Para Daniel
Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, muitos passaram a
depender exclusivamente do capital estatal, enquanto outros optaram por
trabalhar em casa e abandonar de vez os empregos tradicionais
Desde o início da pandemia de COVID-19, governos de
diversos países disponibilizaram uma série de auxílios financeiros para ajudar
a mitigar os efeitos econômicos da crise. Nos Estados Unidos, por exemplo,
foram disponibilizados programas de proteção para empresas, injeção de finanças
para indivíduos e famílias, além da expansão do seguro-desemprego em todo o
país.
Embora essas medidas tenham sido implementadas com
a intenção de proporcionar alívio aos americanos durante esse período de
dificuldade, também apresentaram algumas consequências negativas. As críticas
incluem temas como fraudes, desigualdade na distribuição dos fundos e impactos
no mercado de trabalho.
De acordo com Daniel Toledo,
advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados
e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades
no Brasil e nos Estados Unidos, os benefícios disponibilizados fizeram com que
americanos deixassem de procurar empregos. “Com isso, muitas pessoas passaram a
depender, apenas, dos auxílios oferecidos pelo governo. Além das legislações
federais, as estaduais também ofereceram auxílios próprios. Isso sem mencionar
a prorrogação do seguro-desemprego, que trouxe estabilidade mas diminuiu a
busca por trabalho”, relata.
Toledo afirma, ainda, que muitos passaram a
trabalhar em suas casas com a ajuda da internet. “As pessoas começaram a vender
produtos em sites como Amazon e eBay, e deixaram o interesse por empregos
tradicionais de lado. Muitos, inclusive, venderam seus carros por estarem
trabalhando de casa, aumentando sua renda e o estímulo pelo trabalho informal
via e-commerce”, pontua.
Além disso, a dependência de auxílios do governo
fez com que uma enorme quantidade de americanos procurasse maneiras de fraudar
os sistemas. “Muitos indivíduos e empresas não atendiam aos critérios para
receber o auxílio, mas, se utilizando de meio ilegais, conseguiram receber os
fundos disponíveis. Isso levou a uma perda significativa de capital público,
proporcionando desigualdade na distribuição e deixando aqueles que mais
precisavam em desvantagem”, lamenta.
Para o especialista em Direito Internacional, essa
situação é benéfica para imigrantes que querem solicitar vistos de trabalho nos
Estados Unidos. “Com um número cada vez menor de cidadãos americanos buscando
empregos, as empresas estão recorrendo a profissionais localizados em outros
países para preencher as vagas deixadas em aberto. Embora seja benéfico para o
movimento imigratório, pode trazer impactos negativos para a economia e
soberania interna do país”, finaliza.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos
Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário