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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Analgésicos, antitérmicos, curativos: como montar uma farmacinha caseira

 

O ideal é que a farmacinha seja formada por medicamentos
 de emergência que são vendidos sem prescrição médica

Pexels/Pixabay

Profissional dá dicas de produtos essenciais para se manter em casa


                Ninguém está livre dos pequenos acidentes domésticos – um corte no dedo, uma batida com o joelho na mesa, um escorregão no piso molhado. Em muitas situações, os acidentes não são graves o suficiente para levar alguém ao pronto socorro. Mas sempre resta uma dor nas costas ou uma ardência na ferida aberta que podem ser amenizadas com um analgésico.

                Para esses casos, é fundamental manter uma farmacinha caseira. A lista de medicamentos que podem ser mantidos em casa para serem utilizados em pequenas emergências ou outras situações inclui analgésicos para dores em geral, antidiarreicos, antitérmicos, antigripais, remédios para cólicas menstruais ou abdominais, sais para má digestão, pomadas para queimaduras e pomadas ou cremes para contusões.

                Segundo Dafne Cristina Lopes Estevão, farmacêutica da rede de drogarias Farmais, o ideal é que a farmacinha seja formada por medicamentos de emergência que são vendidos sem prescrição médica. “Isso inclui analgésicos isentos de prescrição, medicamentos para febre, dor, água oxigenada, materiais para curativos simples, repelentes, pomada para alergias simples e picadas de mosquitos, enfim, todas medicações básicas.”

Além dos medicamentos, outros itens essenciais para se ter em casa são produtos que podem ser usados para curativos em caso de machucados ou arranhões. A lista inclui água oxigenada 10 volumes para assepsia, álcool 70%, algodão, ataduras, esparadrapos, gazes, curativos adesivos, tesoura de ponta arredondada (para auxiliar nos primeiros socorros), mertiolate e soro fisiológico. Outros itens úteis são termômetro digital e gel para dores e batidas musculares.

                Por outro lado, há uma série de medicamentos que não devem ser mantidos em casa sem receita. De acordo com Dafne, para medicamentos mais específicos, é preciso buscar indicação médica e, em caso de dúvidas, pode-se procurar o farmacêutico, que precisa estar na farmácia.

                  “Os estabelecimentos têm de ter farmacêuticos para prestar esse tipo de orientação”, comenta a profissional da Farmais. “Mas é preciso ficar atento: se um corte for profundo e não cessar o sangramento, deve-se procurar atendimento médico. Se a dor de cabeça não passar, é preciso investigar a causa. Pode ser pressão alta, pressão baixa, problema no fígado. E assim por diante.”


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