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sábado, 25 de março de 2023

Circos voltam a brilhar ao ganhar destaque na imprensa como opção de negócio e lazer

Crédito: Adriano Escanhuela
Histórias, personagens, além da inauguração do Mundo do Circo SP viraram insumo para a Pridea Comunicação emplacar reportagens na grande imprensa com o objetivo de movimentar o setor 

 

Três anos após o início das restrições sanitárias provocadas pela pandemia de Covid-19, vários setores começaram o movimento de retomada, entre eles, o circo. Embora o ambiente virtual tenha sido refúgio de muitos artistas, a natureza dessa arte pede a presença do público, com suas gargalhadas, suspiros de surpresa, gritos de euforia combinados com o jogo de luzes e aquele cheiro de pipoca. No entanto, outras atrações culturais vinham disputando com o circo o interesse da população. Para despertar nas pessoas a vontade de estar sob as lonas novamente, a comunicação com a imprensa foi essencial. E a inauguração  em dezembro do Mundo do Circo SP, equipamento cultural do governo do Estado de São Paulo, gerido pela organização social Amigos da Arte, foi o momento certo para essa reconexão com o público. Foram R$ 14,4 milhões de investimento para ocupar um espaço permanente de mais de 10 mil m² do Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo.

Assim, a Pridea Comunicação, responsável pela área de digital e PR da Amigos da Artes, valeu-se da experiência de mais de 16 anos no setor cultural para desenvolver uma estratégia de imprensa com a finalidade não só de conquistar espaço na mídia, mas também transformar a realidade do setor. Dessa forma, divulgou programações e histórias sobre os bastidores do circo e seus artistas, sensibilizando o público e trazendo à tona a memória afetiva relacionada a essa arte tradicional, além de levar informações para produtores culturais, artistas e empresários, gerando assim oportunidade de novos negócios e empregos para os mais de 9 mil artistas e quase 700 circos do País.  

E foi dessa forma que a Pridea conseguiu, durante mais de dois meses, emplacar matérias diariamente na grande imprensa e nas mídias regionais, tanto em TVs, rádios, blogs quanto também em jornais e revistas impressos com as mais diversas abordagens. Além da gratuidade dos eventos do Mundo do Circo SP nos primeiros meses, ainda havia a possibilidade de falar a respeito dos investimentos, da arte como negócio a partir do novo espaço, de políticas públicas culturais e dar palco para as narrativas dos envolvidos na arte circense. Esses temas permearam as mais de 170 reportagens veiculadas no mercado do circo.

Crédito: Adriano Escanhuela

"O relacionamento próximo com os jornalistas de cultura e cidades torna a notícia sempre mais confiável. Dessa forma, não sugerimos só a pauta, mas acabamos participando da produção, apontando bons personagens, fontes diversas e, no caso de TVs, espaços e programações interessantes para captação de imagens", diz Danielle Vieira, assessora de imprensa responsável pela conta.

Para alcançar esse propósito, a agência utiliza o Content Tech, método que alia tecnologia para adotar narrativas diferenciadas e, assim, endereçar aos mais diversos públicos, tanto entrando em conversas já iniciadas quanto criando novos debates. “Não é de hoje que a tecnologia e a comunicação são aliadas, mas é a inteligência aplicada nessa aliança que faz a diferença nos resultados. Nosso time atua para transformar dados em diálogos efetivos com diferentes públicos, a partir de uma visão extremamente particular que nos permite empreender conversas verdadeiras, impactando e transformando realidades”, afirma o CEO da Pridea Comunicação, Pedro Issa. 

A comunicação como instrumento transformador é reconhecida pelo setor circense. Segundo Marlene Querubin, presidente do Circo Spacial e da União Brasileira de Circos Itinerantes, a imprensa modifica realidades.  “Todos estes artistas ficaram parados durante a pandemia. Tivemos a pior crise do circo nos últimos 100 anos devido ao Coronavírus. É fundamental ter este estímulo da imprensa para chamar de volta o público para a nossa programação”, conta. Em maio de 2021, segundo a empresária, São Paulo possuía 127 circos e, aproximadamente, 1.734 integrantes. No Brasil, levantamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte), de 2020,  aponta a existência de 696 circos, com 9.744 artistas contabilizados.



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