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Dra. Flávia Oliveira, pediatra e especialista em medicina do estilo de vida, destaca a quantidade de sono ideal para cada faixa etária e como alguns hábitos podem ajudar a descansar melhor
“O sono é o nosso superpoder e muitas pessoas não
têm noção disso”. É desta forma que a Dra. Flávia Oliveira, pediatra e
especialista em medicina do estilo de vida, ressalta a importância de se dormir
bem e na quantidade ideal, de acordo com as necessidades e faixa etária de cada
um. Segundo a especialista, embora o sono ainda seja visto como algo em segundo
plano, garantir as horas mínimas de descanso por dia, pode trazer diversos impactos
à saúde, tanto na parte física quanto mental.
“Boa parte da nossa sociedade ainda premia quem
dorme pouco, são pessoas consideradas produtivas. Mas não existe produtividade
quando se está cansado, especialmente pelo fato de ter tido poucas horas de
sono. Com o passar do tempo, esse hábito pode acarretar uma série de problemas
de saúde, como a obesidade, a diabetes e o desequilíbrio hormonal. Na parte da
saúde mental, o fato de não dormir bem prejudica a memória, a cognição, a
criatividade e a retenção do aprendizado, algo que impacta bastante,
especialmente, crianças e idosos”, explica a médica.
Quantas horas de sono são
necessárias?
Sobre a quantidade de sono ideal para uma vida
saudável, Dra. Flávia aponta que dormir sete horas por noite é o mínimo
recomendado pelos órgãos de saúde mundial, quando se pensa de modo geral, em
adultos saudáveis. No entanto, cada pessoa pode ter necessidades específicas,
principalmente em se tratando de crianças e adolescentes.
“Se a pessoa dorme sete horas por noite e, ao
acordar, ainda se sente cansado, indisposto, e com incômodos, como dores de
cabeça, isso pode ser um sinal de que a carga horária ainda é insuficiente para
ela. Outro hábito a se atentar é sobre o despertador, se ele toca e a pessoa
ativa diversas vezes o modo soneca, quer dizer que o descanso também deveria
ser por um período maior”, ressalta.
Sobre a quantidade de sono ideal para as crianças,
a médica comenta que cada idade apresenta necessidades diferentes e cabe aos
pais cuidarem para que essas horas sejam cumpridas.
“Um bebê recém-nascido, por exemplo, dorme entre 16
e 18 horas por dia. Dos quatro aos 12 meses, eles devem dormir de 12 a 16
horas. Entre um e dois anos de idade, essa carga já pode diminuir para 11 a 12
horas por dia. Pensando nos três aos cinco anos, o tempo de sono ideal
contempla de 10 a 13 horas por dia. Em todas essas fases, os períodos de soneca
já estão inclusos. Importante lembrar que o sono tem suas particularidades em
cada faixa etária e contribui diretamente para diversas esferas do
desenvolvimento infantil, como a organização da memória, do aprendizado e das
emoções. É nesse período que será sedimentado todo o conhecimento absorvido, na
parte visual, auditiva, tátil e motora”, complementa a médica.
Como dormir bem?
Para que o período de descanso seja efetivo e possa
cumprir as horas recomendadas, Dra. Flávia recomenda alguns hábitos de higiene
do sono, que envolvem diversos fatores ao longo do dia e não apenas atividades
realizadas perto da hora de dormir.
“É preciso garantir alguns minutos de exposição à luz solar, praticar
atividades físicas, regular a quantidade de cafeína ingerida, ter atenção à
hidratação e alimentação, evitar o uso de álcool e tabaco, reduzir a exposição
às telas e avaliar o ambiente onde se dorme. A cama, por exemplo, deve ser
usada apenas para dormir e o colchão, que muitos se esquecem de levar em conta,
é o nosso destino final, é a cereja do bolo, se ele estiver fora do prazo de
validade, pode desencadear crises alérgicas, dores no corpo e desalinhar a
coluna. É um item que requer muita atenção nesse processo de higiene do sono”,
explica.
Como escolher o colchão ideal
Considerado entre os principais pontos para
garantir uma boa noite de sono, escolher o colchão ideal pode depender da
necessidade e preferências de cada um. No entanto, com tantas opções
disponíveis no mercado, Vanessa Ferraz, head de e-commerce da BF Colchões,
dá algumas dicas que podem facilitar esse processo. Segundo ela, o colchão deve
garantir o conforto e o relaxamento de várias formas, oferecendo o suporte
adequado à coluna, reduzindo os pontos de pressão em áreas como ombros, quadris
e joelhos, e isolando os movimentos, no caso dos que dormem com seus parceiros.
“Ao escolher um novo colchão, alguns pontos
importantes a serem considerados são o tamanho e o tipo de conforto, que vai
desde o macio até o mais firme ou extrafirme, como os ortopédicos. Outro fator
relevante é a densidade, que quanto mais alta, consegue oferecer um suporte de
peso maior. Essas estruturas estão cada vez mais avançadas e hoje já existem
colchões com atributos antiestresse, por exemplo, com tecnologias que ajudam a
reduzir as tensões durante o sono, e outros que auxiliam no equilíbrio da
temperatura corporal, bastante indicados para os que demoram a pegar no sono em
virtude do calor ou que ainda, transpiram demais nesses períodos”, destaca
Vanessa.
Ainda de acordo com a especialista da BF Colchões,
ao escolher um colchão, avaliar os selos de certificação é extremamente
importante. Além do INMETRO, uma certificação obrigatória aos colchões
comercializados no Brasil, Vanessa destaca o selo do INER (Instituto Nacional
de Estudos do Repouso); uma análise criteriosa, que testa os produtos em
diferentes etapas relacionadas à dimensão, densidade, resistência, deformação,
entre outras. Atualmente, somente seis fabricantes são homologados sob sua
chancela – entre elas, a BF Colchões -
em todo o país.
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