Predisposição genética e desequilíbrio bioquímico cerebral estão entre os principais motivos e fatores de risco associados à doença
A cefaleia
ou dor de cabeça é uma experiência humana quase universal. A migrânea,
conhecida popularmente como enxaqueca, afeta cerca de 30 milhões de
brasileiros. É uma condição neurológica incapacitante, cujo sintoma principal é
a cefaleia, e que costuma se manifestar na puberdade, com um pico de incidência
aos 30-40 anos, afetando mais indivíduos do sexo feminino e tendendo a
melhorar com a menopausa.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a enxaqueca está entre as complicações mais incapacitantes do mundo e, em 31% dos seus portadores, provoca grande impacto negativo na qualidade de vida globalmente, ou seja, nas relações, no trabalho e no lazer. Além da dor de cabeça, irritabilidade, náuseas e vômitos são alguns dos principais sintomas da doença.
De acordo com a
Dra. Jackeline Barbosa, vice-presidente da área médico-científica da Herbarium,
indústria farmacêutica líder e referência em Fitoterapia no Brasil, dentre os
principais fatores associados à enxaqueca, estão a predisposição genética,
fatores neuroquímicos e ambientais, que desempenham um papel significativo na
vulnerabilidade à enxaqueca. Assim, quando um ou ambos os pais têm enxaqueca,
haverá maior probabilidade de desenvolvê-la.
“Outro fator
que deve ser levado em consideração são as variações hormonais, como aquelas
que ocorrem durante o ciclo menstrual, e que podem desencadear as crises de
enxaqueca. Isso explica por que muitas mulheres relatam enxaqueca antes ou
durante a menstruação”, explica a Dra. Jackeline.
Adicionalmente, outras condições podem contribuir para as crises, como estresse, insônia, fumo e consumo de bebidas alcoólicas em excesso. Segundo a especialista, é importante ressaltar que o paciente deve procurar orientação médica para descobrir as causas da enxaqueca e avaliar, junto ao profissional responsável, o tratamento que melhor corresponde ao seu diagnóstico.
A prescrição de qualquer tipo de medicamento deve ser realizada por profissionais habilitados. Por isso, antes de iniciar o tratamento, é recomendado consultar um especialista. “Vale lembrar ainda, que a mudança no estilo de vida, investir em alimentação equilibrada, sono regular e prática de exercícios físicos são medidas essenciais e que também auxiliam a minimizar as crises”, conclui a médica.
Herbarium
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