para acompanhar as mudanças de mercado, e a melhor forma de garantir esse objetivo, sem dúvidas, é investir na governança, com o intuito de atingir o nível de sustentabilidade que os clientes da sua empresa almejam. O quanto antes as organizações adotarem a agenda ESG, melhores serão os resultados, afinal, para crescer, é preciso, antes, evoluir.
Luciano Guidetti - executivo de contas da Viceri-SEIDOR
www.viceri.com.br
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