- Análise realizada pelo Zenklub com mais de 4 mil usuários de
sua plataforma revela cenário da saúde emocional das mulheres empregadas;
- De acordo com levantamento, mulheres têm, em média, índices
de ansiedade 10% maiores do que homens; para o índice de depressão, o
número sobe 13% na média comparativa;
- Elas também têm indicadores de exaustão 20% maior que a
população masculina; em relação a conflitos como assédio e humilhação, o
número é 31% maior;
- A sensação de bem-estar corporativo é cerca de 7% menor em
comparação aos homens;
- Estudo também concluiu que, embora a situação emocional da mulher esteja pior, esse público é o que mais busca por autocuidado dentro da plataforma.
Levantamento realizado pelo Zenklub, startup especialista em
saúde emocional e bem-estar corporativo, constatou que mulheres inseridas no
mercado de trabalho apresentam aspectos relacionados à saúde emocional piores que
os homens. De acordo com as análises, elas têm índices mais altos
de ansiedade e depressão, além de índice
mais baixo de bem-estar corporativo. No ambiente de trabalho,
as mulheres apresentam, em média, indicadores de ansiedade 10% maiores do que o
público masculino. Para o índice de depressão, o número sobe 13% na média
comparativa.
O estudo considerou uma amostra de 4.486 colaboradores, com
registro na plataforma, que responderam aos questionários de ansiedade (GAD-7,
Transtorno da Ansiedade Generalizada) e depressão (PHQ-9, Questionário de Saúde
do Paciente), ambos testes de rastreio realizados de forma espontânea com o
objetivo de avaliar os sintomas na atenção primária, além do Índice de
Bem-estar Corporativo (IBC), entre janeiro e dezembro de 2022.
Ainda de acordo com as análises, as mulheres têm índices mais baixos
de bem-estar corporativo. Em uma escala em que 100 é o melhor
cenário, as mulheres pontuaram, em média, 63 pontos enquanto os homens
pontuaram 68 pontos - um indicador 7% menor. Além disso, as mulheres terminaram
o ano de 2022 com seu pior resultado mensal de 58,4 pontos em dezembro.
IBC das mulheres ao longo de 2022
“É importante dar luz mais uma vez a essas questões para que as
corporações entendam que possuem um papel central na transformação desse
cenário, por meio de ações que tornam o ambiente de trabalho mais inclusivo e
acolhedor para as mulheres“,
diz Maria Barreto, CRO (Chief Revenue Officer) do Zenklub.
Risco de estafa e afastamento, desconexão do trabalho e conflitos também são mais percebidos por elas.
O cenário para as mulheres não se altera quando
levamos em consideração risco de estafa e afastamento, possibilidade
de desconectar do trabalho e conflitos,
como assédios - todos de acordo com Índice de Bem-Estar
Corporativos (IBC).
O levantamento mostra que as mulheres apresentam índice médio de conflitos,
como assédio de todos os tipos e humilhação, 31% maior
do que os homens. A diferença da pontuação foi de 24 para mulheres e 19 para
homens.
Em relação ao risco de estafa e afastamento, o
índice médio feminino foi 20% maior e
ficou em 64; dez pontos a mais do que os respondentes do gênero masculino (54).
As mulheres também demonstram 10% a mais de dificuldade de se desconectar
do trabalho. A pontuação ficou em 49 para as respondentes do
gênero feminino e 44 do masculino.
“Esse levantamento vai ao encontro de uma realidade que já
suspeitávamos há anos e que provavelmente está ligada à falta de
reconhecimento, à insegurança no ambiente corporativo e até às longas jornadas
de trabalho a que as mulheres estão expostas para conseguirem cuidar de si, da
família e da carreira, e que as adoece. Monitorar os índices dão a oportunidade
para as empresas criarem estratégias de gestão organizacional com base em
números reais e assim impulsionar o bem-estar, a produtividade e saúde
emocional dos colaboradores”, explica Barreto.
A população feminina é a que mais investe
ativamente na própria saúde integral
Além das conclusões oriundas do Índice de Bem-estar Corporativo
(IBC), outros insights sobre a saúde emocional de mulheres no mercado de
trabalho foram tiradas a partir da utilização do Zenklub. Apesar de os
indicadores apresentarem uma situação de saúde emocional e de bem-estar pior
para as mulheres em relação aos homens no ambiente de trabalho, os dados mostraram
também que é esse público que mais busca por autocuidado dentro da plataforma.
As mulheres são as que mais realizam sessões, acessam conteúdos e buscam por
profissionais qualificados no Zenklub.
No
decorrer de 2022, o público feminino representou a maior parte dos usuários de
sessão (66%). Em relação aos acessos de conteúdos, 70% é realizado pelo público
feminino do Zenklub. Além disso, a maior parte dos usuários que buscam por profissionais são do gênero feminino
(65%), assim como de usuários que abrem o Chat Online com profissionais (68%).
Perfil do público
Independentemente do gênero dos usuários, o público predominante
em todas as vertentes da análise —índices de saúde e bem-estar e volume de
usuários engajados na plataforma — está na faixa de 18 a 30 anos de idade. A
amostra é composta, em sua maioria, por 59.83% de mulheres e 39.61% por homens.
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