Atitudes simples e hábitos conscientes sobre o uso do dinheiro é fundamental para atingir metas e objetivos, principalmente para arcar com os gastos dos estudos
A educação financeira seguramente é um dos tópicos mais
importantes da vida adulta, principalmente para quem deseja aliar a qualidade
de vida e os objetivos com os ganhos e gastos. Trata-se de um processo que
auxilia qualquer cidadão a desenvolver sua compreensão sobre os conceitos e
produtos financeiros, de maneira que assim consigam fortalecer as competências
necessárias para tornar-se mais consciente sobre o uso do dinheiro, fazendo
escolhas assertivas e que ajudam a alcançar as metas.
Quando se está na universidade, as noções básicas de gestão
financeira precisam ser triplicadas, já que é uma época marcada por muitos
eventos, tanto em termos de aprendizado por conta das experiências vividas
pelas disciplinas nas salas de aula, como o investimento em materiais e eventos
sociais. Com isso, as despesas são várias e é preciso um controle ainda maior
dos gastos. “Para começar, é necessário saber exatamente o quanto se ganha e o
quanto é gasto. A conta precisa fechar. Se faltar dinheiro no fim do mês, é
necessário avaliar o que pode ser reduzido no orçamento”, explica Felipe
Chanes, head de controladoria do Pravaler.
De acordo com o especialista, cada um tem uma forma de controlar a renda. Isso pode ser feito, por exemplo, pelo extrato do banco, por uma planilha ou mesmo em um caderno. O importante é começar. “Cada atitude no dia a dia pode contribuir para alcançar suas metas, seja ela qual for. Hoje, qualquer iniciativa é um sacrifício, mas que pode resultar em uma melhora na qualidade de vida futuramente”, reflete.
As noções básicas de educação financeira, como gestão de dinheiro, poupança, investimentos e empréstimos, por exemplo, estabelecem uma base sólida para hábitos financeiros sustentáveis lá na frente e ajudam o estudante a ter uma qualidade de vida melhor. Poupar o orçamento vem com a disciplina e o foco nos objetivos, segundo Felipe Chanes, que recomenda avaliar as melhores opções de compras e evitar endividamentos de médio e longo prazo. “Essas atitudes contribuem para incorporar o hábito de poupar e a maioria delas não exigem muito esforço. Manter o foco em objetivos maiores, economizar uma porcentagem da receita a cada mês e definir metas e desafios mensais são alguns desses comportamentos que podem agregar e melhorar cada vez mais os rendimentos”, destaca o executivo.
Essa prática facilita, ainda, a entrada de jovens no mercado de
trabalho, e os ensina lições valiosas para a vida adulta, como estratégias de
planejamento de dinheiro e gerenciamento de economia pessoal e hábitos de
consumo, tornando-os mais conscientes, como por exemplo:
· Estabelecer objetivos compatíveis com sua realidade, para saber onde alocar o dinheiro e acompanhar ao longo do tempo se as metas estão sendo cumpridas;
·
Não subestimar pequenos
gastos (transporte por aplicativo, restaurantes, etc);
·
Evitar que se gaste além
da conta e com itens que não agreguem valor, além de evitar o boicote em suas
finanças;
·
Planejar gastos extras e
“desnecessários”, como presentes e itens supérfluos desejados.
“Esse leque de conhecimentos é essencial para progredir entre diferentes estágios da vida. Estudantes, por exemplo, que acreditam não conseguir entrar em uma universidade privada por possuírem baixa renda para investimento ou veteranos que estão com alguma dificuldade econômica, sabendo dessas estratégias financeiras, podem ter o financiamento estudantil como uma solução para não desistir da graduação”, finaliza.
Ao adotar opções como estas, é possível ter mais oportunidades de
garantir o acesso à uma educação superior de qualidade, com chances ter boas
perspectivas profissionais no futuro.
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