A pandemia aumentou nosso tempo de exposição às telas - que já não era baixo - com trabalho remoto, aulas online, maratona de filmes e séries, vídeo-chamadas, o que pode resultar em prejuízos à saúde ocular.
Isso acontece porque,
ao contrário do que se imagina, é a visão de curta distância que requer maior
contração muscular do olho, um dos fatores de risco para a ocorrência de miopia
(dificuldade de enxergar de longe).
De acordo com um
artigo publicado na revista científica Jama Ophthalmology, em janeiro de
2021, pesquisadores chineses relatam que, no ano de 2020, o número de casos de
miopia em crianças entre 6 e 8 anos cresceu até três vezes, se comparado com os
cinco anos anteriores.
Uma pesquisa realizada
pela instituição britânica Fight for Sight aponta que mais de um terço
(38%) dos participantes afirmou que sua visão piorou desde o início da
pandemia.
Sinais de cansaço
ocular como lacrimejamento ocasionado pelo brilho dos equipamentos e sensação
de corpo estranho, que é quando parece que tem alguma coisa nos nossos olhos,
bem como a vermelhidão e a conhecida dor de cabeça do final do dia requerem
atenção e até mesmo uma visita ao oftalmologista.
A consulta a um
especialista, aliás, é recomendada para ser realizada anualmente, devendo ser
antecipada no caso de qualquer mudança abrupta no padrão visual, como perda de
visão ou alteração de campo visual.
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