Especialista do Hospital Japonês Santa Cruz enfatiza que diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura para os pacientes
Dados do
Ministério da Saúde mostram que nos últimos cinco anos o número de exames de
mamografia na rede pública diminuiu 15%, passando de 4.208.520 procedimentos em
2019 para 3.575.668 em 2023.
À medida que nos
aproximamos do Dia Mundial de Combate ao Câncer, em 4 de fevereiro, e do Dia da
Mamografia, em 5 de fevereiro, as atenções se voltam para a importância da
prevenção e conscientização sobre o câncer, particularmente o câncer de mama.
Ambas as datas visam transmitir a mensagem sobre a importância da prevenção e
do diagnóstico precoce. O câncer de mama é o tipo mais prevalente entre as
mulheres, sendo a mamografia o principal procedimento para identificar a
doença.
"A
realização do exame é de extrema importância, pois apenas a mamografia é capaz
de identificar lesões muito pequenas antes de se tornarem câncer. A detecção
precoce pode possibilitar uma intervenção mais eficaz e dar à paciente até 98%
de chance de cura", explica a mastologista do Hospital Japonês Santa Cruz,
Daniela Martins.
Em junho de
2022, o Hospital Japonês Santa Cruz inaugurou o seu mamógrafo. De acordo com
informações da instituição, foram realizados 455 exames de mamografia no
primeiro ano de funcionamento. Esse número aumentou 77%, passando para 809
atendimentos.
O equipamento
totalmente digital é do modelo da FUJI Amulet, sendo projetado para oferecer
conforto à paciente, pois conta com a pá de compressão e um design ergonômico
que se ajusta ao formato da mama, garantindo que o tecido mamário seja
adequadamente distribuído, reduzindo assim, o desconforto do exame.
O procedimento é
um tipo específico de radiografia que possibilita a identificação precoce de
alterações nas mamas, como calcificações, nódulos e tumores, que podem ser
malignos ou benignos. Estima-se que, uma a cada oito mulheres vão desenvolver o
câncer de mama em algum momento da vida.
"Esse tipo
de exame deve ser realizado anualmente por mulheres a partir dos 40 anos ou
menos, de acordo com antecedente familiar de câncer ou para complementar algum
diagnóstico médico", orienta a mastologista.
O sintoma mais
comum de câncer de mama percebido pelas mulheres é a presença de um caroço no
seio, que pode ou não estar acompanhado de dor. Vale ressaltar que a dor não é
um sintoma indicativo de câncer. Além disso, outras manifestações incluem a
pele da mama adquirindo uma textura semelhante à casca de laranja, eventual
secreção dos mamilos, coceira e possível presença de pequenos caroços sob o
braço. Recomenda-se que a paciente busque orientação médica imediatamente ao
identificar qualquer indício desses sintomas.
Segundo o Instituto
Nacional de Câncer (INCA), a alimentação, nutrição, atividade física e gordura
corporal adequadas podem reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de
mama. "Os hábitos saudáveis podem contribuir como medidas para a prevenção
primária da doença. As indicações são: praticar atividade física, manter o peso
corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o
consumo de bebidas alcóolicas. Amamentar também pode ser um fator
protetor", conclui a mastologista.
Hospital
Japonês Santa Cruz
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