Saiba como cuidar da saúde durante o mês que
celebra o Dia Internacional da Mulher
Durante o mês de
março, por conta do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8, celebra-se
as conquistas alcançadas pelas mulheres ao longo dos anos. As mulheres são
geralmente as responsáveis por cuidar da
saúde da família, mas nem sempre tem o tempo de olhar para si. Segundo dados do
Índice de Saúde Global da Mulher, mulheres que se consultam com médicos
regularmente possuem expectativa de vida de até 2 anos a mais. Para incentivar
o cuidado da mulher em todas as esferas, o mês de março é marcado pelas
campanhas de conscientização para a saúde feminina. Uma das principais formas
de manter a saúde são os cuidados preventivos, que também incluem ações
simples.
Saúde do corpo e da mente
Sabe-se
hoje da importância do estilo de vida na prevenção da maioria das doenças
crônicas. Uma alimentação saudável, a realização de atividades físicas regularmente,
um sono adequado, evitar bebidas alcóolicas e tabagismo pode levar a uma vida
com maior qualidade e com menores chances de problemas de saúde no futuro.
“Essas ações, porém, devem ser combinadas com o acompanhamento médico de
rotina, de acordo com a faixa etária para orientações, exames e cuidados
específicos da saúde da mulher”, afirma a Dra. Gabriela Resende, endocrinologista
do Hospital Sírio-Libanês em Brasília.
Além
disso, as mulheres não podem deixar de lado os cuidados com a saúde mental. “Os
relacionamentos sociais são essenciais para nosso desenvolvimento emocional.
Estar perto de pessoas que amamos e que nos fazem bem é parte muito importante
para melhorar a qualidade de vida”, completa.
E as visitas ao ginecologista?
Ainda
nos cuidados com o corpo, os exames ginecológicos, que possuem indicações
específicas de acordo com a idade da paciente, são essenciais para o
monitoramento de possíveis doenças e diagnóstico precoce. “As visitas ao
ginecologista cumprem muitas funções, de check-up geral até bate-papo, com
certeza podendo virar praticamente uma sessão de terapia. Mas a grande estrela
continua sendo o rastreio e a prevenção do câncer de colo de útero e do câncer
de mama”, conta a Dra. Helga Marquesini, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês
em São Paulo. Os exames de Papanicolau e teste de HPV indicam se há alterações
e se o vírus do HPV, um dos principais responsáveis pelo câncer de útero, está
presente. “Mas há uma boa notícia: as alterações costumam ter caminho lento de
evolução. Com essa rotina podemos detectar as lesões pré-câncer, realizar os
tratamentos necessários e evitar a evolução para câncer”, conclui.
A
partir dos 21 anos, o exame de Papanicolau deve ser realizado anualmente. Já a
mamografia é indicada a partir dos 40 anos. Acima dos 45 anos, os exames de
eletrocardiograma e densitometria óssea devem ser realizados anualmente. Já a
colonoscopia, a cada cinco anos, ou em intervalos menores de acordo com a
indicação médica.
Cuidando do coração
Também
é preciso ficar atento aos cuidados com o coração. Segundo a OMS, as doenças
cardiovasculares correspondem a um terço das mortes de mulheres no mundo,
ultrapassando os cânceres de mama e útero. “Das estratégias de prevenção, o
principal fator modificável é o exercício. Infelizmente somente 30% das
mulheres brasileiras praticam pelo menos 150 minutos de atividade física, de
intensidade moderada, por semana.”, diz a Dra. Amanda Gonzales, cardiologista
da Unidade de Cardiologia do Exercício do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
A inatividade física foi identificada como o quarto principal fator de risco
para mortalidade global, representando 6% das mortes em todo o mundo.
Além
de estar associado a uma redução da mortalidade por doenças cardiovasculares
outros benefícios do exercício na mulher incluem redução dos sintomas de
ansiedade e depressão, redução do risco de câncer de mama e câncer de colón,
melhor controle da pressão arterial e do peso e melhora dos sintomas associados
a menopausa.
Sociedade
Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês
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