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sábado, 25 de novembro de 2023

Pesquisa revela que lipoaspiração é a cirurgia plástica mais procuradas por adolescentes

 

A prática muitas vezes está associada ao bem estar e saúde mental dos jovens

 

O conceito de adolescência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), abrange a faixa etária dos 12 aos 24 anos, levando a debates sobre o momento em que um indivíduo atinge a maioridade.

Neste cenário, as cirurgias plásticas em adolescentes tornaram-se uma realidade significativa no Brasil, com mais de 115 mil procedimentos realizados anualmente em menores de 18 anos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Durante o inverno, coincidindo com as férias escolares, observa-se um aumento relevante na procura por intervenções estéticas entre os jovens, chegando a um aumento de 60%, conforme a SBCP.

De acordo com o relatório divulgado pela SBCP, nos últimos dez anos houve um aumento de 141% no número de cirurgias plásticas realizadas em jovens entre 13 e 18 anos.

Entre os procedimentos mais procurados estão os implantes de silicone, a rinoplastia, a lipoaspiração e a otoplastia, cirurgia para correção das orelhas de abano.

Dr. Josué, cirurgião plástico, membro da American Society of Plastic Surgeons conta que já realizou diversas operações em adolescentes. Entre as intervenções mais comuns em meninas, destaca-se a mamoplastia redutora, indicada quando há um desenvolvimento exagerado das mamas, e a correção de mama tuberosa.

Além disso, procedimentos como a colocação de prótese de silicone e a correção de orelhas de abano também são demandas frequentes. Nos casos dos meninos, o Dr. realiza intervenções como a correção de ginecomastia, a redução das orelhas de abano e até mesmo a lipoaspiração.

A SBCP destaca que cada tipo de cirurgia possui uma idade mínima recomendada, geralmente situada entre os 15 e 17 anos, quando o desenvolvimento corporal alcança uma estabilidade considerável.

‘’Muitos jovens enfrentam sofrimentos emocionais agravados por restrições sociais auto impostas, e a correção cirúrgica surge como uma forma de aliviar essas pressões psicológicas’’, finaliza o Dr. 

 

Dr. Josué Montedonio Nascimento -graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (2004). É sócio da Associação Paulista de Medicina, da Sociedade Brasileira de Queimaduras, membro da Federación Latino Americana de Queimaduras, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da American Society of Plastic Surgeons. Atualmente é sócio na Clínica AudiMontedonio.


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