A economia Argentina vive hoje um drama múltiplo: uma indisciplina fiscal que implica num resultado inflacionário, que resultou na ultrapassagem da barreira dos três dígitos e levou a inflação a 102,5%.
Segundo Leonardo Trevisan, professor de economia na
ESPM, a crise se agrava pelas constantes emissões da moeda. “Tal medida tem
gerado dois fatores: o primeiro é o câmbio com dívidas assumidas desde o
governo Macri com o FMI no total de US$ 44 bihões, com reservas de dólares
fragilizada e com menos de US$ 2 bilhões em caixa. O outro fator é a seca que
assola o país desde o ano passado e vem se agravando neste. O agronegócio está
sendo afetado diretamente pelo efeito climático, com redução do do trabalho, a
entrada de dólares e, por consequência, a queda do PIB”, diz.
O especialista comenta que com a estimativa de
queda de 3% do PIB no ano, o governo deve impor soluções. “Mas, como é ano de
eleição em outubro, o quadro econômico não é favorável para a nação argentina”,
afirma.
Fonte: Leonardo Trevisan, economista e professor de
economia da ESPM
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