Quando a mulher se torna mãe, ela não deve deixar
de ser uma prioridade
O Dia Internacional da Mulher está chegando. O dia
8 de março é marcado pela celebração dos avanços políticos, sociais e culturais
das mulheres. Nota-se que ser mãe não está detalhado entre as conquistas, mas
sempre foi associado ao ideal de ser uma mulher realizada.
Não possuir filhos lhe garante a pergunta “E aí,
quando vem as crianças?”. E quando se tem, vem então “E o irmãozinho chegar
logo?”. Quando conquista um passo importante na carreira, você ouve “Parabéns,
e os planos para ter filhos?”. Depois da luta de encontrar um parceiro ideal,
chega “Que casal lindo, as crianças serão belíssimas”.
Dentro da sociedade em que vivemos, a primeira
coisa que é ensinado a meninas é possuir uma aparência que atraia um homem e
garanta uma família, onde ela vai demonstrar a capacidade que tem de cuidar do
marido, da criança e da casa. De todos, menos de si mesma, com exceção da
aparência física. A mulher não é encorajada a ser sua prioridade. Seu sucesso é
o seu lar e seu lugar é ali dentro. A mulher não consegue escapar de ser
idealizada como mãe, mesmo quando não quer ter filhos, ou quando já se tem.
Não é saudável para a mulher que toda a identidade
de uma mulher esteja associada à maternidade, mas é isso que se espera dela.
Esse é o conflito que muitas nós vivemos, e quando não vivemos, talvez seja
porque sequer questionamos esse papel esperado de nós.
“O verdadeiro poder da mulher consiste em ser
mulher”, aponta Joseane Sousa, especialista em desenvolvimento humano, que
atende em Vitória-ES.
Quem somos nós mulheres, além da maternidade? É um
questionamento que, não somente a sociedade precisa fazer, mas nós mesmas. Não
perder a identidade é essencial para ensinar as futuras gerações de mulheres
que esse conflito não pode existir para sempre.
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