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sábado, 25 de novembro de 2023

Novo estudo analisa técnicas de reconstrução de mama e seus resultados

Estudos sobre as técnicas de reconstrução mamária são importantes pois permitem melhorar a qualidade de vida das pacientes, afirma cirurgião plástico, Dr. Renato Guerra 

 

As cirurgias de mamoplastia são uma das mais realizadas em todo o mundo, uma das mais populares é a de reconstrução mamária, utilizada em casos onde houve a remoção total ou parcial da mama, mastectomia, como tratamento decorrente de alguma condição. 

No entanto, existem alguns tipos diferentes de mamoplastia reconstrutiva que podem ser realizadas no paciente, como a pré-peitoral, onde o espaço entre o músculo peitoral maior e o retalho cutâneo da mastectomia são preenchidos, e a subpeitoral, que preenche a região entre o músculo peitoral maior e a parede torácica. 

Esses dois tipos específicos de mamoplastia reconstrutiva foram analisados por um novo estudo realizado por um grupo de pesquisadores da Medical University of Vienna e publicado na revista científica “Annals of Surgical Oncology”. 

De acordo com o estudo, que analisou mais de 3 mil pacientes, a cirurgia pré-peitoral apresentou menos contraturas capsulares, deformidade animada e  falência da prótese, já em relação a complicações gerais, seroma, hematoma, infecção, necrose de retalho cutâneo e recorrência, ambas as práticas tiveram taxas semelhantes.

 

A importância de estudos sobre mamoplastia reconstrutiva

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Renato Guerra, a mamoplastia reconstrutiva é um dos procedimentos que mais gera benefícios de autoestima às pacientes, por isso, estudos que busquem desenvolvê-la e reduzir complicações, são essenciais. 

A mamoplastia em si já é um procedimento buscado por muitas mulheres para melhorar a autoestima, mas a reconstrutiva carrega um pouco mais de peso por refazer a mama após um processo delicado de tratamento”. 

Justamente por isso, por decorrer de uma questão de saúde, estudos desse tipo que buscam entender melhor novos métodos e técnicas para realizar essa cirurgia e reduzir taxas de complicações são altamente importantes”, ressalta. 

Atualmente, a reconstrução mamária pré-peitoral com implantes tem ganhado mais popularidade pelos resultados estéticos sem prejuízo da saúde oncológica, mas outras técnicas, como a subpeitoral também podem ser utilizadas no processo, mas para isso -é preciso entender tecnicamente cada caso e o método mais indicado para cada um deles”, destaca Dr. Renato Guerra. 

 

Dr. Renato Guerra - cirurgião plástico, formado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, especialista em cirurgias restauradoras da face e contorno corporal, possui mais de 15 anos de experiência, Fellowship pela University of Alabama at Birmingham, membro titular da SBCP - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - e BAPS - Associação Brasileira de Cirurgiões Plásticos. (CRM-MG 46563 / RQE 29510).


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