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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Competências digitais: como trabalhar essas habilidades dentro da formação de professores no Brasil?

Cristina Diaz, diretora da UpMat Educacional, destaca a necessidade dessas competências no mundo atual e a importância delas serem aplicadas na educação

 

O relatório “Conectados: tecnologias digitais para a inclusão e o crescimento”, publicado recentemente pela Banco Mundial, aponta que o Brasil é o país da América Latina que tem menos pessoas com competências digitais em nível avançado. O documento também retrata que o Brasil é um dos que menos investe em conectividade educacional em relação aos demais países da região, ficando à frente apenas de Argentina e Peru.

 

A partir desta análise, já é possível enxergar as consequências que vêm sendo geradas por meio da falta de investimento e capacitação na área. O documento demostra que a ausência de cidadãos com essas habilidades vem impactando em diversas áreas primordiais para o crescimento do país, como a parte de desenvolvimento econômico e inclusão social. De modo geral, a ampliação da conectividade digital acaba sendo uma oportunidade para reverter os quadros sensíveis.

 

Com base neste cenário, Cristina Diaz, diretora da UpMat Educacional, empresa que atua na Educação Básica a partir de conteúdos em Matemática e Pensamento Computacional, reflete sobre a importância de capacitar os professores com competências digitais para que esse conhecimento chegue até as crianças e jovens de todo país, garantindo um futuro mais inclusivo e desenvolvido.

 

“Investir em competências digitais é essencial para acompanhar a evolução tecnológica. Isso significa capacitar os professores para usar tecnologia de forma eficaz no ensino, desenvolvendo nos alunos habilidades como pensamento crítico e resolução de problemas. Afinal, o mundo está evoluindo rapidamente, então precisamos preparar nossas crianças e jovens para conseguir enfrentar os desafios do futuro”, explica a diretora.

 

A especialista afirma ainda que é fundamental oferecer formação continuada acessível e com custos viáveis, reconhecendo que nem todos têm acesso a recursos tecnológicos. “O ideal é encontrar soluções que possibilitem a atualização dos docentes e que seja possível aplicar esse conhecimento dentro da sala de aula. Neste sentido, o Pensamento Computacional pode ser um grande aliado, pois mostra como é possível adquirir habilidades "digitais" de forma desplugada, ou seja, mesmo sem depender de computadores ou acesso à internet”, destaca Cristina.

 

Atualmente, o mercado oferece diversas ferramentas que prometem ensinar essas competências, porém muitas delas não são acessíveis ou fáceis de usar. Recentemente, a UpMat Educacional lançou o Bebras Experience, plataforma que traz trilhas de capacitação para democratizar o ensino da computação nas escolas. “Com a formação do Bebras Experience queremos mostrar que o ensino de computação na educação básica pode ser aprendida e ensinada de maneira simples e acessível”, explica a especialista.

 

A plataforma, que pode ser adquirida por instituições de ensino, ainda conta com atividades prontas e organizadas para uso em sala de aula, auxiliando na formação de professores com habilidades em pensamento computacional, que podem ser trabalhadas de forma offline e desplugada em sala de aula.

 

Por fim, as competências digitais devem ser inseridas nos currículos em todos os níveis de ensino e a formação nessas competências passa a ser um assunto prioritário para a pauta da gestão escolar. Outros ganhos adicionais da conectividade estão no auxílio que ela presta aos docentes no sentido do acesso ao conteúdo educacional, da oferta de instruções e de dicas de como utilizar conteúdo. E o Pensamento Computacional entra com tudo nesse processo, oferecendo estratégias e processos para criar, entender e resolver problemas de modo a aproveitar os métodos tecnológicos para desenvolver soluções.

 

UpMat Educacional



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