O ideal é que a farmacinha seja formada por medicamentos de emergência que são vendidos sem prescrição médica Pexels/Pixabay |
Profissional dá dicas de produtos essenciais para se manter em casa
Ninguém está livre dos pequenos acidentes domésticos – um corte no dedo, uma
batida com o joelho na mesa, um escorregão no piso molhado. Em muitas
situações, os acidentes não são graves o suficiente para levar alguém ao pronto
socorro. Mas sempre resta uma dor nas costas ou uma ardência na ferida aberta
que podem ser amenizadas com um analgésico.
Para esses casos, é fundamental manter uma farmacinha caseira. A lista de
medicamentos que podem ser mantidos em casa para serem utilizados em pequenas
emergências ou outras situações inclui analgésicos para dores em geral,
antidiarreicos, antitérmicos, antigripais, remédios para cólicas menstruais ou
abdominais, sais para má digestão, pomadas para queimaduras e pomadas ou cremes
para contusões.
Segundo Dafne Cristina Lopes Estevão, farmacêutica da rede de drogarias
Farmais, o ideal é que a farmacinha seja formada por medicamentos de emergência
que são vendidos sem prescrição médica. “Isso inclui analgésicos isentos de
prescrição, medicamentos para febre, dor, água oxigenada, materiais para
curativos simples, repelentes, pomada para alergias simples e picadas de
mosquitos, enfim, todas medicações básicas.”
Além dos medicamentos, outros itens essenciais para
se ter em casa são produtos que podem ser usados para curativos em caso de
machucados ou arranhões. A lista inclui água oxigenada 10 volumes para
assepsia, álcool 70%, algodão, ataduras, esparadrapos, gazes, curativos
adesivos, tesoura de ponta arredondada (para auxiliar nos primeiros socorros),
mertiolate e soro fisiológico. Outros itens úteis são termômetro digital e gel
para dores e batidas musculares.
Por outro lado, há uma série de medicamentos que não devem ser mantidos em casa
sem receita. De acordo com Dafne, para medicamentos mais específicos, é preciso
buscar indicação médica e, em caso de dúvidas, pode-se procurar o farmacêutico,
que precisa estar na farmácia.
“Os estabelecimentos têm de ter farmacêuticos para
prestar esse tipo de orientação”, comenta a profissional da Farmais. “Mas é
preciso ficar atento: se um corte for profundo e não cessar o sangramento,
deve-se procurar atendimento médico. Se a dor de cabeça não passar, é preciso
investigar a causa. Pode ser pressão alta, pressão baixa, problema no fígado. E
assim por diante.”
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