A indústria farmacêutica está entre os setores que mais crescem no país. Como prova disso, segundo dados da consultoria IQVIA, o Brasil está caminhando para se tornar o quinto maior mercado mundial de suprimentos médicos. Afinal, de acordo com dados do DataSebrae, o país conta com mais de 118 mil CNPJs de varejistas focados no setor farmacêutico. E, tendo em vista as projeções favoráveis, torna-se crucial que cada vez mais as organizações que atuam no segmento invistam em ações efetivas como a tecnologia, visando favorecer constantemente o seu desempenho.
Diversos fatores podem justificar o amplo
crescimento que o setor farmacêutico vem registrando. Dentre eles, o surgimento
de novas doenças e o enfrentamento de crises sanitárias como a pandemia, por
exemplo, fez com que aumentasse a demanda por medicamentos. Não à toa, de
acordo com dados da Neotrust, o segmento de Saúde e Farma no Brasil registrou,
só neste ano, um aumento de 40% no faturamento.
Por sua vez, mesmo ao nos depararmos com dados
altamente favoráveis para a indústria farmacêutica, é importante chamar atenção
para o seguinte fator: mais do que apenas produzir, o setor também é
responsável pela distribuição. Isso é, considerando a alta demanda por
remédios, cabe às empresas traçarem um plano em que seja efetuada a entrega
desses medicamentos em seus respectivos locais, de forma rápida e preservando o
conteúdo.
E, justamente, aí está o maior desafio. Afinal,
considerando um país de tamanho continental como o nosso, aplicar uma logística
eficiente sem os recursos necessários pode se tornar um grande desafio. Diante
desse cenário, não é novidade que o uso da tecnologia é um fator diferencial
nessa abordagem. Não à toa, compreendendo essa importância, vemos um grande
movimento de organizações que cada vez mais tem investido na sua aplicação.
Mas, mesmo esse sendo um tema tão recorrente, ainda
assim, presenciamos organizações que são resistentes ao considerarem que a
tecnologia se trata de um gasto, e não um investimento. Além disso, na busca
pelo “mais em conta”, acabam aderindo ao uso de um sistema com baixa aderência
ao objetivo da empresa, ocasionando gargalos e obstáculos em toda a cadeia
produtiva.
Desta forma, é crucial reforçar aquele famoso
discurso: o uso de tecnologia jamais será um gasto, mas um investimento. Ter
esse entendimento é crucial para a sobrevivência de qualquer negócio,
principalmente, a indústria farmacêutica, que lida diariamente com uma gama de
funções que vão desde o desenvolvimento, até a produção e distribuição de
medicamentos.
Sabemos que, de forma ampla, o setor vem se
destacando no uso diário de tecnologia. No entanto, esse movimento deve
acontecer de forma constante e, considerando as expectativas de crescimento que
permeiam o segmento, é crucial que a ferramenta utilizada tenha capacidade
técnica e operacional de suportar o desempenho da empresa, sem que haja a
necessidade de contratar serviços adicionais.
Por isso, é fundamental que as farmacêuticas
invistam no uso de softwares que tenham ampla aderência com o setor, bem como possuam
fortes referências no mercado que possam ajudar a transmitir ainda mais
confiança no seu uso. Além disso, é importante que a ferramenta utilizada venha
ao encontro com as características do negócio com fácil integração e adaptação,
como é o caso de um ERP robusto e especializado para o segmento.
Ao utilizar um software de gestão versátil e que
tenha incluso o que há de mais tecnológico aplicado, a indústria farmacêutica
passa a obter uma gama de ganhos como a execução de uma logística eficiente,
rastreabilidade, automação de processos, monitoramento de temperaturas,
controle de estoque, segurança e, principalmente, maior acessibilidade.
Certamente, nenhuma ferramenta tem a capacidade de
mudar sozinha os aspectos da empresa, o que reforça a necessidade de envolver
toda a equipe. Essa abordagem pode ser complexa, uma vez que todo processo de
mudança pode causar desconfortos. Quanto a isso, ter o apoio de uma consultoria
especializada nessa abordagem é uma excelente alternativa, pois além de ajudar
na execução do projeto, o time de especialistas também auxilia na adoção das
melhores práticas do negócio e adequação dos processos.
Falar sobre a indústria farmacêutica é abrir margem
para um futuro promissor em todas as vertentes do setor, desde o comércio até
as distribuidoras. Segundo dados da Future Market Insights, até 2032, o setor
deve atingir globalmente US$ 273,6 bilhões. Diante de projeções tão favoráveis,
é crucial que os atuantes deste mercado estejam engajados desde já em ações
estratégicas que direcionem para a conquista desses resultados e garantam um
desempenho ainda mais promissor. E, quanto a isso, a melhor estratégia será
sempre a tecnologia.
Paulo Pompêo - head de Life Science do Grupo INOVAGE.
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