Cristina
Diaz, diretora da UpMat Educacional, destaca a necessidade dessas competências
no mundo atual e a importância delas serem aplicadas na educação
O relatório “Conectados: tecnologias digitais para a inclusão e o
crescimento”, publicado recentemente pela Banco Mundial, aponta que o
Brasil é o país da América Latina que tem menos pessoas com competências
digitais em nível avançado. O documento também retrata que o Brasil é um dos
que menos investe em conectividade educacional em relação aos demais países da
região, ficando à frente apenas de Argentina e Peru.
A partir desta
análise, já é possível enxergar as consequências que vêm sendo geradas por meio
da falta de investimento e capacitação na área. O documento demostra que a
ausência de cidadãos com essas habilidades vem impactando em diversas áreas
primordiais para o crescimento do país, como a parte de desenvolvimento
econômico e inclusão social. De modo geral, a ampliação da conectividade
digital acaba sendo uma oportunidade para reverter os quadros sensíveis.
Com base neste
cenário, Cristina Diaz, diretora da UpMat Educacional, empresa que atua na
Educação Básica a partir de conteúdos em Matemática e Pensamento Computacional,
reflete sobre a importância de capacitar os professores com competências
digitais para que esse conhecimento chegue até as crianças e jovens de todo
país, garantindo um futuro mais inclusivo e desenvolvido.
“Investir em
competências digitais é essencial para acompanhar a evolução tecnológica. Isso
significa capacitar os professores para usar tecnologia de forma eficaz no
ensino, desenvolvendo nos alunos habilidades como pensamento crítico e
resolução de problemas. Afinal, o mundo está evoluindo rapidamente, então
precisamos preparar nossas crianças e jovens para conseguir enfrentar os
desafios do futuro”, explica a diretora.
A especialista afirma
ainda que é fundamental oferecer formação continuada acessível e com custos
viáveis, reconhecendo que nem todos têm acesso a recursos tecnológicos. “O
ideal é encontrar soluções que possibilitem a atualização dos docentes e que
seja possível aplicar esse conhecimento dentro da sala de aula. Neste sentido,
o Pensamento Computacional pode ser um grande aliado, pois mostra como é
possível adquirir habilidades "digitais" de forma desplugada, ou
seja, mesmo sem depender de computadores ou acesso à internet”, destaca
Cristina.
Atualmente, o
mercado oferece diversas ferramentas que prometem ensinar essas competências,
porém muitas delas não são acessíveis ou fáceis de usar. Recentemente, a UpMat
Educacional lançou o Bebras Experience, plataforma que traz trilhas de
capacitação para democratizar o ensino da computação nas escolas. “Com a
formação do Bebras Experience queremos mostrar que o ensino de computação na
educação básica pode ser aprendida e ensinada de maneira simples e acessível”,
explica a especialista.
A plataforma, que
pode ser adquirida por instituições de ensino, ainda conta com atividades
prontas e organizadas para uso em sala de aula, auxiliando na formação de
professores com habilidades em pensamento computacional, que podem ser
trabalhadas de forma offline e desplugada em sala de aula.
Por fim, as
competências digitais devem ser inseridas nos currículos em todos os níveis de
ensino e a formação nessas competências passa a ser um assunto prioritário para
a pauta da gestão escolar. Outros ganhos adicionais da conectividade estão no
auxílio que ela presta aos docentes no sentido do acesso ao conteúdo
educacional, da oferta de instruções e de dicas de como utilizar conteúdo. E o
Pensamento Computacional entra com tudo nesse processo, oferecendo estratégias
e processos para criar, entender e resolver problemas de modo a aproveitar os
métodos tecnológicos para desenvolver soluções.
UpMat Educacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário